Bolsa de valores tem melhor semana do ano

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Após um início de grandes oscilações, as operações da bolsa brasileira voltaram a subir nesta sexta-feira (26), e levaram o mercado nacional de renda variável ao seu melhor desempenho semanal no ano de 2013. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou as operações de sexta-feira em alta de 0,72%, aos 49.422 pontos e com um volume negociado de R$ 5,065 bilhões. Com isso, o índice oficial encerrou a semana em alta de 4,27% (marcando sua terceira semana consecutiva de crescimento), levando a variação acumulada no mês para 4,14%, ao passo que as perdas apuradas ao longo de 2013 chegam a 18,92%.

Na visão de analistas, o enfraquecido giro financeiro mostra que a retomada do investidor não tem sido impulsionada pelas condições domésticas. “Foi um dia de poucos indicadores e de pouca movimentação lá fora, e o pessoal também aproveitou para fazer uma realização de lucros”, explica Elad Revi, analista da Spinelli Corretora. O desempenho das siderúrgicas também ajudou a explicar o movimento de alta, por conta do salto de mais de 10% apresentado pelas ações da Usiminas – que divulgou uma redução em seus prejuízos durante o segundo trimestre deste ano -, e que levou consigo os papéis da CSN.

No câmbio, as negociações permaneceram em alta após o recente recuo em relação ao real, fazendo com que os agentes fiquem na expectativa pela reunião de política monetária do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) nesta semana. A cotação da moeda norte-americana no balcão subiu 0,49%, a R$ 2,2550 – a cotação máxima do dia. Com isso, no ano o dólar acumula alta de 10,27% ante o real. As informações são do serviço Broadcast, da Agência Estado.

Segundo os analistas, está claro que a autoridade monetária norte-americana não vai começar a reduzir seu programa de incentivos à economia neste momento, mas ainda especula quando isso vai começar a acontecer de forma efetiva: se no fim deste ano ou no começo de 2014. De acordo com o serviço Broadcast da Agência Estado, isso é importante na medida em que a redução colocada pelo programa representa um volume menor de dólares em circulação e pode pressionar ainda mais a cotação da divisa norte-americana.

Em termos de indicadores, a agenda desta segunda-feira (29) será fraca, fazendo com os agentes acompanhem o relatório Focus, a sondagem industrial e as vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos, e a taxa de desemprego no Japão. A temporada de resultados referentes ao segundo trimestre de 2013 também segue alvo de análise no Brasil.

Contudo, a expectativa principal fica com a divulgação preliminar do PIB norte-americano, programada para quarta-feira (31). “Nesse sentido, devemos ver uma movimentação grande na segunda ou mesmo na terça-feira. Esse deve ser o maior catalisador da semana, para sabermos se a maior economia global tem apresentado reação ou não”, diz Elad Revi.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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