A escalada da Internet

Por EDSON MEDEIROS

Dias atrás acho que o blog já havia publicado coisa parecida, mas agora é consolidação.

Do Terra Magazine

Blog do Silvio Meira

internet passa jornais [e vai passar TV]

(…) as duas primeiras imagens deste texto dão uma idéia do tamanho do problema que a indústria de notícias já enfrenta, hoje, e também a pedreira daqui pra frente. à esquerda, um gráfico do pew research center for people and the press mostra que os jornais foram superados pela internet, este ano, como fonte de informação nos EUA.

(…) mas mudança ainda mais radical já é percebida na faixa etária entre 18 a 29 anos. olhe a tabela à direita: nela, a internet já empata com TV como principal fonte de informação, enquanto rádio, jornais e revistas estão muito atrás. para os mais jovens, TV perdeu 11 pontos entre 2007/8 e a internet cresceu 25 pontos. isso pode ser resultado do interesse despertado pela campanha eleitoral americana, com o time vencedor usando a rede ostensivamente e atraindo, para lá, uma grande parcela dos mais jovens… ou vice-versa: o fato dos jovens estarem na rede fez o time de obama levar boa parte da campanha para lá e, com isso, quem já vivia a campanha, na rede, acabou vendo as notícias sobre a eleição e outras por lá mesmo. e pode ser uma combinação –definitiva- dos dois fatores.

vistas estão muito atrás. para os mais jovens, TV perdeu 11 pontos entre 2007/8 e a internet cresceu 25 pontos.

Por Felipe Pugliesi

O cruzamento das curvas – ascendente da internet e descendente do jornal impresso – está acontecendo com antecedência de pouco mais de dois anos, considerando o que indicavam estudos do próprio Pew Research, que até o ano passado fazia projeções apontando 2011, como data provável para esta interseção.

Essa realidade americana agora vai aprofundar por lá um fenômeno preconizado Kevin Keller, especialista em gestão estratégica de marcas, com doutorado em marketing pela Duke university, e autor de vários livros sobre o assunto, traduzidos para o português pela Pearson.
Keller acha essencial que as empresas anunciantes aprendam a construir marcas investindo de forma inteligente e criativa na internet. Em um de seus livros, “Gestão Estratégica de Marcas”, cuja tradução para o português teve a participação de Marcos Machado, professor de marketing estratégico dos curos de MBA da ESPM, ele cita diversas campanhas que souberam usar a internet para ampliar o impacto da comunicação.

Mas ainda falta o Pew realizar um estudo sociológico sobre as curvas de receitas publicitárias da internet, do jornal e da TV. Estas curvas terão um cruzamento um pouco mais tardio, visto que a inversão representa também uma mudança cultural. Basta ler os comentaristas do blog do Silvio Meira para perceber do que estou falando. Talvez, os filhos e os netos da geração Y não precisem do “átomo” impresso em papel. Eles terão acesso aos bits de informação em por meio de aparelhos eletrônicos portáteis ligados a redes globalizadas de informação. Então, construir marcas será um desafio ainda maior.

É por isso que Keller fala em segmentação e customização como chaves para entender e trabalhar nessa nova diversidade de consumidores que estão surgindo ao lado da globalização e da convergência eletrônica.

Comentário

O primeiro blogueiro a divulgar esse estudo foi Maurício Stycer, do iG (clique aqui para conferir a matéria)

Luis Nassif

33 Comentários

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  1. Acho que os jornais e
    Acho que os jornais e revistas ainda podem ter longa vida. mas terão de sair do papel de meros publicadores de notícias e terão de oferecer aos leitores análises críticas, matérias mais profundas.

    Aquelas notícias curtinhas, superficiais, não terão vez.

    mas para isso terão também de educar o leitor. Como? com boas matérias.

  2. A frase do dia dita por José
    A frase do dia dita por José Serra na reportagem “Subterrâneos de São Paulo”, da TV Record: “os túneis são as safenas do nosso sistema trilhal”. Faltou o governador dizer que o acidente ocorrido na estação Pinheiros da Via Amarela, no qual morreram sete pessoas, foi um AVC.

