O governo não faz a mínima ideia do que seja terrorismo, por Leonardo Sakamoto

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O governo do interino Michel Temer “usou um canhão para abater passarinho” com a Operação Hashtag, na qual 10 brasileiros foram presos, na quinta (21), por trocar mensagens de ótimo em aplicativos de conversação e simpatizar com grupos terroristas que promovem o Estado Islâmico. Segundo Leonardo Sakamoto, a operação com base em suspeitas, sem provas contundentes, demonstra que o governo não faz a mínima ideia do é terrorismo, nem como combatê-lo de olho nas Olimpíadas. Mas sabe como fazer um “estardalhaço midiático.”

Do blog do Sakamoto

A menos que algum fato novo apareça, o governo brasileiro provocou um estardalhaço midiático, nesta quinta (21), pelo fato da Polícia Federal ter prendido dez zé manés suspeitos de simpatizarem com grupos terroristas.

Há quem diga que isso nos tranquiliza por mostrar que o governo é capaz de garantir a segurança e a integridade de atletas, jornalistas, visitantes e brasileiros durante os Jogos Olímpicos – a serem realizados no Rio, em agosto.

Na verdade, o que todo esse episódio mostra, e isso ficou evidente na entrevista coletiva do ministro da Justiça Alexandre de Moraes sobre o assunto, é que o país não faz a mínima ideia do que seja terrorismo. E de como combatê-lo. Mas agora vai usar o caso como carta branca para outras ações do tipo Minority Report baseadas na famigerada Lei Antiterrorismo.

Além disso, se o governo Michel Temer queria que a visibilidade de sua operação mostrasse ao mundo que estamos preparados para os Jogos (dúvida que ganhou força após o ataque que matou mais de 80 pessoas em Nice, na semana passada), o resultado pode ser o inverso.

O estardalhaço feito sobre evidências frágeis e a notoriedade dado a um grupo sem ligação comprovada com lideranças do terror tem um potencial nocivo. A divulgação gratuita obtida através de um caso como esse pode incentivar atentados reais por qualquer idiota que queira visibilidade – idiotas que podem não ter relação alguma com os fundamentalistas de sempre, mas agirem por conta própria guiados pelas ideias alheias ou por sua própria sede por sair da invisibilidade.

Se algo causa impacto, é claro que será copiado. E rapidamente, por conta da informação circulando em tempo real, seja via rádio e televisão, seja pela internet. Não estou jogando a culpa no mensageiro ou dizendo que o mimetismo é a causa das desgraças do mundo, mas temos certa parcela de responsabilidade quando transmitimos fatos acriticamente, como se notícias fossem neutras, não houvesse contexto social e todos os receptores da informação compartilhassem dos mesmos valores.

Por fim, vale sempre lembrar que podemos sofrer um ataque terrorista no Rio. É uma possibilidade. Mas, certeza mesmo, é que morremos diariamente pelas mãos do tráfico, da polícia ou da milícia. Nestes momentos, uma tristeza toma conta porque banalizamos a violência cotidiana a ponto de não render mais manchetes.

O governo usou um canhão para abater passarinho. Espero que não ajude a inflar os mesmos monstros que ele quer destruir.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

23 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Estão se olhando no espelho

    e aí vendo em outros os terroristas que foram durante esses 2 últimos anos. Terroristas que não deixaram uma presidenta eleita governar por conta dos seus interesses pessoais e corporativos, que hoje os levam a apresentar uma conta de mais de 50 bilhões de incremento do deficit, para pagar suas promessas.

    Sem contar ainda os anunciados planos de privatização e aí incluindo a educação.

    Bandido que se olha no espelho passa a ter medo de si próprio.

  2. Mimetismo

    Na década de 50, praticamente todos os dias alguém cometia suicídio saltando do Viaduto Santa Efigênia, em S. Paulo.  E os tabloides escandalosos da época se esbaldavam no noticiário que vertia sangue. Então, os dirigentes de jornais se reuniram e decidiram abolir as notícias sobre essas mortes – sob protesto dos jornalistas, que consideraram uma afronta à liberdade de informação. Sabem o que aconteceu?  No último meio século ninguém saltou mais do viaduto.  Não entendo do assunto, mas desconfio que os mimetistas não são idiotas, mas loucos mesmo. Em caso de dúvida, ver o noticiário sobre o assassínio de policiais nos Estados Unidos.

  3. Brasil inaugura o

    Brasil inaugura o paraterrorismo amador das Olimpíadas. Agora, quando o governo intestino fala em célula desorganizada do terrorismo remete para outra célula desorganizada: a do golpismo. Chama o síndico, diria Tim Maia, que não tem parentesco com o Rodrigo.

  4. Seria bom checar….

    ….o código de barras deste Hitman tupiniquim, para saber se é pago por Washington ou pelo banco Itaú, diretamente.

    O careca tucano HITMAN 45

  5. A idiotice é contagiosa

    A idiotice é contagiosa, como prova este ministro transitório da justiça em busca de seus 15 minutos de fama internacional (seu sonho é ser entrevistado pela CNN, já imaginou? O idiota iria ao céu com sua calva).. Pegou a doença de Bush, doença que contamina Trump.

    A idiotice é chamativa, tem seguidores fanáticos igualmente idiotas. Não deve ser menosprezada, é perigosa: em nome dela, matam, torturam, produzem preconceito e miséria.

    Este idiota soma-se ao Temer, um idiota misógino ressentido.

    (O idiota, no afã de promoção pessoal,. faz ele, sim, terrorismo, e foi bem sucedido: milhares de reservas para as Olimpíadas foram canceladas depois de seu pronunciamento)

  6. tem que ter…

    Tem que achar um único terrorista, mesmo que seja um tupiniquim terceirizado. Antes da votação do impeachment.

    O Temer e o xerife tucano Hitman “45” precisam urgentemente.

  7. terrorismo? realmente o

    terrorismo? realmente o des-governo interino vai deixar suas marcas de imcopetência provocando “quem sabe” algum ato de TERRORISMO em nosso país com esse paspalhão do ministro da justiça. Esses sicofantas não aprendem mesmo e não conhecem um velho adágio popular que diz: Não cutuque onça com vara curta.

  8. como o caso já está correndo o mundo…

    melhor precaução que devemos tomar é calar os dois, justiça e defesa,

    porque os terroristas de verdade adoram desafios, ainda mais vindos de um país que nunca teve motivos para se preocupar com eles

    em termos de antiterrorismo desafiador, quem se mete passa a conhecer e sofrer

  9. terror

    Parece que tudo aquilo que não se ajusta muito bem às ideias “trumpianas” ou “bushianas”, é algo que possa se encaixar como ato terrorista.

    Para os que aderiram à onda (aliás, belo filme alemão!) da camiseta amarelinha da seleção, fascistinhas por natureza, Dilma é terrorista e Lula o cérebro que articula as maldades contra o pobre empresariado que tanto faz pelo país.

    Como diz o nosso caro Sakamoto, há um terror cotidiano, que não tem qualquer relação com as guerras transnacionais, e que é deliberadamente banalizado pelo poder obscuro.

    No Brasil, em especial, o momento é oportuno para esse cenário de “terror”. Pode ser que se um “terrorista” se apoderar de um caminhão e atropelar e matar vários atletas norte-americanos, por exemplo, o país adira, de uma vez por todas, às facções extremistas de direita, aos bolsonarinhos, aos ustrinhas.

    É, no meu ver, a mesma manipulação que já houve em guerras transnacionais, com os desdobramentos sequenciais de 1947 e 1948, cuja repercussão se dá até os dias de hoje, invertendo-se cruelmente o conceito de terror.

    E usa-se isso como pretexto para a implantação de medidas que visam proteger tão somente esses impérios criados por esse poder obscuro.

    Acho que é o caso, agora, aqui. 

  10. A brincadeira custou 20 mil

    A brincadeira custou 20 mil cancelamentos de reservas para as Olimpiadas. A economia brasileira agradece. Para se afirmar e se popularizar como governo mais uma vez essa corja de ladrões e bandidos (o ministreco aí advogava para o PCC) destrói a imagem do país lá fora. Enquanto  brinca de mocinho e bandido com um assunto seríssimo como é o terrorismo. Governo digno da elite brasileira, de uma parte de seu povo e da imprensa. 

  11. Puxa vamos contemporizar,

    Puxa vamos contemporizar, para que esse radicalismo?

    Esse alexandre é um cara perigoso e sabe muito bem o que faz, não esta brincando de mídia encima do muro como alguns esquerdistas.

    Ele tem lado e trabalha noite e dia para fazer valer o poder de seus aliados.

    Não é materiazinha no grupo folha que vai mudar alguma coisa.

  12. Brincadeira

    Acredito que os boyzinhos tiravam onda, por que onde já se viu comprar arma pela internet!

    Mas uma coisa de VERDADE O GOVERNO CONSEGUIU…

    CHAMAR A ATENÇÃO DO EI!

    O EI agora descobriu o Brasil!!!

    Sabem onde estamos e a cara do pessoal, já devem saber até do PCC!

    Os militares argentinos quando estava perdendo o controle da ditadura, Criaram as Guerra das Malvinas para UNIR OS ARGENTINOS EM TORNO DO GOVERNO, que era Ditadura, mas era o governo do país!

    Péssima idéia a de dar tamanha exposição a boyzinhos da internet!

    Parece com o cerra!

    Quanto mais longe disso melhor…

  13. Discordo.
    O Estado brasileiro

    Discordo.

    O Estado brasileiro é terrorista desde que os colonos apresavam índios e os mamelucos caçavam negros fugidos.

    O terror foi a principal “política de estado” colonial e imperial.

    Em todas as nossas repúblicas, o Estado se dedicou a reprimir legal e ilegalmente pobres de todas as cores, com especial virulência e violência se eles fossem comunistas ou suspeitos de comunismo. 

     

    1. anacronismo

      “O terror foi a principal “política de estado” colonial e imperial.”

      Para dizer o mínimo: não haveria aqui um certo anacronismo histórico?

  14. Terroristas amadores não

    Terroristas amadores não existem – O que está por trás do uso dessa etiqueta?

    22 de julho de 2016Bajonas TeixeiraBrasília- DF- Brasil- 21/07/2016- Brasília - O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em entrevista à imprensa, fala sobre a operação policial que prendeu, um grupo suspeito de planejar atos terroristas a 15 dias da Rio 2016 (José Cruz/Agência Brasil)WhatsAppTwitterFacebook588

    (Foto: José Cruz)

    Por Bajonas Teixeira de Brito Junior, colunista de política do Cafezinho.

    A lei antiterror, até onde sei, além de potencialmente perigosa para a democracia, é suficientemente severa para merecer toda atenção de parte da opinião pública, tanto é assim que sua discussão foi um dos momentos mais polêmicos no país nos últimos tempos.

    Não podemos esquecer que, por mais que possamos estar diante de uma ameaça real hoje, o termo terrorista foi empregado durante a ditadura apenas para se referir aos opositores do regime. Tanto foi assim que, quando praticados pela direita militar reacionária, os atos que propriamente hoje chamaríamos de terrorismo, nunca receberam esse nome. Até hoje não os recordamos como tendo sido “atos praticados por terroristas”.

    De fato, tivemos as cartas bombas à OAB, resultando na morte da secretária Lyda Monteiro da Silva, em agosto de 1980, dezenas de atentados à bomba contra bancas de jornais, espancamentos de líderes sindicais e estudantis, a tentativa de assassinar 20 mil jovens e quase todos os importantes artistas da música popular brasileira, no que seria o maior atentado terrorista da história conhecido, no Rio Centro, em 30 de abril de 1981.

    Nem os cabeças nem os executores, nem o grupo como tal, ou seja, ninguém na verdade, dessa extrema direita militar, passou para a história sob o rótulo de terrorismo ou terrorista. Já temos um motivo para duvidar do emprego dessas qualificações, tanto quanto para indagar sobre como e quando torna-se conveniente o seu uso.

    Terroristas Amadores

    No entanto, ao passar em revista sua primeira aplicação, sentimos que há muitas obscuridades que, no mínimo, deveriam ter sido prevenidas nesta première. Uma delas é o rótulo “terroristas amadores”, que ontem vimos ser fartamente empregado, tanto pelo ministro da Justiça quanto pelo ministro da Defesa. Uma matéria chegava a trazer o seguinte título:

    Jungmann chama de amador grupo de suspeitos presos por suspeita de terrorismo

    Estranho título esse de um grupo de suspeitos presos por suspeitas, não?  Suficiente talvez apenas para promover mais suspeitas, nesse caso em relação à própria operação.

    Não existe terrorismo amador, assim como não existe (ao menos até agora o Brasil não inventou) terrorismo infantil. Ou é terrorista, e nesse caso pode causar destruição de vidas indiscriminadamente por objetivos políticos e ou religiosos, ou não é terrorista. A expressão terrorista amador parece tão imprópria que, mesmo sem maior consideração, desperta certo ceticismo. Ontem mesmo na rua, ouvi um idoso dizendo: “Terrorismo amador? Mas que palhaçada. Quem ama não mata.” Enfim, o potencial jocoso é grande. E pode expor o país com tramas de amadoras mal engenhadas.

    Dois senões bastante sérios vieram do próprio juiz responsável pelas prisões, que, desmentindo o ministro da justiça em dois pontos,  nem concordou com o fato de que o grupo preso formaria uma “organização”, já que não estão articulados em pirâmide de comando, nem adotou o uso do termo “terrorista”. Ora, se o juiz que prende dez pessoas por terrorismo evita o termo terrorismo, alguma coisa parece estar bastante errada.

     

    UOL juiz contradiz

    Outros aspectos substanciais que deixam dúvida é que, por trás da designação “terrorismo amador”, estão os supostos atos, ou decisão de atuar, que não ficaram bem claros. As declarações do ministro nos informaram que a prisão foi feita por que o grupo estava planejando ataques. Contudo, foi dito também que não tinham armas e que falavam em aprender artes marciais. Segundo Alexandre de Moraes, citado em matéria do G1, tratava-se de uma “célula absolutamente amadora”, porque não tinha “nenhum preparo”.

    A matéria do G1 trazia ainda outras informações prestadas pelo ministro:

    “O ministro citou como exemplo mensagens do suposto chefe do grupo de que era necessário aprender artes marciais e atirar com armas. ‘E mais, qualquer célula organizada não iria procurar comprar armas pela internet’, ironizou o ministro.”

    E ainda:

    “Segundo o ministro, ‘eles falavam em atirar’ e, em razão disso, mencionavam a intenção de comprar um fuzil AK-47 em uma loja clandestina no Paraguai.”

    Pois é. Uma célula organizada não iria comprar armas pela internet. E não iria falar disso, também, pela internet. Nada disso convence pela seriedade. E então, fica a dúvida se essa menção – “eles falavam em atirar” – tem mais consistência do que as outras.

    O próprio ministro parece ter desacreditado a existência de uma “organização terrorista”, já que diz que uma “célula organizada não iria procurar armas pela internet”. E, então, o juiz que evitou acatar a existência de uma “organização”, estaria coberto de razão. Mas se não existe a organização, com organograma e estrutura piramidal, mesmo assim o grupo não ofereceria perigo? Certamente.

    Mas eis que essa menção por demais nebulosa – “eles falavam em atirar” – oferece muito pouco para o nosso convencimento. A impressão que fica é que a justificativa das prisões, de que teriam ocorrido quando o grupo decidiu passar a ação, se prende a essa minúscula declaração vaga – “eles falavam em atirar”. Atirar em quem? Contra o que e com que propósito? Em que ocasião e com que alvos? Nada disso é dito.

    É dito que a ocasião para o ataque seriam as Olimpíadas. Mas é aí que tudo fica ainda menos claro. Faltando exatos quinze dias para a abertura do evento, contando a partir de ontem, 21 de julho, como um grupo que não dispõe 1) de estrutura hierárquica de comando; 2) mínima preparação para cometer atos de violência; 3) que não possui armas, munições, e, ao que tudo indica, não disporia de nenhuma recursos financeiro, e 4) que fala em aprender a atirar e entrar numa escola de artes marciais, poderia ser uma ameaça de fato e constituir uma verdadeiro grupo terrorista?

    Mas sobretudo, onde estão as provas, as conversas gravadas, os diálogos escritos nos chats, as declarações feitas na rede? A investigação deve ter feito farta coleta de materiais. Onde estão? Até onde lembramos, o único indício que foi mencionado, pela mulher do ‘líder’ preso (um professor de árabe amador), teria sido uma foto publicado pela Veja.

    Em obediência ao que determina a lei antiterrorismo, teria que ser mostrado que existiram de fato os tais “atos preparatórios” e com “o propósito inequivoco” de consumar a violência. Convenhamos que se tudo que o ministro tem é o mencionado “eles falavam em atirar”, ao que junta o propósito de aprender lutas marciais, então a coisa está demasiado mal amarrada.

    A opinião pública, diante de tema tão controverso, está no direito de exigir as provas. Se em relação ao ex-presidente Lula, imagens da intimidade, escutas telefônicas de conversas privadas, feitas e divulgadas de forma ilegal, e tantas outras coisas, vieram abundantemente a público, como num caso tão sério de terrorismo tudo o que temos é uma foto da Veja e a menção a “eles falavam em atirar”? Queremos as provas, não há motivo que justifique a ocultação dessas provas.

    É preciso que as conversas sejam transcritas, que os áudios sejam divulgados, que toda documentação venha à luz para que fique bem claro, nesse episódio inaugural, que não estamos sendo vítimas de uma farsa. Caso contrário, dificilmente deixarão de pairar graves suspeitas sobre o que se esconde por trás dessas prisões.

    Bajonas Teixeira de Brito Júnior – doutor em filosofia, UFRJ, autor dos livros Lógica do disparate, Método e delírio e Lógica dos fantasmas, e professor do departamento de comunicação social da UFES.

    http://www.ocafezinho.com/2016/07/22/terroristas-amadores-nao-existem-o-que-esta-por-tras-do-uso-dessa-etiqueta/

  15. False Flag

    Nao precisa nem ver meia dúzia dos patéticos filmes antiterror de hollywood para ver que isso foi um false flag.

    Uma operação tabajara para aterrorizar sim as pessoas que sequer imaginam em atos terroristas similares aos que ocorrem no exterior, sempre mal explicados.

    Com Dilma o Brasil saiu do mapa da fome. Como os golpistas país se tornou piada internacional.

  16. debordianas

    Já dizia Guy Debord:  ”As populações espectadoras não podem saber tudo a respeito de terrorismo, mas podem saber o suficiente para ficar convencidas de que, em relação a esse terrorismo, tudo mais deve lhes parecer aceitável, ou, no mínimo, mais racional e mais democrático.”

    Que isto não sirva de linha de defesa para o PT, mas, mutatismudando só um pouquinho, saca só:

    ”As populações espectadoras não podem saber tudo a respeito de corrupção, mas podem saber o suficiente para ficar convencidas de que, em relação a essa corrupção, tudo mais deve lhes parecer aceitável, ou, no mínimo, mais racional e mais democrático.”

    ……………………….

    Como versejou Drummond:

    “Meu bem, não chores,

    hoje tem filme de Carlito.”

    Mutatismutando: “Mês que vem tem Olimpíadas.”

    E viva o espetáculo!

  17. E as contradições inerentes…

    É engraçada que o Ministério Público precisa bloquear o whatsapp em todo país para conseguir que a multinacional libere as conversas entre conhecidos traficantes mas este ministro conseguiu o conteúdo de conversas de whatsapp sem nem precisar de mandato????

    Uma repórter chegou a fazer essa pergunta na entrevista e o careca com cara de bandido desconversou…

    Será que só este fato não seria suficiente para desmascarar tudo????

  18. QUE BELEZA, este nosso BRASIL GLOBAL!!!

    Esse Alexandre de Moraes sempre chama a minha atenção quando aparece falando – abobrinhas – na minha TV: o cara é um sátiro. E, infelizmente, daqueles que andam longe de serem inofensivos: piada vinda do ministro da Justiça, quando a fingir falar sério, é algo que me deixa deveras preocupado. Literalmente, vi há pouco, prenderam um cara que mexia com galinhas! Estamos a salvo da ameaça terrorista – SQN.

    PS. O que é um governo e seus ministros serem blindados na grande imprensa… Esse Alexandre de Moraes é patético! E posa de grande estadista, de jurista de escol, etc. E isso desde as épocas em que foi secretário de Geraldo “Picolé de Chuchu” Alckmin. QUE BELEZA, este nosso Brasil GLOBAL!!!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador