Lucro da BRF cresce 134% no 1º trimestre, para R$ 358,5 milhões

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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De acordo com balanço financeiro divulgado pela BRF, as exportações avançaram 31% ante o exercício anterior, chegando a R$ 3,1 bilhões e um embarque de 602,1 mil toneladas. Com isso, a companhia “elevou seu share de exportação comparativamente aos exportadores brasileiros, tanto em relação à carne de aves quanto de suínos”. No caso de aves, o aumento foi de 3 pontos percentuais ante 1T12, alcançando 47% do share de exportação. Já no caso da carne suína, houve ganho de 4,2%, atingindo 46,4% de participação nas exportações.

Para os analistas da Ativa Corretora, o resultado divulgado ficou acima do esperado, com destaque para o crescimento do EBITDA e a recuperação das margens, puxada pelo mercado doméstico e um forte ajuste de preços. “Apesar do período sazonalmente mais fraco, a companhia conseguiu apresentar um ótimo resultado, surpreendendo as estimativas conservadoras do mercado”.

 

Do Valor

A BRF teve lucro líquido de R$ 358,5 milhões no primeiro trimestre deste ano, valor 134% maior que o registrado no mesmo período de 2012, segundo balanço da companhia divulgado nesta segunda-feira (29).

A receita líquida foi de R$ 7,2 bilhões, um incremento de 13,8% na mesma comparação, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 804 milhões, um avanço de 59%. O Ebitda ajustado foi de R$ 852,5 milhões, alta de 60% na mesma comparação.

Segundo a companhia, o resultado foi possível graças ao reposicionamento de marcas e portfólios, após a venda de ativos para a Marfrig, e ao avanço da operação da Quickfood, na Argentina (adquirida da Marfrig).

Também houve um crescimento de 30% nas exportações da companhia no primeiro trimestre.

A margem Ebitda no período alcançou 11,1%, ante 8,0% nos primeiros três meses de 2012, e a margem do Ebitda ajustado foi de 11,8% no primeiro trimestre de 2013, ante 8,4% um ano antes.

De acordo com a BRF, todos os segmentos da companhia contribuíram para os resultados positivos, com destaque para o mercado interno, que representou 78,5% do resultado operacional e teve margem operacional de 13,4% no primeiro trimestre.

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Lourdes Nassif

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