Editora Abril, do brilho dos anos 70 ao esgoto de Veja, por Luis Nassif

Em 1998, sabendo que eu tinha boas relações com João Saad, o patriarca da Rede Bandeirantes, Otávio Frias – o dono da Folha – me pediu que fizesse um meio campo entre eles. A Folha e a Abril, de Roberto Civita, pretendiam propor uma participação no capital da Bandeirantes, talvez até uma fusão. Pouco antes, ambos haviam se associado no portal UOL, que absorveu o BOL, da Abril.

Fui o intermediário da sondagem. De concreto, rendeu apenas um almoço na Folha, no qual Frias e Saad me deliciaram com histórias de suas vidas e, principalmente, de Ademar de Barros, ex-governador, sogro de Saad e sócio de Frias em alguns empreendimentos imobiliários.

O caso não avançou. Mas mostrava a pujança dos dois grupos, antes da grande crise cambial de 1999, que resultou em um aumento brutal do endividamento das duas empresas, da Folha devido aos investimentos em uma nova gráfica, da Abril, devido às aventuras na televisão e a uma enorme dispersão de investimentos.

Foi o último momento de brilho de Civita.

O início da decadência ocorreu com o próprio BOL. Houve uma disputa entre o modelo UOL e o modelo BOL. A BOL contava com as dezenas de revistas da Abril para fornecer conteúdo. A UOL corria atrás de parcerias de conteúdo.

A segunda plataforma foi mais rápida, inclusive na montagem da rede de Internet. Enquanto a BOL montava uma verdadeira central telefônica, a UOL saiu atrás de parcerias com os provedores que começavam a se espalhar pelo país.

A fusão foi fatal para a Abril, na medida em que a gestão ficou com Luiz Frias.

Civita não seguiu uma lição da ATT. Sempre que surgia uma tecnologia matadora, a ATT montava uma empresa independente, para que a empresa não fosse sufocada pela reação dos executivos da empresa mãe.

Na Abril, os executivos da era digital foram dizimados pelos velhos executivos do papel.

Pouco tempo depois, Luiz se associou à Portugal Telecom e promoveu um aumento rápido e imprevisto no capital da empresa, diluindo a participação da Abril.

Nos anos seguintes, a UOL empreenderia a mais bem-sucedida aventura tecnológica da Internet brasileira. Aproveitou a liderança na audiência para abrir um sem-número de produtos digitais, de serviços que vão de educação à distância, culminando com o Pag Seguro, tornando-se uma empresa bilionária.

A reação de Civita foi se valer dos recursos mais indecentes do jornalismo empresarial, para tentar recuperar o brilho perdido. Comandou uma campanha de cartelização da mídia que promoveu os momentos mais execráveis da história da imprensa brasileira, um jorrar intermitente de esgoto que tirou grande parte da credibilidade da mídia.

Fez mais que isso. Para tentar sustentar as tabelas de publicidade da Veja, havia indícios de que falsificava a tiragem, através de um expediente custoso: a distribuição indiscriminada da revista, a manutenção de assinaturas vencidas, para iludir o Instituto Verificador de Circulação (IVC) sobre a tiragem paga.

De nada adiantou. As tabelas caíram pela crise e pela competição dos novos veículos que surgiam, basicamente o Google e o Facebook. Quando ostentava ainda a tiragem de 1,2 milhão, o mercado já trabalhava com uma tiragem real de 800 mil.

Ao mesmo tempo, a falta de limites editoriais, o jornalismo baixo praticado no período foi afastando os melhores leitores, derrubando as vendas e aumentando os custos de turbinar a tiragem.

Dali em diante, Roberto Civita mostrou ao país a face mais pestilenta do jornalismo. Criou um macarthismo a brasileira, adotando o estilo de Rupert Murdok. A primeira experiência do jornalismo de ódio foi na campanha do desarmamento. A partir dali, Veja passou a trabalhar um jornalismo de ódio poucas vezes visto na história de qualquer nação civilizada.

E, por trás do estilo, passou a se valer da política para tentar afastar concorrentes do mercado de cursos apostilados e livros didáticos, vender capas ao Banco Opportunity e para a indústria farmacêutica.

Na busca desesperada de alternativas, entrou no mercado de educação, valendo-se da virulência da Veja para ameaçar autoridades e conquistar favores. De José Serra, conseguiu assinaturas de todo tipo, adquiridas pela Secretaria da Educação, de revistas da Abril a gibis. Enquanto isto, colocava exército de vendedores para abordarem prefeituras e escolas públicas para que adotassem seus cursos e seus livros didáticos.

Quando o Ministério da Educação, com Tarso Genro, decidiu adotar a isonomia na compra de livros didáticos, oferecendo à rede escolar a relação dos livros adquiridos pelo MEC, Civita chegou a ameaça-lo com uma capa de Veja. Não colou.

