A bala de prata, por Nelson de Sá

Por Tereza

Do Blog Toda Mídia

A bala de prata

Da coluna Mônica Bergamo, sob o título acima:

Às esperanças de que o caso Erenice repita o efeito dos “aloprados”, que levou Lula ao segundo turno em 2006, um especialista reavivou entre tucanos a seguinte lembrança: naquele ano, o escândalo estourou no dia 15 de setembro. Nas três pesquisas seguintes (de 19, 22 e 27) do Datafolha, ele caiu apenas um ponto, de 50% para 49%. Lula só perdeu votos de forma significativa, indo para 46%, na pesquisa do dia 30, véspera da eleição, depois de faltar a um debate da Globo e da foto de dinheiro vivo apreendido com petistas. 

Ontem no “Globo”, Merval Pereira avaliou que agora, “para ganhar a eleição da candidata de Lula, a maior chance estaria com Marina, desde que mostrasse capacidade de crescer tirando votos de Dilma”, mas o “Datafolha mostra Marina tirando votos de Serra e dos indecisos, sem alterar a posição de Dilma, o que não levaria ao segundo turno”.

Sua coluna, intitulada “O pós-eleição”, priorizou “um assunto que já está sendo tratado nos bastidores tucanos do pós-eleição”:

Mantendo-se as condições atuais, o ex-governador de Minas Aécio Neves emergirá da eleição como a principal força política do PSDB e será em torno dele que se organizarão as ações para enfrentar mais quatro anos de oposição. O futuro de Serra é uma incógnita. Esta eleição era tida como sua última chance de tentar a Presidência. Já se fala que disputará a Prefeitura de São Paulo. 

Ontem também, no Painel de Renata Lo Prete:

Na contramão do que muitos previam, dado o trauma da eleição municipal de 2008, Alckmin tem se mostrado o aliado mais firme diante das dificuldades de Serra. Este é só elogios. Há quem aposte que Alckmin não deixará Serra ao relento. Alckmin, que poderá emergir da eleição como dono do maior estoque de votos do PSDB, pretende fixar uma imagem: a do tucano que não trai.

Escrito por Nelson de Sá às 11h00

Luis Nassif

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