Abril busca saídas fora da mídia

Do Portal da Veja

Educação

Abril Educação anuncia compra do grupo Anglo

A Abril Educação anunciou nesta segunda-feira a aquisição do Anglo, um dos mais tradicionais grupos de educação do país. O negócio inclui o Anglo Sistema de Ensino, o Anglo Vestibulares e a Siga, empresa especializada na preparação para concursos públicos. Com a transação, a Abril Educação passa a contar com a segunda maior rede de sistema de ensino do país, somando-se as mais de 500 escolas associadas ao Anglo às 350 que já fazem parte do Sistema de Ensino SER. Seu faturamento deverá superar os 500 milhões de reais neste ano, um dos maiores do setor. O objetivo é alcançar a liderança do mercado.

A aquisição está ligada à estratégia de ampliação e diversificação da Abril Educação, iniciada em janeiro, quando a empresa deixou o Grupo Abril – que publica VEJA – e passou ao controle exclusivo da família Civita. “A Abril Educação vai partir para uma serie de aquisições, talvez uma ou outra fusão. Provavelmente vai abrir capital na Bolsa para financiar essa expansão”, diz o presidente do Conselho de Administração do Grupo Abril, Roberto Civita.

Para o presidente-executivo do Grupo Abril, Giancarlo Civita, a transação reforça o compromisso da Abril Educação com a melhoria do ensino, já expressa pela excelência do trabalho das editoras Ática e Scipione, líderes no segmento de livros didáticos, e pelo Sistema de Ensino SER. O negócio permitirá também à Abril Educação fortalecer sua presença junto às redes pública e privada de ensino, já que as escolas conveniadas contarão com serviços, tecnologia e conteúdos didáticos superiores – um produto da união das duas empresas.

Atualmente, o Anglo possui 211.000 alunos, distribuídos em 484 escolas da rede privada, em 316 municípios brasileiros. Outros 38.000 estudantes estão na rede pública, em 24 cidades. O SER já conta com mais de 85.000 alunos da rede privada. A despeito da aquisição, os dois sistemas de ensino serão mantidos de forma independente.

Guilherme Faiguenboim e Assaf Faiguenboim, membros de uma das famílias fundadoras do Anglo, permanecerão à frente das operações da empresa. Eles vão trabalhar em conjunto com Manoel Amorim, que preside a Abril Educação desde junho. As editoras Ática e Scipione e o Sistema de Ensino SER continuarão sob responsabilidade de seu presidente executivo, Mauro Calliari. 

Por Bruno Cabral

Jamais vou entender o BOL da Abril. Ao invés de ter um portal de conteúdo E capitanear acesso (quantos % do faturamento do grupo Folha vem hoje do Portal UOL?) capitularam naquela parceria com a FSP usando o endereço Brasil On Line como mero e-mail gratuito e ainda hoje sem nenhum projeto de verdade na área de Internet (e olhe que a Internet brazuca já tem QUINZE ANOS!!!)

Fora este há vários outros casos digamos “interessantes” relacionados ao grupo UOL, como a venda da Acessonet (empresa que cuidava da estrutura para receber internet discada do portal) para a Embratel, concomitante com a contratação de portas direto com as teles fixas “esvaziando” o sorvedouro de ligações que a companhia de longa distância esperava (receber chamadas é lucro para as operadoras, pois faturam alto pela taxa de interconexão tarifada por minuto) e o cancelamento unilateral dos contratos com os “afiliados” (quebrou muitos provedores, na época) que anteriormente prestavam serviço de recebimento de chamadas para o portal.

Tudo isto sem que a agência reguladora interviesse, afinal Internet ainda hoje é considerado Serviço de Valor Adicionado, vetado pela Lei Geral de Telecomunicações às teles fixas, que (segundo o Art 86) devem prestar UNICAMENTE o serviço objeto da concessão (telefonia fixa, nada de celular, SCM ou TV por Assinatura). 

Luis Nassif

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