Nada disso impediu sua decadência.

A Abril de Victor Civita, das coleções de música popular, dos Economistas, dos filósofos, cedeu lugar ao pior jornalismo da história. O corpo de funcionários, antes orgulhosos do profissionalismo com que eram tratados e, principalmente, da imagem da Abril junto à opinião pública, perdeu o brilho. O espaço foi ocupado por blogueiros especializados em disseminar o ódio e os baixos instintos.

Agora, a Abril morre sem deixar saudades.

 

Luis Nassif

47 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Agora olho pra minha estante

    Agora olho pra minha estante e vejo o quanto a Abril fez de bom, quanto contribuiu para o meu crescimento intelectual eu me pergunto? Como pode? Como pode uma empresa que tinha tudo pra continuar crescendo escolher o caminho da auto-destruíção?

    Não posso crer que apenas erros administrativos reduziram a Abril ao que é hojr.  Para mim a resposta é a mesma que leva a explicar o porque Bolsonaro é aplaudido de pé pela CNI: a burrice, o preconceito, a ignorância, o antipatriotismo e desprezo pelo Brasil e seu povo não deixam boa parte do nosso empresariado olhar para frente, para o verdadeiro capitalismo. Eles nunca deixaram de sonhar com a volta da senzala. Não conseguem. Está no seu DNA.

    O preconceito, a burrice e a ignorância são tão profundos e arraigados que eles preferem se auto-destruir a permitir que o país e seu povo avancem.

     

    1. “O preconceito, a burrice e a

      “O preconceito, a burrice e a ignorância são tão profundos e arraigados que eles preferem se auto-destruir a permitir que o país e seu povo avancem.”

      É exatamente isto.

      O pior é que conseguiram incutir estas “qualidades” em boa parte da população.

      Penso que vou morrer e ver o Brasil igual ou pior do que quando nasci. E já se vão 54 anos.

      É inacreditável que país tão rico de recursos, pelo menos recursos naturais, não consiga caminhar para frente.

      Somente aquelas “qualidades” explicam o fato.

  2. A pomposa manchete que vi na

    A pomposa manchete que vi na folha hoje Abril entrega gestão do grupo a consultoria de reestruturação = Abril Fechou 

    Globo e Abril formaram a dupla que levou ao país a esse caos em todos os lados. Com uma divisão bem clara = a Abril fazia o jogo sujo, na linha Bons Companheiros e a Globo, na linha Dom Corleone, “só” fazia o trabalho de chegar a milhões de pessoas via JN o produto do jogo sujo da Abril. Com o impeachment de Dilma, a Globo dispensou a Abril. De lá pra cá, o que era ruim ficou pior. O símbolo do jornalismo de esgoto, RA, vítima de um aúdio vazado, foi substituido por Augusto Nunes (Noblat foi contratato depois pra servir de alívio cômico ) . Chegando nesse último degrau, o passo lógico é fechar. 

  3. Prezados Nassif e

    Prezados Nassif e camaradas

    Pessoas foram difamadas e caluniadas, pessoas perderam o emprego(e perderão, principalmente aqueles humildes); e os safados dos herdeiros saem milionários

    As coisas estão muito erradas

    1. Bilionários.
      Milionários não, bilionários. Como sempre, quem vai se ferrar são os empregados, que irão pra rua sem os direitos. No final dos anos 80 eu era calouro de Engenharia na PUC-Rio. Estudava sempre numa biblioteca setorial em andar elevado e via diariamente o helicóptero do dono do Supermercado Disco indo buscá-lo em sua mansão na Gávea,vizinha a PUC. Pois bem,o Disco faliu,deram calote noscpregados, mas o helicóptero não deixou de ir e vir constantemente. Ali eu,aos 18 anos,percebi como é a falência dos grupos empresariais aqui no Brasil.

  4. Fechamento de empresas é algo

    Fechamento de empresas é algo que eu não costumo comemorar. Mas para a Editora Abril, vou abrir uma deliciosa exceção.

  5. Não foi falta de aviso

    Quando se fala da péssima prestação informativa da imprensa brasileira pessoas esclarecidas relativizam afirmando que é o papel delas, que o veiculo de comunicação tem seu lado, sua ideologia etc. Acho que falta entendimento sobre o que é a escolha editorial de um veiculo e o que seja a ma-fé, a manipulação, a escandalização – chegando até a desestabilização politica e econômica do Pais, que se abateu sobre a maior parte da chamada imprensa nacional.

    Hoje qual o grau de credibilidade do grupo Globo, da Folha, da Istoé, do Estadão, da Epoca com a população esclarecida?Praticamente zero. Quem lê esses jornais e semanarios, não lhes da mais crédito. Muitos artigos são motivos de risadas. O estilo radical da Veja agregado aos maus negocios do grupo Abril fez com que ela seja a primeira vitima de sua propria falta de noção de que Jornalismo não é pafletagem de um grupo sem qualquer escrupulo na defesa de seus interesses.

