Fábio Barbosa não é mais presidente da Editora Abril

 
Cai o presidente da Abril da capa criminosa de Veja
 
Brasil 247
 

O executivo Fábio Barbosa não é mais presidente da Editora Abril; em comunicado, a empresa dos Civita informou que ele será substituído por Giancarlo Civita, neto do fundador; na gestão Barbosa, Veja passou pelo maior vexame de sua história, que foi o de publicar um direito de resposta no dia das eleições presidenciais, depois da capa ‘Eles sabiam de tudo’; lista do procurador-geral Rodrigo Janot, que não implica a presidente Dilma Rousseff, revela o erro da aposta editorial da Abril no golpe eleitoral e, depois, no impeachment

6 de Março de 2015 às 16:58

247 – O executivo Fábio Barbosa não é mais presidente da Editora Abril. Ele, que esteve à frente da empresa no maior vexame de sua história, a capa ‘Eles sabiam de tudo’, que tentou mudar o rumo das eleições presidenciais e rendeu um direito de resposta no dia do pleito, será substituído por Giancarlo Civita, neto do fundador.

Em crise, a Abril já entregou diversos andares de sua sede, na Marginal Pinheiros, e fechou alguns títulos. A saída de Barbosa é mais um sinal de que a aposta no golpe, e depois no impeachment, foi um erro editorial.

Leia, abaixo, a íntegra do comunicado da Abril:

Giancarlo Civita, chairman da AbrilPar, anuncia hoje mudança de comando na Abril Mídia. A partir desta sexta-feira, 6 de março, ele reassume a presidência executiva da empresa, tendo sob sua gestão toda a atual diretoria. A convite de Giancarlo e Victor Civita Neto, presidente do Conselho Editorial, Fábio Colletti Barbosa continuará participando das reuniões de pauta da revista VEJA.

Fábio Barbosa pediu desligamento com o objetivo de ter uma agenda mais livre para projetos dos quais já faz parte e outros nos quais gostaria de se envolver. Juntamente com os acionistas, concluiu que havia chegado o momento de encerrar seu ciclo no comando da empresa, depois de uma grande reorganização na Abril Mídia. “Tenho a honra de, a convite de Roberto Civita, ter contribuído para a Editora Abril permanecer no seu relevante papel de defensora da liberdade de imprensa e de expressão, qualidades fundamentais para a construção de uma sociedade democrática”, diz Barbosa. “Deixo a gestão da Abril Mídia com a certeza de ter cumprido um importante ciclo e confiante de que a empresa está mais forte para enfrentar os desafios em um mercado que está passando por mudanças profundas em todo o mundo”.

A troca de comando na Abril Mídia vem após um – período de adequação da empresa às rápidas mudanças no mercado de mídia. Desde o final de 2011, quando assumiu o cargo, Fábio Barbosa tomou decisões que trouxeram agilidade e eficiência ao negócio, adequando-o à nova realidade do mercado. Houve uma importante redução de custos, principalmente na área operacional e de suporte, sem comprometer a qualidade editorial. De 2013 para cá, houve também uma revisão do portfólio de títulos. Há 6 meses, Alexandre Caldini voltou à Abril, a convite de Barbosa e de Giancarlo, como presidente da Editora Abril. Caldini passa a atuar diretamente com Giancarlo Civita.

Giancarlo agradece toda a contribuição de Fábio, nesse ciclo que agora se encerra: “Fábio contribuiu muito com a nossa missão. Somos uma empresa com mais de seis décadas de atuação no mercado brasileiro, temos orgulho das nossas marcas e trabalhamos todos os dias para que a Abril continue ocupando seu relevante papel na sociedade brasileira. Ele fez parte dessa história. Desejo muito sucesso ao Fábio nesta sua nova etapa de vida”.

Sobre o Grupo Abril
O Grupo Abril é um dos maiores e mais influentes grupos de Comunicação, Logística e Educação da América Latina. Fundado em 1950, é composto da Abril Mídia (Editora Abril e Abril Gráfica) e da DGB (Logística e Distribuição). O Grupo conta ainda com a Fundação Victor Civita, criada em 1985 com o objetivo de fortalecer a educação de base no Brasil. A Abril fornece informação, cultura, educação e entretenimento para praticamente todos os segmentos de público e atua de forma integrada em várias mídias. 

 

Redação

25 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Um desses mistérios

    Um desses mistérios brasileiros, um sujeito de curriculo pobre, não é especialista em nada, circula por cargos como um beija flor, não é bom orador, não é um grande pensador, não é um chevalier charmant, nos tempos do governo militar tambem havia meia duzia desses, nunca se sabaia o que eram ou o que faziam mas circulavam em cargos os mais improvaveis, esse Barbosa logo deve ser reitor de universidade ou mordomo da Santa Casa ou quem sabe diretor de conteudo da Globo, o homem deve ter mel nos cabelos.

    1. Incrivel mesmo, tem um senhor

      Incrivel mesmo, tem um senhor que quando era criança era secretaria de agricultura, esses dias era do sebrae, tem um que passeia por cargos desde a minha meninice e virou até chefão do futebol, fenomenos!!

          1. O Moreira Franco não é um

            O Moreira Franco não é um paraquedista, foi eleito muitas vezes e tem uma longa linhagem politica, genro do Almirante Amaral Peixoto, que foi tudo na politica brasileira, fundador e presidente do maior partido politico da Republica de 1946, o Partido Social Democratico, Emabixador em Washington,  por sua vez gnero do grande homem da politica brasileira do Seculo XX, Getulio Vargas.

