Bolsa volta a acumular valorização no mês

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A bolsa de valores retomou o ritmo de alta interrompido na última sexta-feira, e começou a semana voltando a atingir a marca de 48 mil pontos, algo que não acontecia há um mês.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou o pregão em alta de 2,48%, aos 48.574 pontos e um volume negociado de R$ 5,532 bilhões. Com o resultado, a bolsa acumula no mês ganhos de 2,35%, mas tem uma perda acumulada de 20,314% em 2013.

A agenda mais tranquila em termos de eventos ajudou na recuperação das negociações. Segundo Gabriel Ribeiro, analista da Um Investimentos, a bolsa de valores não contou com fatores específicos para apresentar uma movimentação favorável neste começo de semana. “Os dados da economia americana acabaram ficando abaixo do que o mercado esperava, mas não acho que teve tanta influência”.

Um dos destaques do dia ficou com a divulgação do resultado financeiro do banco Bradesco referente ao segundo trimestre de 2012. A instituição anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 2,978 bilhões, resultado 1,2% acima do visto nos primeiros três meses do ano. Com isso, a variação acumulada no primeiro semestre foi de R$ 5,921 bilhões, variação de 3,7% em relação ao lucro de R$ 5,712 bilhões no mesmo período de 2012, equivalente a R$ 2,79 por ação, no acumulado de 12 meses. “O balanço não foi forte, mas a empresa é otimista com a questão da inadimplência”, diz Ribeiro.

Em termos macroeconômicos, a agenda internacional apresentou um pouco mais de movimentação, uma vez que os dados econômicos divulgados nos Estados Unidos ficaram abaixo das expectativas e reforçaram a expectativa de que o programa de compra de bônus do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) não seja reduzido de imediato.

No câmbio, informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, mostram que a cotação no balcão fechou em queda de 0,13%, a R$ 2,2360. Embora a moeda norte-americana tenha sinalizado um viés de alta ante outros países que exportam commodities, a tendência perdeu força devido ao comportamento negativo do mercado norte-americano, por conta da queda das vendas de casas usadas e da manutenção do índice de atividade econômica em patamares negativos. Além disso, o Banco Central realizou um novo leilão de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro), onde vendeu 20 mil contratos com vencimento em 02 de dezembro de 2013, no valor de US$ 994,5 milhões.

Na agenda macroeconômica para terça-feira, os investidores vão acompanhar os dados de da Sondagem do Consumidor, divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além da Sondagem Industrial de Richmond e dos preços residenciais nos Estados Unidos, e dos dados preliminares de confiança do consumidor na zona do euro. A temporada de balanços financeiros no Brasil também pode pesar mais nas negociações. “Os investidores vão começar a ficar de olho nos resultados de outros setores”, diz Ribeiro. Destaque para os dados trimestrais do Pão de Açúcar, que serão publicados após o fechamento do pregão

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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