    1. conhecer a linha edirtorial

      conhecer a linha edirtorial ?

      não não  ..falta conhecer melhor a CAPIVARA dos proprietários (ficha corrida)  ..o perfil psciológico dos seus diretores e editores  ..conhecer melhor o CARATER de quem dirige estes veículos que teriam a MISSÃO PRECÍPUA de prover a sociedade com informações precisas e de qualidade pro desenvolvimento HUMANO e da nossa vida em sociedade

  6. Se a editora da revista dos

    Se a editora da revista dos salões de cabeleireiros vai falir ou não,não importa.

    Essa gente  não é de hoje que se especializou em produzir matérias de baixa qualidade com vistas somente a turbinar seus lucros e não a informação.

    No período dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma foram financiados e muito bem financiados por interessados no golpe.

    A editora deve acabar mas os irmãos,herdeiros de um dos capi do golpe,ficaram livres leves e soltos com a fortuna amealhada com a desgraça que ajudaram a implantar no país.

    Há muito já deveria ter se instaurado um perícia fiscal nos anúncios desta mídia golppista para verificar de onde vieram realmente os recursos que bancarm estas latrinas travestidas de informação.

    1. Matérias CRIMINOSAS 

      Matérias CRIMINOSAS  ..desestabilizadoras  ..que atentaram, muitas vêzes, contra os interesses DO PAÍS em prol do sucesso dos seus proprietários (como a família CIvitta financiada na Argentina e R.Marinho por aqui pelos EUA)

       

       

  7. Morre a abril, mas o

    Morre a abril, mas o jornalismo padrão veja vai sobreviver. “Eles” darão um jeito para que o brazil não fique sem este tipo de coisa. Dinheiro pra manter um esgotão destes em funcionamento é dinheiro de pinga perto do que custa uma invasãozinha.

  8. Como diz o PHA, o direito de

    Como diz o PHA, o direito de herança apodreceu o pig. “Seu” Frias, Civita pai, dr.Roberto, nenhum deles era flor que se cheire. Mas uma coisa todos tem que admitir. Eram brilhantes homens de negócio com faro apuradíssimo para a comunicação de massas.

    Os playboys que o sucederam pegaram só os defeitos dos pais. O reacionarismo e a falta de escrúpulo. O caso da Abril talvez seja o mais sintomático da diferença do patriarca para os herdeiros. 

    Meu saudoso tio Bolivar trabalhou na Abril junto com o Herzog. Ambos comunistas até dizer chega. Claro que o Victor Civita sabias dos “seus” comunistas, mas os deu liberdade dentro do limite do razoável para uma época de ditadura militar.

    Na coleção os pensadores, trabalharam tranquilamente no volumes sobre Marx, Engels, Bakunin e etc. Em plena década de 70 voce ia a banca para comprar uma revista de Pato Donald e estava lá exposto um livro com a cara do barbudo e com seu nome muito bem destacado.

    Pois bem, quando o velho Civita começou a cogitar deixar tudo para os filhos, meu tio confidenciou para minha tia que não sabeia se continuaria lá. Os filhos são o que há de pior da elite brasileira.

    Infelzimente ele morreu antes de verificar in loco como se estraga uma editora que era sucesso de público e crítica, respeitada por intelctuais a esquerda e a direita. Culta e popular. Pelo menos não teve esse desgosto. Grande tio. 

    1. Toda vez que me deparo com a
      Toda vez que me deparo com a palavra “Playboy”veem a minha mente instantaneamente a figura bizarra e ridícula do Ministro Luiz Fux com sua vasta cabeleireira que deve consumir uma considerável quantidade de laque,a me lembrar a imagem cretina de um Elvis Presley tupiniquim.A evidenciar-se também que a palavra traição numa esteve tão desmoralizada.

  9. Há muitos anos, na década de

    Há muitos anos, na década de 70, quando meu pai era assinante da Veja, a chegada da revista lá em casa era uma espécie de acontecimento. O cuidado que minha mãe tinha para que a revista não caísse em nossas mãos antes que meu pai a lesse – eu e meus irmãos, entre 11 e 14 anos, que não entendíamos nada do conteúdo da revista, só nos interessávamos pelas páginas de variedades, matérias sobre música, cinema, televisão – a própria cerimônia com que meu pai se sentava à mesa para ler a revista, página por página, folheando-a cuidadosamente, tudo isso dava uma espécie de aura de sacralidade àquele objeto.

    Ou seja, antes de ir dignamente para o lixo, tinha lá seus momentos de glória.

    Não sei se “digno” é um adjetivo que se possa aplicar ao lixo, sem franzir algumas sobrancelhas.

