O dia em que a Folha voltou a ser a Folha

Com dez anos de atraso, a Folha retomou – não se sabe se definitiva ou pontualmente – a saga que a levou a ser, nos anos 70, um refrigério dentro das limitações impostas pela ditadura e, nos anos 80 e 90, um jornal amado.

O jornal não se fez simplesmente aderindo às diretas. Durante os anos 80 e 90, passou a representar a jovem geração moderna, com seus hábitos arejados, novos padrões culturais, que vinham à tona com a gradativa descompressão da sociedade civil e com a modernização de hábitos e costumes.

Representava novos costumes, nova tolerância, a defesa contra toda espécie de corporativismo, a temática cultural nova.

Mesmo a porraloquice era perdoada, as matérias construídas como produto, imitando uma Veja que ainda não se metera no esgoto do jornalismo. Com todas suas deficiências, foi o jornal que melhor expressou o grande pacto civilizatório representado pela Constituição de 1988.

Os leitores sabiam que esbirros autoritários de quem fosse,  demonstrações de poder de tiranetes, abusos contra a consciência cívica em algum momento provocariam uma reação da Folha, através de editoriais, reportagens ou de colunistas que gozavam de relativa margem de liberdade.

Era o único jornal de quem se poderia esperar investir contra a manada, embora, muitas vezes, conduzisse seus shows de linchamento.

As pesquisas internas mostravam um perfil de leitor essencialmente social-democrata, com uma maioria tucana, um tucanato liberal, com o perfil de Covas e Montoro; um bom percentual petista, e uma faixa conservadora-civilizada, sem enveredar pelo bolor do conservadorismo anacrônico de outros veículos.

Há dez anos, ainda líder do mercado de opinião no país, o jornal jamais poderia ter se colocado a reboque do jornalismo mais execrável já produzido em tempos modernos, o esgoto que Roberto Civita plantou na Abril e jorra intermitente da Veja.

Dia a dia, todos os grandes momentos da Folha foram sendo engolfados por essa incorporação do espírito Veja.  A coragem de defender as eleições diretas, o dia em que se insurgiu com as jogadas da Veja com Golbery,  o editorial destemido com que encarou Fernando Collor, no auge de seu poder, os grandes gestos passaram a ser encobertos por loas à ditabranda, o fim da diversidade que marcou a melhor fase do jornal e a celebração diuturna do preconceito e do ódio.

Cega, sem saber como se colocar na transição mais complicada já enfrentada por grupos de mídia, nos últimos anos a Folha cometeu vários ilícitos jornalísticos.

Abraçou o obscurantismo, investiu em reportagens escandalosamente armadas, copiando em segunda mão o estilo vergonhoso da Veja. Junto com os demais grupos de mídia, abriu espaço para que a oposição ganhasse a cara macilenta de um José Serra, Aloyzio Nunes, Carlos Sampaio, Demóstenes Torres.

Chegou a abrir espaço para que um colunista de fora do jornal ocupasse a nobre página de Opinião para tratar como quadrilheiros repórteres que ousaram criticar o discurso obscurantista de Demóstenes no Supremo, contrário às cotas – do qual o próprio colunista havia sido o ghost writer.

Há algum tempo a cobertura do jornal vem mostrando respiros civilizatórios perceptíveis.

Mantem o velho vício do esquentamento de manchetes, muitas vezes indo contra o espírito da reportagem. Exercita idiossincrasias que ficariam melhor no Estadão.

Mas o editorial de hoje – contra os abusos dos presidentes da Câmara e do Senado -, é um marco, tão fundamental quanto o editorial que segurou os esbirros autoritários de Fernando Collor.

Rompe-se a blindagem inexplicável da mídia que, em nome do combate político, aceitou incensar os piores políticos da República, portadores dos mais anacrônicos princípios morais e do mais deslavado negocismo. E, na alma da Folha, a imagem do velho Frias se sobrepõe, finalmente, à de Roberto Civita.

A grande próxima batalha se dará em torno da recondução de Rodrigo Janot ao cargo de Procurador Geral da República. Com todas as críticas que se possa fazer ao seu estilo, sua eventual derrota para um Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Fernando Collor será uma derrota das instituições para o coronelismo mais desbragado.

EDITORIAL

Submissão

Num futuro não muito distante, a aliança entre grupos políticos moderados e fundamentalistas religiosos obtém expressiva vitória eleitoral. Logo se estabelece, num país de tradições laicas e liberais, o predomínio da repressão, do obscurantismo e do preconceito.

Em “Submissão”, polêmico livro de Michel Houellebecq recém-traduzido no Brasil, imagina-se o domínio de certa “Fraternidade Muçulmana” sobre o Estado francês.

O Brasil por certo não é a França retratada nesse romance, e se o fanatismo de alguns grupos traz perigo à sociedade ocidental, não há sinais de sua atividade em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em Brasília.

Um espírito crescente de fundamentalismo se manifesta, contudo, em setores da sociedade brasileira –e, como nunca, o Congresso Nacional parece empenhado em refleti-lo, intensificá-lo e instrumentalizá-lo com fins demagógicos e de promoção pessoal.

O ativismo legislativo que se iniciou com a gestão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara dos Deputados, e que Renan Calheiros (PMDB-AL) não deixou de seguir no Senado, possui o aspecto louvável de recuperar para o Parlamento um padrão de atuação e de debate por muito tempo sufocado.

Essa aparência de progresso institucional se acompanha, porém, dos mais visíveis sintomas de reacionarismo político, prepotência pessoal e intimidação ideológica.

Tornou-se rotineiro, nos debates do Congresso, que este ou aquele parlamentar invoque razões bíblicas para decisões que cumpre tratar com racionalidade e informação.

Condena-se a união homoafetiva, por exemplo, em nome de preceitos religiosos e de textos –não importa se a Bíblia ou o Corão– que podem muito bem ser obedecidos na esfera privada, mas pouco têm a contribuir para a coexistência entre indivíduos numa sociedade civilizada e plural.

Muitas religiões pregam a submissão da mulher ao homem, abominam o divórcio, estabelecem proibições a determinado tipo de alimento, condenam o consumo do álcool, reprovam o onanismo, legislam sobre o vestuário ou o corte de cabelo.

Nem por isso se pretende, nas sociedades ocidentais, adaptar o Código Penal a esse tipo de prescrições, dos quais muitos exemplos podem ser encontrados no texto bíblico. Sobretudo, não é função do Estado legislar sobre a vida privada.

Ainda assim, num evidente aceno a parcelas crescentes do eleitorado, uma verbiagem religiosa toma conta do Congresso.

Nos tempos de Eduardo Cunha, mais do que nunca a bancada evangélica se associa à bancada da bala para impor um modelo de sociedade mais repressivo, mais intolerante, mais preconceituoso do que tem sido a tradição constitucional brasileira.

O conservadorismo sem dúvida é forte no Brasil; a pena de morte, a redução da maioridade penal, a rejeição ao aborto e à liberação das drogas têm apoio em larga parcela da população –e diante de tais assuntos, naturalmente, cada pessoa tem o direito de se posicionar como lhe parecer melhor.

Mas nossa sociedade também é, felizmente, mais complexa do que pretendem os mais conservadores.

A tradição do sincretismo religioso, da liberalidade sexual, do bom humor, da convivência com pessoas vindas de todos os países e das mais diversas culturas, a prática do respeito, da cortesia e do perdão constituem elementos tão cultivados na identidade brasileira quanto o que possa haver –e indiscutivelmente há– de autoritário e violento em nosso cotidiano.

O debate entre essas forças contraditórias é constante e, a rigor, interminável. Não combina com o açodamento das decisões que, em campos diversos, têm sido tomadas na Câmara dos Deputados.

Seria equivocado criticar seu presidente por ter finalmente posto em votação algo que se arrastava há anos nos labirintos da Casa, como a reforma política. É inegável, entretanto, que Eduardo Cunha atropelou as próprias instâncias institucionais ao impor ideias como a do distritão na pauta de votações.

A toque de caixa, questões intrincadas como a do financiamento às campanhas eleitorais sofreram apreciações seguidas, e nada comprova mais a precipitação do processo do que o fato de que, em cerca de 24 horas, inverteram-se os resultados do plenário.

Uma espécie de furor sacrossanto, para o qual contribui em grande medida o interesse fisiológico de pressionar o Executivo, alastra-se para o Senado. No susto, acaba-se com a reeleição e se altera a duração dos mandatos políticos. O cidadão assiste a tudo sem sentir que foi consultado.

No meio dessa febre decisória, há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes.

Setores políticos moderados se veem quase compelidos a conciliar-se com a virulência ideológica dos que consideram a defesa dos direitos humanos uma complacência diante do crime; dos que consideram a defesa do Estado laico uma agressão contra a fé; dos que consideram a racionalidade ocidental uma forma de subversão, e as conquistas do iluminismo uma espécie de conspiração diabólica.

Os inquisidores da irmandade evangélica, os demagogos da bala e da tortura avançam sobre a ordem democrática e sobre a cultura liberal do Estado; que, diante deles, não prevaleça a submissão.

 

Luis Nassif

109 Comentários

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  1. Colhe o que plantou.

    O “furor sacrossanto” foi validado e incentivado pela grande midia e pela propria FSP. Colhe o que plantou. Tá muito longe de uma remissão. 

  2. Não adianta nada  o

    Não adianta nada  o comandante da polícia ter uma visão moderna da sociedade se o seu subordinado, o policial lá da esquina, ainda usa de métodos ilícitos para lidar com a violência. O mesmo vale para o editorial e a reportagem. Não adianta o editorial mostrar-se racional se as reportagens do jornal não o são, se valem de golpes baixos. Por isso esperemos pelos futuras reportagens. 

    E sobre a reforma política, a única derrota de Eduardo Cunha foi o distritão. No resto ele levou todas ( o que mostra a fragilidade do governo Dilma). E a passividade da população frente a principal mudança – o fim da reeleição – não é surpreendente. Por que um povo que teve seu dinheiro confiscado por um ladrão deslavado como o Collor e não fez um único levante, não parou uma única cidade, aceitou tudo cordialmente , por que iria agora exigir que, ao menos, ele fosse consultado sobre essa psdeudo reforma ? Aliás, para pôr a cereja em cima desse bolo fecal, o ladrão foi eleito senador, com os olhos vidrados e doido pra evitar a recondução de Janot. 

  3. “O dia em que a Folha voltou

    O dia em que a Folha voltou a ser a Folha

     

    Demorei para entender que o Nassif acredita haver sinceridade nos atuais Frias.

    É provável que em poucos dias tudo se esclareça e que a verdadeira intenção desse Editorial não passe de apenas mais uma artimanha. Prá foder com o PT e seus “asseclas” com mais eficiência. O método Cunha (/Renan) de ataque ao lulopetismo pode ser prejudicial aos dos “civis civilizados” que se reunem ao redor da imprensa, judiciário e polícia federal. Oferta-se dedos para não perder todos os anéis.

  4. O que esta atitude da Folha

    O que esta atitude da Folha tem a ver com a entrevista do Jô com a presidente Dilma? Tem nada a ver, aparentemente, e tudo a ver para quem se disponha a enxergar. É claro que a Globo poderia acabar com aquela rebeldia do Jô numa tacada só, se quisesse. Mas o que acontece é que a rebeldia joniana, em vez de arrefecer diante dos fortes ataques que sofreu, só fez avultar-se e ficar mais firme, conforme se viu pela realização desta entrevista, que envolveu uma logística que não é simples. Até numa emissora que fosse neutra uma tal entrevista teria de ser negociada no mais alto nível administrativo, ou seja, com os donos da empresa. Ninguém se engane pensando que no caso da Globo a decisão ficou nas mãos singulares do Jô. Isto remete a reflexões em um campo de pensar inteiramente novo. Talvez não seja só o PSDB que está pensando em desembarcar da estupidez golpista que anima os neocons subdesenvolvidos e seus pupilos primitivos. Se isso for verdade, perderá em muito a ofensiva de destruição e ódio que se verifica em setores chaves da vida nacional, tendendo a desaparecer em breve de instituições de poder tais como o legislativo, onde a prática política tem envergonhado até os próprios conservadores mais conscientes. O editorial da Folha faz pensar, dentro daquele novo campo de reflexão, que a Globo não está a se movimentar sozinha.

  5. Apenas um pequeno mea culpa.

    Apenas um pequeno mea culpa. veremos se continuará amanhã.

    Penso que a grande culpada pelo que acontece hoje no brasil é a própria mídia.

    Este bando de doentes mentais que vemos hoje nas ruas foram soltos pelas redações com sua pregação diária contra o PT. Estes doentes sempre estiveram por aí mas não tinham coragem de expor seu caráter deformado. A mídia Desencavou e apoiou estes idiotas para tentar desmontar o partido vencedor das últimas quatro eleições para presidente.

    A MÍDIA É A GRANDE CULPADA.

    Hoje temos 41% que acreditam que a mídia piora a realidade.

    De tanto apostar no pior, estão conseguindo fazer o pior tornar-se realidade.

    E não é um editorial que pouquíssimos lêem que fará a realide da população se sobrepor a fantasia deste mídia porca.

  6. Para inglês ver. “Quem desceu

    Para inglês ver. “Quem desceu ao fundo do poço quando tenta subir arrasta com ele a lama em que chafurdou…”. O aforismo é meu.

  7. Todos sucumbem aos seus

    Todos sucumbem aos seus interesses pessoais: prioritariamente como ganhar o dinheiro e não o da Politica – o bem comum. E a mídia escrita e visual falada defendem seus interesses empresariais – o lucro: exorbitante se possível.

    A mídia se tornou oposição a quem a ameaça em diminuir ou extinguir seus lucros – posturas políticas de regulação como já existem em todos os países do mundo exceto no Brasil e a internet por conta dos blogs; os sujos.

    E como poucos se dispõem em informar-se ligando TV a não ser na sala de espera de consultórios, alguns outros ligando radio do carro durante trajetos no transito infernal  e ninguem lendo jornal; sucumbem à manipulação que inocula o pessimismo, o terror do paradigma do Bill Clinton nomeando-nos estúpidos – é a economia estúpido – Estes se sentem papagaios ilustrados do “deu no jornal ou no JN”

    Assim a mídia prefere demonizar o PT, o único corrupto ou para alguns se justificando ao saberem-me petista;  o mais corrupto

    Sendo ser petista é ser a favor da diminuição da desigualdade de renda das famílias indecente pactuar com ela no pais mais rico do planeta

    Porem a humanidade (3/3 ou o que restar dela 1/3 das pessoas em local ao sul coberto de gelo- haja milhares de anos !!!!) evolui inexoravelmente sem a ironia de que “tudo dará certo no fim” – A Folha se tornar um jornal político – o bem comum. O primeiro passo é o mais importante dos seguintes 1000 passos. Alvíssaras!!  

  8. sempre incetivaram

    Foram eles que incentivaram , arquitetaram e fomentaram a posse desse conhecido picareta de rabo preso e em breve com tornozeleira, tudo com o objetivo de enfraquecer o governo. São adeptos do quanto pior melhor.  Quem planta vento colhe tempestade. Deus nos livre de um Brasil governado pelos queridinhos da Fôlha, Globo e Veja.

  9. Era o meu único jornal diário

    Era o meu único jornal diário nos anos 80 e 90, depois virou o Pravda dos tucanos e linha de difusão de ideias mais atrasadas da classe dominante de São Paulo. Não tem futuro, vai ser destruída pela mídia alternativa, já que foi quebrada a pela internet e pelos blogs a ditadura da informação, concentrada em poucas mãos.

  10. pela nossa sobrevivência

    o que querem destruir é o “povo brasileiro”: esta construção única, do sincretismo multicultural e da miscigenação. esta visão do paraíso que levou os estrangeiros, invasores ou emigrantes, a se encantarem e a nós se misturarem.

    não aos fundamentalismos! não ao fundamentalismo religioso! não ao fundamentalismo de mercado! não ao fundamentalismo político!

    salve os encantados! salve o povo brasileiro! que a luz da estrela da revolta nos inspire a todos! somente a luta muda a vida! é pela nossa sobrevivência!

    foi uma baleia que me levou embora, a minha liberdade a policia jogou fora, foi um capataz que me batizou, na fogueira de senzala, numa roda de Xangô

    .

  11. Ler os excelentes texto e

    Ler os excelentes texto e editorial, depois do post sobre os heterônimos de Fernando Pessoa,  é até curioso. Espero que esse “heterônimo” da Folha venha pra ficar. De todo modo, só vou pensar em voltar a ler depois de algum tempo.  Vai que seja efêmero. E o texto de introdução é uma beleza mesmo, generoso, democrático e demonstrando fé na capacidade de mudança de pessoas e, por que não, de instituições/organizações. Ganhei a manhã de domingo. 

  12. Houve um tempo, quando ainda

    Houve um tempo, quando ainda era estudante universitário – e lá se vão vinte e cinco anos – que tinha na Folha uma fonte de informações que confiava. Perdeu este leitor faz duas décadas e, talvez, não me recupere mais. Mas não sou revanchista, muito menos vingativo; uma conversão ao bom caminho de um jornal como a Folha  – e quem sabe, o São Paulo que tem no nome lhe sirva de guia –  só faria bem ao país. Mas não sei, nestes tempos duros só consigo pensar naquele outro santo que precisa ver para crer.

  13. Pedido de perdão

    Há uns bons anos, de costumeiro leitor da Folha, tenho ignorado seus editoriais. Aliás, a cada dia me animo menos de dedicar algum tempo à desertificação da Folha, exceto, a um oásis ainda ali existente: Jânio de Freitas. Hoje, 14, li Jânio e um artigo do ministro Barroso; ignorei o editorial. Li agora, e me emocionei. Estou neste instante com a sensação como se aquele grande amigo meu, meu irmão, como se diz aqui na Bahia, tivesse traído a confiança e a amizade devotadas a ele durante uma vida, e agora ele retornasse pedindo perdão.    

  14. alguém sabe me informar se o

    alguém sabe me informar se o governo do estado de são paulo é assinante da folha? se é,quantas assinaturas tem em todo estado?

    1. Quem banca a Folha, o Estadão e a Veja.

      Armando, tenho a informação fidedígna(de alguem que trabalha na Sec. de Com. Social, do Gov. do Estado)  São exatamente 1556 edições diárias da Folha, 5 dias p/semana; O mesmo número de edições também diárias do Estadão, durante 9 meses, o que totaliza 150.120 jornais, e 173.472 edições semanais de Veja, distribuídas em 3336 escolas estaduais do Estado, cujos contratos, são até o fim da gestão Alckimin.  

      1. SR. RAÍ, BOM DIA E OBRIGADO

        SR. RAÍ, BOM DIA E OBRIGADO PELA INFORMAÇÃO. AGORA, PARA OS MAL INFORMADOS, FICA MAIS FÁCIL TIRAR SUAS CONCLUSÕES COM RELAÇÃO AO ASSUNTO AQUI TRATADO.(PELO MENOS UMA PARTE DO ASSUNTO)

  15. Criaram a besta

    Criaram a besta para suprir a incapacidade política da oposição de apresentar um projeto político social alternativo, civilizado, republicano, respeitando a CF1988, que pudesse honestamente servir aos melhores interesses no destino do Brasil.

    Qual o quê, partiram para a selvageria do vale tudo da mídia para desapear o PT do poder de qualquer modo e usando qualquer recurso e agora percebem a cagada que fizeram? Talvez seja tarde demais.

    O  que temo, é como o Cidadão comum, com o seu, desculpe-me, grau de desinformação presente, vir, agora, ser instado por esta mesma mídia odienta, a estabelecer uma guerra santa, onde, uma grande massa de pessoas humildes e desesperançadas, reféns de ameaças divinas imaginárias, que seriam agora as vítimas da mesma truculência que estimulou e estimula as jornadas de junho de 2013.

    Viu cambada de fdps da mídia o beco sem saída em que vocês irresponsáveis enfiaram o País pela ganância política desenfreada? Falta de aviso e chamamento à razão, definitivamente, não faltaram.

     

  16. Editorial contra abusos tucanos, quando a Folha fará isso?

    Gostaria que a Folha fizesse um editorial contra os abusos dos tucanos. Por exemplo, no Paraná, é notícia hoje que um blogueiro foi condenado pelo TRE-PR a pagar multa de R$106 mil. Motivo: criou uma enquete para que seus leitores dissessem em quem iam votar. Detalhe: O candidato que processou o blogueiro é Luciano Ducci, que faz parte da turma de Beto Richa. O blogueiro entrou com vários recursos junto ao TSE, mas o tribunal não analisou o mérito, apenas se negou, processualmente, a revisar a decisão do TRE-PR. Estranho é a Justiça punir o blogueiro e não os institutos de pesquisa, como o Datafolha, que na última eleição em Curitiba, dava como certo Fruet fora do segundo turno. Veja o que dizia o Datafolha quatro dias antes da eleição:

    http://datafolha.folha.uol.com.br/eleicoes/2012/10/1163981-ratinho-junior-psc-mantem-a-lideranca.shtml

    O texto acima foi baseado no post: Beto Richa e a cenrusa à blogosfera

    http://altamiroborges.blogspot.com.br/2015/06/beto-richa-e-censura-blogosfera.html

    1. Por que será?

      Em 2010, atendendo precessualmente Beto Richa, o TRE/Pr proibiu a divulgaçao de pesquisa de voto para governador de estado, na disputa do tucano com Osmar Dias (PDT).

  17. Aprendi no final dos anos 90,

    quando a Folha se tornou jornalizinho oficial tucano, que toda vez que ela dá uma pancadinha de leve em alguém do seu lado é proque ela dará a seguir um tiro de canhão nos seus adversários e em seguida dizer que é um veículo isento justificando com uma contabilidade idiota que mostra que empatou em número de notícias em favor dos 2 lados.

    É mais fácil acreditar em gnomos.

  18. Finalmente uma manifestação

    Finalmente uma manifestação dura e incisiva por parte da imprensa com relação a esse festival de horrores que ora se assiste no país protagonizado por parte do estamento político liderado por Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Em especial por esse último. Se a situação aberrante estava por um “Pai-Nosso”, não está mais. 

    É nesses agudos momentos da história do país, nos quais emergem riscos para a Ordem Democrática e Institucional provindos de onde menos se esperava, que se faz necessária uma mídia altiva e comprometida apenas com os valores e interesses nacionais; que se afaste do jogo político mesquinho como só ocorrer nos últimos tempos. 

    Acerca disso, li o editorial sempre com o pressentimento que a qualquer momento seu foco retomasse a linha comum e rasa, qual seja, a imputação ao governo e ao partido que lhe dá sustentação de parte das mazelas denunciadas com tanta pertinência e acuidade. Fazer valer aquele velho ditado de que “o uso do cachimbo faz a boca torta”.

    Felizmente, conforme exalta o post, o jornal Folha de São Paulo vivenciou seus melhores momentos. Alvíssaras, então.

     

  19. Refrigério dos 70

    A posição da Folha no início dos anos 70, sob a ditadura militar, foi definida em uma reunião de cinco pessoas convocada pelo velho Frias, realizada em sua casa de Ubatuba, na praia  Dura. Frias abriu o encontro  dizendo que nada diria, para que a linha editorial não ficasse subordinada a suas ideias.  Em seguida falou Cláudio Abramo: ele não acreditava que aquela reunião resolvesse alguma coisa e, portanto, também ficaria em silêncio. A  discussão ficou entre o Otavinho – então um universitário  – e o Boris Casoy, convocado pelo velho Frias para ser editor político da Folha, talvez para contrabalançar a maioria (Emir Nogueira, Perseu Abramo, Batista Lemos…) contrária à ditadura. Obviamente o Otavinho tinha posições esquerdizantes na época, e venceu tranquilamente o debate com Casoy. O princípio geral definido foi “um grau à esquerda do Estadão”.  Então o velho Frias perguntou: “E se o Estadão virar comunista?” . A resposta: ” Daí nós vamos para a linha chinesa”. Foi assim que a Folha cresceu até se tornar o maior jornal do País.

    1. É mesmo?

      Foi esse lado esquerdizante do Otavinho, que levou a familia Frias a emprestar os carros da empresa, para a repressão transportar os presos da OBAN, para os porões da tortura e assasinatos de presos politicos?

  20. Pedido de perdão

    Há uns bons anos, de costumeiro leitor da Folha, tenho ignorado seus editoriais. Aliás, a cada dia me animo menos de dedicar algum tempo à desertificação da Folha, exceto, a um oásis ainda ali existente: Jânio de Freitas. Hoje, 14, li Jânio e um artigo do ministro Barroso; ignorei o editorial. Li agora, e me emocionei. Estou neste instante com a sensação como se aquele grande amigo meu, meu irmão, como se diz aqui na Bahia, tivesse traído a confiança e a amizade devotadas a ele durante uma vida, e agora ele retornasse pedindo perdão.    

  21. Por muitos anos fui assinante

    Por muitos anos fui assinante da Folha, não por ela ser perfeita mas por ser a melhor que tínhamos aí,  gostava realmente daquele jornal,  foi com muito pesar e até com incredulidade que a vi  se transformar naquilo que se transformou. De tempos em tempos a Folha tem flash de realidade mas logo depois volta ao atual obscurantismo. Não tenho mais esperança de que ela volte a ser o que já foi,  um jornal plural,  agora ela é um jornal de um só senhor, o tucano que odeia.

  22. Enterrei a folha num dia de 1992

    no jardim da minha memória, depois de 14 anos de leitura atenta. O fedor que provem da sepultura nunca parou de aumentar.

    Mas não acredito em morto-vivo.

  23. Fundamentalismo

    Enganam-se aqueles que imaginam o PSDB como alternativa ao PT – doce ilusão nestes tempos de ultra violência fundamentalista.

    Nas periferias das grandes e pequenas cidades encontra-se em gestação a verdadeira oposição. Abandonados pela igreja católica e pela militância, a periferia não encontra expressão e organização política nos partidos, mas nas centenas de milhares de igrejas evangélicas espalhados pelos grotões das cidades.

    Para a periferia resta apenas a Bíblia como última esperança civilizadora diante da barbárie diária das cidades brasileiras.

    Aí tucanos – prestem atenção – enquanto cozinham o PT em fogo brando, não esqueçam das eleições de 2014:

    Era para a Marina apenas tirar votos do PT – mas, inesperada e rapidamente – colocou o candidato do PSDB pra fora do ringue. Ele só voltou pro páreo porque a pastora foi destroçada pelo PT – senão…….. provavelmente, hoje o dia no Palácio do Planalto e no Congresso começaria com cultos e gritos de “Viva Jesus”.

    Ei petista, depois que perder não adianta chorar o leite derramado – Ou vai para a periferia renovar a militância e o partido, ou também vai ser expulso do ringue.

    Cadê aquela parte do PT que nasceu dentro da igreja católica? Onde está a Teologia da Libertação “Evangélica”?

    Ou muda ou vai ter que agir como os demais políticos espertos: começe a aprender a ajoelhar e rezar.

  24. Grave erro histórico e estratégico

    Entregar bandeira, discurso e palanque para raposas inescrupulosas como Eduardo Cunha capitalizarem o sentimento conservador de 80% da população brasileira ainda nos custará muito caro.

     

  25. Tô me lixando pro editorial

    Tô me lixando pro editorial Folha. Oportunismo e hipocrísia caminham juntos. Como disse alguém, quero mesmo é ver a hora em que a folha dispensará aos tucanos do Tukanistão a mesma severidade com que trata o PT. O plano agora é enfiar Alckmin na presidência, portanto a blindagem continuará. O jornal deve ter percebido mesmo que está perdendo aos montes leitores de “qualidade” e ficando com o mesmo tipo de leitor analfabeto político, golpista e ignorante como o da veja. Não tem volta. A folha esteve ao lado da “ditabranda” até perceber que os militares não entregariam o poder à turma civil da qual os donos do jornal fazem parte, então partiu para se mostrar defensora da democracia. Neste século 21 a folha foi ao fundo do poço para tentar destruir o PT e levar ao governo alguém da sua própria turma. Lembram-se da ficha falsa da Dilma? Cairam do cavalo! Nestes tempos de internet, ninguém precisa mais da folha e nem de jornal nenhum. Os leitores que o pasquim Barão de Limeira perdeu não voltam mais. Não nos esqueçamos que o jornal serviu de palco para que Bob Jeff encenasse a abertura da ópera bufa IL MENSALONE.

  26.  
    … O Alexandre Garcia “das

     

    … O Alexandre Garcia “das organizações criminosas Globo” defende – com veemente retórica –  a redução da maioridade penal!

    Segundo o boçal [pseudo-]jornalista “menores que adentram ao crime são seres irrecuperáveis, já nasceram fadados à delinquência!”

    O mesmo ‘reaça’ ex porta-voz da ditadura militar também condena ‘A Lei do Desarmamento’, e prega que os(as) brasileiros(as) repitam os israelenses:

    “Em Israel é muito comum as pessoas andarem com fuzis nas costas; as famílias, em restaurantes cujas mesas ficam adornadas por metralhadoras…”

     

    RESCALDO: os Frias deveriam publicar um editorial sobre o papel nefasto do PIG!

    Ou não?

  27. Tomara

    Credibilidade é que nem musculatura: demora para ser adquirida e uma cirurgiazinha qualquer, mesmo por laparoscopia, desmantela em algumas horas o que se levou meses para construir. Tomara a Folha recupere a sua, o que levará tempo e suor, só conseguirá voltando ao pluralismo dos anos 80, ao enterro definitivo do jornalismo marrom e do partidarismo exacerbado e obtuso (mesmo que em seus editoriais tome partido, o que é não só inevitável mas necessário), ao distanciamento em relação à direita raivosa dos diversos pitbulls, religiosos e civis. Tomara o salto para o digital venha acompanhado desse salto jornalístico e político que tão bem faria a melancólico cenário atual da mídia plutocrática.

    Por ora, é apenas uma manifestação pontual, que temos razão de sobra para desconfiar ser de puro oportunismo.

  28. O cão que morde o dono.

    Apoiar Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Gilmar Mendes é coerente com depreciar Dilma e o PT. Acho estranho desejar um Congresso progressista quanto à laicidade do estado, quanto às políticas de não-violência (desarmamento) ou contra a concentração de poder latifundiário e, ao mesmo tempo, desejá-lo retrógrado quanto à Democracia. Ou se pretende que poderes político e econômico sejam mais equitativamente distribuídos ou que sejam concentrados.

    Tanto faz se o poder é pela bala, pela religião ou pelo poder econômico: ou se admite que subgrupos sociais da sociedade brasileira  concentrem poderes suficientes para imporem-se à sociedade como um todo ou se quer que o estado seja distributivo desses poderes, para que a prosperidade seja possibilidade e atributo de todos.

    É a contradição dos liberais que citam Von Mises e os EUA, por exemplo: Mises diz ser imprescindível que o liberalismo econômico venha acompanhado de ausência de guerras, que o uso da violência inviabiliza o estabelecimento de estados mínimos.

     

    Mas se esse editorial for a semente de uma postura mais democrática, de apoio às iniciativas estatais para a diminuição de desigualdades sociais, econômicas e políticas, promovidas inevitavelmente pela desregulação da atividade econômica privada, parabéns ao jornal e que essa semente vingue e se fortaleça.

  29. Folha agora quer se desvencilhar do monstro que ajudou a criar
    O fascismo que viceja em grupos ultra direitistas que são mostrados e apoiados diuturnamente pela mídia golpista, os pastores deputados e a bancada da bala, são todos frutos das sementes de ódio pregadas por está mesma mídia em suas linhas e suas telinhas. Não adianta vir com um editorial destes e ao mesmo tempo dizer que foi democrática a invasão do Congresso do PT por um bandido fascista.

  30. Quero ver criticar Serra,

    Quero ver criticar Serra, Alckmin, Richa e toda cúpula tucana que destrói e entrega ao crime organizado cada estado por onde passa. Isso sim é ter coragem. O resto é chutar cachorro morto.

  31. Duvide-o-dó !

    Nassif, só você mesmo, para tentar-nos voltar a acreditar na Folha !

    A explicação sociológica, para tal “recaída” editorialista, dos herdeiros dos Frias, é pontual, embora, eu outro profundo crente na capacidade das pessoas  reconstruirem-se, em suas posições políticas, tenha um fio(fiozinho0 de esperança, disso ocorrer.

    1. Vc não acredita na Folha mas

      Vc não acredita na Folha mas acredita em Abilio Diniz:

          Dentre apenas essas duas opções, fico com a Folha e ainda dou trouco.

                   Vc sabia que Abilio escreve pra Folha dando uma de comentarista esportivo?

                          Observe os textos dele.E depois compare com que é do ramo.

                             Nota de 1 a 10 , vc daria mais qie 3 pros textos dele?

                                Eu dou nota 2, porque fui subornado com um peixe no mercado PãO de Açucar OU NO eXTRA ou np ”extra  spress”

                            Caso contrário seria: ZERO.

  32. Folha e sua remissão

    Doce ilusão pensar que quem comeu o mel e se lambuzou volte a querer saborear o giló do dia a dia. Esse pau que não nasceu mas ficou torto não tem jeito, vai morrer torto. Com a rarissíma exceção do quixotesco Janio de Freitas (que eu não sei o por que de não ter sido ainda mandado embora) o que se acha na FSP é uma versão impressa da veja em outra forma de papel. Deus queira que eu esteja errado. Mas vamos pagar pra ver.

  33. “Ringo, não perdoa: mata!”

    “Ringo, não perdoa: mata!” Esse o chiste  dos antigos filmes de “caubóis” da década de 60 que tinha nesse personagem o protagonista. 

    Pois é. O grau de radicalismo na política chegou a tal ponto que a palavra “perdão” virou uma anátema. Nada do que se disser ou fazer será levado em conta se houver um “passivo a descoberto”. Por mais acertado e pertinente que for. As coisas “em si” perderam totalmente a importância. O que importa são as suas correlações ou inferências com a disputa política-ideológica. 

    A gangorra é tal que demônios e anjos trocam de posição numa rapidez que até passa desapercebido pelos menos atentos. 

    Por que a recusa em se enaltecer ou pelo menos sobrelevar o que efetivamente vem ao encontro das nossas aspirações só por pirraça? Porque “ontem” a “coisa” agiu contrariamente às nossas aspirações? Por que não elogiar quando o elogio é cabível? 

    Jô Soares até bem pouco tempo era amaldiçoado em função da sua condição de empregado da Globo e protagonista de um programa considerado por alguns como anti-petista. De repente, num átimo, passa a ser uma espécie de Ulysses porque expressa o óbvio em algumas manifestações políticas  e na sequência entrevista e dá voz a presidente Dilma. 

    Não quero ser a palmatória do mundo, mesmo porque desse processo também sou partícipe. Mas, sinceramente, luto com todas as forças para sair dele. Esconjurá-lo porque nos apequena intelectualmente e como pessoa; como gente.

    O apego radical  aos dissensos amplos, gerais e acríticos nos fazem perder a oportunidade de trabalhar  os consensos que certamente afloram em qualquer embate de ideias. Ou será possível não acolher como digno de apoio esse editorial da Folha no qual se expressa uma leitura fidedigna de uma realidade política miserável que atenta contra todos os nossos ideais de uma sociedade democrática e progressista? 

    Delimitar campo de batalha tudo bem. Faz parte da vida. Agora fincar trincheiras, não.

     

     

  34. Apenas um momento de reflexão

    De acordo com o resumo histórico da Folha de São Paulo.

    Eu aprendi ler a Folha de São Paulo com minha mãe  professora primária. Minha mãe era fã do Luis Nassif porque escrevia muitas das vezes sobre música em sua coluna. Ela não perdia a leitura de nenhuma delas. Bons tempos foram aqueles.

    Era o jornal que minha família lia diariamente por décadas.

    Quando adulta  me tornei assinante da Folha e a lia de ponta a ponta diariamente.

    Mas acredito que faz mais de 20 anos que não leio a Folha. Nem suas manchetes. Não compartilho nenhuma notícia dela no facebook. Nada. Deixo-a a mingua.

    Exercer o meu poder de consumidor foi o único meio que tive para enfrentar a vilania desse jornal.

    É uma pena mesmo que não tenhamos no Brasil um jornal honesto, que aponte todos os lados de uma notícia, que exerça a sua função social de contribuir com o avanço da democracia duramente conquistada em nosso país.

    Se o editorial em pauta faz uma reflexão a respeito do que estamos a viver no Parlamento ok, mas é só isso,a meu ver, nada além de um momento de reflexão.  O jornal do modo como o concebíamos acabou , fim, seja ele qual for.De modo que a Folha fará tudo para sobreviver o quanto puder e para isso é preciso manter o PSDB no poder em São Paulo (para garantir a receita oriunda da compra de suas edições diárias destinadas para as escolas públicas) e empurrá-lo para o Planalto nas próximas eleições. Essa é a meta, mesmo que uma vez ou outra venha a contrariá-la.

    As últimas eleições e ,sobretudo, o face (que mostrou a sombra das pessoas) me tornaram bem cética, acho que estou mais inclinada a aceitar a afirmação de que “pessoas não mudam”, muito menos um jornal à beira do abismo.

     

     

    1. Perfeito!

      O abismo é está em ser! Não existe perdão que mude as pessoas e muito menos a folha. Nem mil verdades seriam capazes de apagar suas dez mentiras. As informações mudaram, socializaram e não a verdade que permanece pelada. Assim vamos a intermete e aos telefones, eles ficaram no passado e estão se enterrando embora vivos.

  35. Ainda não me convenceu…

    Nassif,

    Você deve estar saudosista… Eu, aqui no Rio, relutei em aceitar o fim do JB e migrar para O Globo. Era um jornal que eu gostava das crônicas , do caderno de informática, de ler opiniões políticas até contrárias.

    Mas hoje… não dá pra ler nenhum deles. Muito menos acreditar que o que você diz é verdade. Parece que é pegadinha…

    Mas se forem mexer no pré-sal vamos ver a confusão que esse Congresso vai arrumar…

    No mais, sigo acompanhando a conversa.

  36. A Folha sempre foi a Folha

    A chave do dilema sofrido pela fsp é o seguinte: como continuar a ser politicamente conservador, mas liberal nos costumes? É o dilema que vive também parte da sociedade brasileira. No mundo todo, o advento da internet favoreceu muito a luta pelos direitos civis das minorias. Os pleitos e casos de violação de direitos têm repercussão imediata nos tribunais das redes sociais. No Brasil, essa bandeira sempre foi da esquerda, pois a direita sempre conviveu bem com os gays em particular, mas nunca em público. Quem tivesse uma posição mais assertiva, teria que buscar outro nicho político, como foi o caso, por exemplo, de Marta Suplicy.  

    O caso de São Paulo é emblemático. As duas fases da mistura conservadorismo político e liberalidade nos costumes sempre conviveram muito bem naquele caldeirão étnico e cultural. Não é à toa a identificação imaginária que o paulista tem com os americanos do norte, onde o máximo do progressismo político é ser liberal, como se diz por lá. SP não mudou muito politicamente: continua sendo governada pelo PSDB, que era uma espécie de congregação de déspotas esclarecidos, antes da cruzada santa de Serra e do moralismo udenista do Aécio. O PSDB de vinte anos atrás representava bem o espírito paulista: a nobreza com algum verniz intelectual, ligeiramente progressista, mas não tanto. Se o projeto de vinte anos do Sérgio Mota tivesse vingado, a fsp estaria muito confortável, representando seu papel de defensora da pluralidade e fiscalizadora equânime do poder público. O governo era dos seus, e com isso dava pra conviver, e ainda dar alguma chance ao jornalismo verdadeiro.

    Mas aí vieram os governos do PT. Com eles, progressismo de fato, protagonismo dos excluídos, democratização de espaços públicos, etc. Quanto mal-estar isso causou e vem causando, sentimento que evoluiu ao ódio rapidamente. Mas esse ódio ainda era privado. O conservadorismo sempre atuou nos bastidores, nas redações dos jornais, inclusive. Sempre teve um misto de vergonha e hipocrisia para se mostrar sem disfarces.

    É nesse ponto que a grande imprensa teve papel fundamental: passou a incentivar e dar voz a esse ódio, com cobertura jornalística francamente parcial e um exército de opinadores muito bem remunerados, defendendo sua visão de mundo segregacionista, que é também a do patrão. Havia um mal maior a ser combatido e a coisa toda virou um vale-tudo. Nessa hora, apareceu o verdadeiro espírito da folha: somos conservadores politicamente. O chato mesmo pro Otavinho é que agora não dá mais pra ser as duas coisas, pois as fases da mistura se separaram. É muito nítido esse movimento na sociedade brasileira, local ou globalmente. O conservador nos costumes embarcando no conservadorismo político e, do outro lado, partidos menores como PSOL ganhando musculatura por sua agenda avançada nos costumes. Cresce a tendência do conservadorismo sem predicados, ou você é conservador ou não é. Por isso é que a fsp apanha dos dois lados do espectro político.

    Assim, não enxergo nesse editorial nenhuma mudança de rumo da fsp. Ao contrário, ela está onde sempre esteve. E tenta, a meu ver, se blindar. 

  37. Folha de São Paulo nunca mais

    Na década de 80 e parte da de 90 eu precisava ler 3 jornais para balizar minha opinião. Lia a folha, o estadão e o jornal da tarde. A folha era ,de longe, o jornal que melhor traduzia os anseios por pluralidade e modernidade. Pela metade dos anos 90, o coorporativismo da mídia criou o PIG . Um grupo monolitico e homogeneo que se contrapõe , até hoje, a avanços sociais elementares como combate à fome e redução da pobreza. Hoje, se tiver que ler um jornal , leio o estadão, que se mantem fiel ao conservadorismo tacanha. A folha é hoje um jornal profundamente esquizofrenico e sem identidade, que tem como marca o oportunismo e a adesão automática à qualquer mamata oferecida pelo psdb.  

    1. Comentário preciso, que

      Comentário preciso, que endosso. Para acreditar em alterações na postura editorial e jornalística, são necessários alguns anos de comentários positivos, e não os poucos e mui sutis sinais que aqui ou acolá despontam.

       

  38.  A Folha nunca deixou de ser

     A Folha nunca deixou de ser o melhor veículo de mídia do Brasil. Pluralidade é um termo levado a sério no jornal, que tem Reinaldo Azevedo, mas também Janio de Freitas e Ricardo Melo. Nestes tempos de radicalização, cometeu erros sim, mas ainda se manteve bastante moderado. Quem não tolera a diversidade de opinião não gosta da Folha. Critica, e muito, o governo tucano de SP, ao contrário do que dizem vários comentaristas daqui, que certamente não lêem o jornal.

    1. Bicho, por pior que a Folha

      Bicho, por pior que a Folha fosse, um Reinaldo Aevedo nunca teria uma coluna na folha da época comentada.

       

      E a diferença, nao está na crítica. Dar notícias negativas sobre alguém é fácil. Agora, você imagina a Folha passar tês meses em 2006  falando todo o dia na capa sobre o acrodo do Alkmin com o PCC? Nunca acontecerá.

  39. Não acredito

    Não creio, nem por uma fração de microsegundo, em boas intenções provindas do grupo de mídia que chamamos PIG.

    Neste caso, sentiram que o perigo para eles é menor que a vantagem.

    Ou, como nos tempos do PC Farias (coincidência que foi o instrutor de Cunha?), perceberam que a ganância do aliado é imensa, não haverá distribuição do espólio.

    Mas, pode ser que o pessoal do UOL tenha dado um ultimatum aos Frias: não aceitamos compartilhar sua cova!

     

  40. É saudosismo mesmo

    A Folha  mudou, e para ela voltar ser um jornal de credibilidade terá que fazer muito sacrifício, muita mais do que  já faz acabando com o PT, Lula , Dilma e seu governo,e porque não dizer o mal que suas reportagens faz ao Brasil… Então pra mim, a Folha fica assim … Servindo de banheiro para os meus cachorros.

  41. A lembrança que tenho da

    A lembrança que tenho da Folha daqueles tempos é um pouco diferente. Apesar do pretenso ar modernoso, era um jornal que atacava sem parar a auto-estima e a cultura brasileiras, sempre promovendo a hegemonia cultural americana em cinema, música etc., que divulgava todos os modismos ideológicos do poder central, que ordenava seus reporteres e editoes a abandornarem os princípios do jornalismo em nome dos interesses políticos da direçao. 

     

    A orientação à redação para atacar o PT e só dar notícia negativa vem desta época. Muitos ex-funcionários já contaram sobre as ordens para atacar o governo Erundina lá no final dos 80.

     

    Podia nao ser o lixo de hoje, mas nunca foi um jornal social-democrata.

     

    Sem contar o espírito de jornalismo marrom que sempre se manifestou e era representado pelos outros títulos da época – Notícias Populares e Folha da Tarde. 

     

  42. Opções incomodam muita gente

    À Folha, o que interessa mesmo, é que o Brasil siga sendo uma disputa entre tucanalhas e petralhas. 

    Para eles,não pode haver nada fora dessa dicotomia burra que assola o país há 20 anos. 

    1. Por gentilea, nos elucide

      Por gentilea, nos elucide qual seria a alternativa inteligente para o país. Vamos ver se concordamos com a sua avaliaçao.

      1. Não sei, meu amigo

        Só lamento que grande parte dos brasileiros politizados achem normal que se decida uma eleição presidencial entre duas figuras como DIlma Roussef e Aécio Neves, que nada, absolutamente nada representam enquanto líderes de uma nação, que chegaram à essa disputa apenas por conchavos, conveniências políticas, disponibilidades financeiras, etc,

        Sinceramente, se acreditarmos essas duas figuras são o melhor que o Brasil tem a oferecer, que não há nada melhor que isso, estamos fodidos. 

        1. Quais outros lideres?

          Seria bom listá-los ou podemos pensar em Joaquim Barbosa, Caiado, Collor, Arminio Fraga, Garotinho, Demostenes, pastor Feleciano ou qualquer outro pastor, a turma da bancada da “bala nos outros”, os banqueiros, o Agnaldo Timóteo, Esperidião Amim, Alloisio 300 mil, Moro, ou quem mais possamos imaginar.

          Peço que nos indique alguem digno de nossa confiança!

          Não seria pedir demais, seria?

  43. FOLHA, eu não leio….

    Assim como você, Sr. Nassif….a FOLHA é um jornal à serviço do PT, do comunismo, do FORO DE SÂO PAULO.

    O País não precisa de pessoas como você e jornais e jornalistas como a Folha de São Paulo, a qual deveria mudar o nome para a FOLHA DO PT.

    1. Delirou? A Folha é tucana e a

      Delirou? A Folha é tucana e a apoiou a ditadura que você provavelmente apoia, Sr. Mouta.

      E como é que o Sr. critica algo que não lê, tanto o Nassif, quanto a Folha? Baseia-se sempre na ignorância e no preconceito?

    2. A cegueira está no olho de quem não ve?

      Meu caro, pessoas como você não conseguem enxergar um palmo à frente. É inegável o papel escroto que a Veja desempenha na construção da desinformação. Em um país sério um veículo desse já deveria ter sido punido, como ocorreu com o jornal do Mr. Murdock na Inglaterra. Eu não posso justificar as críticas ao PSDB justificando com o PT e nem justificar a atuação do PT alegando que o PSDB é pior. Agora apenas uma pessoa míope e estúpida consegue enxergar comunismo em um partido que venha aplicando medidas de austeridade que apenas punem trabalhadores e retiram direitos e chamar de comunista quem aumenta impostos que incidem em cima do trabalhador. A estupidez e o sectarismo não te permitem ver o que é claro: o PT deixou suas bandeiras históricas de lado ou essas jamais passaram de discursos de cunho eleitoral?

    3. Quem te deu autorização para
      Quem te deu autorização para falar em nome do “país” ?
      Reacionários como tu, é o que não precisamos no Brasil !

    4. Mmmmm….muito complexo mesmo

      Mmmmm….muito complexo mesmo o seu raciocínio. Por favor desenvolva-o melhor, e nos devolva aqui. Ah, uma pergunta : a qual país vossa erudição está se referindo ?

    5. É por comentários assim

      Que a gente vê como tem louco neste mundo…

      A Folha publicou uma ficha criminal falsa da Dilma. E o cara acha que a Folha está a serviço do PT. A executiva da Folha diz que a imprensa é a oposição política ao governo. E o cara acha que a Folha está a serviço do PT.

      Se não for loucura, não sei qual é o diagnóstico. A menos que direitismo hidrófobo já tenha sido catalogado no CID…

    6. Isso, a Folha é um jornal a

      Isso, a Folha é um jornal a serviço do PT, do comunismo e do ET de Varginha.

      Tem chovido muito em Júpiter?

    7. O Otavinho descobriu que Cunha toma votos do Geraldo

      Por coincidência o editorial da Folha sai no dia em que a candidatura de Geraldo 2018 é lançada e Aécio, queridinho de Cunha, é descartado., …só falta é Aócio se mudar de mala e cuia pro PMDB.,,.aliás, há dois dias o próprio Cunha falou que aceitaria ser vice numa chapa em que Aócio a encabeçasse..,,,….será que soou o alarme no ninho tucano.,,..ah, e aonde ficaria o Padim Pade Cerra: ocupara o lugar do Geraldo? …,…sem uma teta para mamar é que o “santo” não há de ficar.,.,….penas vão voar, aguardem..,,,.,..a Folha não é de dar ponto sem nó, o Nassif é que é otimista e que, ao que tudo indica,  acredita tmbm na regeneração do spin cantor Lobão..,,….,, …

       

      “Menos de 48 horas após Aécio ter dito que ele é “a esperança dos brasileiros para 2018”, em convenção estadual o partido dele lança 

      “Geraldo Presidente”. Lançado oficialmente.”” (Maria Luiza Quaresma Tonelli, no face)

       

       

       

       

      Folha de São Paulo descobre que Eduardo Cunha fará um estrago no PSDB

       

      PMDB Nacional

      Eduardo Cunha –

      Antes tarde do que nunca. Folha de S.Paulo abriu o olho para as ações nefastas e anticivilizatórias do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao publicar editorial neste domingo, 14, condenando as ações do deputado.

      Diz o editorial que “num futuro não muito distante, a aliança entre grupos políticos moderados [leia-se PSDB]  e fundamentalistas religiosos [leia-se PSC, parte do PMDB, PR etc] obtém expressiva vitória eleitoral. Logo se estabelece, num país de tradições laicas e liberais, o predomínio da repressão, do obscurantismo e do preconceito”.

      “Um espírito crescente de fundamentalismo se manifesta, contudo, em setores da sociedade brasileira – e, como nunca, o Congresso Nacional parece empenhado em refleti-lo, intensificá-lo e instrumentalizá-lo com fins demagógicos e de promoção pessoal”, afirma o Jornal.

      E mais: “No meio dessa febre decisória, há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes”, acrescentou o jornal.

      Folha de S.Paulo parece ter percebido o abismo em que se meteu ao pautar uma política editorial acrítica com relação a Eduardo Cunha. Assim como o PSDB, que permitiu sua ascensão, como se isso pudesse trazer grande prejuízo ao PT (Partido dos Trabalhadores). E de certa forma deu certo. Eduardo Cunha é a oposição ao PT dentro do governo do PT. Eduardo Cunha anulou o PT na Câmara.

      Parecia ser algo genial, mas sempre há um efeito colateral. Eduardo Cunha, com seu discurso de eficiência e pauta radical antiPT,  anticivilização e antirrazão está ganhando espaço e tomando o lugar do PSDB no espectro ideológico conservador. Esse movimento anula o PSDB. Daí a recente crise interna dos tucanos diante da falta de um projeto político.

      A Folha S. Paulo parece antever o fim da polarização PT X PSDB e a ascensão de uma polarização PT X PMDB (evangélicos e conservadores). Ou seja, o PSDB corre o risco de ser esquecido em um novo embate polarizado. Na realidade, isso já está acontecendo.

       

      http://cartacampinas.com.br/2015/06/folha-de-s-paulo-descobre-que-eduardo-cunha-fara-um-estrago-no-psdb/

       

    8. Comunismo? Foro São Paulo? Ah! Me poupe!

      Como tem analfabeto político ainda né? Falar de Comunismo do PT ha ha ha ha ha! PT faz concessões, aumenta a renda, promove o maior CONSUMISMO da história, e é taxado de comunista! Foro São Paulo, existe há 30 anos e nada mudou! Só uma mente doentia como a do Olavo Carvalho pra inventar uma idiotice dessas, e só gente com cabeça vazia aceita isso! Pela mor né? Vai estudar história e para de postar asneiras!

      1. Foro

        Não esquenta, Paulo. Esse Milani fala em Foro de São Paulo mas não tem a menor ideia do que seja ou quando e porque aocnteceu. É um macaco verbal.

    9. Você sabe o que é o

      Você sabe o que é o comunismo?

      A URSS era comunista em 1917?

      Por que não é mais?

      A China é comunista?

      Por que ela está acumulando RIQUEZA?

      Afinal de contas o que é COMUNISMO?

      Só temos PAPAGAIOS que repetem falas dos outros…

  44. Mas afinal, o que seria um

    Mas afinal, o que seria um jornal ideal para os radicais militantes ? Algo que contivesse manchetes e sub, versando sobre a a influencia do pt na transposição do sao francisco, ou dilma inaugura obras para carentes, ze dirceu segue como o farol do partido, lula continua a todo vapor, genoino desbrava a camara, safra recorde eh obra do pt,hospitais publicos atendem a todos, nem obama pode com dilma, brasil cede refinarias a companheiros bolivianos, o povo protesta e pede reformas profundas no stf. E por ahi vai . 

  45. Pretérito imperfeito…

    é o tempo verbal da Folha. Acomanhei com interesse o jornalismo praticado da segunda metade dos anos 80 ao  começo dos anos 90. Depois –  salvo eventuais exceções –  descambou à  apologia neoliberal tucana. Ainda tem alguns raros bons colunistas, como Jânio de Freitas e Ricardo Melo. 

    Sobre a opinião publicada acima, continua a submissão. Religião e questões de gênero são temas inofensivos, no sentido que não bulem necessariamente (não estão em oposição) aos interessses políticos e econômicos que comungam  desde 1992. Nào ha o que comemorar. O tempo que passou, passou definitivamente.

  46. Parabéns

    Parabéns para a Folha.

    Dou o testemunho do que acontece em minha cidade, Rio Claro-SP: nenhum jornal, rádio ou site teve a coragem de assumir publicamente as idéias que a Folha defende nesse editorial. Todos, todos, reproduzem, sem críticas,  os ataques dos evangélicos e católicos à laicidade do Estado, à igualdade de direitos que é base da política e da democracia… Nas últimas semanas, foram os ataques às propostas de uma educação pública que reconheça as diferentes manifestações da sexualidade humana e ensine o convívio com e o respeito a essas diferenças. Os textos das propostas não foram publicados nos jornais. Aqui há um campus da UNESP, universidade pública, com um departamento de Educação, mas nenhum pesquisador foi entrevistado sobre essas questões, sobre o que significa gênero para a áreas de Educação, de Sociologia, de Psicologia… Um jornalistas chegou ao cúmulo de escrever que conversou com uma pesquisadora, que não quis se identificar para não ferir suscetibilidades! Stalinismo, fascismo, nazismo, ditaduras militares… devem ter conhecido muita gente que não quis ferir suscetibilidades dos poderosos, da massa, e se calou diante dos crimes cometidos.

    Parabéns à Folha e ao Nassif por reproduzir o editorial.

    Será que um texto corajoso como o da Folha, que defende os direitos humanos, também viraliza nas redes sociais? 

     

     

  47. O dia em que a Folha voltou a ser a Folha.

    Nassif, você me surpreende. Neste caso não pela boa crítica ou pela inteligência. Não pela coragem e tampouco pela contundência. Mas pela inocência que beira a infantilidade. A folha voltou a ser o que? A alma do velho Frias? Mas não foi ele quem emprestou os carros da empresa para transportar presos políticos que viriam a ser, invariavelmente, torturados e mortos em plena ditadura. Que bela alma! Um simples artigo que não é um manifesto libertário, mas um assopro que antecede as pancadas de sempre. E já faz tempo que isto acontece na Folha.  Bate 29 vezes e assopra uma. É o faz de conta a que já estamos acostumados. Nassif, você não pode fazer de conta que…. Pega mal, muito mal.

    1. O dia em que a Folha…

      Márcio,vc. me surpreende. Pela infantilidade.  Quem lhe disse que o velho Frias emprestava carros da empresa para transportar presos políticos?  Na época, a Folha tinha a maior frota de veículos do hemisfério sul – isso mesmo, do hemisfério sul – por causa de sua rede de distribuição.  E, naturalmente, dezenas de ocupantes de cargos de chefia dos vários jornais do grupo podiam requisitar veículos, supostamente para serviços da empresa. Um desses jornais era conhecido como o de maior tiragem do país – não por causa do volume de circulação, mas pelo número de “tiras” que lá trabalhavam. O velho só descobriu tudo sobre esse caso pouco antes de morrer.

        1. Quem contratou?

          Quem contratava, no grupo Folha, era o editor-chefe de cada jornal. E um deles era do DOPS, coisa que o Frias não sabia. Foi esse o responsável pela “tiragem”.

  48. Hã?!?!?!

    Foi, sem dúvida, um ótimo editorial, mas não chega nem perto do que foi o que precedeu as manifestações da derrocada de Fernando Collor. E não desculpa todo o apoio que a empresa hipotecou para a chegada de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, ao fazer coro com os golpistas, para derrubar Dilma e não investindo nas denúncias que correm contra ele (Eduardo) no STF. 

    Se foi um acordar contra o Brasil reacionário, homofóbico, totalitarista, fundamentalista que está ajudando a construir, (destruindo o governo federal, Dilma, Lula e o PT), se redimir e retomar as rédeas do jornalismo sério, independente, imparcial e antipartidário é, absolutamente, louvável.

    Vou esperar para ver. 

  49. Coluna do Luiz Nassif

    Como esperar dessa direitalha o mínimo de inteligência? Estou vendo críticas a essa coluna e adjetivação de quem a escreveu, porém pergunto algo aqui está em contradição com o que de fato se tornou a mídia? Há pessoas que não conseguem enxergar um palmo à frente. É inegável o papel escroto que a Veja desempenha na construção da desinformação. Em um país sério, um veículo de comunicação como esse já deveria ter sido punido, como ocorreu com o jornal do Mr. Murdock na Inglaterra. Eu não posso justificar as críticas ao PSDB justificando com o PT e nem justificar a atuação do PT alegando que o PSDB é pior. Agora apenas uma pessoa míope e estúpida consegue enxergar comunismo em um partido que venha aplicando medidas de austeridade que apenas punem trabalhadores e retiram direitos e chamar de comunista quem aumenta impostos que incidem em cima do trabalhador. A estupidez e o sectarismo não te permitem ver o que é claro: o PT deixou suas bandeiras históricas de lado ou essas jamais passaram de discursos de cunho eleitoral? Mas essa classe “merdia”, que requentou as micaretas anti-PT na paulista e tem o PSDB como opção, deveria sair do wathsapp e do facebooks e escolher um livro, ler política, Sociologia, História, Filosofia ou procurar qualquer outro subsídio a seus argumentos uma vez que, escolheram participar do debate político.

  50. refirofolha
    Eu li o editorial da Folha e achei que enaltecer Houellebecq é perigoso. Transformar o debate político com seus altos e baixos no Brasil debate centrado contra os fundamentalistas é dividir a sociedade brasileira entre aqueles que são contra ou a favor de uma religião. O debate politico sera esquecido e a esquerda se perderá nos meandros deste debate. Eu não confio no que diz a Folha como o sr. Nassif. Eu vivo na França à 42 anos e vejo aqui o estrago que representa para a esquerda este tipo de debate e o carácter peligroso as opiniões do sr Houellebecq. Frias é a elite e levar o debate para este terreno é só o que faltava para dividir o país e neutralizar a esquerda. O cunha não é do meu gosto políticos, mais prefiro que o debate se centre no campo da politica e não da religião. Esclarecimento eu sou ateu e jamais pratiquei qualquer religião. Abs

  51. Opções: 1) É pra pousar de

    Opções: 1) É pra pousar de isenta e engambelar os incautos; 2) Não está recebendo o butim esperado OU 3) Está com medo de ser mordida pelo cachorro louco que ajudou a criar. Nenhuma novidade. Essa estratégia foi utilizada quando a tragédia da ditadura foi saindo do controle. Naquela ocasião, mudou de lado e pousou de paladina da democracia.

  52. Espasmos de um moribundo!

    Espasmos de um moribundo!

    Quem não conhece a história, que ouço desde meus tempos de menino, lá nos anos 70, na roça de meu avô, no município de Maria da Fé – MG?

    Uma história contada por meu avô e que veio vindo, por gerações.

    Diziam que o moribundo, antes de dar seu último suspiro, procurava dentro de si, em suas últimas forças, abrir os olhos, balbuciar algumas palavras e despedir-se dos seus.

    Uma sobrevida fugaz

    Infelizmente, foi o que vi hoje na Folha.

     

     

  53. Enquanto tiver Reinaldo Azevedo no time…

    O Reinaldo Azevedo é a mais completa tradução do jornalismo de esgoto da Veja. Enquanto ele estiver no time da Folha, não dá pra levar a sério qualquer manifestação de lucidez.

    Acho que esse editorial foi só pra ver se evita que o Eduardo Cunha ganhe ainda mais força e roube voto do Alckmin, na eleição de 2018. Do Alckmin ou de quem quer que seja o candidato do PSDB. O conservadorismo, na visão interna da Folha, precisa continuar sendo monopólio dos Tucanos, pois se perderem esse discurso acabou, não sobra mais nada..

  54. Mudança na folha ?

    Não acredito de forma alguma. Apenas bateu  o receio de que a cobra que estavam alimentando, venha a lhe pícar e principalmente,  picar seus Tucanos.

    Desde que ela mergulhou de cabeça na eleição do Pita, não acredito de forma alguma em nada que venha dela. Algum interesse dela e/ou de seus candidatos preferidos, pode estar sendo comprometido no futuro próximo.

    Quisera ter a esperança do Nassif……

     

  55. Muito bom editorial sem

    Muito bom editorial sem dúvida. Mas não me espanto tanto assim. Não creio que a Folha tenha dificuldade de se fazer porta-voz dos progressistas na área comportamental, moral e de costumes. Duvido é que abandone o ataque ao projeto social-democrata brasileiro, que ela identifica com o “bolivarianismo”. Ela se identiifca com o “socialismo democrático” fake dos tucanos

    Além disso é bom lembrar que ela tem desavenças com a Igreja Universal.

     

  56. assopro

    Não acredito no editorial, mas em alguns joranlistas : fábio victor e janio de freitas ; parece muito com manobra para não se sujar muito 

  57. Devagar com o andor que o santo é de barro

    Pelo comportamento da FSP nos últimos 10 (nem falo no período da ditadura), eu diria:

    “Devagar com andor que o santo é de barro”

    Um barro muito frágil e pouco consistente. Se o santo resistir uns bons meses, posso começar a acreditar que a política velhaca e tendenciosa tenha mudado.

  58. PARECE QUE A ERA DA INSANIDADE E DA MENTIRA DURARÁ POUCO.

    O maior erro do Aécio foi se auto apoderar de um sentimento profundo tão ruim que o destruiu politicamente, voltará suas baterias ao doméstico de MG onde foi fragorosamente derrotado, porque todos conheciam suas por assim dizer maldades e como se comenta no meio, que a mídia amordaçada com muita verba publicitária pública o transformou num REI SEM TRONO, A medida que os que ainda tinham um pouco de sanidade o conheceu viram o que se trataria a sua república caso ganhasse a eleição. Seria o estado brasileiro conduzido com a irresponsabilidade da divisão e divisão não deu certo em nenhuma nação forte. Ele produziu um vácuo eleitoral digno de muito estudo, os oportunistas e aí cito MARINA, MARTA e boa parte do Staff do EDUARDO CAMPOS cuidaram logo de querer ocupar, A MARINA nem precisa comentar é uma dançarina que dança conforme a música, é uma oportunista hospedeira e nunca mata a quem a hospeda, porém ninguém a quer hospedada será traição na certa com selfie debruçada no caixão e tudo. A MARTA é um estado de incompreensão abundantemente que ninguém compreende nem mesmo ela a compreende na totalidade, é uma mistura de boas com péssimas ideias e muita traição ela não consegue separar o servir e ser servida, ela sempre se tornará maior do que o seu comando, ela não sabe comandar e nunca vai querer ser comandada, no popular ela é mandona mesmo, porém se tornou indesejável na convivência e também aprendeu a ser oportunista, só que errou na conta só o PT a tolerava e a conta que ela fez dos votos do Aécio em SP e SUL do país o que poderia ser dela é só uns 3 por cento, o da CHIQUESA, o resto nunca votarão nela e são fáceis de identificar como por exemplo: Homofobicos, Evangélicos, Torturadores e etc., ou seja os conservadores não a tolera a anos e o espólio de EDUARDO CAMPOS, esses sim procuram qualquer dono eles não tem vontade própria, a MARTA errou e errou feio, Aécio era uma sonda de cristal transformada em diamante pela  mídia para furar o pre-sal eleitoral do PT, quase conseguiu, mas já foi descartado e virou telhado de vidro até para os seus parceiros de revolta. A FOLHA já notou isso, seguir o caminho da GLOBO é suicídio, covardia e acima de tudo, é ser contra o BRASIL que vai dá certo e que a maioria acredita, quando as pessoas notaram que era um GOLPE entenderam que perigo as vidas e os empregos corriam, as pesquisas indicam já essa pequena massa de 9 a 12% que querem desestabilizar o país e a FOLHA não quer ser apenas esses 12%, ela também tem a pesquisa nestes moldes e sabe que 12% não sustentam mais as mídias dinossauro, os errantes do atraso.

  59. Folha irrita, mas informa

    A pluralidade de pensamento encontra espaço na Folha. Nota-se o esforço editorial em tentar equilibrar o espaço destinado a defensores de uma ou outra corrente. O que falta é rigor e consistência intelectual. Algumas ideias antiquadas, da esquerda dos anos 60 ou da direita reacionária, recebem voz igualmente forte nas linhas de colunistas que não encontrariam respeito ou espaço fora do Brasil, onde as ideias fogem aos lugares-comum que tanto atraem, ainda, boa parte do público brasileiro. O resultado é que o debate é pobre, salvo honrosas exceções. E por abrir espaço para verdadeiros trogloditas e/ou fósseis do pensamento, a Folha irrita, e fomenta ainda mais este atraso que é nosso debate político. Mas a Folha informa. Busca e divulga informações importantes para a sociedade. E por isso ainda a leio, apesar da irritação. No entanto, para ajudar a pensar, procuro outros veículos.

  60. Nostalgia

    Pô, Nassif!

    Você está tendo uma recaída?

    Saudade é resto de amor que não deu certo, já disse o Billy Blanco.

    A Folha só está deixando claro que continua colada na perspectiva serrista, e como tal, não vai alimentar as feras que poderão esvaziá-lo perante o eleitorado mais conservador.

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