Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
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Luciano Huck: da vulgaridade regada a funk e pagode à “grande esperança branca”, por Wilson Ferreira

por Wilson Ferreira

O ex-cineasta e jornalista Arnaldo Jabor chamava-o de “fazendeiro de bundas” no final dos anos 1990. Naquele momento, a elite bem-pensante de um país cujo presidente era um sociólogo e doutor pela Sorbonne via-o como um personagem do nível de apresentadores como Gugu ou Ratinho. Produto da “revolução da vulgaridade regada a funk e pagode”. Mas os tempos mudaram. Agora Luciano Huck é a “grande esperança branca” depois de muitas idas e vindas – subliminarmente lançou sua candidatura no “Domingão do Faustão” ao negar ser “o salvador da pátria” e acrescentar: “não sei o que vai ser a minha vida”, ao lado da candidata a primeira-dama Angélica. Como sempre, o “wishful thinking” das esquerdas considera tudo uma “manobra desesperada dos golpistas”. Mas o golpe não chegou até aqui, com um tic-tac milimetricamente calculado e eficiente com o apoio logístico da Guerra Híbrida e do Lawfare do Departamento de Estado dos EUA, para ver todas as “reformas” perdidas numa eleição democrática. A ocupação midiática do Estado já superou a antiga visão da “Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord. Agora a grande mídia quer dispensar intermediários para alinhar de uma vez o Estado ao tempo real midiático-financeiro.  

Lá pelo já distante ano de 2015, este Cinegnose foi profético: especulavam-se as candidaturas de José Luiz Datena, João Dória Jr. e Celso Russomano para a prefeitura de São Paulo. Na época, este humilde blogueiro acreditava que São Paulo era muito mais do que um enclave conservador: era também um laboratório de vanguarda para experimentos financeiros-jurídicos-midiáticos.

A pouco mais de um ano das eleições municipais, dois personagens midiáticos sem vida orgânica partidária e sem experiência política entravam em cena como candidatos: Doria Jr. e Datena, somando-se a Russomanno, outro candidato midiático que participara do último pleito.

“É a mídia, estúpido!”, vaticinava a postagem. Depois de anos de um trabalho diário de desmoralização da política em bloco, a grande mídia chegava a última etapa do seu projeto histórico: chega de intermediários! Para quê levar a Política à reboque pautando e roteirizando seus acontecimentos se as próprias estrelas televisivas podem assumir as rédeas.

E a postagem de 2015 alertava: “se essa experiência der certo no verdadeiro laboratório de vanguarda em que se tornou São Paulo, quem sabe teremos no futuro Luciano Huck para presidente”. 

 

Huck: de “fazendeiro de bundas” à “última esperança” 

Nos anos 1990 triunfantes do neoliberalismo de Bill Clinton nos EUA, FHC aqui no Brasil e Bill Gates dizendo que a Globalização era a “estrada para o futuro”, figuras midiáticas como Luciano Huck eram desprezadas pela elite bem-pensante, satisfeitas com a “internacionalização” do País com privatizações a toque de caixa. 

Huck era colocado ao lado de outras figuras como Ratinho e Gugu. E seu programa, o “H” da Band, enquadrado ao lado de coisas como “Aqui e Agora” e “Domingo Legal” do SBT ou quadros como o “Sushi Erótico” do “Domingão do Faustão” na Globo. 

Por exemplo, em sua coluna no jornal Folha de São Paulo, o ex-cineasta e jornalista Arnaldo Jabor qualificava Luciano Huck como “fazendeiro de bundas”, típico produto da “revolução da vulgaridade regada a funk e pagode”. Huck era especializado em revelar beldades como a “Feiticeira” e a “Tiazinha”, em quadros onde jovens eram depilados de forma dolorosa ao vivo – clique aqui

Sintomático pela sua trajetória: estagiário em agências de publicidade, revista Playboy, colunas sociais e sócio em casas noturnas.

Nesses tempos triunfantes, a elite satisfeita apenas torcia o nariz para Huck e suas beldades de chicotinho e rosto com véu, em um país governado por um sociólogo graduado pela USP com doutorado na Sorbonne.

Mas os tempos mudaram. Depois do crash da Nasdaq no ano 2000, o crash dos mercados globais de 2007-2008, o subsequente derretimento da Zona do Euro, a desobediência dos BRICS e os doze anos de governos trabalhistas no Brasil que interromperam temporariamente a receita da agenda neoliberal brasileira, a elite bem-pensante teve que se unir à midiática para tentar recolocar a locomotiva da Globalização nos trilhos.

 

Nos EUA, o personagem midiático Donald Trump chegou ao poder para dar um alento à “América Profunda” que foi deixada para trás pela Globalização. É criticado por ser um ator falastrão e canastrão. Foi até publicada uma biografia que retrata Trump com sérios problemas psiquiátricos. Mas, paciência: é o homem certo para o momento atual do capitalismo. 

E no Brasil, depois de anos de guerra híbrida e jornalismo de esgoto (cujo ápice foram os anos de 2013 a 2016) para interromper o hiato dos governos trabalhistas, o resultado foi imprevisível: polarização entre Lula à esquerda e o militar da reserva Jair Bolsonaro com discurso de extrema-direita. 

Bolsonaro fez parte do mal necessário para criar a atmosfera midiática de crise política para acender o rastilho do impeachment. Mas agora, parece impossível colocá-lo no script da “ grande esperança branca”* – Bolsonaro lembra o comportamento intempestivo de Jânio Quadros (e se colocar um general como Ministro da Fazenda?), também a “esperança” em 1960. E deu no que deu: crise política, renúncia e o adiamento em dois anos do golpe, postergado para 1964.

O roteiro do “novo” na Política

Mas o roteiro já está traçado e o exemplo, como sempre, vem do estrangeiro: além de Trump, Macri na Argentina e Lorenzo Mendonça na Venezuela (o “anti-Maduro”) fazem parte do elenco dos empresários-celebridades e estrelas midiáticas que segue o mesmo discurso – representam “o novo” na Política, sem os “vícios” dos “políticos tradicionais”, e sempre defensores das “reformas necessárias”.

E entre idas e vindas, ironicamente o “fazendeiro de bundas” (para quem a elite torcia o nariz) ressurge como a “grande esperança branca”*. No “Domingão do Faustão” do último domingo, Luciano Huck, ao lado da sua candidata a primeira-dama Angélica, fez uma exaltação subliminar da sua candidatura – afirmar através da negação: “nunca vou ser o salvador da pátria, e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei”, afirmou o apresentador que participa de movimentos como o “Agora!” e o “Renova BR” voltados para a formação de novas lideranças políticas.

 

Isso em uma concessão pública numa flagrante desobediência à legislação eleitoral. No passado a Globo recorreu ao mesmo modus operandi com o então desconhecido governador das Alagoas, Fernando Collor de Mello, com participações no programa “Cassino do Chacrinha” para lançá-lo candidato nas eleições de 1989.

Essa participação de Huck no programa de Fausto Silva foi ao ar alguns dias depois de o próprio apresentador solicitar a Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, que não excluísse seu nome das pesquisas eleitorais.

Dentro dessa batalha midiática, não seria a primeira vez que a Globo sacrifica ou rifa de vez seus próprios produtos: Miriam Leitão e Carlos Sardenberg transformaram-se em protagonistas da fake news do “escândalo da Wikipedia” em 2014 (no qual o próprio repórter era a única fonte para turbinar a matéria); William Waack foi jogado ao mar no ano passado depois da gafe racista, para provar que a emissora é imparcial; e agora a Globo promove o seu apresentador a candidato subliminar à presidência – de “fazendeiro de bundas” a emissora o promoveu a reformador de latas velhas e motivador do empreendedorismo para telespectadores desesperados. 

Manobra desesperada?

As esquerdas, como sempre com o seu compulsivo wishful-thinking, acreditam que tudo isso não passa de uma manobra desesperada de uma elite financeira-judiciária-midiática que não consegue lançar um candidato de Centro para fazer frente a Lula-Bolsonaro: depois de Dória Jr. queimar a largada com a ansiedade de se transformar no herói anti-Lula e as alternativas Alckmin, Meirelles etc. simplesmente não decolarem, lançam um apresentador de TV com a imagem marcada pelas ligações comerciais perigosas com o radioativo Aécio Neves.

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Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

17 Comentários

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  1. Triste não é isto…

    É que em uma eventual eleição do Bolsonaro ou Lula o Brasil não terá um governo que dure 4 anos. E já estamos passando por um periodo assim. 

     

  2. Porque eh que toda Grande

    Porque eh que toda Grande Esperanca Branca paulista sem excessao eh brega ilimitado?

    Hulk eh a bregacidade em pessoa.  Sao Paulo o merece.

    SOMENTE Sao Paulo.

  3. piranha

    Ruch ! é “boi de piranha”. Assim como Boçalnaro, Doriana, MeiRelles e outros.

    Segundo 57, grande bidú da cidade de Santos, SP, o verdadeiro candidato da direita será Ciro Gomes. Não aparece com grande freequência na mídia PLIMPIG porque está sendo poupado para quando o carnaval chegar! Quando o povo ver esse candidato na tv, fantasiado de “machão das esquerdas”, entenderá.

    Outras previsões certeiras do phuturólogo 57: Em 2038 é ÇERRA45 vice fegacê…viiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiixe!

    Em 2042 será a vez de Osmarina Silva vice Cristovam Buarque…Danôôôôôse!

  4. Fui terminar de ler o artigo

    Fui terminar de ler o artigo (mais uma vez excelente, diga-se) e sou obrigado a concordar com as conclusões do autor. Também acho que, em último caso, não teremos eleição este ano. Não fizeram tudo que fizeram pra perder tudo ano que vem. Também acho que reverter o estrago vai ser muito difícil. Até porque o estrago é colossal.

    É o preço a ser pago por sermos um país de patos-panelieiros-patetas.

    PS: O autor só forçou a barra com a tal “elite pensante”. A que existe no Brasil nem sequer é ouvida, escondida que está nas instituições como as Universidades. A que é ouvida não é nem elite (porque obedece ao Tio Sam) e muito menos pensante (por se limita a repetir o que o Tio Sam manda dizer).

  5. “… Grande esperança

    “… Grande esperança Branca…”

    Um texto que começa com uma chamada tão falaciosa.

    Só pode ser considerado um roteiro de humor…

      1. HAHAHAHAHAAA

        Só você pra me fazer rir ao ler os comentários aqui do GGN! Coisa aliás que faço cada vez mais esporadicamanente (ler os coments daqui).

        Abração, querido Ivan!

  6. Meu candidato a presidente. Dá uma olhadinha, Agnaldo Silva!

    Confira as credenciais do meu candidato a presidente

    11 de janeiro de 2018eduguimDestaqueTodos os postsÚltimas notíciasFacebookTwitterGoogle+EmailWhatsAppTelegramCompartilhar32

    Meu candidato à Presidência da República em 2018 traz em seu currículo as seguintes premiações:

    1. Aeronáutica lhe deu a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Militar, Ordem do Mérito Naval e Ordem do Mérito Aeronáutico – (Titulo perpétuo).

    2. Grão-Colar da Ordem do Cruzeiro do Sul e da Ordem do Rio Branco – (Título perpétuo).

    3. Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito – (Título perpétuo).

    4. Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar.

    5. Grã-Cruz da Ordem da Águia Asteca (México).

    6. Grã-Cruz da Ordem Amílcar Cabral (Cabo Verde).

    7. Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (Portugal).

    8. Grã-Cruz da Ordem da Estrela Equatorial (Gabão).

    9. Grã-Cruz de Cavaleiro da Ordem do Banho Reino Unido.

    10. Grã-Cruz da Ordem de Omar Torrijos (Panamá).

    11. Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito (Argélia).

    12. Grande-Colar da Ordem da Liberdade (Portugal).

    13. Grã-Cruz da Ordem de Boyacá (Colômbia).

    14. Grão-Colar da Ordem Marechal Francisco Solano López (Paraguai).

    15. Grão-Colar da Medalha da Inconfidência (Minas Gerais).

    16. Grã-Cruz da Ordem do Mérito Aperipê (Sergipe).

    17. Grã-Cruz com diamantes da Ordem do Sol do Peru (Peru).

    18. Medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto (Alagoas).

    19. Medalha do Mérito 25 de Janeiro, de São Paulo.

    20. Medalha do Mérito Industrial do Brasil (Associação Brasileira de Indústria e Comércio).

    21. Prêmio Príncipe de Astúrias (Espanha).

    22. Prêmio Amigo do Livro, da Câmara Brasileira do Livro.

    23. Prêmio Internacional Don Quixote de la Mancha (Espanha).

    24. Medalha de Ouro “Aliança Internacional Contra a Fome”, do Fundo das Nações Unidas contra a Fome.
    25. Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny da UNESCO, 2008.

    26. Estadista Global entregue pelo Fórum Econômico Mundial em sua edição 2010, ocorrida em Davos – Suíça.

    7. Prêmio L ‘homme de l ‘année (Homem do Ano), entregue pelo jornal Le Monde (França), edição 2009.

    28. Prêmio Personalidade do Ano de 2009, entregue pelo jornal El País (Espanha);

    29. Prêmio Mikhail Gorbachev.

    30. Prêmio Chatham House 2009 do Reino Unido por sua atuação na América Latina.

    31. “Brasileiro da Década” pela revista Isto é (2010).

    32. Prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa.

    33. XXIV Prêmio Internacional Catalunha pelas políticas sociais e econômicas em seu mandato de Presidente do Brasil.

    34. Ordem Nacional da República Benin, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou.

    35. Doutor honoris causa pela Universidade Federal de Viçosa.

    36. Doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra (Portugal).

    37. Doutor honoris causa pela Universidade Federal de Pernambuco.

    38. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural de Pernambuco.

    39. Doutor honoris causa pela Universidade de Pernambuco.

    40. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Fluminense.

    41. Doutor honoris causa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

    42. Doutor honoris causa pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

    43. Doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    44. Doutor honoris causa pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

    45. Doutor honoris causa pela Politécnica de Lausanne (Suíça).

    46. Doutor honoris causa pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

    47. Doutor honoris causa pelo Sciences-Po (Institut d’Etudes Politiques de Paris).

    48. Doutor honoris causa pela Universidade Federal do ABC.

    49. Doutor honoris causa pela Universidad Nacional de La Matanza (Argentina)

    50. Doutor honoris causa pela Universidad Metropolitana de la Educación y el Trabajo (Argentina).

    51. Doutor honoris causa pela Universidade de Salamanca (Espanha).

    52. Prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos.

    53. Prêmio Indira Gandhi.

    54. Premio da FGV (Fundação Getútio Vargas) em 2010 por ter estabelecido a melhor política econômica dos últimos 30 anos.

    55. Doutor honoris causa pela UFRB (Universidade Federaldo Recôncavo Baiano).

    56. Doutor honoris causa pela UFS (Universidade Deferal de sergipe.

    57. Título de Político mais influente e prestigiado do mundo, concedido pela Revista TIME edição nov./2015, por ter obtido o primeiríssimo lugar no ranking da prestigiada revista americana. (O Obama ficou em 4º lugar).

    58. Honra ao mérito por ser o único Latino-americano indicado para o PRÊMIO NOBEL DA PAZ, por ter excluido totalmente o Brasil do mapa da fome da FAO.

    59. Honra ao mérito por ter sido considerado por todos os dirigentes dos países do G20, a MAIOR LIDERANÇA POLÍTICA DO MUNDO.

    60. Honra ao mérito por ter sido indicado, pelo presidente americano Barak Obama, para ser o SECRETÁRIO GERAL DA ONU.

    61. Honra ao mérito por ser o único presidente “VIVO” de outra nação a merecer uma ESTÁTUA DE BRONZE NOS EUA, bem ao lado dos jardins da CASA BRANCA.

    Adivinhe quem será o meu presidente?

    Jamil Mascarenha

     

  7. Caldeirão Soltando Fumaça de Dispersão

    O Berlhuckoni de seu cast, a Globo sabe bem, é candidato ideal para ser derrotado, por isso está hoje no papel do ‘coelho’ para confundir o inicio da disputa, desviar a atenção dos adversários para preservar o ‘Novo’, do cast dos meritórios banqueiros da Casa das Garças, que será lançado, travestido de ‘Macron tropical’, até a undécima hora, sendo que entre março e junho, estará gradualmente sendo apresentado em visitas a programas e entrevistas a revistas e portais na internet, até ser oficialmente lançado como candidato, da classe dominante, contra os extremos e tudo que está aí, pela Globo marinha e coadjuvantes midiáticos, em julho de 2018.

    Quem viver, verá, mas é bom precaverem-se e começarem a preparar o carimbo de “candidato dos banqueiros”, para não acontecer o que aconteceu com o Doria, quando perceberam a necessidade de apresentar o real joão trabalhador já era tarde e o fake acabou levando no primeiro turno.

    O novo João tá aí… olho nele!    

  8. Começar a ler um artigo do
    Começar a ler um artigo do ótimo Wilson, deparando com antenas da raça como Arnaldo Jabor é dose, mas valeu a pena. Essencialmente é isso o que está valendo, para a mídia moribunda:chega de intermediários! O fazendeiro de bundas como o Napoleão desse 18 brumário também é dose, mas, nas palavras precisas do canalha de Higienópolis, é o que eles têm.
    Só continuo achando que esse açodamento Global é mais um sintoma de que eles já sabem que não são eles, e sim o Google e o Facebook.
    É como eu venho dizendo: a televisão condiciona e manipula. O Google rastreia e vigia.
    E não tem pressa. Não conseguindo um nome para 2018, podem esperar mais quatro anos.

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