    Mas aquele lixo a que levávamos a revista, após alguns dias de reinado lá dentro de casa, sem dúvida contém uma espécie de “dignidade” que não é possível aplicar ao lixo em que a Veja se transformou, e muito menos ao fim que ela escolheu para si mesma.

     

  10. me toma por parvo ?parei de

    me toma por parvo ?

    parei de ler no momento em que percebi que o missivista misturava alhos com bugalhos

    Começou com estorinha bucólica envovendo BANDIDO (Ademar de Barros  ..aliás, Fernandinho Beira Mar deve ter DUZIAS destas estórias) isso pra seguir sobrevoando iniciativas empresariais bem e mal sucedidas ..tudo pra depois desaguar no POÇO DE FALTA de CARATER, de imoralidade, de lama, que permeia todos estes personagens os quais ele conviveu por um bom tempo

    francamente  ..quem disse que dificuldade empresarial induz um cara a se tornar um SEM VERGONHA, um ser miserável e mentiroso, manipulador, um PSICOPATA como no caso de Civita e TODOS OS JORNALISTAS que o ajudaram a, inclusive, a afundar o país e MILHÔES de famílias em crises sem fim?

    Quem sabe agora, depois de ler este meu desabafo o jornalista resolva sacear os leitores ao NOS EXPOR a podridão que estes encontros de alcova deliberam como: a quem e/ou a o que eles devem, em troca de, apoiar, ESCONDER ou tentar DESTRUIR ?

     

     

  11. Ao lixo. Com a embalagem.

    Recebi por um ano, em meu endereço e destinada a uma fulana de tal que não conheço, a Veja. Nunca solicitei, nunca paguei e sempre arremessei o exemplar diretamente ao lixo orgânico, sem retirá-lo da embalagem plástica. Não poderia permitir tal material da porta para dentro!

    Lamento, apenas, pelo entregador que tocou a campainha e pediu a caixinha de Natal. Ficou sem. Bem, ao menos não o ameacei pelo fato de, a cada semana, largar aquilo em minha garagem. A responsabilidade, claro, não era dele.  

  12. Os mano Civita estão cagando …

    Para a história da publicação. Para os empregos. E para o tanto de gente que prejudicaram. Agora vão gastar, lá fora, a fortuna que ganharam.  Que o Caramunhão receba cada um  dos mano com um felpudo tapete vermelho!

  13. ELITE FASCISTO-ESQUERDOPATA. 88 ANOS DE BRASIL

    Caro. sr., a Mídia Impressa está à bancarrota em todo o Planeta. Não é exclusividade nacional. Alguns ainda insistem em bater em cachorro morto. Folha, Estadão, Veja,… Mas também não perceberam ou não quiseram revelar o NOVO MONOPÓLIO deste século que engole o país. Internet. Diretamente de Miami / USA. Sem precisar pisar em solo brasileiro ou seguir suas Legislações. Pasto fértil e fácil para Interesses Internacionais. RGT ou simplesmente ATT já era. Se não perceberam Roberto Marinho é morto. Nossa Ignorância Estrutural inaugurada juntamente com Golpe Militar Fascista  de 1930. Então Golpe Militar muito agradava as novas Elites, que comparsamente surgiam. Não é mesmo Prestes? O que acha Tancredo? E no almoço em Família, o que pensam vocês, Jango e Brizola?  André Araújo, neste mesmo veículo, já revelou a sujeira por trás do grupo Bandeirantes. Coisa de Elite surgida juntamente com o Caudilho Fascista, não é mesmo Adhemar?! Só que ‘meter o pau’ em Veja, em Civitta, agora, é TIRAR O DE VOCÊS DA RETA. Nem Veja, nem Civitta NUNCA PRESTARAM. E nas entrelinhas é que o Jornalismo Brasileiro fica mais esclarecedor e mais brilhante. Quer dizer que os Redemocráticos, os AntiCapitalistas, Aqueles que combateriam a Corrupção e trariam a Cidadania e Desenvolvimento ao Brasil faziam todas estas coisas que não nos eram reveladas? Lembram da máfia dos Livros Didáticos? Da história da Transportadora? Quer dizer que Civitta tinha TODO este interesse? Que Serra, FHC, Tucanistão faziam bilhões da ignorância e analfabetismo tupiniquim? Quer dizer que POBREZA, ANALFABETISMO, IGNORÂNCIA, FALTA DE ACESSO A LIVROS E À LEITURA, é uma INDÚSTRIA BILIONÁRIA? INDÚSTRIA DA POBREZA, DO RACISMO ESTATAL, DO COITADISMO, DA VITIMIZAÇÃO? Redemocracia? Constituição Cidadã? Devemos combater o Analfabetismo? Interessante que praticamente TODOS Renomados Profissionais de Jornalismo trabalharam para o crápula. E tantos outros na grande mídia brasileira. Nada sabiam? Incompetentes, Omissos ou Cúmplices?  (Neste caso vamos falar do Civitta) Ou Civitta só se transformou  nesta mediocridade mafiosa depois que Mino o abandonou? Ou foi a saída de Kfoury? Ou perda de Trajano? Ou seu cárater dependia de Armando Nogueira? Ou Sérgio Cabral era um ‘poço de virtudes’. O filho é que não entendeu a mensagem?! Ou a LATRINA TUPINIQUIM sempre (em 88anos) foi preenchida da mesma forma. As moscas é que mudaram de posição? Constatamos que o Brasil a cada dia fica mais óbvio e transparente. “Conheceis a Verdade. E a Verdade Vos Libertará”.   

