Boa dica do Marcos Vitts. Artigo do Paulo Nassar, na Terra Magazine, sobre o uso das fotos como elemento propagandístico nas guerras.
As fotos e os fatos
Reprodução
Soldados erguem a bandeira da União Soviética no Reichstag alemão, em Berlim, no final da Segunda Guerra Mundial
|
Paulo Nassar
De São Paulo
A história do fotojornalismo é quase um relato cotidiano de tensão entre a imagem produzida no contexto de um acontecimento e a propaganda. Tensão que transforma a produção, a utilização e o uso da imagem de desgraças, em componentes de um processo político, que sabemos cada dia mais teatralizado, e que tem aumentado a desconfiança social em relação às representações que chegam até nós por meio de inúmeras mídias, cada dia mais, contaminadas por missões propagandísticas. A produção fotojornalística originária de conflitos como o que envolve atualmente Israel e o Hamas nos fornece bons exemplos da complexa relação entre jornalismo e propaganda ideológica.
Reprodução da foto de Mohammed Saber, da agência EFE
Neste contexto, o leitor geralmente não detecta a produção e o uso propagandístico do fotojornalismo, isso em virtude de sua natureza carregada de um apregoado realismo que esconde que esse tipo de produção é mediado por um autor, que geralmente assina as fotos, pressionado, como qualquer um de nós, por responsabilidades, autoridade, valores e interesses. E, muitas vezes, protagonista do acontecimento narrado pelo seu trabalho. (continua).
Por Sanzio
Nassif,
Segue o link do Boston.com, contendo 37 fotos do conflito em Gaza. Umas 4 ou 5 são deveras chocantes, só para quem estômago forte, mas não abrem automaticamente como as demais. Em vez disso, abre um fundo preto com a informação sobre a foto, e você só abre se quiser.
O mais interessante é que as fotos retratam ambos os lados do conflito.
http://www.boston.com/bigpicture/2008/12/israel_and_gaza.html
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Ótimo artigo. Em tempos de
Ótimo artigo. Em tempos de conflitos, temos que ter cuidado redobrado com a primeira vítima.
Neste link, histórias de fraudes mostram que, às vezes, uma foto vale mais que mil mentiras:
http://translate.google.com.br/translate?u=http%3A%2F%2Fwww.zombietime.com%2Freuters_photo_fraud%2F&sl=en&tl=pt&hl=pt-BR
Nassif
Esta terceira (c) da
Nassif
Esta terceira (c) da agenda do min. GM me arrepia só de pensar…
Existe inquérito em andamento sobre os crimes perpetrados pelo banco Opportunity e outros, que está sendo elaborado e necessita ainda para complementação do resutado os HDs enviados à Cia nos USA, caso contrário seria” cerceamento de defesa” ( motivo que daria chance aos HC- habeas corpus do HD), que não chegaram à fase de denuncia por parte MPF e nem de instrução do Juiz.
Nossa…porque o Min. não coloca na agenda “medidas republicanas” para acelerar processos desta natureza ???
Sabemos que uma foto pode ser
Sabemos que uma foto pode ser uma especie de fraude, de ilusão, mas existem fatos que nenhuma foto pode esconder ou exagerar, este é o caso do genocídio praticado por Israel em Gaza. O momento é mais apropriado para fazer a crítica da imprensa israelense que se transformou em tambores da guerra. Veja por exemplo o texto de Gideon Levy(jornalista israelense) publicado na Agência Carta Maior.