Dois meses e meio atrás, fomos convencidos a nos confinar. Na ocasião, insinuaram-nos, falsamente, que em coisa de 15 dias, talvez um pouco mais, caso nos mantivéssemos todos em casa, debelaríamos o vírus e poderíamos retornar à normalidade. Fomos enganados. Desde o início, o plano era de um longo isolamento, o que só foi sendo ventilado gradualmente.
Esse é o tema desse texto: fomos enganados; embora, isso esteja sendo apagado de nossa memória.
Por que nos enganaram?
Se nos tivessem dito desde o início para nos confinar por um ano ou mais, certamente nos teríamos rebelado, e uma forte onda de insatisfação teria inviabilizado o confinamento generalizado. Como queriam nos convencer a nos confinar, insinuaram que 15 dias de isolamento, talvez pouco mais, seriam suficientes para resolver o problema.
Há quem finja acreditar na necessidade de mentiras para o estabelecimento da verdade.
Há também um plano desenhado desde antes do surgimento do vírus.
O plano, ainda não divulgado ampla e claramente, é de manutenção das medidas básicas de isolamento para sempre. Trata-se de um plano de exclusão. Sob vigilância implacável, justificada pela hipocondria, quem não puder pagar pelo espaço será obrigado à reclusão.
Continuamos sendo enganados.
Leia também:
Filho do ex-presidente e outros réus falsificaram receita de empresa para obter empréstimos; dinheiro foi…
Visitante permaneceu na sede húngara por 38 minutos e chegou ao local no banco traseiro…
Investimentos no Tesouro Direto totalizam R$ 3,04 bilhões; título indexado à taxa Selic foi o…
Para aliados, ministro Moraes trabalha para prender ex-presidente em julho – o que seria desastroso…
Para o professor da USP, mesmo com texto aprovado na Câmara, proposta carece de reforma…
Das 18 caixas lançadas na Faixa de Gaza, três tiveram problemas no paraquedas e caíram…