Para FGV, consumidor permanece com postura cautelosa

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Os dados de confiança do consumidor mensurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) atingiram 113,9 pontos entre os meses de março e abril. O resultado interrompeu uma sequência de seis quedas consecutivas, mas permaneceu no menor patamar apurado desde março de 2010.

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi comprometido pela piora nos prognósticos sobre o presente e melhora das expectativas sobre os meses seguintes. Segundo a FGV, os resultados combinados mostram que o consumidor está insatisfeito com a situação geral da economia e incerto em relação às perspectivas de melhora ao longo dos próximos meses.

 

De acordo com a pesquisa, o Índice da Situação Atual (ISA) cedeu 2,3%, para um total de 121,6 pontos, ficando abaixo do nível médio dos últimos 60 meses, de 127,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) ficou pouco acima da média de 108 pontos e avançou para 109,6 pontos.

 

Os números referentes à satisfação do consumidor com a situação econômica local foram reduzidos em 6,7%, ao passar de 90,8 para 84,7 pontos. Este foi o menor resultado do índice desde setembro de 2009, quando a variação atingiu 81 pontos.

 

Já a proporção de consumidores que considera a situação como favorável diminuiu de 19,9% para 17,4%; no mesmo período, enquanto a parcela dos que a julgam ruim aumentou de 29,1% para 32,7%. Este foi o quesito que exerceu a maior influência negativa do ICC em abril.

 

Contudo, os consumidores se tornaram um pouco mais otimistas com o quadro para os próximos meses, embora não tenha sido suficiente para influenciar as compras de itens duráveis. A parcela de consumidores projetando melhora da situação financeira das famílias aumentou de 39,0% para 41,3%; a dos que preveem piora diminuiu de 5,1% para 4,3%. Com isso, o índice retornou ao patamar de fevereiro, após recuo em março. 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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