O “juiz” e seus 2 uniformes

A grande imprensa age de acordo com o seu peculiar entendimento de isenção e imparcialidade…


Um fato escancarou aquilo que uma pequena parte da sociedade brasileira já tinha certeza: o partidarismo e a parcialidade da grande imprensa brasileira: as graves denúncias contidas e documentadas no livro investigativo de Amaury Ribeiro Jr., “Privataria Tucana”.
Esta parcela da sociedade, em que me incluo e os leitores deste blog, não viu novidade alguma no tratamento jornalístico e na (fata de)repercussão das denúncias na Veja, Época, O Globo, Folha de São Paulo, Estadão e congeneres agentes da desinformação social.
O que saltou aos olhos foi a maneira, nada discreta, como fizeram.
Desta vez foram obrigados a agir, sem qualquer disfarce, toda a parcialidade que escondem sob suas chamadas de “jornalismo imparcial”, na “busca da verdade” que carimbam suas edições para o leitor comum.

A questão é saber se a audiência geral percebeu este movimento de um ogro desajeitado, trôpego em uma seção de cristais.
Não tenho como precisar, mas acredito que uma pequena parcela das pessoas que se informam(?) pela grande imprensa, não tenha ainda entendido todo o silêncio articulado como uma jogada política partidária, que seus veículos de comunicação preferidos executam durante este mês de dezembro.

Mas este é um dos méritos do livro: tornar explícito os movimentos suaves de manipulação que a grande imprensa vem desempenhando ao longo dos últimos anos…

 
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Luis Nassif

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