Bolsa fica na contramão do mercado, e fecha em queda de 1,02%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Apesar do avanço apurado no mercado internacional, a bolsa brasileira manteve o ritmo de realização de lucros visto na terça-feira e voltou a cair em meio a um giro financeiro sem expressão, sendo que a Petrobras foi um dos destaques de baixa.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou a quinta-feira em queda de 1,02%, aos 54.877 pontos e um volume negociado de R$ 5,179 bilhões. O ganho apurado no mês é de 4,89%, enquanto a desaceleração em 2013 chega a 9,97%.

Os investidores estrangeiros atuaram com alguma expressão ao longo do dia, fazendo com que o mercado brasileiro não sentisse com a mesma intensidade as influências geradas pelo setor externo. As ações da Petrobras foram um dos destaques do dia, em meio à expectativa de divulgação dos resultados financeiros, programado para esta sexta-feira (25).

Os dados referentes à atividade econômica da China também afetaram as negociações. Os dados preliminares referentes atingiram seu maior resultado em sete meses, com 50,9 pontos, o que afetou tanto a Vale como empresas de siderurgia.

“Na verdade, vimos uma realização de lucros, o que acontece sempre que a bolsa sobe rápido”, explica o analista Pedro Galdi, da SLW Corretora. “Estados Unidos e Europa vieram bem, e o desemprego dos Estados Unidos ficou dentro das expectativas. Quando a bolsa sobe muito rápido, tem realização de lucros, o que acaba gerando alguma distorção nos negócios”. Ao voltar para a casa dos 55 mil pontos, Galdi explica que a bolsa tem a possibilidade de mais devolução de lucros, para depois começar um novo processo de recuperação ou atingir um novo rally de fim de ano.

No câmbio, a cotação no balcão subiu 0,69%, a R$ 2,204. Segundo informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, a movimentação foi conduzida pelo Banco Central brasileiro, uma vez que a autoridade monetária só efetuou a rolagem de um terço dos US$ 8,9 bilhões em contratos de swap com vencimento programado para o próximo dia 1º de novembro. Nos três dias programados, foram negociados US$ 2,964 bilhões em contratos. Embora a autoridade monetária possa realizar mais rolagens até o fim do mês, o mercado não acredita que isso vai acontecer, o que representa a retirada de US$ 5,936 bilhões de circulação.

Outras notícias que afetaram as negociações estiveram ligadas à China, por conta da expectativa de aperto de liquidez após o anúncio da retirada do equivalente a US$ 9,5 bilhões líquidos de circulação do sistema financeiro

Além do balanço da Petrobras, os agentes vão acompanhar a nota do setor externo do Banco Central e o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). No setor externo, destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) do Reino Unido, e os dados de encomendas de bens duráveis e confiança do consumidor em Michigan, nos Estados Unidos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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