Itaú Unibanco aumenta lucro trimestral em 35,3%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Itaú Unibanco registrou um lucro líquido de R$ 5,404 bilhões durante o terceiro trimestre, resultado 35,3% superior em relação ao visto no mesmo período de 2013, afetado pelo aumento da margem e redução da inadimplência. Em relação ao trimestre anterior, o avanço foi de 10,3%.

Nos primeiros nove meses de 2014, o lucro recorrente foi de R$ 14.959 milhões, com crescimento de 34,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. A evolução desse resultado em relação ao mesmo período de 2013 deve-se, principalmente, ao crescimento de 14,7% do produto bancário e à queda de 8,7% das perdas de crédito, além das despesas com sinistros líquidas de recuperação, parcialmente compensados pelo aumento de 10,8% nas despesas não decorrentes de juros.

Quando se considera o resultado em base recorrente (que exclui ganhos e perdas extraordinários), o lucro apurado foi de R$ 5,457 bilhões, 35,7% maior em relação ao valor registrado entre julho e setembro do ano passado.

De acordo com os dados divulgados ao mercado, a melhora da margem financeira foi um dos fatores que ajudou a impulsionar o lucro. A margem financeira gerencial, que considera operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 14,369 bilhões, 21,4% superior ao valor visto no terceiro trimestre de 2013. Em relação ao trimestre anterior, houve alta de 5,7%. A instituição também ampliou a rentabilidade sobre o patrimônio líquido. O indicador ficou em 24,7% no trimestre, em base recorrente. Um ano antes era de 20,9% e, entre abril e junho deste ano, de 23,7%.

A carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou R$ 536,287 bilhões, com aumento de 3,4% em relação ao segundo trimestre de 2014 e crescimento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, o crescimento da carteira de crédito teria sido de 1,8% no trimestre e 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segmento de pessoas físicas, destacaram-se, os crescimentos nas carteiras de crédito de menor risco: consignado, com evoluções de 21,9% no trimestre e 77,1% no período de 12 meses, e imobiliário, com evoluções de 4,9% e 22,4%, respectivamente.

O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou um crescimento de 2,6% no trimestre e 8,3% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas cresceu 3,7% em relação ao trimestre anterior e 13,9% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se em 0,1% no terceiro trimestre de 2014 e 3,5% em relação ao terceiro trimestre de 2013.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Nassif, seu mentiroso…

    Nassif, seu mentiroso… EXIJO que retire essa matéria do ar…

     

    O Brasil está quebrado, impossível um banco ter isso de lucro… IMPOSSÍVEL…

     

    Desde que entrou no poder, o PT só vem quebrando o país em busca de sua revolução bolivariana..

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