Filho de José Roberto Marinho assume Esporte e demite 50 jornalistas da Globo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação

Jornal GGN – O filho de José Roberto Marinho assumiu o setor de Esporte após a unificação de 3 produtos Globo, em meio à demissão de cerca de 50 profissionais produtores de conteúdo. A editoria saiu das mãos de Ali Kamel, ou seja, não estará mais subordinada ao jornalismo, pois ficará sob responsabilidade de Roberto Marinho Neto.

Segundo informações do blog do Sidney Rezende, o “critério para as demissões, segundo apurou o site, foi dispensar os mais antigos da empresa, maiores salários e que, recentemente, estavam engajados em projetos como Copa do Mundo e Olimpíadas, e que agora tornaram-se mão de obra desnecessária.”

“As dispensas teriam sido sugeridas por auditorias que fizeram um levantamento e chegaram a conclusão que os cortes poderiam chegar a 50 pessoas sem prejuízo da qualidade do produto”, acrescentou.

Já o jornalista Maurício Stycer, após entrar em contato com a Globo, publicou na tarde desta terça (17) que “cerca de 40 profissionais estão sendo demitidos desde a segunda-feira (16) sob a justificativa de que é preciso eliminar a sobreposição de funções entre Globo, SporTV e site globoesporte.com.”

“A área de esportes, agora completamente independente do jornalismo, está sob o comando de Roberto Marinho Neto. Abaixo dele, há três diretorias: conteúdo, negócios e planejamento. Os cortes estão ocorrendo justamente na área de conteúdo.”

A demissão do jornalista Cesar Seabra foi a que causou mais “surpresa” porque “coube justamente a ele, neste último ano, a tarefa de liderar em São Paulo o processo de sinergia entre as redações de esportes da TV Globo, SporTV e globoesporte.com.”

O QUE DIZ A GLOBO

“Desde outubro de 2016, quando a área de Esportes passou a atuar em um novo modelo organizacional, trabalhamos intensamente para implementar uma estrutura funcional ainda mais dinâmica. O projeto como um todo não nasceu com o objeto de cortar pessoas e sim de rever a forma de atuação das diferentes áreas que atendem ao Esporte, criando uma visão sinérgica”, afirmou a Globo em nota.

“Houve ajustes em função do desenho integrado ideal e uma readequação dos cargos, respeitando os perfis e capacidades técnicas de nossos profissionais. Todos os funcionários de Esportes já fazem parte de uma estrutura integrada, subordinada à direção de Esportes do Grupo Globo. Haverá uma readequação dos cargos, respeitando os perfis e capacidades técnicas de nossos profissionais”, acrescentou.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. E para isso fizeram a reforma trabalhista!

    Deve estar exultante, usar as pessoas como coisas, brinquedos de encaixe – deixar a empresa enxuta, eles adoram falar isso!

    E se apertar vão chamar para um bico como PJ!

  2. É o bonde esta passando na

    É o bonde passando na porta da Globo. Definitivamente os herdeiros do velho não herdaram sua habilidade político empresarial.

  3. Não se desesperem

    Como o traficante, assassino e ladrão foi acobertado pelo Senado, vai continuar a contratar TROLL

     

    Vocês com a experiencia que tem de jornalismo, serão contratados, com certeza

  4. Globo falida ?

    Circula na internet a informação de que a Globo não tem recursos para pagar dívidas junto ao BNDES.

    Alguém pode confirmar a informação ?

  5. Atualizando!

    Reviravolta no passaralho que rolou no Grupo Globo: Renato Peters, Carlos Cereto, Marco Aurélio Souza e Mário Jorge Guimarães, que foram listados como demitidos, permanecem em suas funções.

  6. Como disse o sociólogo Jessé
    Como disse o sociólogo Jessé de Souza, nossa elite sem noção e suicida deu um tiro no próprio pé. Não vai demorar terem saudade de Lula.

  7. Prestaram atenção ao tucanês global

    Prezados,

    Observem o tucanês que é usado nos comunicados oficiais da Globo. Comparem com os discursos de Aécio Cunha, José Serra, FHC, Geraldo Alckmin e quejandos. Quem escreve os comunicados da Globo são os tucanos ou é a Globo que redige os discursos dos tucanos? Como diz o Mino Carta: Globo e tucanos, tudo a mesma sopa.

     

  8. Futebol nas nuvens globais

    Nada mais lógico que o que a Globo fez. O negócio do futebol não está mais nas arquibancadas nem no gramado, mas sim no pay-per-view, na cartolagem, na compra e venda de jogadores, nos jogos arranjados. No campo estes comentaristas estavam à toa, sendo que o jogo já foi jogado e definido antes de começar, tipo Minority Report. Comentarista esportivo não consegue mais levantar a bola de jogador bagre nem justificar jogos medíocres.

    O futebol, assim como qualquer antigo negócio real, fábrica ou comercio, foi sublimado para as nuvens financeiras onde transitam as elites.

    O esporte de verdade não existe no futebol, mas apenas brigas nas arquibancadas (ou nas ruas), jogos comprados, jogadores espertos brincando de trote manso no meio do campo (e se acham “habilidosos” com futebol “de toque”). Clubes falidos e endividados, enquanto os cartolas ficam ricos e alguns jogadores privilegiados ganham elevado cachê de artista.

    A Globo acaba assim levando tudo para a nuvem, desde o negócio envolvido até o esporte que o sustenta, em tese. Comentar futebol é coisa de moça bonita e provocativa e, obviamente, ganhar muito por conta do entusiasmo de torcedores ingênuos e desavisados, assim como eleitores depois do impeachment e adormecidos pela mesma rede Globo.

    Lá na nuvem você encontra a Ivette Zangalo em representação de marcas de cerveja (o mestre cervejeiro ficou embaixo, na terra, junto com pião). Lá na nuvem encontra terno de Juiz, jeans da santista com etiqueta de grife, João Doria, leite em caixinha, político corrupto, cartola, dondoca, coxinha, e uma extensa fauna de Green Card.

    O neto de Roberto Marinho, também filho de Roberto Marinho, ficará na nuvem administrando negócios esportivos, enquanto prepara lá de cima o próximo Robertinho Marinho, já treinado no mundo virtual, tipo MATRIX, que estamos fadados a viver.

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