Weg lucra R$ 172,3 milhões no primeiro trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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A empresa de bens de capital Weg encerrou seu primeiro trimestre com um lucro líquido de R$ 172,3 milhões e margem líquida de 11,7%, resultado 16,2% melhor em relação ao visto nos primeiros três meses de 2012 (R$ 148,247 milhões), mas 5,9% abaixo do apurado no quarto trimestre do ano que passou, quando a variação foi de R$ 183,157 milhões.

Segundo balanço financeiro, a receita operacional líquida foi de R$ 1,478 bilhão, com crescimento de 7,9% sobre o primeiro trimestre de 2012 (R$ 1,370 bilhão) e queda de 11,1% em relação ao quarto trimestre de 2012 (R$ 1,662 bilhão). A taxa de crescimento ajustada pela consolidação das receitas das aquisições realizadas no período foi de 7% sobre o ano anterior.

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 248,9 milhões no período, e a margem EBITDA atingiu 16,8%. O crescimento foi de 25,5% em relação ao ano anterior e queda de 14,1% em relação ao trimestre anterior.

De acordo com a Weg, o desempenho das receitas mostrou uma desaceleração já esperada no período em relação com o ritmo observado na segunda parte do ano anterior, dentro da sazonalidade normal dos mercados. “Por outro lado, continuamos observando tendências favoráveis no mix de produtos vendidos e nos preços médios praticados nos produtos de ciclo longo, variáveis importantes para a rentabilidade geral dos nossos negócios. Estamos confiantes que os pontos de inflexão nestas variáveis já foram superados e que as perspectivas de melhoria são consistentes”.

Os investimentos em ativos fixos totalizaram R$ 56,8 milhões nos primeiros meses de 2013, sendo 89% destinados aos parques industriais e demais instalações no Brasil e o restante às unidades produtivas e demais subsidiárias no exterior. As atividades de investimentos consumiram R$ 96,4 milhões, com diminuição de 3% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Não houve novas aquisições anunciadas e pagas neste trimestre, o que acabou sendo o principal fator de redução do consumo de caixa para investimentos.

O custo dos produtos vendidos (CPV) no trimestre ficou em R$ 1,014 bilhão, com crescimento de 3,7% sobre o mesmo período de 2012 e queda de 10,6% sobre o quarto trimestre. A margem bruta foi de 31,4%, com expansão de 2,8 ponto percentual sobre o 1T12 e queda de 0,4 ponto percentual sobre o 4T12.

As despesas de vendas, gerais e administrativas (VG&A) consolidadas representaram 15,6% da receita operacional líquida no primeiro trimestre, 0,3 pontos percentuais acima dos 15,3% do 1T12 e de 0,7 pontos percentuais acima dos 14,9% dos dados imediatamente anteriores. Em valores absolutos, as despesas operacionais subiram 9,7% sobre 2012 e queda de 7,9% sobre o trimestre imediatamente anterior.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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