Petrobras tem caixa para pagar leilão de Libra, diz Foster

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A Petrobras possui capital em caixa para o pagamento de R$ 6 bilhões à União referentes à sua parte do bônus de assinatura do leilão do Campo de Libra, sem depender de reajuste de preços dos combustíveis ou de ajuda federal, dieclarou a presidente da estatal, Graça Foster. O valor total do bônus de assinatura chega a R$ 15 bilhões.

A afirmação foi feita após reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que é presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ela, o encontro teve como objetivo discutir apenas o modelo de investimento para a extração do petróleo na camada pré-sal. “O reajuste dos combustíveis não foi tratado na reunião. Nem existe data para mudança de preços [da gasolina e do diesel nas refinarias]”, assegurou a executiva.

“O único assunto foi discutido foi Libra. Tratamos sobre as curvas de investimento. Temos alguns planos de desenvolvimento. Temos uma série de atividades que queremos antecipar para produzir o mais rápido possível no menor espaço de tempo, ao menor custo”, declarou Graça. “Ainda terei de conversar muitas horas com o ministro [Guido Mantega] sobre Libra.”

Reforço do caixa

Dizendo não poder antecipar números da Petrobras, que divulgará o resultado do terceiro trimestre na sexta-feira (25), Graça Foster limitou-se a dizer que a estatal tem dinheiro suficiente para assumir os compromissos com o leilão de Libra. “O caixa da Petrobras está muito bem, e vai chegar ao final do ano conforme o planejado. Temos como pagar os R$ 6 bilhões. Só que não posso falar do resultado do trimestre hoje”, destacou.

De acordo com a execuitva, a Petrobras começará a produzir mais petróleo no quarto trimestre, com o fim da manutenção programada de plataformas. Ela afirma que isso ajudará a reforçar o caixa da estatal antes do fim do ano. “Quem produz mais petróleo, produz mais geração operacional e precisa buscar menos recursos no mercado”, justificou.

Graça negou a necessidade de que o Tesouro Nacional precise injetar recursos na Petrobras. “[A empresa] não precisa hoje de um aporte do Tesouro”, ressaltou. Ela disse ainda que não existe previsão de reajuste no preço dos combustíveis. “Não tem data para aumento dos combustíveis”, reiterou.

A executiva também não deu detalhes sobre os planos da empresa para os próximos anos, embora tenha dito que a extração de petróleo da camada pré-sal na área de Libra não exigirá investimentos consideráveis nos primeiros anos de operação. “Não posso falar sobre o ano que vem porque o plano de investimentos não foi lançado ainda. Só posso dizer que, nos primeiros dois, três anos, os investimentos de Libra não serão expressivos”, declarou.

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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