Edinho promete racionalizar verba da Secom para ampliar campanha do governo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O novo ministro da Secom, Edinho Silva, pretende manter critérios técnicos na destinação da verba publicitária da Presidência, mas também promete aumentar o leque de veículos abrangidos e unificar a narrativa dos ministérios em meio à crise política e econômica que o governo Dilma Rousseff atravessa.

Em entrevista à Folha, Edinho disse que quer “racionalizar a execução orçamentária para ampliar ao máximo a extensão” das campanhas do governo. “Quanto mais você conseguir que recursos cheguem a vários veículos, a comunicação se torna mais eficiente.” Hoje, o orçamento da Secom gira em torno de R$ 200 milhões.

Edinho foi questionado pela Folha sobre o “descasamento entre audiência e dinheiro recebido” por veículos alternativos à imprensa tradicional. Edinho respondeu que pediu um “levantamento da composição dos critérios da mídia técnica” e que as distorções em termos de audiência e publicidade recebida serão corrigidas.

Diretrizes

Edinho avaliou que hoje a comunicação do governo reflete a crise. “Por estarmos em um momento de muita turbulência, muitas vezes o governo não consegue fazer chegar à sociedade todas as informações necessárias. Mas não quero lançar iniciativas olhando pelo retrovisor. O que foi feito, foi feito.”

Ele afirmou que será norteado pelo seguintes princípios: “valorizar os veículos de comunicação, construir uma estrutura na qual todas as demandas sejam atendidas e unificar a comunicação do governo. Se os ministros não falarem a mesma linguagem, é evidente que vamos falhar na comunicação.”

Ruído na comunicação

Na visão de Edinho, o governo Dilma não tem denúncias graves para rebater. O que acontece é um ruído na versão do Planalto, que impede que a população consiga distinguir mentiras de verdades. “Os fatos precisam falar mais alto e serem mais sólidos do que as narrativas [criadas pela oposição]. Acredito que, no médio prazo, serão. Qual fato existe contra o governo Dilma? Nenhum. Portanto, o que estamos perdendo é a narrativa, porque não há fato contra ela. O enfrentamento só interessa à oposição. É na calmaria que esse governo vai deslanchar e as informações vão chegar sem ruído à sociedade.”

Heranças de Traumann

Edinho disse que não leu o relatório que seu antecessor na Secom, o jornalista Thomas Traumann, produziu acerca da crise. Segundo o petista, ele não leu porque não interessa “olhas pelo retrovisor”.

A Folha insistiu querendo saber se Edinho vai reativar os “robos” que a campanha de Dilma contratou para atuar nas redes sociais, segundo apontou Traumann. Edinho negou. “O governo utiliza as redes sociais da forma institucional. Os robôs são usados no submundo da internet e essa não pode ser a esfera de atuação de um governo”, comentou.

No documento, porém, Traumann demonstrou que o PSDB não deixou esfriar a comunicação mesmo com o fim da eleição, mantendo ativado os “robôs” que os tucanos usam nas redes sociais. O custo disso, segundo o relatório do ex-ministro, gira em torno de R$ 10 milhões, no período de novembro de 2014 a março de 2015.

Dilma não está intimidada

Segundo Edinho, “nada intimida a presidente da República. Quem já passou por tudo o que ela passou… não é uma crise conjuntural que vai intimidá-la. Ela já colocou sua integridade física a serviço desse projeto, não é panelaço que vai fazer a presidente Dilma se intimidar.”

O ministro afirmou que o governo irá explicar à sociedade, com linguagem simplificada, que o ajuste fiscal proposto por Joaquim Levy não é o programa de governo de Dilma, mas uma das medidas necessárias ao país, neste momento.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

21 Comentários

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  1. O cara não quer ler o que o

    O cara não quer ler o que o antecessor pensa, o que aconteceu, porque fez o que fez? É isso mesmo que estou lendo?

    Eu é que sou o bom e todos os outros não servem!

     

    Acho que a situação só pode piorar com um mané destes!

     

     

    1. É oblívio que o cara leu e

      É obvio que o cara leu e releu o que seu antecessor escreveu, só sendo MUITO ingenuo (sei que você não é) em acreditar que o novo ministro da SECOM não o fez. O significado dá frase ao meu ver, e para jogar uma pá de cau neste assunto, e impedindo que a mídia nativa continue explorando esta polemica, é bola para frente!

       

  2. TEM QUE TRABALHAR COM MAIS BOA VONTADE

    Nunca vi um governo tão ruim de comunicação como esse. Os Ministérios não conseguem criar notícias positivas, temos a internet ,  para furar esse bloqueio, mas falta a participação das assessorias de impresa dos Ministérios e essa agenda positiva. 

  3. A Folha de São Paulo não

    A Folha de São Paulo não explicitou, mas fica claro que ao questionar o ministro acerca do ponderabilidade na distribuição das verbas governamentais  seu alvo era as ditas mídias “alternativas”. Ela, imprensa tradicional, “velha” imprensa, seja que nome se dê, não se conforma com a perda de protagonismo. Parece aqueles velhos generais de pijamas que perderam o viço e vivem pelos cantos a evocar glórias passadas e artistas ultrapassados que insistem em ficar nas paradas entoando saudosismos. 

    E é por aí que deve ser a inflexão na SECOM: explorar, à exaustão, as mídias surgidas com a universalização da internet. É nela, e não nos bolorentos jornais de “famílias” e nas TVs tradicionais que a cada dia perdem espaço. Pulverizar, não por pulverizar, mas para obter ganhos em escala em termos de penetração e deselitizar, mais do que descentralizar, as verbas para essa área tão estratégica.

    Outra medida de igual importância é a unicidade do discurso e a tempestividade nas respostas. Todas as denúncias ou mesmo qualquer matéria negativa envolvendo o interesse público  devem merecer, de pronto, respostas. A propósito, onde anda o porta-voz da presidência da República? 

    Nada a ver, ressalte-se, com estardalhaçar o bom e esconder o ruim, mas tratar a ambos com honestidade e clareza. 

     

     

     

     

  4. Em termos de comunicação com

    Em termos de comunicação com o PT e esse governo, já desistir faz tempo. Não tem jeito. A inocência impera…

  5. “Edinho respondeu que pediu

    “Edinho respondeu que pediu um “levantamento da composição dos critérios da mídia técnica” e que as distorções em termos de audiência e publicidade recebida serão corrigidas.”

    Não sei porque, mas isto me fez lembrar do controle remoto da Dilma.

    Como o país vai suportar mais 3 anos e 9 meses assim?

  6. Critérios técnicos?

    Segundo informação que tenho, as revistas tem o seu número de leitore aumentado pelo simples fato de que são vendidos para escolas, são colocadas nas salas de espera de consultórios, etc.  Acontece que ninguém lê, só veem fotos e manchetes. Usando estes critérios  eles conseguem aumentar o suposto alcance de suas mídias.  Por outro lado os leitores das mídias digitais, não somente leem as notícias como comentam e passam para outros amigos e familiares.  Há que se considerar também a idade do público destas mídias.  A velha imprensa é mais lida por idosos enquanto as novas mídias sáo lidas pela juventude.  Quem tem mais peso político militante: os idosos ou os jovens?

    A importância das novas mídias pode ser medida pelo fato de que apesar a velha mídia ter feito campanha massiva e suja contrra a Dilma e o PT, mesmo assim ela ganhou a eleição.  Porque o PSDB está investindo nos tais robôs pagos para criar ruidos na Internete?  

    Por fim é o caso de se perguntar que tipo de comunicação útil se pode dar através destas mídias velhas, que estão poluindio as mentes de seus pobres leitores?  Onde está a honestidade intelectual deste povo?  Na seção de cartas aos leitores eles só publicam as notas que lhes interessam,.  Eles são uma via de mão única, não aceitam o contraditório,

    Pensando bem o melhor critério técnico é o Manchetômetro da UERJ.  Que eles recebam verbas em valores poderados pela (im) parcialidade de suas notícias. Verbas também corrigidas por um fator de honestidade intelectual.  Cada sentença adversativa deve ser levada em conta. Afinal não é assim que os pais criam seus filhos?  Se quando o  moleque ou a moleca faz algo errado e os pais vão conversar, é claro que não vão aceitar as desculpas esfarrapadas e os  “mais isto e mais aquilo”.

  7. Já começou mal. Espero que

    Já começou mal. Espero que ele tenha fingido que não leu o relatório do Thomas, mas começar dando entrevista à Folha,  achar que o momento da comunicação do governo agora é um ruído, e que por não haver fatos contra a Dilma, não haveria com o que se preocupar, é preocupante.

  8. Racionalizar a verba é cortar

    Racionalizar a verba é cortar a verba do do PIG.

    Não existe racionalização melhor que essa.

    E mais, tem que ajudar os blog sujos, pois contribuiram muito na reeleição da Dilma.

    A presidenta até agora não fez nenhum agradecimente público a esses blogs.

    Nem a mim, fazendo um agradecimento à militância.

    Mas agradecida !

     

    1. Ele não tem que “ajudar os

      Ele não tem que “ajudar os blog sujos” por eles terem ajudado na reeleição; esse tipo de troca de favores é exatamente a base da corrupção, a relação nefária que o PSDB nutre com o PIG.

      Tem, sim, que fazer uma avaliação séria para identificar o conjunto de veículos em que a mensagem do governo atinja o maior número possível de pessoas com o menor gasto possível. É nesse critério objetivo que os veículos da mídia velha e golpista podem ser colocados de lado, por pelo menos dois motivos.

      Primeiro, a relação entre preço e audiência. Pegue a Globo, por exemplo, que concentra cerca de 80% das receitas com publicidade da TV mas vem obtendo menos da metade da audiência; Pra que colocar anuncios nela, que é careira, se pelo mesmo custo é possível colocar o anuncio em uma série de outros canais, e mesmo outras mídias, atingindo um público maior sem aumentar o custo?

      E o segundo, a receptividade do público do veículo à mensagem do governo. Se, pelo mesmo preço, fosse possível divulgar a mensagem do governo para mil leitores da Veja ou mil leitores da Carta Capital, qual dessas estratégias resultaria em uma maior eficiência na divulgação da mensagem? Como os panelaços demonstraram, muito do público de veículos como a Veja simplesmente se recusa a receber a mensagem do governo, portanto gastar dinheiro para divulgar a eles é desperdício.

      Em resumo, não vamos pregar um afago a blogs de esquerda por conta de sua ajuda na reeleição; esse é o negro caminho da corrupção, que deve ser combatida mesmo quando nos favorece. Mas existem motivos objetivos mais do que suficientes para retirar do PIG a verba publicitária, aplicando-a aonde ela terá mais efeito, o que pode sim incluir os blogs de esquerda.

  9. Exposição negativa.

    Uma sugestão ranquear os veículos que causam exposição negativa fraudulenta como falha nos interesses da empresa. rede globo never..

  10. É o Quarto Poder, seu Estúpido!!!

    O que está em Jogo não são apenas as Verbas de Comunicação e a sua maior ou menor destinação (“Técnica”, ou não, às Mídias).

    Claro que dinheiro é importante.

    Com os R$ 200 Milhões, bem investidos, já daria para fazer um belo “Estrago” na Comunicação.

    Imagine, então, se houvesse uma Coordenação Geral no uso, além destes R$ 200 Mi, das Verbas das Empresas como Correios, CEF e Petrobrás.

    Não defendo a Centralização de todo o Planejamento e Execução da Comunicação na SECOM.

    Deve-se adotar as Boas Práticas de “Branding”, como por exemplo, da Nestlé.

    Cada Marca tem sua Estratégia e Personalidade, mas todas comunicam, de forma coerente com uma Estratégia Corporativa, para se construir a Marca Nestlé.

    Hoje, existem (poucos) bons Pensadores da Comunicação (se eu citasse Goebbels como referência, seria Politicamente Incorreto).

    Poderia até citar o Estrategista de Comunicação que se propôs a dar suporte à Marina Silva, se o Projeto desta não tivesse sido detonado “a tempo” (e, claro, se este Profissional não fosse radicalmente anti-PT).

    Construir uma Marca (Branding) para uma iniciante fábrica de cosmético não é muito diferente de fazer o trabalho para um Projeto de Governo.

    Tudo começa com o Posicionamento da Marca.

    Afinal, qual a Imagem de Marca que Dilma objetiva para o seu Governo?

    Esta Imagem é coerente com os Ideais de Dilma para o País?

    E, o País, sonha com estes mesmos Ideais?

    Qual a Estratégia e Planejamento para se chegar a esta Imagem?

    O Meio e a Mensagem não precisam ser chatos e desinteressantes (repare que as Campanhas do Governo têm cara de “Voz do Brasil”, e, na versão atual da TV Brasil/EBC?). Seriam heranças de Lênin?

    Dilma tem feito sucessivos Ajustes que tentam poupar os “pobres”.

    Fala, tecnocraticamente, que isso levará ao Crescimento Sustentável.

    Promete que o BNDES financiará a Infraestrutura e as PMEs (Pequenas e Médias Empresas).

    Lemos, quase diariamente, que o Brasil é lotado de Empreendedores.

    Mas, como se “amarram” estes fatos e se “empacota” em um Sonho, uma UTOPIA?

    Falta um “Comunicador” como Churchill:

    “A pessimist sees the difficulty in every opportunity; an optimist sees the opportunity in every difficulty”.

    Falta dizer que o Brasil será “desbravado” pelos Pequenos Empreendedores, em plena Crise Mundial (e, do Brasil).

    Serão os Novos Cowboys da Marlboro.

    É a UTOPIA que a Maria Conceição Tavares afirma estar faltando.

    Mas, e no Curto Prazo?

    O que Edinho fará para neutralizar o Show de Mídia previsto para 12/04/15?

    (Parênteses: Repare que fora uns trouxas que pediam o Impeachment, muitos Manifestantes viram como um “Momento de Participação nos destinos do País” para Pais e Filhos. Ponto, sem querer, para a Mídia de Direita).

    Primeiro, Dilma (e, agora Edinho) tem que entender como R$ 0,20 na Passagem de Ônibus se transforma em “Fora Dilma”.

    Recomendo ler o Estudo (Fundamento Neurobiológico!!!) das mesmas Manifestações no Canadá, recentemente.

    http://www.aabri.com/manuscripts/121327.pdf

    Um Resumo:

    “Por motivos ancestrais, o Ser Humano ao sentir que será Predado, ativa, de forma cumulativa, hormônios que o fazem reagir.

    No caso, a Mídia, através do bombardeio diário, reforça o Papel de Predador do Governo.

    R$ 0,20 passam a ser uma Ameaça muito maior do que o seu Valor Intrínseco”.

    No Curtíssimo Prazo, Dilma tem que dar as Entrevistas, mesmo a contragosto.

    Colocar os “bem barbeados” Levy, Nelson Barbosa, Eduardo Braga (onde estariam os Ministros Petistas?) para “pregarem” e mostrarem as Contrapartidas dos Ajustes.

    No Longo Prazo, resolver o problema da (desinteressante) TV Brasil/NBR/EBC.

    Um Posicionamento desta Mídia poderia ser “quase” o de um Canal Futura.

    Porém, voltado para a Construção do Futuro, AGORA!

    Um Canal onde se pode colocar em prática o desgastado slogan “Transformar a Crise em Oportunidade”.

    Ah, ia me esquecendo:

    Sugiro, também, urgentemente, um Cabeleireiro ao Paulo Moreira Leite e uns Ternos mais bem “cortados” ao Nassif…

     

     

     

     

     

  11. Presidenta Dilma

    Presidenta Dilma dê uma penada e destine os recursos que hoje vão para a mídia porca  e os empregue diretamente em escolas e creches pelo Brasil afora, e principalmente divulgue muito este tipo de ação se ela vier a ser tomada.

    Deixe estes golpistas morrerem à míngua e que se virem para pegar grana com os que querem detonar com o País.

    Se não conseguirem ser financiados que reclamem com a “mãe” deles, a ex-petista, ex-vereadora por SP, SP, D. Judith Brito, que, nunca nos esqueçamos, chamou para a imprensa desse País o papel de oposição aos Governos do PT dada a incompetência dos políticos da oposição que ao invés apresentarem de novas propostas ao País propõem por seus atos diários a judicialização da política e um rumo batido ao mais puro fascismo à bra”z”ileira.

    As conseqüências desse ato insano estão aí batendo em nossa porta e a moçada fazendo cara de paisagem, diria eu, de bunda mesmo.

    So não se esqueça de incluir, tal e qual hoje existe no processo eleitoral, o nome de suas fontes financiadoras.

  12. Diversificar os meios de comunicação

    Acredito que de 2002 para cá, a comunicação do governo só funcionou com clareza e eficiência na gestão Gushikem. Quem ainda não se lembra do jargão “o melhor do Brasil é o brasileiro”? Quem não lembra o selo de produto brasileiro nas embalagens dos exportados, o resgate da autoestima e orgulho de ser brasileiro? A direita nem respeitou seu câncer. O atacou igual e, mesmo com os juízes e polícia federal dizendo Gushiken não, o Ministério Público (Gurgel) o colocou no processo do “mentirão”. Nem Barbosa teve coragem de deixa-lo lá e o excluiu. Porém Gushiken não suportou e faleceu. Gushiken… Presente!

    Nesse período, a comunicação trabalhou em cima de um projeto com início, meio e fim e foi vitorioso. Hoje talvez não tivesse a eficiência que teve por conta dos ataques que se iniciaram em 2005 e completarão 10 anos ininterruptos. Mas por ter sido planejado, faria sim alguma frente aos absurdos de hoje.

    Não basta só redistribuir as verbas publicitárias. Os espaços e o conteúdo que preencherão estes espaços devem ser bem definidos e planejados, se não continuaremos a financiar o inimigo. Outro ponto muito importante é o necessário fim da lógica capitalista na publicidade. Engana-se aquele que acha que o Ibope deve apontar os meios que devem receber o financiamento. Se assim continuar, continuaremos mantendo os inimigos, e reforçando-os financeiramente. Não vamos vender parafusos, vamos vender sentimentos. Sentimentos com lastros em produtos de bem estar social, palpáveis e não virtuais. Devemos dizer o porquê estamos fazendo, o como estamos fazendo e para quem estamos fazendo.

    Devemos sim desconcentrar e ampliar o número dos meios de comunicação que receberão verbas públicas. Se hoje a mídia está na mão de 7 famílias, que o governo amplie o número de famílias do mesmo jeito que retirou milhões da miséria, com redistribuição de renda nos meios de comunicação. Que se priorize as redes comunitárias, que se invista na criação de novas emissoras de Rádio e TV. A tecnologia de hoje permite que se vá para além do espectro existente, que deve continuar público e como tal cobrado às TVs e Rádios concessionárias.

    Como bem colocou nosso fotógrafo Sebastião Salgado, pela primeira vez no Brasil o Governo não faz parte do domínio das 7 famílias, por isso os ataques e falta de qualquer vergonha e ética profissional. Uma boa comunicação poderá contrabalançar esse jogo desonesto para com a população como um todo.

    Te Abraço,

    Sérgio Mesquita

  13. É ………………………….

    É esperar para ver !!!! 

    Todos os que passaram pela SECOM, foram  decepcionantes em suas atuações. Esperemos para ver e emitir opinião sobre o atual, e aí sim, veremos a que veio !!!!

  14. Está na hora de ir pra

    Está na hora de ir pra guerra, e cortar as verbas federais dos veiculos de oposição da grande midia é essencial. Se eles querem sangra o governo então nada mais justo que o governo sangrar eles também.

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