Bolsa abre em alta repercutindo Petrobras e índices

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Após uma semana de forte desempenho, a bolsa de valores começa a semana com um ritmo de negociação mais compassado, repercutindo o balanço trimestral da Petrobras, que foi divulgado após o fechamento do pregão de sexta-feira. .

Às 11h29, o Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) operava em alta de 0,62%, aos 54.590 pontos.  Pela manhã, os analistas acompanharam duas informações importantes: a divulgação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de abril, que perdeu força em relação a março e fechou o período em alta de 0,15%; e a divulgação do relatório Focus, que apontou estabilidade na expectativa para o crescimento da economia e para o comportamento dos juros em 2013, mas registrou um leve aumento nos prognósticos para a taxa oficial de inflação, com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2013 subindo de 5,70% para 5,71%. 

A bolsa também acompanha o início de negociação das ações da Smiles (SMLE3) – o programa de fidelidade que pertence à Gol Linhas Aéreas – e da BB Seguridade (BBSE3), braço do Banco do Brasil no segmento de seguros. Juntas, as duas operações movimentaram aproximadamente R$ 12 bilhões.

Quanto aos indicadores, a agenda do dia conta com a divulgação dos dados de confiança na zona do euro, e de renda e gastos pessoais nos Estados Unidos. No Brasil, os analistas também aguardam a divulgação dos resultados do Pão de Açúcar, Tractebel, BRF, Embraer e MMX, todos programados para após o fechamento do pregão. Todos esses dados devem trazer volatilidade para as negociações.

Na Ásia, as bolsas fecharam em alta apesar da desaceleração nos lucros industriais chineses, ao passo que as negociações na Europa começaram em alta com a formação do governo da Itália e a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) possa reduzir a taxa básica de juros esta semana.

Em relatório, o analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, pontua que a última semana foi pautada por ganhos em praticamente todos os mercados, e uma realização seria inevitável caso o PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos ficasse abaixo das expectativas. Como realmente aconteceu: o avanço da economia norte-americana ao longo do primeiro trimestre chegou a 2,5%, ante os 3% inicialmente esperados. E essa redução deu início ao que Galdi considerou “um ajuste técnico”.

“Aqui, com a forte alta das ações da Vale e Petrobras ao longo da semana, a realização veio até mais forte que em outros mercados. O tombo só não foi maior por conta dos preços das ações da Petrobras operar em alta por quase todo o pregão com a expectativa do resultado do primeiro trimestre, que foi divulgado sexta-feira após o fechamento da Bovespa”, afirma Galdi.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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