  3. Ótima notícia. Pode ser que
    Ótima notícia. Pode ser que desta forma a mídia escrita se sinta obrigada a mostrar os dois lados dos fatos. Na Internet temos um leque grande de informações dos mais variados pensamentos dos formadores de opinião deste pais. Quando saberemos a realidade da queda das vendas/telespectadores de nossa mídia. Gostaria que fosse informado para o publico a nossa realidade, se possivel, pela internet.

  4. Nassif,

    Segundo os dados do
    Nassif,

    Segundo os dados do Alexa.com, o endereço http://colunistas.ig.com.br/luisnassif detém um percentual correspondente a 0,03% dos acessos diários no Brasil, um índice altíssimo – 1 em cada 11 mil pessoas que fazem acesso à net visitam o blog – e a classificação oscilando entre a posição 140 e 180 dentre os endereços mais visitados no país.

    São números extraordinários que denotam a importância do trabalho que têm sido desenvolvido nesta comunidade que se forma, capitaneada por você.

    Parabéns!

    Tenho a impressão que esses números se referem ao total de Blogs do IG.

  5. Esta nota do Terra
    Esta nota do Terra Magazine,que foi divulgada pelo blog do Sílvio Meira,”demorou”pra acontecer,e se somente nos E.U.A,ela foi confirmada como fato,por aqui não vai demorar muito para tornar-se realidade tambem.
    Há muitos meses atrás eu já comentava desta possibilidade(da internet e seus usuários ultrapassarem a mídia tradicional,até por causa da maior facilidade de acesso,e do preço,alem da interatividade que este meio de comunicação democrático nos dá.
    A continuar esta escalada de crescimento dos blogs e sites de relacinamentos tais como estão pipocando hoje,a tendencia dos meios de comunicação de massa tradicionais é dar uma guinada de 360 graus e aceitar uma mudança nos seus ultrapassados conceitos de informação,onde querem enfiar “goela abaixo”dos seus leitores,o ponto de vista(nem sempre moderno)dos seus editores.
    Esperei muito tempo por esta revolução e ela certamente é apenas o começo de outras transformações futuras neste setor.

  6. uma das questoes mais
    uma das questoes mais importantes no brasil eh a do acesso ah internet. Ha um projeto na internet do senador aloisio mercadante que preve a democratizacao desse acesso, isto eh, beneficiando uma maioria que ainda esta excluida, os excluidos digitais (alguns ironizam: melhor seria lutar pelos excluidos sociais, muito mais abrangente!)…

    Outra questao que esta sendo discutida em belem, no forum social mundial, eh a democratizacao da grande midia. Ja se discutiu muito os porques dessa falta de democratizacao, falou-se muito do tal do partido da imprensa golpista,, etc e tal….

    Agora, parece que o forum social mundial parte para a busca de solucoes para viabilizar uma midia chamada alternativa com maior poder de fogo para competir com essa grande midia conservadora….

    Ha muitas materias na cartamaior e no site doo forum mundial…
    (por falar nisso, o site da agencia brasil da um show de cobertura do forum mundial… A TV brasil tambem cobre….)….

    Ah, sim, outra coisa que queria levantar:

    essa questao do acesso remete ao romance O Nome ds Rosa de umberto eco…
    Os copistas copiam poucos livros para poucos, nos mosteiros…Demorou quase trezentos anos paa que o numero de leitores aumentasse, no brasil parece que muito mais…

    A transicao para o acesso de massa ah internet talvez demore bem menos…mas quanto tempo?

  7. Quando o Brasil se engajará
    Quando o Brasil se engajará em uma política séria para que o país tenha acesso a internet. Hoje os brasileiros não possuem acesso a internet pois, internet precisa de banda de rede.

    E quanto custa banda de rede no Brasil? Custa muito caro, um acesso razoavelmente decente(2mg, q já é ultrapassado) é cerca de R$100,00 por mês, só de internet! Na europa, por 20-30 euros o cidadão tem banda larga(8mg), telefone e TV a cabo.

    O Brasil precisa pensar sua estrutura física e mercadologica para sair do subdesenvolvimento informacional. O fluxo gera $, e o fluxo informacional gera $, gera muitas oportunidades.

  8. Nota mental: sugerir o Google
    Nota mental: sugerir o Google News como página inicial dos navegadores de parentes e amigos. Ou mesmo o blog do Nassif.

    Qualquer coisa para que deixem de depender da mídia impressa.

  9. No Brasil estamos indo na
    No Brasil estamos indo na mesma balada.Uma pena que os adolescentes ainda estão naquela de curtir mais os orkuts e messengers da vida,normal da idade e o que não deixa de ser um ótimo sinal.Estão “desplugados” das TV e serão futuros internautas mais conscientes.Por enquanto lêem o que interessa a eles,mais adultos pensarão coletivamente.É o Brasil mudando e pra melhor.Os chamados formadores de opinião da chamada grande imprensa?Ficarão falando sozinhos ou pra meia dúzia de saudosistas.

  10. Não há inclusão digital sem
    Não há inclusão digital sem acesso em banda larga, os preços deste serviço no Brasil são exorbitantes! Poucas pessoas podem pagar por um acesso digno por quê? Falta concorrência? Lula sempre fala na tal inclusão digital, mas sem banda larga para todos a inclusão é conversa para boi dormir.

  11. Isso só fará que os jornalões
    Isso só fará que os jornalões brasileiros percam ainda mais o poder de influenciar o povo brasileirov em favor de interesses escusos. Depois das diretas, isso será a maior vitoria da democracia brasileira.

  12. A maioria dos jornais e
    A maioria dos jornais e revistas são “vendidos”, não temos como comprá-los. Os blogs sérios da internet, nassif, rodrigovianna,PHA, mino carta, viomundo, vermelho, flitparalisante, e outros, não são vendidos, está à disposição de qualquer um.

  13. O cruzamento das curvas –
    O cruzamento das curvas – ascendente da internet e descendente do jornal impresso – está acontecendo com antecedência de pouco mais de dois anos, considerando o que indicavam estudos do próprio Pew Research, que até o ano passado fazia projeções apontando 2011, como data provável para esta interseção.
    Essa realidade americana agora vai aprofundar por lá um fenômeno preconizado Kevin Keller, especialista em gestão estratégica de marcas, com doutorado em marketing pela Duke university, e autor de vários livros sobre o assunto, traduzidos para o português pela Pearson.
    Keller acha essencial que as empresas anunciantes aprendam a construir marcas investindo de forma inteligente e criativa na internet. Em um de seus livros, “Gestão Estratégica de Marcas”, cuja tradução para o português teve a participação de Marcos Machado, professor de marketing estratégico dos curos de MBA da ESPM, ele cita diversas campanhas que souberam usar a internet para ampliar o impacto da comunicação.
    Mas ainda falta o Pew realizar um estudo sociológico sobre as curvas de receitas publicitárias da internet, do jornal e da TV. Estas curvas terão um cruzamento um pouco mais tardio, visto que a inversão representa também uma mudança cultural. Basta ler os comentaristas do blog do Silvio Meira para perceber do que estou falando. Talvez, os filhos e os netos da geração Y não precisem do “átomo” impresso em papel. Eles terão acesso aos bits de informação em por meio de aparelhos eletrônicos portáteis ligados a redes globalizadas de informação. Então, construir marcas será um desafio ainda maior.
    É por isso que Keller fala em segmentação e customização como chaves para entender e trabalhar nessa nova diversidade de consumidores que estão surgindo ao lado da globalização e da convergência eletrônica.

  14. O que acontece hoje com a
    O que acontece hoje com a imprensa no mundo é uma das bases da transformação global, diz respeito aos modos de produção básicos, e isto mexe com toda a estrutura social milenar tanto da civilização ocidental quanto da oriental, e por isso reflete intensamente os jogos de poder um tanto descontrolados destes anos de transição, de passagem das gerações anteriores, do séc. 20, para as do séc. 21, ressalvando que “geração” neste caso diz menos respeito à idade e mais à sensibilidade e aos modos de pensar. Na Europa, esse fenômeno ocorreu no ano passado, em 2008, portanto.

    Qual o problema com a mídia em geral? Seu relacionamento vertical e não realmente interativo. Parece pouco, mas é o suficiente para implodir todo o plano da comunicação de massas, a não ser que o público se aliene totalmente e renuncie a todas as perspectivas que se abrem para ele no mundo da informação. Mesmo com todo o bombardeio e persuasão, seria muito difícil que o projeto tradicional da mídia vencesse essa batalha, e que sentido haveria em vencer, neste caso? Ficar “no controle” de uma geração de “epsolons”, na terminologia do Admirável Mundo Novo?

    A partir daí se descortina também toda a questão organizacional interna das empresas de mídia, os valores de prestígio, “quem sobe e quem desce”, etc., que desestimularam a iniciativa, a independência e a criatividade na última década, a não ser as atitudes muito bem ajustadas à orientação vertical, voltamos ao início.

    Uma observação mais calma e mais demorada de todo o cenário que tem se formado através dos milênios e séculos na História mostra que a tendência não é essa, e que as relações entre a imprensa, a mídia e o público terão de mudar, para melhor, mais consciência, mais informação, mais sinceridade, menos manipulação, enfim, tudo aquilo que os editores odeiam.

  15. Vocês estao fazendo só a
    Vocês estao fazendo só a “leitura otimista” do fenômeno. Na Comunidade tenho postado sobre esse tema, mostrando nao só a força da nova imprensa, mas tb os riscos que ela corre, e os limites que estao sendo postos a ela (restrições ao uso nas eleições, por ex.) exatamente por causa dessa força. Neste Brasil de gilmares dantas e eduardos azeredos, acho que a curto prazo é mais provável que ponham freios na Internet do que ela ganhar da mídia, e sobretudo da TV.
    Aliás, isso já começou a acontecer, vide o afastamento vergonhoso do PHA do IG, as calúnias contra o Nassif, a “retirada” dele da TV Cultura, o fechamento do blog do policial que denunciava a política de segurança do Serra, outros casos que ocorreram em Minas (nao me lembro de onde li a respeito), etc.

  16. Prezado Nassif.

    Tal como a
    Prezado Nassif.

    Tal como a mídia impressa e eletrônica, a internet está infestada de manipuladores e mentirosos. O extraordinário diferencial incorporado na grande rede é a interatividade que aliada à instantaneidade tene a neutralizar as mentiras e manipulações através da contra informação.
    Por consequência o leitor a afasta-se dos meios que ainda supõem conduzir as vacas de presépio ao seu bel prazer.
    Recalcitrantes incuráveis garantirão a sobrevivência destas mídias por algum tempo, sobretudo as mais “vendidas”

  17. Dantas vai ter que comprar
    Dantas vai ter que comprar alguns portais de internet para continuar mantendo a influência que tem hoje no jornalismo brasileiro.

  18. Nassif,

    E verdade que a
    Nassif,

    E verdade que a internet tem crescido muito, mas e muito dificil fazer sucesso no mundo digital sem uma “maozinha” da midia convencional.
    No caso dos blogs, os mais acessados sao justamente os de jornalistas que trabalhavam ou trabalham na grande midia. Aventureiros tem pouquissimos leitores.
    Mais, quando vc procura qq informacao na net, normalmente vc restringe a busca a primeira pagina no Google ou no Yahoo. Se vc nao tem grana pra colocar o seu link la …. babau audiencia.

    Quanto a TV, o maior inimigo dela e o cabo nao a internet porque vc tem uma grande variedade de programas a seu dispor. Na net, grande parte dos acessos sao em sites de jornais, TVs, pesquisa em sites como Google. O underground ta laaaaaaaaaaaaa no fundo das estatisticas.

    Os jornais estao caindo no mundo todo; em alguns paises ate mudaram o formato pra ver se vende mais. No Brasil, o mais vendido a “Folha de Sao Paulo” tem tiragem igual ou menor que a dos anos 50, segundo o Olavo de Carvalho. Apenas 300 mil exemplares num universo de 200 milhoes.
    Ridiculo.

    Sinceramente, acho otimo os jornais estarem perdendo leitores. Concordo plenamente com o Olavo de Carvalho quando diz que jornal nao pode ser levado a serio. No caso do Brasil, talvez, apenas o Valor Economico e a Gazeta Mercantil sejam excecoes (porque focados). O resto ……

    Se as pessoas querem realmente se informar, elas tem que ler livros e publicacoes especializadas. Jornal e TV e mentirinha …. faz de conta.
    No radio ainda se encontra algo que preste, mas cada vez menos.

