Tombini minimiza rebaixamento anunciado pela Moody’s

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O presidente do BC (Banco Central), Alexandre Tombini, minimizou o rebaixamento da perspectiva de nota da dívida soberana brasileira anunciada pela agência de classificação de risco Moody’s na quarta-feira (2).

O representante da autoridade monetária ressaltou a manutenção do rating do país como grau de investimento, afirmando que duas das três maiores agências indicam que “o Brasil é grau de investimento”. “O Banco Central está sempre atento, acompanhando a evolução dessas avaliações”, disse. Tombini está em Londres, para um evento sobre perspectivas para a economia brasileira.

A agência reduziu a perspectiva da nota da dívida soberana do Brasil de positiva para estável, mas o rating permanece em Baa2. A Moody’s classifica o Baa1, Baa2 e Baa3 como grau de investimento, com qualidade média. De acordo com a Moody’s, a revisão considerou a deterioração da dívida em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), aliada a menores taxas de investimentos.

A agência também apontou sinais de que a economia caminha para um longo período de baixo crescimento. De acordo com a agência, o PIB deve crescer pouco acima de 2%, em 2013 e 2014. A Moody’s também vê deterioração na qualidade de relatórios das contas públicas e repasses contínuos do Tesouro para apoiar aumento de empréstimos ofertados por bancos públicos.

Em junho, a agência Standard&Poor’s, diminuiu de neutra para negativa a perspectiva de nota para a economia brasileira. A avaliação sobre a dívida do país não foi alterada naquela oportunidade, mas a agência americana indicou que poderia reduzir a nota em futuros comunicados.

Com informações da Agência Brasil

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

5 Comentários

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  1. E quem seria o primeirissimo

    E quem seria o primeirissimo “oficial” brasileiro a latir a respeito de uvas verdes mesmo?

    O presidente da causa do abaixamento do PIB brasileiro de mais de 7 por cento para 2 por cento.

    Que surpresa.  Me belisquem.  Nao acredito…

  2. Novidade,contra outra

    Todas as agencias de risco foram incapazes,ou como sempre a serviço do grande capital,fizeram vistas grossas(o que eu acredito) a crise de 2008.Agora com os EUA,com sua capital beirando um revolta popular,por irresponsabilidade dos republicanos nas questões sociais e economicas,paralizam o pais,Grecia,Espanha,Portugal,e outros perto da insolvencia.China,Brasil,India,Afica do Sul,enfim os Brics,absorvendo o impacto desta bomba,principalmente Yanke,vem agora rebaixar a nota do Brasil “?????” (as interrogações são sarcasticas mesmo),e a Modys,de quebra ainda abaixou a nota da Petrobras, e Asset Management previu que uma eventual vitória do tucano Aécio Neves (PSDB-MG) levaria o Índice Bovespa dos atuais 52 mil pontos para a marca de seis dígitos,ou 100mil pontos.Dados os fatos não precisa explicar mais nada.Eu só consigo rir deste circo que ainda insiste em colocar,a nos ,plateia como palhaços,ou que ainda se acham os unicos donos da informação.

      1. Nao adianta tapar o sol com a

        Nao adianta tapar o sol com a peneira. Chegou a hora de pagar a festa.

        Quero ver para quem vai sobrar a conta. É só pensar um pouquinho para ver que o governo Dilma arrasou com a economia no Brasil. Maquiagem das contas públicas,individamento da Petrobras,subsidios via BNDES e conseguentemente perda da credibilidade no Mercado. Este fatos criam uma sensação de calmaria,mas a conta está chegando via défits e dividas.

  3. Crescimento pouco acima de 2%?

    Alguém que ententa de economia pode me explicar?

    O crescimento no 1o bimestre foi de 0,6%. No 2o bimestre, 1,5%.

    Isso dá um crescimento acumulado de 2,19%.

    Para o crescimento em 2013 ser “um pouco acima de 2%”, deveremos crescer 0% no 3o bimestre e 0% no 4o bimestre?

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