  14. Veja é panfleto!
    Santa inocência, batman! Veja é um panfleto e como tal deve ser analisado. Rios de dinheiro podre abasteceram o panfleto até atingir se o objetivo: criminalizar as esquerdas e mover a janela de owerton para os objetivos do golpe.
    Uma vez atingido os objetivos, danem se os inocentes úteis.

  15. Sempre achei estranho um

    Sempre achei estranho um jornal, revista, emissora de tv, continuar existindo numa ditadura. Então esse negócio de que algum dia esse pessoal da Vesga, ou Folha ou Estadão fez Jornalismo de verdade pra mim não passa de mito. Sempre andaram de mãos dados com os poderosos e usavam suas mídias para lucrar através de reportagens pagas, dinheiro público e extorsão de políticos, juizes, empresários. E acho que a Abril quebrou não foi por ser um esgoto, aliás se fosse esse motivo era pra estar em situação muito melhor, o tipo de público que gosta de ler merda está cada vez maior. Ela quebrou por incompetência gerencial e principalmente por causa da internet. Seus leitores estão mais vivos do que nunca, só que agora migraram para a internet, para os sites do g1, uol, antagonista. Agora podem absorver a merda de forma instântanea em quantidades maiores, grátis e não mais precisam esperar uma semana para reforçarem seus sentimentos vira latas em relação ao “primeiro mundo” e de superioridade em relação à gentalha.

  16. A Abril morre sem deixar

    A Abril morre sem deixar saudades, mas deixa um legado de ódio e um exército de idiotas miltantes que o Brasil bai levar décadas para livrar-se deles.

  17. Existe uma  certa superestima

    Existe uma  certa superestima em relação à Abril e seus produtos oferecidos nesses quase 70 anos.
    O Brasil sendo um país subletrado, com pouca e escassa atenção à literatura, livros e afins teve por décadas entre sua classe média (a elite pagava 300 num livro de direito público como Machado da finada Cossac-Naif) o hábito de eleger a mídia impressa diária e semanal como um portifólio intelectual para suas deficiências de leitura.
    ”Hoje li fulano na coluna tal, estava saboroso”

    ”Se você não entendeu o que eu disse, recomendo o texto da sicrana para assimilar meu ponto de vista!”

    ”É uma pena ter saído do jornal tal, sentiremos a falta de sua intelectualidade em nossos cotidianos!”

    E assim, como numa colcha de retalhos tivemos o cacoete de nos abastecermos com isso e com seus produtos subsidiados – no caso os da Abril Cultural.
     

    Apenas um adendo…exite muita loa sobre os livros e coleçoes da Abril; sim algumas são adequadas, outras apenas traduções mal-feitas que lembram as dos anos 1940 da ”gloriosa” Livraria JOSÉ OLÍMPIO Editora” que passou incólume por ser casa de figurões da literatura e pela pouca habilidade com segundo idioma por parte de seus leitores.

     

  18. Menos um
    Menos um oligarca empenhado em cretinizar a vida do brasileiro.

    Já vai tarde.

    Faço votos de que os bancos, que esses mesmos imbecis ajudaram a monopolizar o mercado brasileiro, deixem a todos e seus herdeiros sem cuecas vendendo bananas no meio da rua.

  19. Como sabem,estou fora do ar

    Como sabem,estou fora do ar por tempo indeterminado,mas diante do que leio,não devo calar-me.O acima assinado há algum tempo atrás foi autor de um dos melhores textos produzidos aqui no Blog(meu ainda amigo arkx deve te-lo guardado),que intitulei “O Caso de Veja na Visão de um Não Cadastrado”.Por dever de justiça,a editoria do Blog deveria reproduzi-lo.Ora,o que vejo,o jornalista Luis Nassif,o mais brilhante da contemporaneidade,por mais que negue,está de alma lavada.Não sem razaão.Nenhum jornalista brasileiro,em tempo do meu conhecimento,foi vitima de uma campanha tão massacrante,cruel,difamatoria e especialmente desumana como ele.Acompanhei a sua dor diuturnamente atraves de cada capitulo da serie que editou.Sem nenhuma sombra de duvidas,o maior,o mais brilhante e belo trabalho produzido por um profissional da combalida imprensa brasileira.A Editora Abril,já de pernas bambas,assinou seu atestado de óbito quando,no maior erro de calculo de sua historia,abriu fogo com a artilharia de guerra contra Nassif e sua familia.Nassif respondeu magistralmente e praticamente terminou de liquidar com a Abril,quando cirurgicamente expos toda a podridão da Revista Veja,em conluio com o crime organizado.É tudo sombras e nada mais,e Nassif no Bar do Alemão na proxima segunda-feira,depois de degustar seu 4,5 ou  6 gole de vinho,dedilhará no seu inseparevel bandolim,aquilo que Noel Rosa deixou para a posteridade.”Nosso amor que eu não esqueço/E que teve o seu começo/Numa festa de São João/MORRE HOJE SEM FOGUETE/SEM RETRATO E SEM BILHETE/SEM LUAR,SEM VIOLÂO……………………Au revoir.

    1. Gostaria que nenhum
      Gostaria que nenhum comentario da minha lavra,ficasse exposto no Blog de um desposta,manipulador de comentarios,useiro e vezeiro em enxertar palavras nao postas em opinoes de comentaristas,quando se depara diante de situacoes contrangedoras,senao corruptas.Apesar dos varios alertas que recebi sobre o carater pouco edificante do editor do Blog,para minha decepcao e tristeza,jamais imaginei que um idividuo descesse tao baixo no nivel da degradacao humana.Grosseiro,maleducado,uma topeira,puxa saco e mentiroso,quando diz ser intimo do Presidente Lula,que o detesta,e passou a detesta-lo ainda mais,depois da armacao pecuniaria que engendrou no breu das tocas,com meliantes iguais a favor de Ciro Gomes,a ponto de afimar em artigo que “Lula sera apenas um retrato na parede”.Desnudado por mim,partiu para a agressao tosca a mentira,a falsidade ideologica e a insercao de inverdades.Sera processando por mim na esfera criminal,e o Brasil tomara conhecimento da incrivel historia de um farsante.

  20. ABRIL versus IG

    O primeiro sinal, por mim percebido, de que a Abril não merecia mais a minha atenção e sim o meu repúdio ocorreu há vários anos.

    Eu nunca assinei seus produtos mas adquiria conforme a matéria de capa da Veja e colecionava a Superinteressante desde o exemplar de divulgação.

    Pois bem, quando me tornei usuário de internet usava o IG. Com surpresa vejo um dia, em um exemplar de Superinteressante, simulando uma matéria, um texto atacando o portal IG tecendo uma série de “fatos” que reproduziam boatos em voga naquele momento.

    Não aceitei o fato de uma revista da importância de Superinteressante, no cenário da divulgação de assuntos científicos em âmbito popular, prestar-se a tal papel, abusando da confiança dos leitores. 

    Em suma, nunca mais comprei qualquer produto da Abril e doei a coleção para uma escola pública onde a professorra necessitava de revistas para as crianças recortarem e usarem nos trabalhos escolares.

    Ao menos houve um uso digno do meu pequeno investimento em assuntos cientíifcos gerais.

    Hoje não há falta de fontes cientícias de todos os níveis. A Editora Abril nunca mais fez parte direta de minha vida, mas infelizmente sou obrigado a ouvir quem ainda consome algo de tão baixa qualidade e a considera idônea.

     

  21. Aleluia!!

    Após serem colocados no olho da rua, todos os jornalistas de Veja devem ser processados e condenados a cumprir suas aposentadorias na prisão. Mas duvido que a Justiça seja feita com estes criminosos golpistas!!

  22. ……………

    Não é só a Editora Abril que foi contaminada de seu próprio veneno. Vejam o exemplo da Folha, do Estadão. da Globo, do PSDB, do DEM, do PPS, do PV, do PMDB, do PSB, da Friboi, da Justiça, da PF, do MPF. da PGR, do STF, da Fiesp, do Pato Amarelo, do Panelaço, do Ódio, do Impeachment, do Sequestro Federal de Lula ……….

  23. Grupo abril e a “revista” veja

    Eu poderia dizer: vá com Deus, mas eles certamente não irão para o céu. Espero que o espaço que eles já perderam na imprensa e aquele que ainda falta perder sejam todos ocupados com um jornalismo sério, responsável e democrático. No papel  e na internet.

     

    Que Isidoro de Sevilha nos ajude!!

  24. Fui assinante por um ano, em
    Fui assinante por um ano, em meados de 2000, e uma coisa percebi: a Veja me fazia sentir mal com minha pele, ou seja, fazia a manutenção de um país racista e segregado.

  25. Fui assinante por um ano, em
    Fui assinante por um ano, em meados de 2000, e uma coisa percebi: a Veja me fazia sentir mal com minha pele, ou seja, fazia a manutenção de um país racista e segregado.

  26. Uma desgraça a menos.

    Já arrumei confusão em clínicas médicas ou dentárias. É sempre a mesma bosta: TV ligada na globo (dói os ouvidos  ter que ouvir Ana Maria Braga) e na mesinha de centro, pilhas da revista esgoto ao alcance dos infelizes pacientes.  Falta sumir o lixão televisivo golpista chamado globo.

  27. Ainda Existe Dia Feliz?

    O dia em que o grupo Abril falir (de fato e de direito) será, para mim, provavelmente, dia pleno de felicidades!!!!!!! Que Deus me de vida para vivenciar este mesmo acontecimento com Folha, IstoE, Estadão e, principalmente, organizações Globo! Com o Grupo Globo, atingiria pleno êxtase!! 

    Tomara que meu desjo se realiza brevemente!

    Três verdades:

    1 – Lula: Maior presidente do Brasil!

    2 – Brasil: Gringo’s Eterno Pelego!

    3 – Cada Povo tem o Governo que Merece!

  28. Wikipédia no Reino Unido

    Wikipédia no Reino Unido perde credibilidade.

    Um chocante escândalo na Wikipédia está se desdobrando no Reino Unido com manipulação política desenfreada de neocons

    Por Craig Murray

      

    Craig Murray pegou a Wikipedia em flagrante, mexendo com entradas para alcançar fins políticos. Isso é muito feio e está causando um alvoroço. Um tal de “Philip Cross” não teve um só dia de folga para editar a Wikipédia em quase cinco anos. “Ele” editou todos os dias de 29 de agosto de 2013 a 14 de maio de 2018. Incluindo cinco dias de Natal. São 1.721 dias consecutivos de edição.

    133.612 edições para Wikipédia foram feitas em nome de “Philip Cross” ao longo de 14 anos. São mais de 30 edições por dia, sete dias por semana. E não uso isso figurativamente: as edições da Wikipédia são cronometradas e, se você as traçar, o cartão de ponto para a atividade da Wikipédia de “Philip Cross” é espantoso para apenas um indivíduo.

    A operação funciona como um relógio, sete dias por semana, todas as horas de vigília, sem variação significativa. Se Philip Cross é genuinamente um indivíduo, não há como negar que ele é obcecado pela morbidez. Eu não sou psiquiatra, mas para meus olhos inteiramente inexperientes isso parece o comportamento de um psicótico perturbado, sem atividades sociais regulares fora de casa, sem emprego (ou um chefe incrivelmente tolerante), vivendo sua vida através de uma tela.

    Eu dirijo o que é indiscutivelmente o blog político de uma pessoa só mais lido no Reino Unido, e eu não gasto tanto tempo na internet quanto “Philip Cross”. Meu “cartão de horas” mostraria que assisto futebol aos sábados, vou às sextas-feiras ao supermercado e saio para uma caminhada ou passeio com a família aos domingos, e geralmente relaxo muito mais e leio livros à noite. Cross não possui os padrões de atividade de um ser humano normal e socialmente adaptado.

    Existem três opções aqui: Ou “Philip Cross” é uma pessoa muito estranha, ou é uma falsa pessoa disfarçando uma operação financiada para controlar o conteúdo da Wikipédia, ou é uma pessoa verdadeira que encabeça tal operação em seu nome.

    Por que isso tem tanta relevância – para considerar a explicação oficial – que justifica uma vida triste, obsessiva, sem amigos e tresloucada?

    Porque o propósito da operação “Philip Cross” é sistematicamente atacar e minar a reputação daqueles que são proeminentes em desafiar a narrativa corporativa e estatal da mídia dominante. Particularmente em assuntos estrangeiros. “Philip Cross” também procura sistematicamente polir a reputação dos principais jornalistas de mídia e outras figuras particularmente proeminentes em promover a propaganda neoconservadora e promover os interesses de Israel.

    Isso é importante porque, um leitor comum que se depara com um artigo questionando (por exemplo) a narrativa oficial sobre os Skripals, é muito provável que recorra à Wikipedia para obter informações sobre o autor do artigo. Simplificando, o propósito da operação “Philip Cross” é assegurar que, se aquele leitor procurar por pessoas anti-guerra como John Pilger, ele concluirá que se trata de pessoas completamente não confiáveis, indignas de confiança, ao passo que se ele procurar por jornalistas da ala direita da MSM, ele vai concluir que são um modelo de virtude e inteiramente confiáveis.

    O tratamento de “Philip Cross” é aplicado não apenas aos esquerdistas, mas a todos os céticos em relação ao neo-conservadorismo e que se opõem às “guerras de intervenção”. Uma lista das vítimas de Cross inclui Alex Salmond, Peter Oborne, John Pilger, Owen Jones, Jeremy Corbyn, Tim Hayward, Diane Abbott, Neil Clark, Lindsey German, Vanessa Beeley e George Galloway. Como seria de esperar, “Philip Cross” é particularmente ativo em fazer alterações nos artigos da Wikipedia sobre mídia alternativa e nos sites de críticas dos MSM. “Philip Cross” fez 36 edições na entrada da Wikipedia do The Canary e, surpreendentemente, mais de 800 edições no Media Lens. George Galloway continua sendo o alvo favorito da operação “Philip Cross” com incríveis 1.800 edições.

    São tão reveladoras as pessoas que “Philip Cross” procura proteger e promover. Sarah Smith, a uber-sindicalista da BBC Scotland, fez com que “Philip Cross” gentilmente deletasse referências de sua entrada na Wikipedia para laços familiares que (ahem) podem ter ajudado em sua carreira. A deputada Ruth Smeeth, dos trabalhistas amigos de Israel, fez referência ao telegrama diplomático dos EUA divulgado pelo Wikileaks, que mostrou que ela era uma informante da embaixada americana sobre os segredos do Partido Trabalhista, excluído por Philip Cross. A colunista de direita Melanie Phillips teve sua negação da mudança climática embaraçosa extirpada por Cross.

    “Philip Cross” não apenas cuida e protege cuidadosamente a entrada da Wikipedia da editora da Guardiã Katherine Viner, que levou o jornal quatro quadrados para o campo neo-con, Philip Cross, na verdade, escreveu o verbete hagiográfico original. O contato do Guardian com o MI6, Luke Harding, é particularmente cuidado por Cross, assim como seus obsessivos anti-Corbyn, Nick Cohen e Jonathon Freedland. Assim são os hackers de Murdoch, David Aaronovitch e Oliver Kamm.

    Não há dúvida de que Kamm, líder do escritor Murdoch’s Times , está próximo da operação “Philip Cross”. Muitas pessoas acreditam que Kamm e Cross são a mesma pessoa, ou que Kamm é parte de uma persona múltipla. Seis vezes eu pessoalmente tive edições hostis na minha página da Wikipédia por “Philip Cross” feitas em conjunto com ataques contra mim por Kamm, seja no Twitter, em um editorial do Times ou na revista Prospect. No total, “Philip Cross” fez 275 edições na minha página da Wikipédia. Isso inclui chamar minha esposa de stripper, excluir minha foto, remover minha resposta a ataques feitos por Kamm e Harding, entre outros, e excluir minha recusa de todas as honras enquanto diplomata britânico.

    Neil Clark e Peter Oborne estão entre muitos outros que sofreram ataques a eles por Philip Cross na Wikipedia, simultaneamente com ataques de Kamm em outras mídias. Clark está levando Kamm ao tribunal por perseguição – e “Philip Cross” excluiu todas as referências a esse fato da página da Wikipédia de Kamm.

    O que está claro é que Kamm e Cross têm visões políticas extremamente semelhantes, e que a linha divisória daqueles que eles atacam e aqueles que eles defendem se baseia diretamente nos princípios do Manifesto de Euston. Isso pode ser obscuro, mas é de fato uma importante declaração blairista de apoio a Israel e para as guerras de intervenção neoconservadoras, e estava ligada à fundação da Sociedade Henry Jackson. Quem encontramos editando a entrada da Wikipedia para o Euston Manifesto? “Philip Cross”.

    O que é particularmente interessante é que as visões de “Philip Cross” são precisamente as mesmas visões políticas que as de Jimmy Wales , o fundador da Wikipedia. Jimmy Wales esteve no twitter nos últimos três dias sendo ativamente rude e desagradável batalhando para que ninguém questione as atividades de Philip Cross. Seu compromisso com a liberdade de Cross de operar na Wikipedia seria muito mais impressionante se a operação de Cross não estivesse promovendo as opiniões do próprio Wales. Jimmy Wales tem falado ativamente contra Jeremy Corbyn, apóia o bombardeio da Síria, apóia Israel, tem muito de um Blairite, ele se casou com a secretária de Blair, e senta-se no conselho do Guardian Media Group Ltd ao lado de Katherine Viner.

    https://www.sgtreport.com/2018/05/shocking-wikipedia-scandal-unfolding-in-uk-rampant-neocon-political-manipulation/

  29.  
    Há algum tempo, quando

     

    Há algum tempo, quando professor público, achava-me um coitado por não poder fazer uma assinatura da Veja. Para mim seria a glória. Era meu sonho de consumo. Mas meu salário não dava para tal. O tempo passou e a revista deixou de ser o que era. Transformou-se em porta-voz de indecências. E, um dia, recebo, gratuitamente, uma assinatura da tal revista, que a recebia e não a lia. Serviam suas páginas, para coisas “indecentes” ou inteirinhas jogadas aos recicladores de lixo.

     

     

     

     

     

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador