Governo acusa O Globo de distorção ao tentar antecipar defesa do impeachment

Do Blog do Planalto

#GovInforma: O Globo despreza a verdade com preconceito disfarçado

A manchete de O GLOBO desta segunda-feira, 4 de abril, é uma tentativa irresponsável de distorção dos fatos.

Ao cravar em sua primeira página que ‘Dilma usará o Bolsa Família para se defender do impeachment’, o jornal induz o leitor a pensar que o programa que retirou 36 milhões de pessoas da miséria, e contribuiu para mover outras 40 milhões à nova classe média, será usado como moeda de troca na Câmara contra o processo de impeachment. Engano.

Tão enganoso quanto o equívoco original da reportagem: tentar antecipar uma linha de defesa que não se cumpriu – no jargão jornalístico, uma clássica barriga.

Os argumentos da defesa apresentada pelo chefe da Advocacia-Geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, são cristalinos. Num deles, lembra que nas alegadas pedaladas fiscais não há qualquer ato da presidenta da República que possa ser configurado como crime de responsabilidade relacionadas a atos de 2015. Noutro, mostra que os decretos de crédito suplementar – também objeto do pedido de impeachment – estão de acordo com a meta de superávit primário. Não aumentaram o gasto público e permitiram a todos os poderes reprogramar uma determinada política pública de acordo com a realidade.

A reportagem do Globo optou pela pressa na antecipação da defesa pelo preconceito contra as conquistas da população mais necessitada do país. População que foi, é e continuará sendo prioridade do governo da presidenta Dilma – como passou a ser desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República, em 2003.

 

Ao distorcer a informação, O Globo despreza a verdade e amplia o preconceito contra a parcela mais pobre da população.

Redação

11 Comentários

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  1. NENHUM REMORSO

    Tinha um boteco perto de casa onde eu parava todo dia para tomar uma “Proibida”. Sou um alcoólatra notório. Certo dia o dono do boteco falou para seus fregueses que eu só tomava “Soft drink”. Nunca mais voltei lá, e como eu era o principal freguês, o boteco faliu.  Sem nenhuma palavra, só com minha ausência, destruí o negócio do mentiroso. Nenhum remorso.

  2. Até quando, Edinho Silva?

    Tudo isso com o apoio financeiro de empresas públicas como Banco do Brasil (Patrocinadora oficial do Bom Dia Brasil), Petrobrás, Caiuxa, dentre outras menos votadas.

    Procurem nas páginas internas do referido jornal e encontrará a mentira respaldada em anuncios oficiais do Governo Brasileiro.

    Apanha sem revidar adequadamete, notinhas não lhes causam a menor dor.

    Coclui-se que; apanha por que gosta!

    Até quando?

  3. O ponto de não retorno.

    Durante anos aqui nesse blog, e em tantos outros de orientação parecida (embora o editor rejeite rótulo de progressista, e depois intuirei o motivo), li vários comentários com reclamações sobre a leniência do governo em se defender, em ter uma postura proativa, seja no campo da comunicação, seja no campo da política strictu sensu.

    Sempre me incomodou essa suposta inércia, ainda que soubesse separar ação partidária e de Governo, e mais ainda, separar ambas das ações de Estado.

    Mas por que o PT e o governo que faz parte como principal força demorou tanto a reagir?

    Por que chegamos a tal ponto?

    Bem, ontem li um cálculo que já imaginava, mas ainda não tinha dado contorno de exatidão matemática: Dos 127 anos de república no Brasil, temos 50 anos em regimes democráticos e 77 sob regimes autoritários decorrentes de golpes de Estado.

    Em suma, a tradição democrática nunca foi a ferramenta mais adequada a solução de entraves na política brasileira.

    Essa noção, queiramos ou não, acaba por impregnar o ethos político de quem reluta em encaminhar o país a encruzilhadas institucionais, onde as partes em conflito têm interesses irreconciliáveis, ainda mais em se tratando deum grupo político que, em sua maioria, emergiu do golpe de 64, e boa parte dele sofreu na pele as agruras do autoritarismo (dentre eles, a Presidenta).

    Em boa parte dos países chamados mais adiantados (isso é um erro grave) são essas encruzilhadas que possibilitam a escolha de caminhos.

    Por aqui, evitamos as encruzilhadas, mas parecemos querer seguir em todas as direções. Impossível.

    Talvez aí esteja a explicação para esse blog ter horror ao rótulo de “progressista”.

    Como todos nós apredemos, e rejeitamos desaprender, queremos não ter lado, ou pior, queremos agradar a todos os lados, como se isso fosse um gesto civilizatório.

    Não é.

    Some-se a isso a principal figura desse movimento (Lula), forjado na negociação de classes, na capacidade de encontrar saídas, e em última instância, em sobreviver mesmo contra todas as chances.

    Não que essas figuras (Lula, Dilma, Zé Dirceu, Genoíno e outras) não escolham a luta quando necessário, mas a iniciativa é sempre pelo acordo, e a luta como resistência quando nada mais é possível acomodar.

    Essa é a realidade.

    Dilma nem Lula querem passar a História como presidentes que encurralaram (nesse caso, ficaram encurralados) em uma interdição capaz de levar a um levante violento (embora a violência simbólica e real já esteja “comendo solta sobre seus lombos”).

    Mas eu creio que a oposição tem um problema insanável. Nos demais países sulamericanos, e talvez até nos EUA, os subterrâneos do conservadorismo radical conseguiram refletir seus programas em candidatos com apelo, renovando a crença infantil (ou o cinismo escroto) que é possível conciliar os interesses do mercado com os da sociedade.

    Na Argentina, na Inglaterra, e até com a virada parlamentar venezuelana, a direita conseguiu encontrar um discurso.

    No Brasil não, e por vários motivos, dos quais destaco:

    Boa parte da agenda conservadora não foi agredida pelo governo atual, inclusive com a escalada criminosa dos juros, e porque os governos de Lula e Dilma conseguiram atender a uma parcela muito maior de pessoas, incluindo aí os cretinos da classe mé(r)dia que batem panela nas ruas e janelas.

    Não há por aqui um Berslusconi, um Sarkozy, um Cameron, ou um Macri.

    Projetos de poder têm que ser personificados, e nenhum outro personagem político tem maior representação no imaginário que Lula (para o bem e para o mal).

    Com seu ataque covarde, a troika oposição-mídia-sonegadores está conseguindo imprimir também a imagem de Dilma como mulher sensata, honestíssima e acima de todos os conflitos.

    E não nos enganemos, qualquer que fosse a postura do PT e do governo, a situação não seria muito diferente.

    Era possível estabelecer um pacto de governança com atores diferentes? Creio que não.

    Era possível atacar de frente o oligopólio de mídia? Talvez, mas a que custo? Olha o caso Cristina (Kirchner).

    É possível reformar o capitalismo brasileiro, para dotá-lo de uma face parecida com o que há nos EUA e na Europa no pós Guerra?

    Tenho certeza que não.

    Os EUA e a Europa vão permitir o surgimento de uma potência média regional com articulações para a criação de eixos multipolares de poder? Nunca.

    Então meus caros, apertem os cintos porque as turbulências só começaram.

     

  4. erro

    Todos nós erramos. E erramos o tempo todo.

    Assim como errou a presidenta quando foi toda pimpona na porta do palácio receber um dos filhotes do I. Marinho. E fazer omeletes, e dar entrevistas para a falha e ir na inauguração da pirâmide do bispo em São Paulo.

    Hoje sabemos que a cria do marinho deveria ter sido recebido pelo sub do sub.

    Tomara aprendamos com nossos erros.

  5. Acho interessante como os

    Acho interessante como os seus jornais defendem a liberdade de expressão (deles) mas não dão a menor importância para a responsabilidade que obrigatoriamente acompanha essa liberdade.

  6. A manchete do jornal golpista

    A manchete do jornal golpista está incompleta. O correto seria: Dilma usará o bolsa família,o Prouni,o Fies, o Minha Casa Minha Vida,a política de valorização do salário minímo,o Ciência sem fronteira,a regulamentação do serviço das empregadas dométicas,a Copa do Mundo,as Olimpíadas, As obras do PAC,principalmente a transposição do São Francisco,o canal do sertão,a Ferrovia Transnordestina,as usinas de Santo antonio e Jirau e Belo Monte,os parques eólicos entre outro.

    Eles,usarão todo o seu estoque de argumentos,ou seja,fora Dilma e fora PT.

    De que lado ficará o povo?

    1. A manchete do jornal golpista

      Vladimir, interessante a mameira como você expos seus “argumentos” para o “fora Dilma e fora PT”… tentemos fazer um exercício de memória e lembrar de algo no âmbito estadual ou federal que não sejam as privatizações a preço de banana e arouxo salarial de governos tidos como “conservadores e neo liberais” que foi realizado anteriormente aos governos PT?

      Inclusão social??? Redução da desigualdade social??? Melhora em algum indíce social???

       

  7. Alguma ação em cima do triplex de Parati

    Está mais que na hora de o governo parar de anunciar nessas empresas do pig. E quem sabe uma devassa da receita federal. Alguma ação em cima do triplex de Parati. Tem que atacar pra sair das cordas 

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