O mercado de fusões e aquisições mostrou-se mais movimentado no mês de março: dados divulgados pela consultoria Pricewaterhouse Coopers (PwC) indica que foram realizadas 70 transações no período, o maior número registrado nos últimos nove meses.
Durante o primeiro trimestre, a pesquisa aponta um total de 183 transações, duas a mais do que o número registrado no mesmo período de 2012. Pela série histórica do indicador, este é o segundo maior volume do trimestre nos últimos quatro anos – abaixo apenas das 189 negociações contabilizadas em 2010.
O levantamento também aponta um dado importante: a participação de capital estrangeiro nas operações tem avançado ao longo do últimos anos. Apenas em 2013, foram registradas 104 negociações com capital doméstico, o mesmo patamar apurado em 2012, enquanto as operações com capital estrangeiro subiram de 77 para 79 operações, um acréscimo de 2,6% sobre o ano passado e mantendo o ritmo de alta apurado desde 2010, quando foram registradas 66 negociações com participação estrangeira.
Os números regionais mostram que a região Sudeste deteve 65,6% das transações efetuadas no trimestre, sendo 49,7% apenas no Estado de São Paulo. As operações na região Sul somaram 11,5% do total, seguidas pelo Nordeste (6%), Centro-Oeste (3,3%) e Norte (2,7%).
O setor de tecnologia da informação concentrou 19% dos negócios no primeiro trimestre. Segundo os dados divulgados, foram 34 transações, 48% a mais do que no mesmo período de 2012. O segmento de serviços também apresentou dados expressivos: o salto chegou a 271%, passando de sete transações em 2012 para 26, em 2013. Setores como construção, logística, agropecuária, e educação, entre outros, somaram 52 transações, respondendo por 28% dos negócios.
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Isso é consequência do
Isso é consequência do pensamento neoliberal que foi massificado durante décadas e que hoje se torna quase que comum, embora negado por muitos.
O próprio governo do PT, via BNDES, incentiva a criação de grandes “players”.
É uma das grandes incoerências do modelo que defende Estado mínimo, reclamando dos “leviatãs” públicos, enquando na prática apenas os substitui por gigantes privados.
O mundo já mostrou que qualquer tipo de concentração é prejudicial ao todo, portanto, afirmo, o governo está de quatro frente ao modelo que tanto negou.
Outro exemplo da submissão do atual governo ao modelo “mainstream” é o excesso de concessões, e o pior, com financiamento público para melhorias nos próprios setores concedidos.