A entrevista do pai

Por Urariano Mota

O vídeo da entrevista do pai de Paula, no Fantástico, está em clique aqui.

Luis Nassif

6 Comentários

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  1. Nesta história toda a vítima
    Nesta história toda a vítima real é o pai, pois, afinal, pai é pai.

    Dois aspectos deste caso pouco difundidos e embora não tendo certeza, não me parecem mentirosos.

    O primeiro é de certo modo irrelevante: Ela faz parte da comunidade do Orkut ” Eu Odeio o PT.

    Quanto ao segundo, li em algum lugar um depoimento de alguém que dizia ser amigo da Paula, que há cerca de dois anos atrás ela desfilava com uma aliança no dedo dizendo ter se casado com um francês de nome François.
    Questionada pelos conhecidos que nunca conheceram o seu marido, depois de um certo tempo ela disse que ele tinha morrido em um daqueles trágicos acidentes de avião aqui no Brasil.
    Só que em nenhum dos dois acidentes teve algum francês como vítima, muito menos chamado François.

    Mistério!

  2. Tem muita gente confundindo
    Tem muita gente confundindo “alhos com bugalhos”. A Paula não é “culpada ou inocente”. A Paula não está sendo acusada de nada na Suíça, nem pela policia, e muito menos pela justiça.

    A condição dela no momento é de uma estrangeira que se encontra hospitalizada e a policia somente está investigando sua queixa de que sofreu lesões corporais, com um “possível” agravante de indução ao aborto.

    A policia encontrou algumas inconsistências no seu relato e a questionou.

    É a mesma coisa se eu fosse registrar o furto do meu carro e o policial responsável pelo BO notando contradições no meu relato “insinuasse” que GOLPE DO SEGURO é crime.

    O resto é fumaça.

  3. Sobre este caso, aguardo
    Sobre este caso, aguardo atentamente por plenos esclarecimentos, vindos da investigação policial suíça e da consul que está acompanhando o caso. Em se tratando de fraude, etc, devemos desculpas à Suiça, na pessoa do Chanceler e/ou Presidente da República.
    jucimara reis

  4. Espero que o pai já tenha
    Espero que o pai já tenha providenciado um advogado suiço de primeira para acompanhar toda essa confusão. Se não corre sério risco de se estrepar independentemente das alegações da polícia de lá serem verdadeira ou não.

  5. Nao me lembro se ontem ou
    Nao me lembro se ontem ou anteontem postei um comentário que narrava a experiência de uma amiga minha que viveu uns anos na Suíça nos anos 70. Ela conta que já naquela época houve um plesbicito pela expulsao dos estrangeiros (ela, que tem tb a nacionalidade suíça e estudava fora da Suíça na época viajou 10 hs para votar), e que os cartazes da campanha eram terríveis. Já naquela época a Direita usou o das ovelhas brancas que expulsavam as ovelhas negras. E a ESQUERDA usou outros tb terríveis para combater a expulsao: ninguém dizia que era contra por princípios; diziam coisas como “Eles sao 20% da população; vocês querem pagar os impostos deles?” ou (mostrando cartazes em que pessoas lavavam privadas, recolhiam lixo, varriam as ruas, etc) “Vocês querem fazer os trabalhos deles?”. Acho que isso dá um bom retrato dos sentimentos de uma GRANDE PARTE dos suíços com relação aos estrangeiros.

    Agora o Blog do Mello postou algo que faz todo o sentido para mim. Reproduzo aqui:

    Início do tópico do Blog do Mello
    Paula Oliveira, vítima do resultado do plebiscito na Suíça?

    Paula Oliveira pode ter sido vítima da campanha pelo Não no Plebiscito que ocorreu na Suíça dia 8 de fevereiro. Coincidentemente, um dia antes do ataque que ela afirma ter sofrido de três neonazistas, que deixaram marcas e escreveram em seu corpo a sigla do partido direitista, atualmente no poder naquele país, SVP.

    Em 8 de fevereiro os suíços foram às urnas ampliar ou negar acordos anteriores assinados com a União Européia. O partido no poder, SVP, fez campanha pelo Não e perdeu. Eles queriam restringir a livre circulação de estrangeiros pelo país. O Sim venceu por 60% a 40%.

    A campanha do SVP foi agressiva, os estrangeiros sendo vistos como corvos que devoravam a Suíça aos bocados, como mostra reprodução do cartaz da campanha aí em cima. [Anarquista Lúc: nao apareceram aqui na transcrição; sao cartazes horríveis]

    O ex-presidente do partido e ex-ministro da Justiça, Christoph Blocher, numa entrevista no mesmo dia 9, lamentou o resultado e atacou imigrantes, especialmente alemães e portugueses:

    Ele citou que o desemprego entre os imigrantes portugueses aumentou 108% nos últimos quatros meses e que esses desempregados ficam na Suíça para receber o seguro-desemprego e os benefícios da assistência social.

    Pois foi na noite desse dia que Paula foi atacada, segundo suas próprias palavras, quando falava ao telefone (em português) com sua mãe.

    A sigla SVP espalhada por seu corpo não seria mais uma forma radical de protesto e inconformismo contra esses “portugueses que ficam na Suíça para receber o seguro-desemprego e os benefícios da assistência social” e que, afinal, foram beneficiados pela vitória do Sim no Plebiscito?

    Falar português pode ter sido a desgraça de Paula Oliveira.
    Fim do tópico do Blog do Mello

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