Mercado doméstico de olho em balanços financeiros

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O mercado financeiro começa a terça-feira avaliando uma série de balanços de peso divulgados entre o fechamento do pregão de segunda-feira e o começo desta manhã. Quanto aos indicadores, o foco estará concentrado nos Estados Unidos. Nas primeiras negociações do dia, o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores de São Paulo) operava em queda de 0,09%, aos 54.837 pontos.

Os agentes devem repercutir os resultados trimestrais divulgados entre ontem e hoje por companhias como Pão de Açúcar, Embraer, Oi, Itaú, AmBev e TIM, além do Índice de Confiança da Indústria a Fundação Getúlio Vargas, anunciado hoje cedo – que caiu 0,8% entre março e abril, chegando a 104,2 pontos. Ainda influenciarão o movimento da bolsa hoje a nota de política fiscal do BC e, no exterior, a agenda dos Estados Unidos, que vai acompanhar os dados de preços de moradias, atividade manufatureira e o índice de confiança do consumidor.

No cenário externo, as bolsas asiáticas fecharam em direções opostas no aguardo da divulgação do índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de manufatura da China e frente aos estímulos econômicos implantados no Japão. Na zona do euro, os mercados apresentam comportamento difuso à espera do corte de juros na reunião do Banco Central Europeu (BCE) e de um possível aumento da compra de títulos na reunião do Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos).

No fechamento de ontem, os reflexos positivos do exterior e o balanço da Petrobrás fizeram o Ibovespa fechar em alta de 1,17%, aos 54.887 pontos e um giro financeiro de R$ 9,12 bilhões. Contudo, o total acumulado no ano acumula perda de 9,95%.

Segundo a equipe de análise da Socopa Corretora, os bons dados nos EUA contribuíram para o clima positivo nos mercados. Por lá, a renda pessoal e os gastos pessoais subiram 0,2% em março. A única decepção foi o indicie de atividade do FED de Dallas, que recuou 15,6 pontos em abril. Somados, os dados levaram o Dow Jones a ganhos de 0,72%, enquanto que o Nasdaq subiu 0,85% e o S&P 500 avançou 0,72%.

 

Por aqui, os analistas ressaltam que o balanço da Petrobrás agradou o mercado, uma vez que o lucro líquido veio 17,45% acima da previsão dos analistas. O Ebitda ajustado somou R$ 16,23 bilhões, com retração de 1,76% na comparação com igual período do ano passado. Com isso, os papéis ON da Petrobrás subiram 6,21%, já as preferenciais ganharam 5,50%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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