Itaú Unibanco lucra R$ 5,733 bilhões no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com um lucro líquido de R$ 5,733 bilhões, o que corresponde a um aumento de 29,74% em relação ao visto em igual período de 2014. Em bases recorrentes, o lucro contabilizado chegou a R$ 5,808 bilhões.

“O crescimento do resultado no primeiro trimestre de 2015 em relação ao trimestre anterior deve-se ao crescimento de 5% de nosso produto bancário, decorrente, principalmente, do crescimento em nossa margem financeira gerencial, que foi parcialmente compensado por maiores despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa e por menores receitas de recuperação de crédito de liquidação duvidosa (que costumam ser sazonalmente menores nesse trimestre)”, diz a instituição, em relatório divulgado ao mercado. “Contribuíram também para esse crescimento, menores despesas não decorrentes de juros e sinistros, com reduções de 2,3% e 25,9%, respectivamente”.

A margem financeira gerencial totalizou R$ 15,963 bilhões no primeiro trimestre de 2015, com crescimento de R$ 1,258 bilhão ante o quarto trimestre de 2014, explicado pelo aumento de R$ 405 milhões de nossa margem financeira com clientes, apesar da menor quantidade de dias corridos no trimestre, entre outros fatores, totalizando R$ 14,092 bilhões e pelo aumento de margem com o mercado em R$ 853 milhões, que totalizou R$ 1,871 bilhão. Na comparação com o mesmo período de 2014, houve um aumento de R$ 3,475 bilhões na margem financeira gerencial.

O estoque de financiamentos do banco fechou março em R$ 543,394 bilhões, um aumento de 13,2% em 12 meses, com destaque para as linhas consignado e imobiliário, com altas de 81% e 19,6%, respectivamente.

Ao final do primeiro trimestre de 2015, a carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ 578,596 bilhões, com aumentos de 3,4% em relação ao quarto trimestre de 2014 e de 13,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de crédito teria reduzido 0,6% no trimestre e crescido 6,3% no período de 12 meses.

No segmento de pessoas físicas, destacaram-se crescimentos nas carteiras de crédito de menor risco: consignado, com evoluções de 10,1% no trimestre e 81% no período de 12 meses, e imobiliário, com evoluções de 4,5% e 19,6%, respectivamente, enquanto a carteira de veículos, reduziu-se em 9% no trimestre e 29,0% em 12 meses.

O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou um crescimento de 3,1% no trimestre e 10,7% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas cresceu 3,7% em relação ao trimestre anterior e 14,5% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2015 e 1,9% em 12 meses.

A expansão do crédito veio acompanhada da 11ª queda consecutiva da inadimplência medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, a 3%. No fim de dezembro, esse indicador tinha sido de 3,1%, enquanto no primeiro trimestre de 2014, o índice fora de 3,5%. As despesas com provisões para perdas esperadas com calotes somaram R$ 5,515 bilhões no período, altas de 19,5% e de 29,7% nas bases sequencial e anual, nesta ordem.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

4 Comentários

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  1. absurdos

    Mesmo com crise econômica os bancos tem lucros absurdos, quanto poder, por isso tem um ministro da fazenda saindo dos seus quadros, enquanto isso os trabalhadores pagam esse custo absurdo que levam a esses lucros, os serviços péssimos nas agências e o governo de origem popular não faz nada.

  2. absurdos

    Mesmo com crise econômica os bancos tem lucros absurdos, quanto poder, por isso tem um ministro da fazenda saindo dos seus quadros, enquanto isso os trabalhadores pagam esse custo absurdo que levam a esses lucros, os serviços péssimos nas agências e o governo de origem popular não faz nada.

  3. Está faturando? 
    Ótimo!
    Então

    Está faturando? 

    Ótimo!

    Então está na hora de começar a pagar aquela dívida de 15 BI!

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