    2. Andre, guardadas as
      Andre, guardadas as proporções e o alcance, beija-flor como EC carregando pastinhas lá, há 30 anos … Hoje, se tornou a figura, no meu entendimento, mais nefasta da República – seus compromissos são consigo próprio e com uma agenda velada, algo indecifrável. Perigoso.

    3. Caríssimo André

      Como já comentaram, fosse o único caso seria ótimo, dose é saber que existem aos milhares e mamando dinheiro público (isto é, nosso). E, alando por Minas Gerais, não são só indivíduos, são famílias que estão mamando ha décadas, em cargos diversos, e são discretas o suficiente para não chamar atenção.

  2. Agenda mais livre…
    Tudo muito civilizado.

    Impossível não lembrar dos termos em que foi noticiada a demissão do PRC: “A Presidenta Dilma até elogiou os serviços prestados à PB ..”

    O Sr. citado na matéria “pediu desligamento” para ter uma “agenda mais livre”… Ao menos este serviu aos patrões, ainda que as atitudes vis e absolutamente antiéticas sejam questionáveis.

    Já o Sr. PRC, serviu a si mesmo. Depois de 03 anos foi mandado para casa enojado e lá permaneceu por mais 03 anos picotando papel e esperando a PF bater à sua porta. Nos intervalos, um pouquinho de extorsão aqui, outro pouquinho ali para quebrar a monotonia da aposentadoria.

  3. ABRIL

    Como se mente BONITO ! Como se pode ser tão HIPÓCRITA , de uma forma bonita!  Sinto até inveja  de tanta finess.

    E de uma forma bem feia, eu digo : BANDO DE CANALHAS, ORDINÁRIOS DE MARCA MAIOR, VENDILHÕES da pátria que nem  é a deles.

  4. Cadeira eletrica

    Antigamente o sujeito esquentava a cadeira em que sentava se ,depois que inventaram a cadeira eletrica as coisas mudaram. . . 

     

  5. Animal Ferido

    Sabe quando um animal ferido mortalmente se torna 10 vezes mais perigoso?

    É assim a nossa imprensa. Estão vendo as contas cada vez mais vermelhas e, como já tem ódio natural a essa cor, investem cada vez mais irracionalmente contra o governo, daí a profusão de mentiras e “barrigas” nos últimos tempos (que depois são desmentidas, embora com 1% do destaque dado à matéria original).

    Vendas de ativos, demissão de jornalistas e colunistas (prefiro “calunistas”), desocupação de prédios, trocas na direção. Tudo isso são reflexos da crise financeira que assola nossa mídia.

    Como um animal ferido, partem então para o ataque, tentando de todas as formas colocar no poder um partido “amigo”, que vai retribuir essa amizade de longa data com gordas e imprescindíveis verbas governamentais, salvando-os então da bancarrota.

    Eles sabem que podem não durar até 2018, por isso apoiam tão abertamente o Impeachment. Precisam mudar o governo já. Sabem que, se aguentarem até 2018, se Lula for candidato e se eleger, estarão definitivamente condenados.

    A “radicalização” cada vez maior dos “calunistas”, nada mais é do que uma versão midiática do ditado “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Eles sabem que aqueles que mais batem no governo serão dispensados por último. Esse processo acontece a olhos vistos. Podemos analisar textos desses “jornalistas” (ênfase nas aspas), de alguns anos atrás e compará-los com os de hoje. A mudança é evidente. Podemos analisar as recorrentes dispensas de profissionais pelos órgãos de imprensa. Os mais comedidos são mandados embora. Os mais radicais ficam.

    Pena mesmo é ver gente que ainda dá crédito a esses senhores, não enxergando que para eles, a verdade é o que menos interessa, quando estão simplesmente lutando pela sua própria sobrevivência.

     

  6. Como disse Brizola uma vez:

    Como disse Brizola uma vez: Roberto Marinho é tão incompetente que os seus negócios só vão pra frente aqui no Brasil; lá fora tudo o que ele abre quebra.

    Os empresários da “grande” mídia são todos como RM: um bando de incompetentes. Mesmo recebendo verbas públicas milionárias, algumas chegam na casa do bilhão, não se aguentam em pé.

  7. AGORA É A VEZ DA DILMA!

    Chega da política do deixa pra lá, e do complexo de vira lata. O PT e a Dilma devem processar essa revista de todas as formas possíveis. Porque precisamos de decisões judiciais contra esse tipo de coisa. Devemos formar uma jurisprudência sólida contra abusos dos monopólios de mídia, e isso não será possível sem a abertura de um processo na justiça.

    Sem esquecer, de que o principal ainda é acabar de vez com esses monopólios, democratizando as concessões, para que todos os setores da sociedade possam manifestar livremente suas ideias, e tê-las divulgadas nos veículos de comunicação de massa:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2014/11/democratizar-midia-nao-e-censura-e.html?view=flipcard

     

    1. Revista não é concessão e nem

      Revista não é concessão e nem monopolio, tem a Veja, a Isto è, a Época nas mesma faixa de mercado, mais que nos EUA.

  8. “Houve uma importante redução

    “Houve uma importante redução de custos, principalmente na área operacional e de suporte, sem comprometer a qualidade editorial”

    Depois do pedido de desculpas ao Lula pela notícia inventada sobre o aniversário, é patética a frase acima.

    LIXO!

  9. Fora eu a Sra. Dilma, daria
    Fora eu a Sra. Dilma, daria uma canetada de 50 milhões de corte em publicidade destinados à grande imprensa.

    Precisamos cuidar, como quer a oposição responsável, das contas públicas. Cortar as grandes despesas dará às empresas de mídia, sempre preocupadas com o país, a oportunidade de contribuir.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador