Brasil cria 112,4 mil empregos em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Foram abertas 112,4 mil novas vagas de trabalho durante o mês de março, uma leve redução ante o apurado no mês anterior, quando o total foi de 123,4 mil postos de emprego, segundo levantamento divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho. Apesar da redução na base comparativa mensal, o saldo foi o melhor para o mês de março nos últimos três anos.

 

O resultado foi obtido da diferença entre 1,8 milhão de trabalhadores admitidos e 1,7 milhão de demitidos. Na avaliação do histórico anual, janeiro foi o mês até agora com o pior desempenho, com a criação de 28,9 mil postos – resultado mais baixo desde 2009, ano da crise financeira internacional. O saldo verificado em março seguiu igual dinâmica do mesmo mês em 2012, quando foram criados cerca de 111,7 mil postos de trabalho.

 

O melhor desempenho ficou com o setor de serviços, com a criação de 61,3 mil empregos – com destaque para as áreas de educação, comércio, administração de imóveis, transportes, comunicação e serviços médicos. A indústria de transformação foi o segundo setor com o melhor desempenho, segundo dados do Caged – com mais de 25,7 mil postos criados em março.

 

Segundo informações da Agência Brasil, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que o resultado mensurado durante o mês passado indica a recuperação do mercado de trabalho, diante do fraco desempenho de janeiro. “Em fevereiro houve crescimento, nesse mês [março] também. Esperamos que estejamos em processo de recuperação e geração de emprego”, explicou Dias. A expectativa do governo é a de que o ano termine com a geração de cerca de 1,7 milhão de novos postos de trabalho com carteira assinada.

 

Dias ressaltou que o segmento de serviços é o “emprego do futuro”, devido a ascensão da economia, a melhoria dos salários e o aumento da circulação de recursos pelo país. “Mensalmente, são bilhões injetados na economia, o que gera novos empregos. O crescimento se dá em uma cadeia”, informou o ministro. Por outro lado, a agricultura apresentou o pior resultado do levantamento, devido ao fechamento de 4,4 mil postos de emprego, concentrados na região Nordeste. O segmento de serviços industriais de utilidade pública também apresentou dados ruins.

 

Para o ministro, ainda que o Banco Central decida aumentar a taxa básica de juros, a medida não deverá ter impacto negativo sobre o mercado de trabalho. “[O mercado] vai continuar aquecido por causa do movimento econômico que se verifica no país. A economia não é só a indústria de transformação, mas uma soma de resultados”, disse. De acordo com a pesquisa, houve o acréscimo de 1,7% nos salários de março em comparação aos rendimentos de fevereiro, de R$ 1.061,71 para R$ 1.079,92.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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