Bolsa perde força e fecha operações em queda de 1,98%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – As operações na bolsa brasileira fecharam em queda pelo segundo pregão consecutivo, com os investidores realizando lucros enquanto aguardam definições sobre a equipe econômica da presidente reeleita Dilma Rousseff e um eventual reajuste do preço dos combustíveis.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou as operações de quinta-feira em queda de 1,98%, aos 52.637 pontos e com um volume negociado de R$ 6,646 bilhões.

Tanto as ações da Petrobras como os papéis do setor bancário foram alguns dos destaques de queda do dia. Pelo lado da estatal, a expectativa fica com a próxima reunião do Conselho de Administração, programada para o próximo dia 14, e que pode definir um eventual reajuste dos combustíveis. Segundo comunicado divulgado pela empresa ao mercado, a orientação do seu Conselho tem sido pela manutenção dos níveis de preços da gasolina e do diesel e que, até o momento, não há data ou percentual definidos para reajuste no preço.

Os agentes também querem saber quem será o novo ministro da Fazenda, substituindo Guido Mantega. A presidente reeleita afirmou na véspera que só anunciará seu indicado ao posto após a reunião do G20, em 15 e 16 de novembro.

No câmbio, a cotação do dólar comercial subiu pelo quinto dia consecutivo e terminou em alta de 1,82%, chegando a R$ 2,561 na venda. É o maior valor de fechamento desde abril de 2005.

Segundo informações de mercado, a demanda dos investidores por moeda estrangeira está diretamente ligada à incerteza gerada pela falta de um direcionamento mais claro da presidente Dilma Rousseff quanto aos próximos passos da política econômica, principalmente no campo fiscal – considerada pouco transparente e excessivamente expansionista.

Em meio a tais indefinições, o Banco Central manteve seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, vendendo os 4 mil novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) ofertados. Foram vendidos 3 mil contratos com vencimento em 1º de junho de 2015, e outros 1 mil com vencimento em 1º de setembro do ano que vem, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,4 milhões.

O BC também deu continuidade aos leilões de rolagem de contratos de dólar, vendendo os 9 mil swaps ofertados para estender o vencimento dos contratos que vencem em 1º de dezembro. Desse total, 3 mil contratos vencem em 3 de novembro de 2015 e 6 mil para 4 de janeiro de 2016, com volume correspondente a US$ 439,9 milhões.

A agenda de indicadores será movimentada nesta sexta-feira: no Brasil, o mercado aguarda o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) referente ao mês de outubro. No exterior, o destaque fica com o payroll (dados do mercado de trabalho) dos Estados Unidos, além da produção industrial e balança comercial da Alemanha, produção industrial e balança comercial da França e os dados de comércio exterior da Grã-Bretanha.

Na temporada brasileira de balanços, são aguardados os dados da Copel, Iguatemi e Light, entre outros.

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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