  19. uau!!!!!!!!!

    Agora
    uau!!!!!!!!!

    Agora temos gráfico tbm.

    Nunca gostei de nada exato.

    Aliás,sempe tive um pé atrás com quaisquer exatidões.

    O que me fascina, são as eternas dividosas.

    Além de não existir certeza de nada, ainda se torna repititivo e por conseguinte cansativo

    A CERTEZA É O ELIXIR DO BROCHA.

    A dúvida é mais potente do que o viagra( em qualquer área,não só no sexo ,que estou fazendo analogia)

  20. A internet e o Conhecimento –
    A internet e o Conhecimento – debate do The Economist

    Este foi um debate que terminou com uma surpreendente reviravolta e colocou a Internet como o fator fundamental no aprendizado moderno.

    Estamos ficando mais cultos e desta forma mais maduros e críticos com o nosso destino e as decisões de terceiros que o influenciem.

    mais aqui , no blog:
    http://blogln.ning.com/profiles/blogs/a-internet-e-o-conhecimento

  21. Eu acesso a outros blogs e
    Eu acesso a outros blogs e sites que possuem artigo realmente admiráveis do ponto de vista de informação, qualidade de dados, linguagem, etc. e os acho até muito bons.

    Mas o que e diferencia e atrai neste blog do Nassif é que os assuntos são sempre problemáticos, contraditórios, incompletos, provocativos, dando a oportunidade aos demais participantes do blog comentar, dar opinião, colocarem suas contradições, fazer gozação, enfim tornando o assunto dinâmico e fazendo-nos sentir participantes, comparsas, e interessados em comentar e participar do assunto. Espero que continue sempre assim!
    Blogs como este terão futuro na formação do nosso conhecimento e consciência!

    Acho que é isto que vc quer atingir, não é Nassif.

    Construção do conhecimento, do contraditório.

  22. Daqui há 3 anos o BB vai ter
    Daqui há 3 anos o BB vai ter que mostrar cenas de sexo explicito pra ter audiencia. Daqui há 5 ter sexo explicitos entre gays e daqui há 8 zoofilia. E o Bial ? Bom todo reformado pelo botox vai dizer que sempre foi metrosexual e outras denominações.
    Estão com os dias contados ! Que bom !

  23. Não tenho a menor idéia do
    Não tenho a menor idéia do que os jornais brasileiros podem fazer para superar a Internet.
    Mas tenho um idéia muito bem definida do que eles NÂO DEVEM fazer.
    Eles não devem mais permitir que o nível de informação e de disposição para informar de seus repórteres, redatores, editores e colunistas fique abaixo abaixo do nível dos blogueiros e seus comentadores.
    Porque infelizmente é isso que está acontecendo.
    Quando se abre um jornal hoje, de acordo com a postura ideológica da publicação, é possível adivinhar com grande probabilidade de acerto o que o leitor irá encontrar.
    Nos (bons) blogs e sites da Internet, que são muitos, o navegador ou seja lá o nome que se dê, sempre encontra informações novas.
    E informações que podem ser contestadas e debatidas longe do ramerrão das microscópicas “respostas aos leitores” de nossos jornalões.
    É claro que há muita baixaria e muita bobagem na Internet. (E nos jornalões, não há?)
    A diferença é que na Internet fica fácil deixar a baixaria e as bobagens de lado.
    Paro por aqui porque a esta hora da noite os malditos tipos da tela ficam cada vez menores e digitar torna-se um suplício que vocês, que ainda nem chegaram aos 30, um dia também irão conhecer.

  24. Tem que se relativizar o
    Tem que se relativizar o otimismo. A Anarquista, a lúcida, não o galhofeiro, coloca uns senões que me preocupam também. E o Chato, enviado especial da direita, ao dizer que frequenta preferencialmente a grande imprensa ao acessar a internet, mostra que o Pig pode apoderar-se da informação na grande rede, também. Aí babau, liberdade de expressão.

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