Desempenho de Petrobras leva bolsa a subir 2,12%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O coeficiente eleitoral voltou a ser um dos vetores na negociação da bolsa de valores. Com a expectativa em torno da divulgação de nova pesquisa de intenção de votos, além da decisão do PSB sobre seu posicionamento após o falecimento do candidato Eduardo Campos, houve uma corrida pelas ações mais líquidas do mercado, em especial sobre os papéis da Petrobras.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações de sexta-feira em alta de 2,12%, aos 56.963 pontos e com um volume negociado de R$ 6,957 bilhões. Com isso, o índice passou a acumular um ganho mensal de 2,03%, ao passo que a valorização no ano chega a 10,59%.

Além do exercício de opções sobre ações, programado para ocorrer na próxima segunda-feira, o cenário eleitoral ganhou força no radar dos analistas após o falecimento do candidato Eduardo Campos (PSB). Segundo informações do jornal “O Estado de São Paulo”, existe a possibilidade de que Marina Silva assuma a frente da chapa, e eventuais candidatos a vice passaram a ser cogitados, como a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina e até mesmo a viúva de Campos, Renata Campos. Outro ponto que ajudou a impulsionar os dados foram os números da pesquisa Sensus quanto a avaliação do governo de Dilma Rousseff, que caiu de 32,4% para 28,5% em agosto, ao passo que a avaliação negativa subiu de 28,5% para 34,6%.

No exterior, as bolsas operaram em baixa durante a maior parte do dia, só ganhando fôlego ao fim das operações. As negociações foram influenciadas pelas notícias de que o exército da Ucrânia teria bombardeado um comboio russo dentro de território ucraniano. Contudo, não houve confirmação oficial sobre o confronto.

Quanto ao dólar, a cotação fechou em queda pelo segundo dia consecutivo: a moeda recuou 0,24%, chegando a R$ 2,264 na venda. As operações apresentaram um comportamento instável: enquanto a cena política continua a influenciar as operações, os agentes acompanharam a publicação de dados econômicos nos Estados Unidos, e as incertezas foram interpretadas como um viés para que o Federal Reserve (o Banco Central do país) mantenha as taxas de juros baixas por um período de tempo maior, o que favorece o investimento em países emergentes, como o Brasil.

Ao mesmo tempo, o Banco Central brasileiro manteve sua estratégia de atuar no mercado: a autoridade monetária efetuou um novo leilão de rolagem dos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) que vencem em 1º de setembro, com a venda de 10 mil contratos, sendo 2,4 mil com vencimento em 4 de maio de 2015, e 7,6 mil para 3 de agosto de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 493,4 milhões.

O BC também manteve seu programa de intervenções diárias no câmbio, e negociou 4 mil contratos de swap cambial com vencimento em 2 de fevereiro de 2015, em operação que movimentou o equivalente a US$ 198,9 milhões. O BC também ofertou contratos com vencimento em 1º de junho do ano que vem, mas não vendeu nenhum.

Na agenda macroeconômica de segunda-feira, os agentes acompanham a publicação do relatório Focus, da balança comercial, arrecadação federal e o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), além dos dados de confiança ao consumidor nos Estados Unidos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Gente, voces estao ficando

    Gente, voces estao ficando malucos?!?!?!?!

    NENHUM pais do mundo linka diretamente intencoes eleitorais a stockes!!!!!!!!!!!

    SO VOCES!

  2. AIE classificou como “excepcional” o aumento da produção –

    p-48.jpgA Agência Internacional de Energia (AIE) classificou como “excepcional” o aumento da produção de petróleo no Brasil no segundo trimestre deste ano, em relatório mensal divulgado na última terça-feira (12/8). Segundo o relatório da AIE, que está presente em 29 países, a produção de petróleo no país atingiu a casa de 2,3 milhões de barris por dia (bpd) em junho. “Isso coroa um excelente trimestre para o setor”, com alta de 180 mil bpd no segundo trimestre de 2014 na comparação do ano passado, informa o relatório.

    Segundo a agência, além da entrada em operação da P-62, no campo de Roncador, em maio, a conexão de um novo poço do pré-sal à plataforma P-48, no campo de Caratinga, o fim das operações de manutenção da P-51, em Marlim Sul, e um TLD (Teste de Longa Duração), em Iara Oeste, também contribuíram para o aumento da produção de maio e junho. Os campos de Roncador, Caratinga e Marlim Sul ficam na Bacia de Campos e Iara Oeste está localizado na Bacia de Santos. Todos são operados pela Petrobras.

    O relatório trata também da importância do Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef). Segundo o documento, o programa, uma iniciativa sistemática para manutenção da confiabilidade, integridade e segurança dos sistemas de produção, está rendendo resultados. A eficiência operacional das nossas unidades de produção atingiu média acima de 91% em junho, o maior nível dos últimos anos.

    O relatório da Agência Internacional de Energia prevê que, com a entrada em operação da P-61, no campo de Papa Terra, na Bacia de Campos e com os FPSOs Cidade de Ilhabela (que vai operar em Sapinhoá, na Bacia de Santos) e Cidade de Mangaratiba (que vai operar em Iracema Sul, também na Bacia de Santos) entrando em operação até o fim de 2014, o aumento na produção seja de aproximadamente 135 mil bpd em 2014 na comparação com o ano passado.

    Nesta semana, divulgamos nossa produção de julho, que atingiu recorde histórico, e também novo recorde de produção no pré-sal. A produção total de petróleo, incluída a parcela que operamos para nossos parceiros, no Brasil, chegou, em julho, a 2 milhões 152 mil bpd. A produção do pré-sal também atingiu novo recorde mensal no mês, chegando a 480 mil bpd. No dia 13 de julho, a produção da camada pré-sal das bacias de Santos e Campos atingiu a marca de 546 mil bpd, configurando um novo recorde diário, ultrapassando em 5% o recorde anterior, de 520 mil bpd, de 24 de junho. Esses volumes também incluem a parte operada para nossos parceiros.

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/producao-de-petroleo-brasileira-e-classificada-como-excepcional.htm

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