Melhora nos Estados Unidos ajuda bolsa a subir 0,82%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A melhora apresentada pelo mercado dos EUA (Estados Unidos) ajudou o mercado brasileiro a interromper a recente sequência de queda e a retomar o patamar de 52 mil pontos, em meio às especulações quanto ao depoimento de Janet Yellen no Senado norte-americano.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as negociações de quarta-feira (13) em alta de 0,82%, aos 52.230 pontos e com um volume negociado de R$ 7,423 bilhões. A bolsa já acumula no mês uma desvalorização de 1,73%, enquanto a perda no ano é de 9,14%. As maiores altas foram as ações da PDG (PDGR3), Gafisa (GFSA3) e BR Malls (BRML3). As maiores baixas ficaram por conta dos papéis das empresas Gol Linhas Aéreas (GOLL4), Anhanguera (AEDU3) e LLX Logística (LLXL3).

“O Ibovespa terminou a quarta-feira em alta e as principais bolsas norte-americanas sobem no momento, em dia de agenda vazia nos Estados Unidos e antes da audiência de confirmação de Janet Yellen, a aposta do presidente dos EUA, Barack Obama, e provável sucessora de Ben Bernanke no comando do Federal Reserve amanhã. Os investidores estarão atentos aos possíveis indícios sobre o futuro da política monetária da maior economia mundial, principalmente após a melhora recente nos indicadores do mercado de trabalho do país”, explica o analista Nataniel Cezimbra, do BB Investimentos, em relatório.

Medo por corte dos estímulos

As negociações acompanharam o tom de pessimismo internacional, devido aos temores de retirada dos estímulos das economias dos EUA e do Reino Unido, além dos resultados considerados ruins para a Terceira Plenária do Partido Comunista na China. Contudo, as perdas foram zeradas conforme a bolsa dos EUA se recuperava em relação ao futuro da política de sua autoridade monetária – quedas que ganharam força antes da confirmação de Janet Yellen como substituta de Ben Bernanke.

No câmbio, a cotação à vista no balcão terminou estável em R$ 2,3340, em um dia de poucas negociações. O Banco Central vendeu todos os 20 mil contratos de swap cambial (equivalente à venda de dólares no mercado futuro) ofertados, em uma operação cujo valor total somou US$ 988,2 milhões. Os títulos leiloados têm vencimento em 1º de agosto de 2014. Na terça-feira (12), a autoridade monetária rolou aproximadamente US$ 1 bilhão do vencimento de swap do início de dezembro, que totaliza US$ 10,125 bilhões.

Nesta quinta-feira (14), além do depoimento de Janet Yellen nos EUA, os agentes vão acompanhar a divulgação do IGP-10 e os dados de atividade econômica no Brasil, além de alguns números do mercado de trabalho norte-americano (novos pedidos e total de seguro-desemprego), produtividade de itens não agrícolas e balança comercial. Na Europa, destaque para o PIB (Produto Interno Bruto) de França e Alemanha, junto com as vendas no varejo na Inglaterra e os dados de produção industrial no Japão.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador