Do Portal Imprensa
Morre, aos 56 anos, o jornalista e professor Milton Bellintani
Faleceu na madrugada desta terça-feira (3/11), aos 56 anos, o jornalista e professor Milton Bellintani, vítima de um ataque cardíaco.
Milton foi editor de diversas publicações da Editora Abril de 1987 a 2001, entre elas Placar, e editor-adjunto do caderno “Cotidiano”, da Folha de S.Paulo, em 2002. Cobriu a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.
Atuava com temas de direitos humanos há mais de 30 anos, com foco na verdade, memória e justiça. Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política, coordenador da Comissão da Verdade do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, também foi voluntário e diretor-executivo da Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo.
Coordenou o curso de complementação universitária “Descobrir São Paulo – Descobrir-se Repórter”, do Projeto Repórter do Futuro e foi ombudsman do Contraponto – jornal-laboratório do curso de jornalismo da PUC/SP (2012-2013).
De 2005 a 2008 atuou no Terceiro Setor, em projetos de comunicação da Fundação Kellogg para a América Latina e o Caribe a da CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe das Nações Unidas. Desenvolve, ainda, projetos editoriais voltados à inclusão de pessoas com deficiência desde 2005.
Em 2014, foi co-curador da exposição “Política F.C. – o futebol na ditadura”, ao lado da subeditora do Portal IMPRENSA, Vanessa Gonçalves.
A morte do jornalista deixou os amigos em choque. Na redes sociais, muitos lamentaram o falecimento precoce de Bellintani. Em nota, o Núcleo Memória comentou a passagem do diretor. “Milton se destacou pelo seu profissionalismo e dedicação à causa da Memória, Verdade e Justiça, tendo ocupado ultimamente várias funções de responsabilidade entre elas a de presidente da Comissão da Verdade do Sindicato dos jornalistas de SP e da Associacao Amigos do Arquivo Público do Estado. No Núcleo teve participação importantíssima e muito de nosso projetos se devem a ele”.
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