Fusões e aquisições aumentaram no primeiro trimestre, segundo PwC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O mercado de fusões e aquisições mostrou-se mais movimentado no mês de março: dados divulgados pela consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC) indica que foram realizadas 70 transações no período, o maior número registrado nos últimos nove meses.

Durante o primeiro trimestre, a pesquisa aponta um total de 183 transações, duas a mais do que o número registrado no mesmo período de 2012. Pela série histórica do indicador, este é o segundo maior volume do trimestre nos últimos quatro anos – abaixo apenas das 189 negociações contabilizadas em 2010.

O levantamento também aponta um dado importante: a participação de capital estrangeiro nas operações tem avançado ao longo do últimos anos. Apenas em 2013, foram registradas 104 negociações com capital doméstico, o mesmo patamar apurado em 2012, enquanto as operações com capital estrangeiro subiram de 77 para 79 operações, um acréscimo de 2,6% sobre o ano passado e mantendo o ritmo de alta apurado desde 2010, quando foram registradas 66 negociações com participação estrangeira.

Os números regionais mostram que a região Sudeste deteve 65,6% das transações efetuadas no trimestre, sendo 49,7% apenas no Estado de São Paulo. As operações na região Sul somaram 11,5% do total, seguidas pelo Nordeste (6%), Centro-Oeste (3,3%) e Norte (2,7%).

O setor de tecnologia da informação concentrou 19% dos negócios no primeiro trimestre. Segundo os dados divulgados, foram 34 transações, 48% a mais do que no mesmo período de 2012. O segmento de serviços também apresentou dados expressivos: o salto chegou a 271%, passando de sete transações em 2012 para 26, em 2013. Setores como construção, logística, agropecuária, e educação, entre outros, somaram 52 transações, respondendo por 28% dos negócios.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Isso é consequência do

    Isso é consequência do pensamento neoliberal que foi massificado durante décadas e que hoje se torna quase que comum, embora negado por muitos.

    O próprio governo do PT, via BNDES, incentiva a criação de grandes “players”.

    É uma das grandes incoerências do modelo que defende Estado mínimo, reclamando dos “leviatãs” públicos, enquando na prática apenas os substitui por gigantes privados.

    O mundo já mostrou que qualquer tipo de concentração é prejudicial ao todo, portanto, afirmo, o governo está de quatro frente ao modelo que tanto negou.

    Outro exemplo da submissão do atual governo ao modelo “mainstream” é o excesso de concessões, e o pior, com financiamento público para melhorias nos próprios setores concedidos.

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