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Eleições 2010: a sanha manipuladora e golpista da imprensa conservadora (outra vez)

Eleições 2010: a sanha manipuladora e golpista da imprensa conservadora (outra vez)
A ruína da construção do rótulo: a “imprensa publica aquilo que só pode ser ‘verdade'”.

Diferente de todas as eleições presidenciais desde 1989, 2010 revela uma disputa acirrada entre governo e imprensa, levando-se em conta que 2006 já mostrara esse cenário, em 2010 já se pode vislumbrar o enfretamento mais radical de um ocupante da presidência da república contra os meios de comunicação, na disputa eleitoral pela continuidade de seu projeto político.

Os grupos de comunicação que dominam o espaço privilegiado do noticiário estão e sempre estiveram, na história recente do país, ao lado de grupos políticos conservadores, levantando informativos que beneficiem suas imagens e faça “colar” junto ao eleitorado a figura da “melhor escolha para a nação” ou como a elite age para orientar o povo sobre o que é melhor “para todos”.

A certeza de estar sempre do mesmo lado, o papel de O Globo na história do Brasil

Jornais impressos como O Globo, FSP e Estadão estão no núcleo que coordena os ataques ao presidente Lula e sua candidata à sucessão, Dilma Roussef. Quem lê suas manchetes percebe que esses veículos de comunicação tem como ofício, quase unânime, buscar o controverso onde não há, criar constrangimentos e manufaturar fatos, com objetivo claro de desconstruir o governo e sua candidata, para mostrar por outro lado que a candidatura oposicionista representa “a melhor escolha para a nação”. Veja e Época, também participam do consórcio, fabricando capas para serem repercutidas nos noticiários da TV por âncoras “legitimados de credibilidade” e utilizadas como pedras no estilingue na propaganda eleitoral da oposição.

A estratégia da vez é calar o presidente, impedí-lo de emitir opinião e exercer seu direito político de escolha. Usam o argumento capenga de uso da máquina pública em favor de uma candidatura…Mas opinião pessoal é uso de máquina pública? FHC não comparecia a comícios e dava entrevistas defendendo Serra em 2002? Qual é o problema agora? Em 2002 FHC era um presidente decaído, sem popularidade, suas falas mais afugentavam o eleitor do que o atraía para Serra. Hoje Lula tem a sua popularidade no ápice, seu discurso atrai e influencia positivamente a candidatura de Dilma Roussef, apesar da guerrilha de factóides que enfrenta diariamente nos noticiários impressos, radiodifundidos ou televisivos. Aí está a pedra no sapato de quem não aceita ser vencido e recorrer à artifícios golpistas da censura.

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Redação

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