Preparado para 1 ano de confinamento?, por Gustavo Gollo

Ainda não fomos informados, mas o plano é passarmos pelo menos 1 ano em confinamento, prazo mínimo para evitar o abarrotamento dos hospitais durante o surto do coronavírus.

Penso nas crianças, um ano inteiro sem escolas, sem contato com outras crianças, talvez tenhamos uma  geração meio estranha em futuro próximo.

Como ficarão os jovens alijados do convívio com outros jovens e obrigados ao contato ininterrupto com os pais. Quantas famílias já estarão em guerra, em decorrência do convívio forçado? Estarão os casais já enlouquecidos? Bem, parece que temos pelo menos mais um ano de confinamento pela frente, depois se vê como fica.

Os que estão sendo alijados de renda, sem dinheiro para comer entrarão em desespero. Cônscios disso, mas que ninguém, já devem andar enlouquecidos. (A mim parece óbvio que, antes de qualquer discussão sobre confinamento, deveria ter sido considerada a necessidade de garantir renda a quem seja posto em tal situação).

É um completo absurdo não nos terem informado claramente o prazo que esperam que fiquemos confinados; creio que a maioria defende o confinamento por acreditar tratar-se de algo rápido. Não há esperança de vacina em menos de um ano, aprovar vacinação em massa com uma vacina não testada seria loucura, testes CONFIÁVEIS são demorados. Tenso

Mas, existe alternativa?

Por sorte, creio eu, Suécia e Holanda não aderiram ao confinamento, de modo que ao fim de tudo, os resultados de ambos os métodos poderão ser comparados.

Também creio que essa possibilidade desagradará tremendamente os propositores do confinamento que, ao final de tudo, creio, se verão  desmascarados.

A decisão desses países tem gerado muitas críticas. Uma delas, bastante alardeada, inverte as bolas, acusando de irresponsabilidade arriscar um experimento nunca testado com milhões de pessoas, atitude criminosa que pode acabar custando milhões de vidas.

Note que esse argumento deve ser dirigido à proposta de confinamento, nunca testada em tão larga escala, não ao “método” com que têm sido enfrentadas todas as infecções similares, até hoje.

Curiosamente, nem a Suécia nem a Holanda estão despontando como focos especialmente graves da doença que atinge mais  fortemente alguns de seus vizinhos.

Despertemos da loucura

Existe uma alternativa intermediária de isolamento, apenas, das pessoas vulneráveis – os que verdadeiramente correm riscos –, e daqueles que com elas convivem.

Antes de qualquer outra atitude, garante-se uma renda que possibilite o isolamento das pessoas vulneráveis, sendo necessário, eventualmente, cobrir o valor de sua estada em local isolado por 2 meses.

Garantidas as pessoas vulneráveis, impõe-se um confinamento por 2 meses. Note que o alto custo necessário para a garantia dos vulneráveis por esse relativamente breve tempo é fartamente compensado em vista dos gastos totais que teriam que ser efetuados por um longo tempo, na outra alternativa.

Uma vez garantido o isolamento dos vulneráveis por 2 meses, libera-se o retorno do restante da população para a vida normal, retornando as crianças às escolas, os jovens e demais a suas atividades corriqueiras, e tudo o mais a seu funcionamento normal.

Recomendo ainda, por 2 meses, o incentivo a festas de todos os tipos,jogos esportivos, espetáculos públicos gratuitos que atraiam multidões em meio a uma carnavalização geral, sem qualquer preocupação com a disseminação do resfriado que incomodará a população naturalmente preparada para tal.

Ao fim de 2 meses, teremos a população brasileira naturalmente vacinada contra a doença, permitindo o retorno do país à completa normalidade.

Leia também:

 Coronavírus: uma vacina natural

 Coronavírus: uma vacina natural

Redação

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador