Nasce Uma “Mita” Global | Rousseff – from Guerrilheira Aprisionada to A Mulher Mais Poderosa do Mundo

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Brazilian President Dilma Rousseff: 

From Imprisoned Guerrilla Fighter

to”The Most Powerful Woman in the World”

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“…o Brasil fez História com a posse de sua 1ª Mulher Presidente…”

“Por que você não nos conta a biografia desta, enfim, excepcional nova Presidente do Brasil? A história dela é espantosa! Dilma Rousseff…”

“Sim, indiscutivelmente, A Mulher Mais Poderosa do Mundo.”

“…uma economista e administradora extremamente eficiente…”

“Ela construiu a infra-estrutura pública. Ela investiu pesadamente. Ela consolidou a ideia de que energia era um bem comum, um bem público.”

“…ele basicamente mudou as regras do Sistema Internacional…” 

“E isso precisa ser dito:  Lula comandou esta enorme revolução no Sistema Internacional.”

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Durante toda a campanha eleitoral nos foi insinuado por ex-“democratas” aliados a “Demo”cratas que sustentaram e serviram diuturnamente à Ditadura que ceifou vidas e sonhos de gerações inteiras de brasileiros, uma degenerada (i)lógica insana de que seria uma ameaça para a democracia a eleição de exatamente alguém que colocou sua vida em total risco para trazê-la de volta ao Brasil.

A isso se chama subversão mitológica pela desconstrução da lógica.

Continuam a fazê-lo agora encobertos sob uma difusa névoa que “discute” o mito Lula.

Que coisa mais feia!

Bonito foi quando começou-se a usar em cartazes, páginas na Internet e camisas no peito, em vez da foto bonita preparada para a campanha, exatamente a foto da ficha espúria do DOPS contrastando com a promessa pátria de que “Verás Que Um Filho Teu Não Foge á Luta!”

Os ex-democratas até isso tentaram sujar repetindo a frase pátria no seu pós-réquiem insufla-rancor.

Durante toda a campanha, também, nenhuma menção jornalística ao evidente, gritante, retumbante, incandescente rastro brilhante de competência deixado pela então candidata durante toda a sua carreira.

A Secretária de Minas e Energia do único dos 27 estados da federação que se manteve aceso quando o Brasil apagou.

A Ministra que assumiu o Ministério do Apagão e entregou o Ministério Luz Para Todos.

Que entrou na Petrobras das plataformas que afundavam e saiu candidata do Pré-sal.

Que ofereceu, por fim, ao Brasil, um exemplo único de meritocracia na política ao se tornar a primeira técnica funcionária pública de carreira a chegar ao cargo máximo da República pela simples e sucessiva promoção por mérito de um cargo para o cargo imediatamente superior.

E seu último cargo, antes de ser indicada pelo Chefe e referendada pelos Acionistas nas urnas, era tão somente de Gerente-Geral do melhor Governo da História.

Mesmo assim, preferiram sofismar – ex-democratas e grande mídia – e desconstruir para reconstruir um mito tosco e torto de que o Exmo. Sr. Melhor Presidente da República a havia escolhido do nada, por súbito impulso ou falta de opção.

E ainda tiveram a infeliz infelicidade de presenteá-la com o impensado apelido de “poste”.

Como conhecem pouco de humor estes soberbos suburbanos metidos a europeus.

E menos ainda de energia, aliás, especialidade especialíssima dela, “a poste”.

Talvez, por isso, tenha se dado o tal apagão.

Eles nem sabiam que aos postes é dado isso mesmo: iluminar.

A nobre jornalista, ícone global do Jornalismo Investigativo e da Mídia Independente, Amy Goodman, e o Professor Greg Grandin da New York University sabem.

Como sabem também – e com que ênfase e empolgação destacam isso -, (mesmo amando e vivendo num país que sorriu para nossos conspiradores ditatoriais), o quanto é motivo de honra, admiração e orgulho para qualquer povo e para qualquer ser humano, uma mulher que foi capaz de no melhor da sua juventude arriscar a vida na luta armada contra a repressão, pela liberdade em seu país.

Na questão da competência gerencial, o Profº Greg Grandin foi além da comparação básica e gritante da gestão da Ministra de Minas e Energia com a gestão anterior, a gestão do “apagão” do Brasil. Uma comparação inevitável que, ainda assim, a mídia brasileira “apagou”.

Não, o Profº Greg Grandin foi mais fundo e mais longe ao traçar um paralelo entre os princípios bem-sucedidos que levaram a ainda Secretária das Minas e Energia a salvar o Estado do Rio Grande do Sul da escuridão que se abateu sobre todo o resto do território brasileiro e a falta de princípios que permitiu os usos e abusos da Enron nos Estados Unidos, levando a Califórnia – o estado mais rico do país – a uma sucessão impressionante de blecautes.

Sim. Assim como o Exmo. Sr. Presidente Lula da Silva, a Exma. Sra. Presidente Dilma Vana Roussef desponta como um mito (ou mita? Prefiro mito!).

Mas não um dos muitos falsos mitos sempre fabricados pelos ex-democratas, pseudo-democratas, proto-democratas, meta-democratas, seus cúmplices, convenientes e coniventes.

Ambos, o Presidente Lula e a Presidente (ou Presidenta? Como referência afirmativa, acho melhor Presidenta!) Dilma são e serão intrínseca, natural e inevitavelmente mitos.

Mas mitos com a História por lastro, créditos e credenciais à frente.

E o sacrossanto e imaculado direito a novas opções, confirmações ou correções divergentes de sua própria trajetória, no porvir.

Mitos com pessoas acima do mito.

Que bom ver esse reconhecimento, respeito, admiração e carinho.

Não só no Democracy Now!, mas espalhado todo dia por jornais e televisões mundo afora.

Como “nunca antes na história deste país”…

Por nosso Presidente em merecidas férias.

Por nossa Presidente que inicia seus oito anos de jornada.

Pelo Brasil.

Pelo Povo Brasileiro.

E pelo que o Brasil e nós, seu povo, podemos oferecer ao mundo.

Tomara um dia essas boas falas sobre nós mesmos ecoem por aqui.

FIAT LUX.

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Redação

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