Sazonalidade e inflação puxam devolução de cheques

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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O volume de cheques devolvidos no mês de março atingiu 2,36%, segundo levantamento divulgado pela consultoria Serasa Experian. Este foi o maior percentual verificado desde maio de 2009, quando houve 2,52% de devoluções. Em fevereiro deste ano, o percentual foi de 1,90%.

Por sua vez, o valor apurado durante o primeiro trimestre chegou a 2,09% de devoluções de cheques, valor acima dos 2,04% registrados em igual período do ano anterior. Em março de 2012, a devolução de cheques pela segunda vez devido a falta de fundos foi de 2,19% do total de cheques compensados.

Nos três primeiros meses de 2013, Roraima foi o Estado com o maior percentual de cheques sem fundos (13%). Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 1,50%. Entre as regiões, a Norte foi a que apresentou o maior percentual de devolução de cheques (4,42%), enquanto a região Sudeste foi a que teve o menor índice, com 1,64%.

Para os economistas da Serasa Experian, o mês de março carrega sazonalidade no aumento dos cheques sem fundos por conta da decorrência da última parcela do IPVA e do parcelamento das despesas escolares. O indicador também foi impactado pela maior inflação nos alimentos, que reduz o poder aquisitivo dos salários. Além disso, as classes mais baixas de renda – que sofrem com a inflação – usam mais intensamente este meio de pagamento, e isso pode ser verificado nas elevações dos cheques sem fundos nas regiões Norte e Nordeste.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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