O Fim do Russiagate nos EUA? É Hora de Ação

Russiangate como instrumento da geopolítica e arma do partido da guerra transatlântico

Da Executive Intelligence Review

Todos os nacionalistas brasileiros precisam assistir recente entrevista de William Binney a respeito do Russiangate, para a Executive Intelligence Review (EIR), [aqui]. Como publicado com exclusividade pela EIR em 16 de dezembro de 2017 [aqui], o aparato do Deparatamento de Justiça dos EUA (DoJ) por detrás do Russiangate, que expôs Binney e outros, é a mesma divisão do Departamento do DoJ que controlou, e continua controlando, a força-tarefa da Lava-Jato na destruição do sistema econômico e político brasileiro em favor dos especuladores financeiros internacionais.

William Binney, ex-diretor técnico da National Security Agency (NSA) dos EUA, colocou o que deve ser o último prego no caixão da tentativa de golpe chamado “Russiagate” contra o governo democraticamente eleito dos Estados Unidos, pelas agências de inteligência britânicas e americanas, suas mídias controladas e corruptas, e o Congresso igualmente corrupto. Aparecendo em um evento transmitido internacionalmente – patrocinado pelo Instituto Schiller e pela EIR – Binney, junto com seu ex-associado da NSA, Kirk Wiebe, e a analista do LaRouche PAC, Barbara Boyd, demonstraram não só que toda a caça às bruxas russa de três anos e meio atrás era uma farsa fabricada, mas era conhecida por ser uma farsa desde o início por seus autores. As informações apresentadas no evento podem e devem ser o ponto de partida para o povo americano e os apoiadores internacionais dos conceitos fundadores dos EUA, para tornar esse grave momento da história o ponto de virada conduzindo ao fim da destruição oligárquica desse experimento em governo republicano, “do povo, pelo povo e para o povo”.

Binney demonstrou, como já fez muitas vezes, que os sistemas que ele projetou para a NSA para erradicar terroristas e chefões das drogas foram voltados contra o povo americano, criando o sistema de vigilância mais invasivo por um Estado contra seus próprios cidadãos (e neste caso ao redor do mundo) na história humana. Boyd apontou para a ironia de que os democratas e muitos dos promotores da guerra que cercam o presidente Donald Trump, liderados pelo Secretário de Estado Mike Pompeo, estão rodando o mundo inteiro denunciando a China como um Estado totalitário, enquanto os próprios EUA estão funcionando como um Estado totalitário. Não só a vida privada de todo mundo está disponível para o escrutínio de dezenas de agências governamentais dos EUA, mas também o país está passando por uma “guerra cultural” na qual qualquer pessoa com a menor preocupação com as multidões jacobinas que patrulham nossas ruas é declarada “inimiga do povo”. Muitos chineses expressam abertamente seu espanto pelos Estados Unidos estarem repetindo o pesadelo ocorrido na China durante a última década da vida de Mao Zedong, a “Grande Revolução Cultural Proletária”.

Todos os três oradores expressaram que o atual ponto crítico da crise existencial da civilização – a pandemia, o colapso econômico, a decadência cultural e o perigo extremo de guerra – também é uma oportunidade incrível, se os patriotas da nação puderem superar o pessimismo induzido, em que nada pode ser feito, e se comprometem a agir. Todo líder, todo candidato a cargos públicos, devem ser informados, com paixão, de que devem parar o golpe e se juntar à luta para restaurar a nação, para unir o mundo para a cooperação no desenvolvimento de pesquisas científicas e médicas, na exploração espacial – em criar um futuro adequado à existência humana – ou ser mandado de volta para casa.

Há uma grande ironia no fato de Mike Pompeo ter acabado de visitar Londres, elogiando o “relacionamento especial” entre o Reino Unido e os EUA, assumindo o crédito por pressionar o governo Boris Johnson a “juntar-se ao mundo livre”, ao interditar a Huawei, e depois apresentando suas mentiras nojentas sobre a China na Henry Jackson Society. Por que irônico? Essa sociedade tem como principal patrocinador, Sir Richard Dearlove, o ex-chefe do MI6 que pessoalmente executou a tentativa de golpe “Russiagate” contra o presidente Donald Trump, junto com seu subordinado do MI6, Christopher Steele. Acrescente a isso a descrição de Bill Binney de seu encontro com Pompeo, a pedido do presidente Trump, enquanto Pompeo ainda era chefe da CIA, sobre o fato de que a equipe de inteligência de Obama estava mentindo sobre a invasão russa dos e-mails dos democratas. Pompeo não apenas suprimiu essas informações, mas também endossou completamente as mentiras de Clapper, Brennan e Comey sobre o suposto hackeamento russo.

Divulgue essa verdade sobre a tentativa de golpe em toda parte. Trump deve ficar livre para fazer o que ele pretendia fazer, pelo qual foi eleito: acabar com as guerras sem fim, restaurar a infraestrutura industrial dos EUA, estabelecer relações amigáveis ​​com a Rússia e a China. Não há soluções para as muitas crises que a humanidade enfrenta. O Império Britânico e seus colaboradores nos EUA estão fazendo tudo ao seu alcance para impedir a reunião urgente de Vladimir Putin, Xi Jinping e Donald Trump, mesmo que isso signifique guerra nesta era de armas termonucleares. Não seja pessimista – é um raro e fugaz momento de oportunidade, para aqueles dispostos a lutar até a vitória.

 

PS: Ontem, Pepe Escobar fez alerta similar e apontou para a importância geopolítica do testemunho de William Binney a respeito do Russiangate. Deixo aqui o link para seu post no Facebook, com um link para um recorte da longa conversa que a Executive Intelligence Review travou com o técnico dos serviços de inteligência norte-americanos

https://www.facebook.com/pepe.escobar.77377/posts/10158518449706678

Redação

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador