O macaco em loja de louças

Atualizado

O macaco em loja de louças que articula as ações de Daniel Dantas continua quebrando louças.

Fica até cansativo. Denuncia-se a ação articulada de órgãos da imprensa ligados a Dantas. Para não deixar que seus críticos sejam desmentidos, no momento seguinte os suspeitos articulam outra ação ao vivo e em cores, com todo mundo relevante acompanhando o caso. É como se estivesse em um palco e os atores fizessem uma chacrinha para combinar alguma manobra sem se dar conta de que as cortinas já se abriram e a platéia inteira está testemunhando.

É incompreensível tanto amadorismo!

Veja só:

1.    Conjunto de resoluções do STF beneficiando os criminosos de colarinho branco. Conseguiram a vitória mais completa até agora. No momento da vitória, não passem recibo. Mas a síndrome do escorpião fala mais alto. Parece que a vitória sobe à cabeça e querem aproveitar a comemoração para fechar a fatura completa: a anulação da Satigraha e a liquidação dos inimigos. Todas as vezes que procederam assim, deram tiro de bazuca no pé. Mas não aprendem.

2.    Simultaneamente a essa decisão, o advogado Nélio Machado simula um afastamento da defesa de Dantas. Na sequencia, novo festival da matérias.

3.    O óbvio Consultor Jurídico solta várias matérias contra ABIN, contra a Satiagraha, conforme comentaristas já reportaram.

4.    A óbvia Veja – que não deu uma nota sequer sobre o maior bloqueio de recursos da história, por autoridades judiciais internacionais – , pega uma matéria requentada (a tal reunião do general Jorge Félix com a ABIN em novembro) e procede ao cozidão costumeiro.

A Época já tinha dado essa matéria em novembro.

Veja consegue a gravação da reunião e cria do nada a mesma matéria.  O general usa o termo “vazar a reportagem” nitidamente com o propósito de apontar quem foi a pessoa que originou a matéria.

O que diz o trecho que a revista quer utilizar para se inocentar do episódio do grampo:

Infelizmente, série muito grande de vazamentos, ocasionado por colegas de vocês, desde vazamento que deu origem a toda essa celeuma, essa reportagem (ABIN grampeou o Ministro) foi vazada por um colega de vocês, está claramente na reportagem. E consta aqui o repórter que fez a matéria, o Policarpo, teria informado a PF quem vazou a matéria.

Consta aqui que foi a mesma pessoa que vazou a outra reportagem que vazou na IstoÉ. Como vocês são homens e mulheres de inteligência, podem procurar saber quem foi.

A imprensa tem lado, infelizmente tem lado. E muitas vezes o lado não é o nosso lado. De modo que essas coisas saem e frequentemente são distorcidas e se voltam contra nós.

De forma que vamos fazer nosso trabalho progressivamente, sentimos que as coisas estão mudando, embora haja vazamentos até seletivos e interpretações seletivas também,. De modo que precisamos tomar cuidado e deixar que o tempo e o encerramento dos inquéritos coloque as coisas nos devidos lugares.

É crível supor que, se houvesse grampo clandestino da ABIN contra o presidente do STF, o general Félix admitiria em conversa com o corpo de funcionários da ABIN, oficialmente gravada e cujo teor ele mesmo admite que poderia ser vazado?

Francamente, não entendo esse suicídio editorial da revista. Quando mais remexe, pior fica.

Vá a esse endereço para ler as matérias: http://www.google.com/notebook/public/03904464067865211657/BDRJ6SgoQicupg_Uj

Por Marco Antônio

Nassif, o STF não pode determinar a quebra do sigilo da fonte, por ser cláusula pétrea e instrumento indispensável à garantia do exercício profissional de jornalistas e advogados, por exemplo. A não ser que descumpra o artigo quinto de que tanto se gaba de proteger. Mas não é preciso isso tudo. A Veja pode muito bem fornecer o áudio que diz ter. Afinal, não estará quebrando nenhum sigilo de fonte, já que nele só aparecem o Ministro e o Senador que, inclusive, já confirmaram o teor de tão amena e desimportante conversa. A reticência injustificável da publicação em fazê-lo é justamente o que não convence ninguém da existência de tal gravação. E a Veja sabe que ninguém vai ficar convencido. Acho que a tentativa desesperada é mais para prevenir-se do que poderá vir por aí com aberturas de determinados documentos eletrônicos do que para salvar Dantas, que, já sabe a elite financeira e política do país, está com os dias contados no que diz respeito a qualquer tipo de influência econômica.

Por João Vergílio

Há duas hipóteses aqui. Ou o general usou a palavra “vazamento” em seu sentido estrito, ou então fez uma escolha vocabular infeliz – deveria ter se referido à “invenção” do agente da Abin, à “mentira” contada por ele, à “tramóia” que ele teria armado, e coisas do gênero, mas, por algum motivo, usou a palavra “vazamento”, dando margem à conclusão da Veja de que o general teria confessado publicamente a execução de um grampo ilegal, falando com uma assombrosa franqueza a respeito de um crime diante de todos os seus subordinados reunidos num auditório, numa sessão gravada.

Admitindo o crime do agente, estaria admitindo também seus próprios crimes, bem como de toda a cúpula da Abin, presente à reunião, já que, sabendo da existência de grampos ilegais, ao invés de denunciá-los, resolveram acobertá-los.

Valeria a pena explorar um pouco os contornos dessa hipótese que, para salvar a literalidade de um termo, joga na lata do lixo todo o contexto da enunciação. Como interpretar uma confissão como essa? Como inseri-la num contexto minimamente sustentável?

Poderíamos imaginar que o general foi vítima de uma espécie de “ato falho”. Lá no fundo de sua consciência, ele sabia perfeitamente que a agência tinha, sim, culpa no cartório e, num momento de descuido, acabou deixando transparecer essa culpa no uso da palavra “vazamento”. Se pudesse refazer o discurso, não teria usado essa palavra, mas outra. Muito bem. Pode ter havido um ato falho. Mas, reparem que essa hipótese DEPENDE de admitirmos previamente que houve um grampo ilegal e que o general tinha plena consciência disso. Só quem já está convencido disso pode montar o cenário psicológico do ato falho.

A declaração do general não serviria para provar a ocorrência do crime. O contrário disso é verdadeiro. Só a convicção de que existiu um crime me permitiria ver na fala do general um “ato falho”. Se não estou convencido disso, posso continuar achando que, se tivesse que refazer o discurso, o general teria usado uma outra palavra, sem inferir daí que o uso da palavra “vazamento” tenha sido o sintoma involuntário de uma culpa inconfessada.

A hipótese restante é a do “sindicato do crime”. A Abin seria um covil de criminosos, todos saberiam perfeitamente que os grampos ilegais são feitos a torto e a direito, ao arrepio da lei, todos estariam perfeitamente cientes de que um dos agentes havia grampeado o supremo ministro do Supremo, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, como comandante máximo daquela corja, apenas repetia no microfone, com registro para a posteridade, aquilo que todos os velhacos da platéia estavam cansados de saber.

A revista Veja acha um absurdo imaginar que um ministro, um senador e um jornalista tenham se mancomunado para a produção de uma mentira conveniente para os três. Mas não acha absurdo imaginar que milhares de servidores públicos sejam cúmplices de um crime no qual não teriam nenhum tipo de interesse.

É a isso que se reduz a leitura que a revista faz dessa fita.

Luis Nassif

100 Comentários

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  1. Sorte nossa que eles sejam
    Sorte nossa que eles sejam incapazes assim Nassif, pois já pensou se eles fossem capazes? Já teriam vendido o Brasil várias vezes e ninguém teria percebido.

  2. O pior de tudo é que
    O pior de tudo é que disponibilizam o audio e mesmo assim afirmam que o Gen Felix disse o que não disse. Realmente, os leitores da Veja merecem esse tratamento.

    Nassif, isso é falta de caráter do jornalista.

  3. A verdade é que as pessoas
    A verdade é que as pessoas mais inteligentes percebem essas burradas grosseiras e não lêem mais a malfadada revista. Logo, logo, só vai sobrar um publico totalmente acrítico, ou até leitores com problemas cognitivos.

  4. Nassif, a gravação não
    Nassif, a gravação não demonstra que: 1) houve grampo; e 2) foi feito por alguém da Abin (ainda que não se saiba o mandante)?

    Pegue as declarações do general e veja nquantas leituras elas comportam.

  5. Nassif,

    Essa mesma
    Nassif,

    Essa mesma “novidade” já fora relatada pelo Terra Magazine. A reunião ocorreu pela manhã. À tarde, o Bob Fernandes já havia vazado o conteúdo da reunião “secreta”.
    Sinceramente, não sei qual é a da Veja. Será que eles acham que as pessoas só lêem Veja?

    Um abraço,

    Marco Antônio

  6. Sinceramente não entendi qual
    Sinceramente não entendi qual o seu ponto. Em primeiro lugar porque a gravação é inédita (Época não a havia publicado) e não havia em nenhum lugar transcrição do que ele disse. Portanto, não vejo como você pode dizer que a notícia seria requentada. Em segundo lugar, diz você:

    “O general usa o termo “vazar a reportagem” nitidamente com o propósito de apontar quem foi a pessoa que originou a matéria.”

    O que você quer dizer com isso? O general afirma claramente que houve um vazamento e por vazamento não pode se concluir nada menos do que a gravação da conversa de Gilmar Mendes que originou a matéria. Se o general quisesse se referir a algo que NÃO existisse, certamente a palavra usada não seria VAZAMENTO.

    Prezado, se se sabe dessa reunião desde novembro, existe uma investigação da PF que invadiu, inclusive, casa do pessoal da ABIN, se a própria Veja está dando força a essa investigação e ela vai chegando ao final concluindo que não existe nenhuma evidência da participação oficial da ABIN no grampo, o que você conclui? Que o áudio mencionado é pista velha que sequer foi considerada relevante. Aliás, seria facílimo a propria Veja comprovar a existência desse grampo, se ele tivesse sido feito de fato pela Abin. Bastaria sua fonte dar mais detalhes e não aquelas generalidades da denúncia.

  7. Caro Nassif
    Em outra
    Caro Nassif
    Em outra oportunidade, você manifestou a esperança de que a Veja pudesse voltar ao equilíbrio, o que não se confirmou. No Rio Grande se diz “é como cachorro ovelheiro: só matando”.
    Mas lembro de uma história do gaúcho que estava voltando para casa, a cavalo, já noite alta, e passava em frente ao cemitério. Ouviu algo parecido com gemidos, desceu do cavalo e entrou no cemitério. Lá adiante os gemidos estavam mais fortes, e havia uma mão saindo de uma tumba. E a voz dizia “socorro, meu amigo, socoro… me enterraram vivo aqui….”.
    E o gaúcho, ao tempo em que pegava uma pá, dizia: “enterraram vivo, nada! Tu estás é mal enterrado!”.
    Tem gente achando que a Veja acha que está sendo enterrada viva. Não está.
    Abraço do admirador.

  8. Mas agora eles estão
    Mas agora eles estão tranquilos amparados na lei Daniel Dantas oficializada esta semana pelo STF.

    Tudo a ver com o país do faz-de-conta.

  9. Que absurdo!

    A gravação
    Que absurdo!

    A gravação revela um comentário do General em cima da própria VEJA, que seria alimentada por um funcionário da ABIN. Não tem nada a ver com o título da matéria.

    O funcionário, todo mundo sabe, é o tal de Kluwe, que também deve estar no bolso do Daniel Dantas, e queria derrubar o Paulo Lacerda de qualquer jeito.

    A gravação não diz que o Kluwe fez o grampo. Diz que ele articulou, vazou informações para a imprensa, provavelmente junto com a “imprensa” e trabalhando com informações falsas.

  10. Nassif! Nassif!

    Quanto tempo
    Nassif! Nassif!

    Quanto tempo fiquei sem postar aqui! E quando volto vc ainda está questionando uma falta de ética que atingiu o máximo da desfaçatez e descaramento… Pois bem Nassif! A resposta está em nosso falecido e admirado conhecido e (ou) amigo Fausto Wolff… Isto é um jogo de cartas marcadas NAssif, em um país absurdo, entre os dez mais ricos do mundo e com a pior distribuição de renda mundial… UM nação que “se deixou assim” aceita qualquer procuração amigo NAssif… Temos uma população “envolvida na sociedade”? Não… Como disse antes, temos uma classe média nanica, macaqueadora de velhos conceitos, travestidos de grande modernidade , que viu com brilho nos olhos a “grande década de 90” e seu caminho único… Temos uma maioria passiva, pobre em todos os sentidos e parece que cada vez mais calma e dominada… Neste ambiente Nassif , não há outra coisa a se esperar das grandes empresas de comunicação… Felicito vc e sempre espero que continue unindo e debatendo, suportando as calunias pois junto com vc ainda há brasileiros que se indignam e ainda querem ver algo que possa ser considerado uma nação.

  11. ihhh…este é o áudio? bah!
    ihhh…este é o áudio? bah! agora podemos ter certeza de que a veja é mais autiva do que convincente! que tal a gente mandar gravar um pio de pardal e pedir pra ela convencer seus leitores de que o pio é um pum de coruja !?

  12. Taturana: desembargador
    Taturana: desembargador mantém sequestro de bens de diretor do Bradesco

    O desembargador Pedro Augusto Mendonça manteve a indisponibilidade e o sequestro dos bens do diretor do Bradesco, Renan Mascarenhas. Ele é acusado pelo Ministério Público Estadual de intermediar a “negociata” com os deputados estaduais indiciados na Operação Taturana. Traduzindo: teria sido ele “quem estimulou” a realização dos empréstimos fraudulentos feitos pelos deputados e pagos com dinheiro público.

    O desembargador negou o pedido de suspensão da liminar concedida pelo juiz Gustavo Lima determinando a indisponibilidade dos bens de Mascarenhas, que integra a direção nacional do Bradesco. Obviamente, tem em sua defesa um dos mais caros escritórios de advocacia do país. Sabe-se: os bancos pagam as melhores bancas. Mas, por enquanto, não deu certo para eles.

    Discrição

    E está sendo tratada com a devida cautela a ameaça ao juiz Gustavo Lima, com origem no grupo que desviou dinheiro público na Assembleia. É verdade, a ameaça não foi feita a ele diretamente, mas foi a ele transmitida por outro magistrado (que quer se manter anônimo.) Todas as medidas de segurança devem ser asseguradas ao juiz – ele representa nesta causa a indignada população de Alagoas.

  13. Ouvi três vezes e nem fazendo
    Ouvi três vezes e nem fazendo “montagem do que ali foi dito” foi possível colocar um pouco de veracidade nesta afirmação da Veja.

    Esta revista precisa urgentemente de um Corregedor,
    no molde que existe no Judicário.

  14. acabo de ouvir a gravação da
    acabo de ouvir a gravação da reunião do General felix .são quarente e dois minutos. muita coisa importante é dita ali e não ha confirmação alguma nem admissão alguma.Veja aposta todaS as fichas na burrice dos seus leitores.
    Qualquer um que ler a reportagem e ouvir a íntegra da reunião e tiver dois ou tres neurônios em bom estado,cancela a assinatura no ato. A aposta de Veja é que ninguém vai ter paciência de ouvir os quarenta e dois minutos. Eu tive.

  15. Nassif
    Eu ja tinha ouvido
    Nassif
    Eu ja tinha ouvido este vídeo ha muito tempo. Fico impressionada com os que acreditam nesta matéria. Será que não sabem ouvir bem? São tão ignorantes que não conseguem entender o que o Felix fala?
    Só quem acredita são os esgotitas da vida. Pobre gente.
    Bjs

  16. Nassif,
    Existe algum meio de
    Nassif,
    Existe algum meio de saber os números de venda dessas revistas? Se o número de assinantes está caindo ou aumentando? Sinceramente, não sei como alguém que sabe ler e escrever diga que sua opinião é baseada em revistas e jornais. Um amigo meu me deu a melhor definição sobre revistas e jornais: “Não é preciso mais que um dia para revista e jornal embrulhar peixe”.
    Acessei o site do “chapeu” (ruinaldo azedo) e até agora ele não noticiou sobre a decisão do supremo presidente do supremo tribunal federal (ou seria de falcatruas?) no qual alguém só será considerado culpado depois do transito em julgado e que segundo o ministro Joaquim Barbosa criará um sistema penal de faz de conta (mas, já não o É?)
    abraços
    Alex

  17. Caro Nassif:
    Impressionante é
    Caro Nassif:
    Impressionante é como as pessoas têm ouvidos seletivos.
    Os do pessoal da Veja estão num nível de seletividade que beira a perfeição. Como puderam ignorar olimpicamente o fato de que a afirmação do General Felix de que o grampo teria sido feito pelos agentes da ABIN se baseou na sua própria reportagem de Veja? É de doer!

  18. É preciso que pessoas sérias
    É preciso que pessoas sérias do Judiciário e da mídia ajam urgentemente para evitar que esses dois poderes fundamentais da democracia, caiam definitivamente no total descrédito. Não se pode ter uma democracia saudável funcionando normalmente, se os cidadãos tem a certeza absoluta que o STF defende bandido de colarinho branco. Ainda por cima com a desconfiança de que isso se dá por corrupção pura e simples. E que a mídia, ou pelo menos parte dela, é um espaço para corruptos que tiverem condições financeiras, encomendarem matéria para se manterem impunes

  19. Nassif,

    O Fed ameaça
    Nassif,

    O Fed ameaça recomprar títulos do tesouro, mas não o faz. O mercado de títulos sinaliza que quer vender. Com isso, a taxa de retorno dos títulos — o “yield” — sobe para 2.98%.

    O valor é baixo, mas a tendência de aumento é preocupante: o mercado de títulos começa a testar o Fed.

    Bond market calls the Fed’s bluff

    Long-term yields rose after the jobs report, a sign that bond investors are daring the Fed to start buying Treasurys and are worried about the cost of stimulus.

    http://money.cnn.com/2009/02/06/markets/thebuzz/?postversion=2009020612

    In the wake of the worse-than-expected jobs report Friday, which will probably increase the urgency to get some sort of stimulus package finalized soon, long-term Treasury prices fell, pushing the yield on the U.S. 10-year up to about 2.98%. (Bond prices and rates moves in opposite directions.)

    This is significant because yields were about 2.5% following the Fed’s statement about possibly buying Treasurys last week. What’s more, if the yield on the 10-year tops 3% anytime soon, it would be the first time above that threshold since late November.

    What’s this all mean? For one, it shows that bond investors are worried about the cost of stimulus, i.e. that more Treasurys will have to be issued to help pay for it.

    And with auctions for 10-year and 30-year Treasurys planned next week, one fixed income expert said it’s possible that long-term rates will shoot even higher.

    “The government has to pay for stimulus somehow. The market is fearful of the new supply,” said Brian Battle, vice president with Performance Trust Capital Partners, a fixed-income trading firm based in Chicago.

    (…)

    “Extreme risk aversion in the markets is easing. It’s fairly clear that Treasurys were the recipient of capital fleeing any type of risk whatsoever last year,” Colyer said.

    Still, the recent sell-off in bond prices is a slap in the face to the Fed. The bond market is testing the Fed, trying to see if it is serious about buying Treasurys to keep rates low.

    “Whether the Fed will do something or not, there is an implied threat,” Battle said. “But I think another selloff is coming.”

    Along those lines, another bond expert said that there is some disbelief about what the Fed might do since the Fed merely repeated last week what it said in December: that it might buy Treasurys.

    “Some people were expecting the Fed to say they would start buying Treasurys as opposed to just reiterating they would consider doing it,” said Leslie Barbi, head of fixed income for RS Investments, a money manager based in San Francisco.

    Now to be sure, even with the big spike in yields over the past week, the 10-Year Treasury is still historically low. But the trend is ominous. Long-term rates have risen by nearly a full percentage point since the end of last year.

    Since investors tend to scoop up bonds, and push their yields lower, if they think that Treasurys are a safe place to be in a rocky market, it is troublesome that there has been an exodus from longer-term Treasurys lately. The Fed may become the buyer of last resort.

    “It looks more and more like the Treasury is printing money if they just issue more and the Fed is the main buyer of them. I’m not sure if there is enough demand for the tremendous supply,” Barbi said.

    And if rates keep rising, that may counteract what the Fed and the Obama administration are trying to do to help the economy, namely keeping rates low and getting credit to flow again.

  20. ¨É crível supor que, se
    ¨É crível supor que, se houvesse grampo clandestino da ABIN contra o presidente do STF, o general Félix admitiria em conversa com o corpo de funcionários da ABIN, oficialmente gravada e cujo teor ele mesmo admite que poderia ser vazado?¨
    OU seja, o¨ normal¨ seria mentir. Uma bela tese e nada imprevisível

    Nao, João, o normal são leitores que sabem que supostos atos ilegais não costumam ser admitidos em assembléia da categoria. Em que mundo você habita?

  21. Nassif e comentaristas

    Esta
    Nassif e comentaristas

    Esta Súmula Vinculante de nº 14 promete…

    Não acredito estar errado na minha conclusão, mas se estiver, gostaria de ouvir.

    Estou lendo aqui que a OAB quer que abra o endereço,
    CPF, telefone..etc.. das TESTEMUNHAS, e das PARTES ENVOLVIDAS..OUTRAS.?

    Sim, porque o texto fala de uma coisa e a proibição da ADI é bem clara que são apenas dados pessoais…

    Isto é Estado de Direito?

    Claro que não, pois posso ser ignorante, mas a abertura é de dados que não pertencem aos seus clientes, porque estes, com certeza absoluta, teem(os procuradores) conhecimento.

    A pergunta que não quer calar : Para que precisam destes dados ?

    do site do STF :
    ——–

    Quinta-feira, 05 de Fevereiro de 2009

    OAB questiona lei que proíbe registro de dados de investigados em inquéritos

    Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4188) contra a Lei 5.061/2007, do estado do Rio de Janeiro, que proíbe o registro de dados pessoais dos investigados nos inquéritos policiais. A própria lei afirma que o objetivo é evitar que pessoas estranhas aos quadros da polícia civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário tenham acesso a essas informações. Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contudo, a lei acaba por restringir o acesso dos advogados às informações constantes dos autos.

    Pela lei, as ocorrências criminais devem suprimir o endereço, número telefônico, identidade e CPF dos envolvidos e das testemunhas. No artigo 2º, a norma determina que essas informações devem ser mantidas em “peça apartada”, e disponibilizadas apenas ao poder Judiciário, quando do encaminhamento do inquérito para a justiça.

    Para a OAB, ao restringir o acesso aos dados pessoais dos envolvidos nos citados inquéritos – inclusive aos advogados legalmente constituídos -, a norma fluminense estaria violando diversos princípios da Constituição de 1988. “A restrição do acesso de advogados a informações constantes de inquérito policial constitui flagrante ofensa às garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa”, conclui a OAB, lembrando que a Lei 5.061/2007(RJ) contraria a própria Súmula Vinculante nº 14*, recentemente aprovada pelo STF.

    Desde a edição da norma, os policiais do Rio de Janeiro sentem-se no direito de impedir o acesso dos advogados aos inquéritos, diz a Ordem, “vulnerando o direito constitucional à ampla assistência jurídica por parte dos investigados em procedimentos persecutórios penais”, conclui a OAB, pedindo a declaração de inconstitucionalidade da lei fluminense.

    MB/LF

    Súmula Vinculante nº 14
    “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=102852

  22. faltou um detalhe…

    e nem
    faltou um detalhe…

    e nem saiu o Acordão da Sumula Vinculante nº 14 no Diário Oficial, e que está sendo elaborado pelo Min. Menezes.

  23. Nassif , explica para gente
    Nassif , explica para gente leiga como eu.

    O STF decidiu que condenados pela Justiça têm o direito de recorrer em liberdade até que não haja mais possibilidade de recurso.

    Como fica o caso de Daniel Dantas agora ?

  24. “súmula ou “lei Daniel
    “súmula ou “lei Daniel Dantas”, é um ‘bom” nome. Tem meu voto.

    “wilson cunha junior
    Mas agora eles estão tranquilos amparados na lei Daniel Dantas oficializada esta semana pelo STF. Tudo a ver com o país do faz-de-conta.”

  25. NASSIF

    Para quem não
    NASSIF

    Para quem não conhece, o acesso ao seu site está difícil, mesmo se ligando no Google.

    Minha filha procurou seu site para ler uma matéria e não encontrou.

    Parece que hoje todos os blogs, como do Mino, do Paulo Henrique Amorim e o seu, exemplos de imparcialidade, estão ficando cada vez mais difícil de serem localizados.

    Estou ficando intrigado.

    Agora, quanto à matéria é uma constatação.

    Pouco vou comentar sobre isto, pois o dia 05 de fevereiro passará para a história:

    O dia da oficialização da impunidade dos colarinhos brancos !

    Ah, parece que há um movimento muito forte para que, ao Código Penal Brasileiro, seja acrescido um novo crime:

    Artigo 171 –

    ser honesto:

    pena de 10 a 30 de reclusão.

    $ único – Aquele que for pego praticando honestidade será recolhido imediatamente à prisão, sem direito a habeas corpus e somente poderá ser solto depois que a sentença absolutória, declarando-o desonesto, transitar em sem quaisquer outros recursos interpostos.

    Acho que já está acontecendo.

  26. A ABIN e o Sarney , se reunem
    A ABIN e o Sarney , se reunem em uma mesma reportagem, assim nao se perde tempo nem espaço nos jornais .
    Sabendo-se que Sarney e inimigo declarado de Serra , e a ABIN pegou DD , e muita coincidencia……como destruir 2 inimigos ao mesmo tempo, e o que transparece.

  27. Agora sim, além da lei fleury
    Agora sim, além da lei fleury (o assassino), os colarinhos brancos e outros bandidos gente boa, tem também a lei dantas (o ladrão) para proteção. Como disse o próprio dono da lei, o amigo de mendes, “o que preocupa é a primeira instância, lá em cima a gente resolve”.
    Resolve mesmo, ficou provado.
    Nem vão mais tentar comprar delegados e juízes.
    Agora os salafrários não precisam se preocupar nem com a primeira instância.
    Afinal só um estado policialesco iria desejar encarcerar gente tão fina e bem nascida, mendes já nos alertou, e tarso, pelo jeito, concordou.
    A gente sabe que cadeia é só pra pobre, eu ia dizer os outros dois p também, mas aí está pita, que se enquadra nos dois casos, para me desmentir.
    Até a OAB é a favor, cadeia só após a última das últimas das últimas instâncias. Regozijemos, nós todos, que para gente boa e de posses, pode-se recorrer e recorrer, pelo tempo de vida de várias gerações, antes que a incompetente cega dê algum veredito final.
    Já a publicação mencionada (a mercenária) continuará fedendo e fazendo estragos nesse governo sem pulso, escrevendo o que seus leitores sem cura, nem cérebro querem ler, com suas fontes e escrevinhadores (turma do jabá).
    Já na China, aquele país policialesco, a Justiça condenou a morte dois caras, e a prisão perpétua um monte de gente ,só porque vendiam leite contaminado que matou umas crianças pobres, vê se pode, quanta injustiça esses chineses são capazes de cometer!

  28. Luis Nassif,
    O que ocorreu
    Luis Nassif,
    O que ocorreu com o seu Texto “A despedida de Mino” de 05/02/2009 às 08:30?
    Escrevi um comentário longo para ele aproveitando para me referir aos dois seguintes textos seus: “O Pacto com o PCC” de 04/02/2009 às 10:16 e “A promessa não cumprida” de 04/02/2009 às 07:00. O comentário está perdido ai na internet. Vou verificar em que arquivo eu elaborei o comentário e o levarei para outro post. De qualquer o seu texto era bom e havia muitos comentários também de muito boa qualidade, valendo a pena tentar trazê-lo novamente para leitura.
    Lembro que copiei o endereço quando estava acessando-o e ele é o seguinte:
    (http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/02/05/a-despedida-de-mino/#comments).
    Não tenho, entretanto, conseguido acessá-lo novamente.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 07/02/2009

  29. A ÓIA é um dos culpados, mas
    A ÓIA é um dos culpados, mas embaixo desse angú tem muita carne.
    Os políticos, a sociedade omissa, os poderes instituídos, a mídia, enfim….muitos braços da nossa sociedade tem sua culpa, até para permitir aoligrofenia desse pasquim.
    Muita gente tem culpa no Cartório…INÚMEROS.
    Vivemos uma crisa de identidade num período em que o Lula tem grande aceitação do eleitorado.
    Esse país é uma piada, mas quando paramos para pensar…deprime.

  30. Ainda nem li a transcrição da
    Ainda nem li a transcrição da reunião. Mas o melhor momento da reportagem foi esse:

    ” O ministro do GSI afirmou que “consta” que a Polícia Federal também saberia a identidade do espião e que teria conseguido tal informação a partir de um depoimento de um repórter de VEJA. (Nota da redação: a declaração do repórter de VEJA mencionada pelo general nunca ocorreu.)”

    Ou seja, para a Veja o general teria mentido que conseguiu saber a identidade do espião através de um repórter da revista; mas que mesmo assim ele sabe quem foi o vazador. Palmas Veja! Assim você vai longe. Muito longe, espero.

  31. Os saltimbancos integrantes
    Os saltimbancos integrantes do esquema dantas foram desmascarados mas continuam firmes nos ataques. Paulo Lacerda fora da ABIN e o Protogenes será uma especie de estagiario na PF talvez nao participe nem de amigo oculto. Enquanto isso o stf envergonha a comunidade juridica, coronel sarney reassume a presidencia do senado, garotada nas escolas de sao paulo comendo merenda estragada, o lula lá com 84% de aprovaçao mas nao tem coragem de encarar o gilmar mendes.

  32. Os saltimbancos integrantes
    Os saltimbancos integrantes do esquema dantas foram desmascarados mas continuam firmes nos ataques. Paulo Lacerda fora da ABIN e o Protogenes será uma especie de estagiario na PF talvez nao participe nem de amigo oculto. Enquanto isso o stf envergonha a comunidade juridica, coronel sarney reassume a presidencia do senado, garotada nas escolas de sao paulo comendo merenda estragada, o lula lá com 84% de aprovaçao mas nao tem coragem de encarar o gilmar mendes.
    TRAGICO

  33. Curiosamente coordenado com
    Curiosamente coordenado com outras “noticias”:

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,escuta-da-abin-a-sarney-reforca-criacao-de-controle-externo,319902,0.htm

    E repercussao no Noblat:
    “deu em o estado de s.paulo
    Abin é suspeita de avisar família Sarney sobre processo”

    A Abindasuja vai ser controlada por Sarney! Eh mais ou menos como colocar a corregedoria da camara nas maos de um deputado.

    Se Renan tivesse caido pela razao certa, bois e fazenda, nada disso estaria acontecendo.

    Mas o Brasil nao tem judiciario.

  34. A questão é a seguinte:
    A questão é a seguinte: alguém mostrou alguma gravação à Veja? Então porque ela não reproduz o áudio, para que todos pelo menos ouçam a conversa? O que, aliás, não significa nada. Afinal, o que impede de Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo de contratarem alguém que sabe ligar um gravador ou um celular e gravar sua própria conversa, alegando depois que a Abin, auxiliada pela PF, com ordem direta do Presidente da República, utilizando táticas aprendidas em treinamentos com o Hamas, foi a autora do ” grampo”? Nem isso a publicação fez. Agora mostra uma conversa mal transcrita do General, que não afirma nada, apenas parece considerar a hipótese levantada pela imprensa ( ?) citada e tece considerações sobre as consequências de atos análogos. Tanto assim que, se ele soubesse que o tal grampo ocorreu_ e quem o fez_ por que pediria a seus subordinados para descobrirem quem era? Ele mesmo poderia informar. Realmente, a cada momento eu penso que esse Lacerdismo do século XXI não precisa de nenhum Gregório Fortunato para ter os pés baleados. E se algum Presidente se decidir a escrever uma carta testamento em breve, não creio que será o do Poder Executivo…

  35. Marco Antonio (18,41)

    Fico
    Marco Antonio (18,41)

    Fico com sua primeira frase aqui, não desmerecendo, diga-se,
    a totalidade do comentário :

    “A questão é a seguinte: alguém mostrou alguma gravação à Veja? Então porque ela não reproduz o áudio, para que todos pelo menos ouçam a conversa? ”

    Abriram um audio que não provou nada, pelo contrário, demonstrou que precisam do tal informante para plantar noticias do além…

    que horror…

  36. O repórter Expedito Filho diz
    O repórter Expedito Filho diz lá pelas tantas na referida matéria: “A PF informa oficialmente que o inquérito não foi concluído exatamente porque ainda não foi possível identificar o autor, ou autores, do grampo. O ministro Jorge Felix poderia ajudar a elucidar de vez o mistério com suas valiosas informações”
    Acho que o mesmo vale para a Veja, que disse ter recebido a informação do suposto grampo em Gilmar Mender de um agente da Abin e que teria, também, muitos documentos sobre esta operação. Veja, se quisesse, poderia ajudar a elucidar de vez o mistério com suas valiosas informações.

  37. acho que vai demorar muitp
    acho que vai demorar muitp para alguem acreditar na veja, a excecao dos mesmos de sempre que ja nao creemm nem si mesmos quanto mais na propria inteligencia…
    Com di ou sem di, o peregrino tem razao:
    a veja faz de um pio de pardal um baita pum
    …acho que para exalar o cheiro fetido de
    sua propria degradacao…

  38. E realmente, meus caros
    E realmente, meus caros colegas, o Nassif tem razão. É incompreensível esse suicídio editorial da Veja, quando já se nota silêncio entre os que antes faziam a defesa inconteste de Dantas e o desembarque de sua canoa por várias autoridades. Até um outro colunista ávido por tentar lembrar Paulo Francis ( apenas no caráter polêmico, claro) escreveu que queria que Dantas ” se danasse”. A única explicação que poderia justificar essa intranquilidade da menina dos olhos da Abril é a informação dada há dois ou três dias pela PF de que o FBI afirmou que deve decodificar o HD do banqueiro muito em breve. Afinal, pode aparecer qualquer coisa sobre qualquer um, não? No caso do bloqueio, o Conjur ainda publicou uma ” matéria” sem fontes, afirmando que o dinheiro vinha da venda, por Dantas, das ações da Oi Telecom. Uma tola antecipação do que será descoberto de qualquer forma pelas autoridades. Enfim, desespero puro. Mas o que tira o sono deles, embala o nosso.

  39. Nassif
    A pergunta que se deve
    Nassif
    A pergunta que se deve fazer, aos incrédulos que ainda nessa publicação, é a seguinte: alguém acredita que se essa conversa existisse, se a matéria fosse verdadeira, se fosse o pessoal da ABIN, se existisse a gravação, etc….., a própria revista já não teria mostrado? Alguém acha que ela iria perder essa oportunidade e detonar a agência e o governo?

  40. E já colocaram José Sarney na
    E já colocaram José Sarney na linha também envovendo-o com mais um suposto vazamento , repasse de informações ou seja o que for. Já estão se acautelando porque sabem que o marimbondo está pegando fogo depois da vendeta com a filha.
    Nem a favor nem contra ,mas quero ver o circo pegar fogo. Tá precisando um equilibrio de forças.

  41. Um poquinho de lógica não faz
    Um poquinho de lógica não faz mal para ninguém:
    1 – Você diz que o general não falaria nada sigiloso porque a reunião era aberta. Neste caso devemos concluir que ele pede para não vazarem o que está sendo dito apenas por costume ou por mania?
    2 – Vamos admitir a hipótese de que a Abin não tenha feito o grampo. De qualquer modo, o general confirma com todas as letras que foi o funcionário da agência quem contou isso à Veja. Portanto, morre a história de que a revista, o presidente do Supremo e um senador tivessem se reunido para inventar uma mentira. Isso é importante, pois por absurda que pareça, essa possibilidade era defendida por alguns.
    3 – Ainda considerando que não houve grampo e o funcionário inventou tudo: por que o general usaria a expressão “vazou” (que pressupõe a existência de algo a ser vazado) e não “inventou” ou semelhante? Será, de novo, costume ou mania?

    1. Por saber que vazam. Se não houvesse risco, não haveria vazamento. Se houvesse possibilidade de controle do vazamento, haveria uma ordem, não um pedido.
    2. O general fiz com todas as letras que a reportagem da Veja diz que foi um funcionário da ABIN quem vazou as informações. Ele se baseou na Veja.
    3. Se ele diz que informações vazadas foram adulteradas, é evidente que considera que a matéria foi feita com detalhes internos. Aliás, se ele fosse jornalista (e você também) sabe que uma das maneiras mais fáceis de manipular uma informação é dar uma série de detalhes corretos, porém irrelevantes, como aval à denúncia grave, porém sem comprovação.

  42. Nesta hora final da moral da
    Nesta hora final da moral da justiça brasileira graças aos gilmares e dantas de nosso brasil, resta torcer que um câncer corrompa o intestino dessa gente que se acha acima dos brasileiros que querem um país melhor e mais justo. Vê-los sofre sem a possibilidade de um HC da justiça do carma já seria um bom refresco. Xô dantas, Xô gilmar. Vergonha para os seus filhos que carregam o sobrenome e a convivência.

  43. Não é sintomático que nem a
    Não é sintomático que nem a Folha nem o blog do Noblat tenham citado ou repercutido esta matéria? Será que caiu a ficha?

  44. A Veja deve achar seus
    A Veja deve achar seus leitores um bando de otários né. Eles omitem parte importante da conversa na matéria e contam com a preguiça da maioria em ouvir e prestar bem atenção no áudio.

    No áudio está claramente:

    “A imprensa tem lado, infelizmente tem lado. E muitas vezes o lado não é o nosso lado. De modo que essas coisas saem e frequentemente são distorcidas e se voltam contra nós.”

    Ou seja, alguêm vazou alguma informação da Abin para a revista, informação essa que foi distorcida e usada contra a Abin.

    Se o General diz claramente que a informação foi distorcida pela Veja, isso obviamente quer dizer que ele não confessa nada. Pois se a informação foi distorcida, ela não é verdadeira.

    Outra manipulação do áudio feita pela revista é quando diz que a fala: “foi vazada por um colega de vocês”, é sobre a pessoa que fez o grampo. Isso não é verdade. Essa frase diz respeito a pessoa que vazou a informação que foi distorcida pela revista.

    Até hoje não há prova de nenhuma acusação feita pela revista. E cada tentativa de concertar o mal feito, acaba piorando muito mais a situação deles. Eles devem saber muito bem, até melhor do que eu, o estrago que essas baboseiras tem feito na imagem da revista. Eu mesmo já fui assinate da Veja, mas resolvi respeitar minha inteligência e cancelei a assinatura.

    A tentativa de salvar o Dantas é inútil. Para salvá-lo, Eles terão que manipular a opinião pública dos EUA e de vários países da Europa, porque esse caso já rompeu todas essas fronteiras. Eu tenho a leve impressão de que ficaram impotentes diante dos fatos.

    Talvez o objetivo desse esforço já não é mais para salvar o Dantas, mas salvar a imagem da revista. Mas o melhor jeito de tentar salvar a imagem da revista é ficando calado, porque o remendo tá ficando muito feio.

    Eu acho que já era.

  45. Olá Nassif

    Há duas coisas
    Olá Nassif

    Há duas coisas diferentes: o mundo que habito e o eu que gostaria de habitar. Se o general tivesse dito um décimo disto que fosse na CPI, poderia ser que hoje o mundo fosse um pouquinho diferente. Pelo menos, haveria um pouco mais respeito pelas nossas instituição públicas.
    O que no fundo diz o general é que considera o legislativo como se só tivesse otários. O general deixou claro que aconteceu o grampo, posto que, falar que foi grave o vazamento de uma coisa que não houve, é considerar que um das pessoas mais bem informada da república é tolo. O que ele disse também mostrou tudo: tem gente na impresnsa que só pode falar o que interessa, e exatamente como interessa, a eles e mais nada. E não é da Veja de quem ele fala.

    O post total acima é dentro do que nós habitamos; Sem de fato haver instituições que possamos chamar de públicas. Pois, o que faz ser injusto que alguém só seja preso após julgamento final é exatamente por não haver um ordenamento jurídico que sequer possa promover um suporte para que tenhamos um judiciário que se possa dizer ser um instituição pública, que não seja apenas para significar que é sustentado pelo erário.

    Que muita gente sabe até como ganhar dinheiro exatamente por reinar tais barbaridades no institucional público e Dantas, a cho, até agora é só um administrador de parte disto, porquanto, para tais quanto pior for essas melhor sabe viver – acho que isso queres que eu aprenda, e não eis o úinico em querer isso – é outra coisa

    Se o general dissesse especificamente o que? Sobre a maneira como a mídia ligada a Dantas manipula as informações? Aliás, pretender que o discurso seja o mesmo em uma CPI, em uma entrevista, em uma reunião de serviço, em casa, com o melhor amigo, com o confidente, só demonstra que seu forte é a matemática.

  46. Eu proponho que o país pare
    Eu proponho que o país pare de investigar os corruptos, porque:

    1. Já que ninguém ia mesmo preso e agora ficou definitivamente oficializada a impunidade, não há mais razão para, alem do prejuízo da sociedade com o roubo, se gastar mais dinheiro em investigações, com salários de agentes, delegados, gasolina, algemas, refeições, etc.

    2. Já que ninguém vai acabar em cana, mas esses processos continuarão rolando durante anos, espalhando o dinheiro da corrupção pela imprensa, policia, judiciário, seria melhor para a sociedade ficar com um corrupto só, deixar o fruto do roubo nas mãos de apenas uma pessoa. A doença não se espalharia.

    3. Já que temos tantos jovens nas favelas sem escola, sem emprego, seria melhor que esses lamentáveis escândalos corressem em silencio, sem noticia, sem inquéritos. Um menino desses quando vê na televisão que bilhões roubados são bloqueados pela justiça e ninguém foi preso, se sente estimulado para pegar um revolver e sair assaltando. Entre um assaltante e um bandido do colarinho branco, menos ruim o segundo, pois não usa armas, de fogo, é claro.

    4. Já que ninguém será mesmo punido e evidentemente os roubos vão continuar, melhor seria ficarmos apenas com o prejuízo material. Nos pouparia dos danos morais causados pela revelação da inercia diante do absurdo.

  47. Hoje a CBN está alardeando
    Hoje a CBN está alardeando essa matéria da Veja.

    Desde ontem a CBN já mirando no Sarney. É o Serra já trabalhando nos bastidores para ferrar com o seu desafeto.

  48. É, só que o Sarney é
    É, só que o Sarney é Presidente do Senado. Que é quem aprecia pedidos de impeachment de Ministros do STF. E Sarney utliza o velho adágio de que ” a vingança é um prato que se come frio”. Logo, se qualquer tentativa de prejudica o maranhense vier por esse lado, poderá ser uma faca de dois gumes. Afinal, uma coisa é Garibaldi Alves, em um mandato tampão, tomar providências contra o que considera abuso e perseguição. Outra é um ex-Presidente da República, ex-Governador de Esado, e Presidente do Congresso Nacional por três vezes se deixar intimidar por esse tipo de armação. Serra prejudicou Roseana, é certo. Mas Sarney, em troca, inviabilizou, com seu apoio a Lula, qualquer possibilidade do tucano ser eleito. Então, se há cabeças pensantes no tucanato_ isso não é uma conclusão definitiva_ talvez os ” trabalhos de bastidores” devam melhor analisados. Quem cultiva muitos inimigos de uma vez já sabe o que o espera. E Serra, que já não foi dotado com o dom do carisma, sabe que igualmente não foi agraciado com a genialidade tática. Logo, deve inspirar-se em Milton Campos e observar os movimentos das nuvens. Com cuidado para não, como de hábito, dormir.

  49. Trechos relevantes da
    Trechos relevantes da gravação:

    25:58 : ” Essa reportagem aqui, a….a ‘abin grampeou o ministro’ …foi vazada por um colega de vocês…ESTÁ CLARAMENTE NA REPORTAGEM…”

    Ou seja, existe a afirmação, nas palavras do General, de que um agente da ABIN teria vazado a reportagem (ou “o grampo”, na interpretação da Veja). Qual a fonte citada pelo General? Alguma investigação? Alguma fonte dele? Não, a fonte da afirmação é a própria reportagem!!!! “ESTÁ CLARAMENTE NA REPORTAGEM”(!!!!), diz o General!!!!. Típica falácia do argumento circular:

    1)A reportagem diz que foi um agente da abin.
    2)Como você sabe que foi um agente a abin?
    3) Porque a reportagem assim o afirma.

    Esse ponto relevante é solenemente ignorado pela interpretação deturpada da Veja….confiando, é claro, em que ninguém, por preguiça, desinteresse, ou qualquer outro motivo, vá ouvir e/ou raciocinar sobre o áudio. Querem, mais uma vez, pela insistência, substitituir os fatos pela versão (deles, é óbvio) dos fatos.

  50. Há duas hipóteses aqui. Ou o
    Há duas hipóteses aqui. Ou o general usou a palavra “vazamento” em seu sentido estrito, ou então fez uma escolha vocabular infeliz – deveria ter se referido à “invenção” do agente da Abin, à “mentira” contada por ele, à “tramóia” que ele teria armado, e coisas do gênero, mas, por algum motivo, usou a palavra “vazamento”, dando margem à conclusão da Veja de que o general teria confessado publicamente a execução de um grampo ilegal, falando com uma assombrosa franqueza a respeito de um crime diante de todos os seus subordinados reunidos num auditório, numa sessão gravada. Admitindo o crime do agente, estaria admitindo também seus próprios crimes, bem como de toda a cúpula da Abin, presente à reunião, já que, sabendo da existência de grampos ilegais, ao invés de denunciá-los, resolveram acobertá-los.

    Valeria a pena explorar um pouco os contornos dessa hipótese que, para salvar a literalidade de um termo, joga na lata do lixo todo o contexto da enunciação. Como interpretar uma confissão como essa? Como inseri-la num contexto minimamente sustentável?

    Poderíamos imaginar que o general foi vítima de uma espécie de “ato falho”. Lá no fundo de sua consciência, ele sabia perfeitamente que a agência tinha, sim, culpa no cartório e, num momento de descuido, acabou deixando transparecer essa culpa no uso da palavra “vazamento”. Se pudesse refazer o discurso, não teria usado essa palavra, mas outra. Muito bem. Pode ter havido um ato falho. Mas, reparem que essa hipótese DEPENDE de admitirmos previamente que houve um grampo ilegal e que o general tinha plena consciência disso. Só quem já está convencido disso pode montar o cenário psicológico do ato falho. A declaração do general não serviria para provar a ocorrência do crime. O contrário disso é verdadeiro. Só a convicção de que existiu um crime me permitiria ver na fala do general um “ato falho”. Se não estou convencido disso, posso continuar achando que, se tivesse que refazer o discurso, o general teria usado uma outra palavra, sem inferir daí que o uso da palavra “vazamento” tenha sido o sintoma involuntário de uma culpa inconfessada.

    A hipótese restante é a do “sindicato do crime”. A Abin seria um covil de criminosos, todos saberiam perfeitamente que os grampos ilegais são feitos a torto e a direito, ao arrepio da lei, todos estariam perfeitamente cientes de que um dos agentes havia grampeado o supremo ministro do Supremo, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, como comandante máximo daquela corja, apenas repetia no microfone, com registro para a posteridade, aquilo que todos os velhacos da platéia estavam cansados de saber.

    A revista Veja acha um absurdo imaginar que um ministro, um senador e um jornalista tenham se mancomunado para a produção de uma mentira conveniente para os três. Mas não acha absurdo imaginar que milhares de servidores públicos sejam cúmplices de um crime no qual não teriam nenhum tipo de interesse.

    É a isso que se reduz a leitura que a revista faz dessa fita.

  51. É meio offtopic o meu
    É meio offtopic o meu comentário, mas alguém notou que a razão para quererem restringir o poder de decisão das primeiras instâncias é concentrar o poder em um pequeno grupo de pessoas para poder controlar mais facilmente as decisões, subornando este grupo menor? Ditadura do dinheiro, aí vamos nós

  52. Não denunciaram há pouco
    Não denunciaram há pouco tempo a presença, entre os assessores do STF, de um ex-coronel, ou ex-agente de inteligência do governo? Logo, nada de antinatural haveria em haver cooptação de um ou mais agentes para ” transcrever” uma conversa, por exemplo. Uma conversa que, ainda exemplificativamente pode ter sido ditada, ou mesmo transmitida ao agente para que ele ” vazasse” a informação. Ninguém disse que algum agente era a fonte original do boato ( informação é quando foi confirmada). No que pertine a jargões jornalísticos, o general Félix não exerce a profissão, podendo, portanto, ter utilizado o termo em qualquer outra acepção. Aliás, a transcrição da conversa nem deixa claro o que ele chamou de ” vazamento”. A cada dia, a forma de se expressar das pessoas piora um pouco.

  53. Caro Nassif

    Eu não tenho
    Caro Nassif

    Eu não tenho dúvidas nenhuma que isso tudo foi uma armação na qual a revista Veja participa de uma maneira estratégica.

    Agora, o general Félix foi de uma infantilidade sem tamanho em dizer o que disse naquela reunião. Ele não tem a devida noção do poder de seus inimigos – Pig, Dantas, advogados, politicos corruptos. Deu a impressão de que ele ainda não sabe com quem está lidando.

    Naquela reunião ele falou, falou, falou, falou, falou e não disse nada. A única coisa que fez foi levantar a bola pro “chapeleiro sanguinolento” chutar. Uma criança teria sido mais objetiva. Faltou o general cobrar de cada um dos presentes naquela reunião, uma prioridade total para que tentassem descobrir os autores daquela farsa, afinal de contas são eles os únicos acusados pelo Supremo Presidente do Supremo.

    O general não fez isso, caro Nassif, porque ninguém – nem governo e nem oposição, quer mexer nessa MERDA. Ela é grande e fede demais, quanto mais mexe mais respinga.

    Na minha opinião o general já foi omisso quando o Paulo Lacerda caiu, ele tinha a obrigação moral de entregar o cargo naquele momento.

  54. Na gravação que veio a
    Na gravação que veio a público, o general Jorge Felix chama de “vazamento” — de autoria de um homem da Abin — a transcrição da conversa entre o ministro Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres.

    Vazamento? Observem que Félix não diz: “Foi um homem da Abin que inventou aquela história”. Não! Ele diz que foi um homem da Abin que “VAZOU” a transcrição.

    “VAZAR”, em jornalismo, é como se designa a prática da fonte que passa a um repórter uma informação sigilosa ou que deveria ter ficado restrita a um grupo — que nunca inclui a imprensa. Não se diz coisas como: “Fulano vazou o boato…” ou “Beltrano vazou uma mentira”. Isso não é VAZAMENTO.

    O VAZAMENTO OCORRE QUANDO UMA INFORMAÇÃO — NÃO UM BOATO — escapa do grupo de controle. Pois é…

    Prezado, quem tem a prova do pudim é a Veja. Se envolve o presidente do STF, não é mais que justo que o próprio STF ordene a quebra do sigilo da fonte? E que a própria Veja, mesmo sem revelar o nome da fonte, apresente as provas do áudio?

  55. Nassif, o STF não pode
    Nassif, o STF não pode determinar a quebra do sigilo da fonte, por ser cláusula pétrea e instrumento indispensável à garantia do exercício profissional de jornalistas e advogados, por exemplo. A não ser que descumpra o artigo quinto de que tanto se gaba de proteger. Mas não é preciso isso tudo. A Veja pode muito bem fornecer o áudio que diz ter. Afinal, não estará quebrando nenhum sigilo de fonte, já que nele só aparecem o Ministro e o Senador que, inclusive, já confirmaram o teor de tão amena e desimportante conversa. A reticência injustificável da publicação em fazê-lo é justamente o que não convence ninguém da existência de tal gravação. E a Veja sabe que ninguém vai ficar convencido. Acho que a tentativa desesperada é mais para prevenir-se do que poderá vir por aí com aberturas de determinados documentos eletrônicos do que para salvar Dantas, que, já sabe a elite financeira e política do país, está com os dias contados no que diz respeito a qualquer tipo de influência econômica.

  56. Nassif
    Ponha ai na pauta o
    Nassif
    Ponha ai na pauta o caso do uso politico dos meios de comunicação no Maranhão pelos dois grupos ( Sarney e Lago ), não seria uma boa oportuniidade de tirar as concessões desses grupos que nada acrescentam ao Maranão e ao pais.Os dois grupos se acusam e logicamente os dois tem razão e descumprem as regras pois em ultima analise são serviços publicos.

  57. Caro Nassif,

    não perderei
    Caro Nassif,

    não perderei tempo comentando a reportagem de veja desta semana, pois a melhor régua para medir a qualidade do jornalismo de um veículo é a das outras redações. De um tempo pra cá a Veja só repercute no Conjur, triste.
    Na realidade, chama atenção a reportagem da Veja que atencedeu a matéria o grampo GM X DT, a matéria do Diego Escosteguy sobre a varredura no Supremo e que a poucos dias atrás foi objeto de um post seu. Naquela peça jornalística (?) se insinua a primeira tentativa de utilizar a “tecnologia” de recuperar uma conversa telefônica que, se sabia, havia acontecido. Aquela história de uma conversa entre o Gilberto Carvalho e o Fittipaldi, lembra-se?
    Pois é, todo jornalista sabe que uma conversa mantida entre duas figuras públicas pode ser “recuperada” (como se diz no jargão), em alguns casos com facilidade, basta conversar com assessores, secretárias e buscar confirmar alguns detalhes até mesmo com as autoridades, fácil. Desta maneira é possível em pouco tempo ter uma boa noção do que foi dito entre dois interlocutores, em outros, obter um relato preciso. Tudo depende de quanto as autoridades/interlocutores queiram cooperar, Gilberto Carvalho parece não ter ajudado Veja…

  58. Nassif,

    tal qual a ditadura
    Nassif,

    tal qual a ditadura baixou lei para proteger o Fleury e a lei ficou com o nome do delegado, como forma de expor a vergonha que foi a ditadura, eu sugeriria que esse pacote de normas baixadas pelo supremo recebesse o nome de Lei Dantas, para que a vergonha desse tempo tivesse o seu ponto de demarcação!

  59. No Brasil há uma geração
    No Brasil há uma geração perdida. Não aquela, de Woodstock, mas uma geração que há anos, informa-se exclusivamente através de dois canais: o Jornal Nacional e a VEJA, que são trataqdos e citados como bíblia. Se não foi notícia em ambos, então não aconteceu.
    Está cada vez mais difícil manter um diálogo produtivo numa roda de amigos, numa mesa de bar, por exemplo, quando o assunto da política vem à tona. Com cinco minutos de conversa, vc já identifica aqueles que fazem parte da geração perdida.
    Eles se traem nas citações. Possuem uma visão estreita, pois não conhecem fontes alternativas de informação e duvidam de tudo que não se refira aos citados veículos. Quando eu era mais novo, eu ainda tinha fôlego para ponderar e argumentar. Hoje, me calo, assim como o Mino Carta. Afinal, são anos de (des)informação e não sou eu que vou pretensiosamente consertar.
    Isso é facilkmente comprovável, basta uma olhada em certos comentários deste post. Certas pessoas se recusam a aceitar a verdade. Decerto estão esperando uma matéria de capa da VEJA, mais ou menos assim: “ERRAMOS. O Grampo foi uma fraude. “Daí, eles passarão a acreditar.
    Em 2006, eu mostrei a reedição da matéria sobre o filho do FHC, na Caros Amigos. A matéria original havia saído em abril/2000. Um grande amigo, recusava-se a acreditar, pois a fonte não era confiável. Argumentei que, na ocasião, o caso foi objeto de aulas por uma semana no curso de jornalismo da PUC/Campinas, lá em 2000. Candidamente, ele se virou e disse: “Mas, se é verdade, porque então ninguém divulgou, não saiu na VEJA e no JN? Eu e meus perplexos botões, calamo-nos, como diria Mino Carta.
    Gostaria que vc incluísse no livro “O Caso Veja”, o estrago que essa publicação provocou na formação de opinião de uma ou mais gerações.
    .

  60. “Nassif, o STF não pode
    “Nassif, o STF não pode determinar a quebra do sigilo da fonte, por ser cláusula pétrea e instrumento indispensável à garantia do exercício profissional de jornalistas e advogados”: nao, errado.

    Eh porque o STF ***EH*** a fonte que precisa de sigilo na quebra de sigilo da clausula petrea do sigilo da fonte.

  61. Comentaristas e Nassif

    Colei
    Comentaristas e Nassif

    Colei abaixo, depois de uma simples busca no site da revista,
    as matérias que envolvem a palavra “grampo”, desde a época dos fatos da Operação Satiagraha.

    O nºs são em ordem decrescente, ou seja, desde o dia 13/07/08 até a semana passada..113 vezes apareceram..busquem, são todas pertinentes.

    Separei apenas: do dia que antecedeu o suposto grmapo ao min GM, o dia 15, dia do fato, e o day after.

    Esta é realmente a sequencia, não modifiquei nada.

    A Veja realmente poderia informar quem foi o informante,
    pois pelo que vi aqui…passou um bom tempo no STF e adjacências no dia(s) em questão.

    109. Dantas contra a parede – 16-07-2008
    O primeiro deles, revelado por VEJA em 1998, mostrou grampos telefônicos em que o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros e o Brasil, a incluí-lo no consórcio. O que ocorreu: grampos revelados por VEJA mostraram que o BNDES operou para favorecer
    http://veja.abril.com.br/160708/p_046.shtml

    110. Lula tenta afastar crise , em reunião com Mendes – 15-07-2008
    ser mantidas em sigilo e do volume considerado excessivo de grampos telefônicos. Nesta terça-feira, Mendes pretende defender uma revisão regras para que os juizes de primeira instância autorizem grampos telefônicos. O conselho já estuda propostas nesse sentido
    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lula-tenta-afastar-crise-reuniao-mendes-343413.shtml

    111. Lula tenta afastar crise , em reunião com Mendes – 15-07-2008
    ser mantidas em sigilo e do volume considerado excessivo de grampos telefônicos. Nesta terça-feira, Mendes pretende defender uma revisão regras para que os juizes de primeira instância autorizem grampos telefônicos. O conselho já estuda propostas nesse sentido
    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lula-tenta-afastar-crise-reuniao-mendes-343413.shtml?print

    112. Mendes discute abuso de autoridade com Planalto – 15-07-2008
    ser mantidas em sigilo e do volume considerado excessivo de grampos telefônicos. Mendes costuma chamar as operações de “espetaculosas regras para que os juízes de primeira instância autorizem grampos telefônicos. O conselho já estuda propostas nesse sentido
    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/mendes-discute-abuso-autoridade-planalto-343365.shtml

    113. Mendes discute abuso de autoridade com Planalto – 15-07-2008
    ser mantidas em sigilo e do volume considerado excessivo de grampos telefônicos. Mendes costuma chamar as operações de “espetaculosas regras para que os juízes de primeira instância autorizem grampos telefônicos. O conselho já estuda propostas nesse sentido
    (mesma matéria em blog)

    114. Começa última semana antes do novo recesso – 14-07-2008
    sobre o reajuste de servidores federais) e dois projetos com urgência constitucional na fila. Também na terça, a CPI dos Grampos se reúne para votar a convocação do banqueiro Daniel Dantas, do megainvestidor Naji Nahas e do ex-ministro Luiz Gushiken. O trio deverá

    http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/comeca-ultima-semana-antes-novo-recesso-343325.shtml?print

    Um bom fim de semana à todos.

  62. GM e a vergonha nacional,
    GM e a vergonha nacional, atropela a justiça brasileira e acorrenta o combate a corrupção.
    Eu so quero saber quem e o chefe do DD, um homem só não pode ter tanto poder.

  63. Nassif, não sei se está
    Nassif, não sei se está acontecendo mesmo um erro, ou se estou sendo cortado.

    Você sabe, tem conhecimento que essa transcrição da fala do ministro contém muitos erros e omissões, e que o ministro foi muito mais enfático em relação ao vazamento?

    Isso aqui é uma discussão ou um monólogo?

    Só vale comentários em favor da sua tese?

    Estou ficando decepcionado. Tomara que seja só problemas do blog.

    Ouvi na íntegra. A única parte que pode dar margem a interpretações foi a mencionada. Você está com uma queixa à toa.

  64. Acredito ue o fato do
    Acredito ue o fato do bloqueio dos 2bi e a aceitação das denuncias pelos governos dos EUA, Reino Unido e Suíça devem ter pego os envolvidos de surpresa.

    Constato isso devido às ações desesperadas, e sem nenhum pudor, de autodefesa. Mas tudo hoje torna-se tão óbvio.

    O mini-mim, em seu Conjur, solta matérias desqualificando mais uma vez a Satiagraha, seus atores e os principais críticos de Dantas e seu esquema. O Nélio Machado força uma saída em protesto contra monitoramento de advogados. É aprovada uma regra pelo STF que na prática inviabilizaria a prisão de Dantas. A Veja, após um curto período de sono, volta a carga.

    É simplesmente revoltante.

  65. hahahaha

    O Leonardo Attuch
    hahahaha

    O Leonardo Attuch comenta aqui e no PHA disfarçado!

    Só ele acha que ninguém sabe quem ele é, onde está, de onde fala.

  66. “Veja, após um curto período
    “Veja, após um curto período de sono, volta a carga”: e eu previ que ia acontecer ha poucos dias, por causa do anuncia do SBT em suas paginas.

    Esta la no Azenha meu comentario do dia 5: “a propaganda foi ordenada por algum politico pra dar uma esmola moral pra Veja conseguir mais 3 leitores ate ela ter a chance de estampar mais uma vez em suas paginas a proxima sabotagem derivada diretamente da espionagem”.

  67. Perguntar não ofende :

    pois
    Perguntar não ofende :

    pois é…

    O presidente do STF chama “as falas” o Presidente da República e não chama a Veja para apresentar o audio ou então (caso não se tenha mais o audio), o nome do Informante ?

    Eu tenho o Presidente, STF e todas as Instituições como garantias do meu Direito Constitucional, sendo assim, tenho o direito de saber quem grampeou !!!

  68. Nassif,

    Vc tem q mudar a
    Nassif,

    Vc tem q mudar a cronologia dos comentários. Colocar os ultimos primeiro. Toda vez que tem um post como esse com bastante comentários, a gente desanima porque tem que ir até embaixo para ler.

    Note que os comentários estão diminuindo. Muita gente abre e acha que os comentários não estão entrando. E ai não fazem comentários.

  69. Abre o olho, Nassif. Não tem
    Abre o olho, Nassif. Não tem amadorismo nenhum.
    Se o tal general disse “foi vazada por um colega de vocês”, é porque foi.
    Prá que preservar o tal general? Se ele sabe que “foi vazada por um colega de vocês” então ele é aliado da Veja.

    Ele leu na Veja que havia um informante da ABIN.

  70. Fui até a página da própria
    Fui até a página da própria Veja e ouvi o áudio, na íntegra. Só lá pelos 25 minutos é que o General Félix começa a falar no assunto do suposto grampo. E deixa claro com todas as palavras que o ” agente é da Abin, segundo a reportagem… o tal do Policarpo não disse”? E depois continuou falando sobre as consequências desse tipo de prática para a própria Abin. Ou seja, demonstrou em primeiro lugar que ele próprio não sabia ( afirmou que a PF sabia, mas também com base no que a revista disse, mais como a dizer aos seus subordinados: nenhuma estrepulia que alguém fizer vai ficar sem conhecimento) quem era, aludia a uma hipótese. Mas que se realmente fosse real, os próprios agentes ” pessoas inteligentes que são”, saberiam. Conclusão: não houve admissão nenhuma. Das palavras do militar é muito mais provável inferir-se o oposto: que seus subordinados não devem manter relações promíscuas com a imprensa. E, como deixou implícito ao afirmar que tem certeza de que a situação seria esclarecida pelo ” tempo e pelo inquérito”, demonstrou que não acredita em nenhuma participação ilegal da Abin. A notícia da Veja não é só requentada. É redeturpada. Ou acéfala.

  71. Acho que nessa tentativa
    Acho que nessa tentativa absurda de pressão, Veja e Conjur é que tentam fazer nos sentirmos como uma louça em uma loja de macacos…

  72. Pessoal, para que tanta
    Pessoal, para que tanta celeuma. Se a única prova que a Veja consegue apresentar de que o grampo existiu e foi feito pela Abin é essa suposta confissão, então é porque a Veja não tem as provas que diz ter. Nesse caso, fica provada a fraude.

  73. Nassif, vc não sentiu um
    Nassif, vc não sentiu um cheiro estranho no comentário do Miguel às 11:27?
    É na realidade a transcrição do post do RA, diretamente do esgoto.

  74. E sabe o que é triste? Depois
    E sabe o que é triste? Depois das últimas decisões do STF (todas tomadas a partir do ano passado, “coincidentemente” depois da deflagração da Operação Satrhiagraha), será quase impossível punir quem quer que seja da patota do Daniel Dantas. A quantia de recursos que podem ser interpostos em todas as instâncias do Judiciário é praticamente infinita, o que conduzirá todos os processos, fatalmente, à prescrição. E todos os Ministros do STF sabem disso.
    É interressante que todas as decisões – principalmente a última, que determinou a impossibilidade de execução provisória da sentença enquanto pendente recurso no STF ou no STJ – irão afetar todos os quadrantes do sistema jurídico do país. Não será novidade se, nos próximos anos, o Supremo ficar infestado de habeas corpus, recursos extraordinários penais, embargos infringentes, embargos de declaração, embargos de declaração de embargos de declaração, embargos de embargos de declaração de embargos de declaração, etc., interpostos por um número enorme de réus condenados (com decisão da primeira instância confirmada na segunda). E, por conta disso, as ruas estarão infestadas de assassinos, ladrões, estelionatários de todo tipo, sem possibilidade de condenação. O STF pagará o preço com o aumento exponencial do número de feitos distribuídos. E a sociedade? Como ela pagará esse preço?
    Salvo as raras exceções conhecidas (Joaquim Barbosa à frente), a formação atual do STF é, de longe, a pior, a mais venal e a mais irresponsável que já tomou assento naquela Corte de Justiça. Pobre Brasil…

  75. Nassif,
    Vc viu a entrevista
    Nassif,
    Vc viu a entrevista do De Grandis na Rede TV?
    òtima. É o extremo da ponderação. Uma pessoa que não fala mal de ninguém. Ótimo ver ele falando do Gilmar Mendes e do Geraldo Brindeiro. Ele falou sua opinião pelo silêncio.

  76. Idelber,
    Não tem nada a ver.
    Idelber,
    Não tem nada a ver.
    Vc viu a entrevista do De Grandis na Rede TV?
    òtima. É o extremo da ponderação. Uma pessoa que não fala mal de ninguém. Ótimo ver ele falando do Gilmar Mendes e do Geraldo Brindeiro. Ele falou sua opinião pelo silêncio.

  77. Ao deixar uma dúvida no ar
    Ao deixar uma dúvida no ar ,Veja é que fica em descrédito. Apresentar a gravação seria um cala boca em todos os blogs que vem questionando sua crediilidade, daria razão a GM e destruiria Abin e PF. Não o faz por que? Só teria a ganhar.

  78. Luka,

    Compactuo de
    Luka,

    Compactuo de sua descrença, mas gostaria de lembrar que nem mesmo a apresentação do áudio teria esse condão de conceder verdade absoluta à estranha denúncia de Veja. Afinal, a existência de um áudio não significa que ele tenha sido feito pela ABIN. Gosto de fazer a seguinte pergunta a meus alunos de Direito Constitucional: toda conversa telefônica gravada por apenas um dos interlocutores ( presumindo que, em nome da privacidade, as duas partes tivessem de ter conhecimento da gravação) sem autorização judicial é ilegal? Vários sempre respondem ” sim”. E eu digo: ora, e se os dois combinarem gravar a própria conversa, que ilícito há nisso? É apenas uma brincadeira, mas em Direito deve-se pensar sob todos os ângulos. Teoricamente_ e eu digo teoricamente_ semelhante áudio poderia ser produzido até hoje mesmo, sem que com isso a ABIN ou a PF tivessem participação. Ou seja, acusação por acusação, qualquer um pode sofrer. Daí a necessidade de seriedade quanto a quem o faz. Parece-me um tanto leviano que as mesmas pessoas que fazem a apologia de um Estado de Direito, calcado na presunção de inocência, teçam ” denúncias” fundadas em fato nenhum_ ou em uma prova discutível, SE existisse_ concluindo pela culpa sem processo, ao mesmo tempo em que indivíduos condenados judicialmente, não uma, mas duas vezes, só aqui no Brasil, desfrutem da referida presunção e, aí, sim, tal entendimento seja democrático. A questão, parece-me, é matemática, não jurídica, já que se trata de pesos e medidas.

  79. Nassif,
    Acho que você ainda
    Nassif,
    Acho que você ainda esqueceu de mencionar que aí pelo finalzinho da “matéria” da Veja ainda apareceu, cheio de energia, o nobre deputado Itagiba, sempre pronto para cualquer coisa que não preste, ameaçando convocar de novo o general Felix para a CPI.
    O nobre deputado Itagiba disse: “É a primeira vez que uma autoridade admite que a informação sobre o grampo vazou da ABIN. Vamos estudar com cuidado esse material que já chegou à CPI dos Grampos”…

    Só pode ser uma brincadeira. Sö pode ser.
    Esse Itagiba é de doer. Esse aí não perde a viagem.

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