O dólar comercial teve a terceira alta seguida nesta segunda-feira (13) e fechou também em alta pelo segundo dia. A moeda norte-americana subiu 1,74% e terminou cotada a R$ 3,125 na venda.
Na semana passada, o dólar chegou a acumular desvalorização de 1,86% e fechou a sessão de sexta (10) cotado a R$ 3,071.
A sessão desta segunda foi basicamente influenciada pela divulgação de dados negativos sobre a economia da China. As exportações do país caíram 15% em março, o que gerou preocupação sobre a desaceleração do crescimento. A balança comercial do país também veio abaixo das expectativas, segundo especialistas.
Existe ainda a expectativa de que o país asiático importe menos, inclusive do Brasil, o que fará com que a quantidade de dólares no país diminua e, por sua vez, aumente ainda mais o valor da moeda estrangeira frente ao real.
Há também um certo receio do mercado em relação ao possível aumento de juros nos Estados Unidos – que aguardam apenas um sinal positivo do Federal Reserve, o Banco Central local.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou estável, com alta de 0,05%, para 54.239 pontos.
Já as ações da Petrobras foram destaque nesta segunda-feira: subiram 3,81% (sem direito a voto). Foi uma reação à notícia de que a estatal poderá vender sua parte na petroquímica Braskem, para fazer caixa.
Porém a alta de mais de 3% não foi suficiente para impulsionar o índice, que foi pressionado pela queda nas ações da Vale, que caíram afetadas por um relatório da agência de classificaçãoo de risco Standard & Poor’s (S&P), que deverá rebaixar os ratings da Vale e de outras sete mineradoras por conta da redução de preços estimados para o minério de ferro, a longo prazo.
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