Petrobras fecha trimestre com lucro 17% menor sobre 2012

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

 

A Petrobras encerrou o primeiro trimestre de 2013 com um lucro líquido consolidado de R$ 7,693 bilhões, 17% abaixo dos R$ 9,214 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. No comparativo com o quarto trimestre de 2012, quando o lucro foi de R$ 7,747 bilhões, a redução foi de 1%.

 

Segundo balanço financeiro divulgado pela estatal, o lucro operacional aumentou 72% (R$ 4,110 bilhões), refletindo o maior lucro bruto (R$ 18,856 bilhões, alta de 14% no comparativo trimestral, mas 7% abaixo do visto em 2012), menores baixas de poços secos ou subcomerciais no Brasil (R$ 656 milhões) e redução de outras despesas operacionais (R$ 658 milhões), que no quarto trimestre de 2012 estavam impactadas pelo reconhecimento de perdas na recuperação de ativos (impairment).

 

 

O aumento do lucro operacional foi parcialmente compensado pelo menor resultado financeiro e pelas maiores despesas com tributação sobre o lucro, que no quarto trimestre de 2012 estavam reduzidas pelo beneficio fiscal de R$ 2,131 bilhões decorrente do provisionamento de juros sobre capital próprio. 

 

Os reajustes nos preços de 5,4% para o diesel e 6,6% para a gasolina, em 30 de janeiro, e novo aumento de 5% para o diesel em 6 de março, “contribuíram para a redução da defasagem dos derivados vendidos no Brasil em relação à paridade internacional”.

 

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 36% ante o quarto trimestre, chegando a R$ 16,231 bilhões. A queda em comparação com 2012 (R$ 16,521 bilhões) foi de 2%.

 

A produção de óleo e gás natural foi 5% menor ante os três meses anteriores, ficando em 2,552 milhões de barris/dia. A contração sobre o registrado no ano passado (2,614 milhões de barris) foi de 2%. “Conforme já havíamos antecipado, houve queda na produção de petróleo no 1T13 (4% ante o quarto trimestre de 2012). E, como já divulgado em nosso Plano de Negócios e Gestão 2013-2017 (PNG 2013-17), a produção de óleo e gás natural no Brasil em 2013 deve ficar estável em relação a 2012, tendo menor patamar no primeiro semestre pela concentração de paradas para manutenção.”, diz a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, no balanço financeiro.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador