Itaú Unibanco lucra R$ 5,984 bilhões no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O banco Itaú Unibanco registrou um lucro líquido de R$ 5,984 bilhões durante o segundo trimestre, o que representa uma alta de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco tinha registrado lucro de R$ 4,899 bilhões. Já nos três primeiros meses deste ano, o Itaú lucrou R$ 5,733 bilhões.

O lucro líquido recorrente atingiu R$ 6,134 bilhões no segundo trimestre de 2015, com crescimento de 5,6% em relação ao trimestre anterior e de 23,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. “O crescimento do resultado no segundo trimestre de 2015 em relação ao trimestre anterior deve-se principalmente aos crescimentos de 4,1% de nossa margem financeira com clientes e de 3,8% em nossas operações com seguros, previdência e capitalização, aliados ao menor resultado de créditos de liquidação duvidosa”, diz a instituição, em relatório divulgado ao mercado. “Esses crescimentos foram parcialmente compensados pela redução de 16,5% de nossa margem financeira com o mercado e pelo aumento de 1% de nossas despesas não decorrentes de juros” .

Ao final do segundo trimestre de 2015, a carteira de crédito total (incluindo operações de avais, fianças e títulos privados) alcançou o saldo de R$ 566,556 bilhões, com redução de 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sem considerar o efeito da variação cambial, a carteira de crédito teria reduzido 1% no trimestre e crescido 2,6% no período de 12 meses. No segmento de pessoas físicas, destacaram-se no trimestre os crescimentos nas carteiras de menor risco: crédito imobiliário (5,2%) e crédito consignado (2%). No período de 12 meses, essas carteiras apresentaram evoluções de 20,8% e 52,3%, respectivamente, enquanto a carteira de veículos, reduziu-se em 9,7% no trimestre e 30,2% em 12 meses.

O segmento de pessoas jurídicas, excluindo-se os títulos privados, apresentou uma redução de 3,0% no trimestre e um crescimento de 6,0% no período de 12 meses. A carteira de grandes empresas reduziu-se em 3,2% em relação ao trimestre anterior e cresceu 8,3% em 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas reduziu-se em 2,3% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e cresceu 0,7% em 12 meses. Desconsiderando-se o efeito da variação cambial, a carteira de pessoas jurídicas, incluindo títulos privados, teria reduzido 2,0% em relação ao primeiro trimestre de 2015 e 1,5% em 12 meses.

As receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, apresentaram crescimento de R$ 40 milhões (0,6%) em comparação com o trimestre anterior, totalizando R$ 6,906 bilhões. Na comparação com o primeiro semestre de 2014, essas receitas cresceram R$ 1,378 bilhão (11,1%).

Ao final do segundo trimestre de 2015, o índice de inadimplência das operações vencidas acima de 90 dias apresentou crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, passando de 3% para 3,3%, interrompendo uma sequência de 11 trimestres seguidos em queda.. Desconsiderando-se o efeito da transferência de ativos financeiros, sem retenção de riscos com empresa ligada, referente a operações de um grupo econômico específico, realizada em junho de 2015, esse indicador teria atingindo 3,5% no total e 2,6% em pessoas jurídicas.

O indicador de calotes (proporção de dívidas em atraso há mais de 90 dias, em relação às dívidas totais) subiu de 3% no primeiro trimestre para 3,3% no segundo, interrompendo uma sequência de 11 trimestres seguidos em queda. A reserva do bancos para perdas com calotes recuou 1,5% em relação ao primeiro trimestre deste ano e saltou 35,8% em relação ao 2º trimestre de 2014, somando R$ 4,387 bilhões.

Adicionalmente, o banco anunciou a distribuição de R$ 0,2941 por ação, na forma de juros sobre capital próprio. O pagamento ocorrerá em 25 de agosto e as ações passam a negociar ex-JCP a partir de 13 de agosto.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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