Para BB Investimentos, balanço da Petrobras ficou dentro do esperado

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O lucro líquido de R$ 7,7 bilhões apurado pela Petrobras no primeiro trimestre de 2013 ficou praticamente estável em relação ao apurado no trimestre anterior (queda de -0,7%) e dentro do esperado por vários analistas de mercado.

 

“O resultado da Petrobras veio em linha com o esperado considerando os aumentos nos preços dos derivados e a redução do nível de produção no início do ano, conforme divulgado anteriormente pela estatal”, diz a equipe de análise da BB Investimentos, em relatório assinado pelas analistas Andréa Aznar e Carolina Flesch, ressaltando que o resultado foi influenciado pelos reajustes nos preços da gasolina e do diesel e pela melhoria dos indicadores operacionais de refino.

 

Na análise por segmentos, as analistas afirmam que o resultado líquido do segmento de exploração e produção caiu 13,6% na comparação trimestral, devido a menor produção de petróleo e LGN (líquido de gás natural) em decorrência das paradas programadas para manutenção e do declínio natural da produção dos campos, enquanto a área de abastecimento reduziu sua perda em 24,7%, com resultado líquido de R$ 4,3 bilhões.

 

“Os motivos que contribuíram para a redução do resultado negativo foram, principalmente, o aumento nos preços de venda da gasolina e do diesel no mercado interno e a redução das importações de derivados”, afirma a equipe da corretora.

 

Quanto ao volume de vendas, houve uma redução de 3,3% no trimestre, chegando a 2,313 mil de barris diários. As vendas de diesel chegaram a 921 mil barris/dia, queda de 6,6% no período, enquanto as vendas de gasolina atingiram 4,9%, para 580 mil barris/dia. Contudo, as analistas dizem que a redução pode ser explicada pela sazonalidade. Em relação a 2012, as vendas subiram 6,7%, boa parte devido ao aumento de 57% nas vendas de óleo combustível e de 29% no volume de gás natural, por conta da demanda aquecida por parte das termelétricas.

 

Com base nos dados divulgados, a corretora atualizou suas projeções, preço-alvo e rating para os papéis da estatal para incorporar os últimos resultados reportados, assim como o plano de negócios e gestão 2013-2017. “Estimamos o preço-alvo de R$ 25,31 para PETR3 e de R$ 23,23 para PETR4, upside (alta) de 40,3% e de 20,4%, respectivamente, considerando o fechamento de 26 de abril de 2013”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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