O mito do neonazista

Por Flaggsmasher

Um texto interessante retirado do livro COMO LER JORNAIS, de Janer Cristaldo:

“O fantasma do neonazi — O jornalismo contemporâneo, para atingir o maior número de leitores, baliza o texto com fotos ou grafismos de modo a tornar o mais esquemática possível a mais complexa das realidades. Como a mente do leitor já vem alimentada por um imaginário do cinema e da TV, os ícones do século são preciosos sinais de tráfego para orientação da leitura. As reportagens assumem a estrutura romanesca e os personagens são apresentados de forma que o leitor perceba onde está o bem e o mal, quem é herói e quem é vilão, vítima ou algoz.

De uns tempos para cá, a mídia foi invadida pela figura do neonazi. Se um grupo de jovens, brancos e preferentemente europeus ou de origem européia, sai a fazer balbúrdias e agride imigrantes, negros ou árabes, está configurado o neonazismo. Podem até mesmo jamais ter ouvido falar de nazismo, Hitler ou Segunda Guerra. Mas são evidentes neonazis.
Se não há agressão alguma, cria-se pelo menos atos criminosos por omissão.

[…] Imprensa importa neonazis — Se há neonazistas na Europa, tem de existir também no Brasil. Assim, quando ocorre qualquer incidente nalgum país europeu, preferentemente em países germânicos ou nórdicos, os editores saem a catar nos arquivos grupos equivalentes no Brasil. Basta achar um careca, branco e preferentemente parrudo, vestido com couro e correntes, e lá está a ameaça nazista.

[…] A farsa de Marie — Dia 10 de julho de 2004, a máquina de produzir racismo voltou a funcionar. Uma jovem de 23 anos, Marie L., que viajava com seu bebê de 13 meses no metrô de Paris, apresentou queixa à polícia de ter sido agredida por um grupo de jovens desconhecidos com idades entre 15 e 20 anos. Os agressores seriam negros e africanos do norte. Rasgaram sua roupa, cortaram seus cabelos, atiraram seu bebê no chão e pintaram suásticas em sua barriga por acreditar que ela fosse judia. Ainda segundo Marie, cerca de vinte pessoas assistiram à agressão passivamente, sem sequer prestar-lhe auxílio.
Escândalo na França, horror na Europa. Os jornais do continente deram suas primeiras páginas ao fato abominável. Jacques Chirac manifestou seu susto ao tomar conhecimento “desta odiosa agressão” e pediu que seus autores fossem “julgados e condenados com severidade e responsabilidade”. Organizações religiosas e de direitos humanos condenaram com veemência não tanto a agressão dos árabes e negros, mas principalmente a omissão e passividade dos demais passageiros. Um clima de progrom perpassou a Europa. Neste domingo passado, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, exortou os judeus da França a viajar imediatamente a Israel. “Proponho a todos os judeus que venham a Israel, mas para os judeus da França é absolutamente necessário, e eles devem partir imediatamente”, disse Sharon. Como se a França tivesse declarado guerra a Israel.

Por 48 horas, o país foi tido como uma reencarnação da Alemanha nazista. Logo se descobriu que a denunciante era uma moça com problemas mentais, que já apresentara queixas semelhantes no passado.

Um exame das imagens das câmeras de segurança da estação de metrô não mostraram agressão alguma. Eventuais testemunhas foram chamadas a depor e nenhuma se apresentou. Diante das evidências, a moça acabou “quebrando” e admitiu a farsa.

Jornal algum, nem mesmo o sisudo Le Monde, teve a preocupação de checar a notícia, que tinha todos os componentes para ser um blefe. E blefe dos mais perigosos, pois joga com ressentimentos de duas comunidades que nutrem ódios milenares. A prefeitura de Lyon chegou a programar uma passeata contra o anti-semitismo, cancelada após a confissão de Marie L. Os muçulmanos, por sua vez, tiraram sua casquinha, denunciando uma “islamofobia reinante, acentuada pelos meios de comunicação e as autoridades, que se lançaram a denunciar os fatos sem esperar para verificá-los”.

É fácil acusar uma multidão. Os fabricantes de racismo desde há muito intuíram isto. Como ninguém é acusado individualmente, ninguém reclama. Mais difícil é acusar uma ou duas pessoas. O acusado se vê forçado a defender-se e o acusador arrisca um processo. Como a luta de classes está fora de moda, o racismo tornou-se o novo motor da história. Multidões serão novamente denunciadas por crimes que não foram cometidos nem podem ser provados. Mesmo desmentidos, comunidades e países inteiros herdarão a pecha de racistas. O alvo é a Europa. Como o fantasma do comunismo não conseguiu dobrá-la, como previa Marx já no Manifesto, suas viúvas brandem um outro, o da luta racial.”

Luis Nassif

84 Comentários

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  1. Bom, o perito afirmou que não
    Bom, o perito afirmou que não estava grávida. Considerando que o perito esteja certo, afinal, por que mentiu? Se pegarmos as notícias, veremos que ela já tinha passagem marcada para o Brasil, semana que vem. E afirmou que a viagem estava mantida, mesmo após o ataque. Uma tese que eu penso é que ela poderia ter feito algo para interromper uma eventual de gravidez não desejada. Para criar um álibi para um eventual aborto ela seria capaz de forjar um ataque de neonazis? A família agora está adotando o silência total. O perito certamente não deve ter falado que ela não está grávida se não tivesse certeza absoluta do que diz. O caso tomou uma dimensão tão grande que será difícil esconder alguma coisa agora. Mas é claro que isto é apenas uma tese, falta muita informação ainda.

  2. Se for confirmado, não vou
    Se for confirmado, não vou aceitar o uso da diplomacia brasileira para livrá-la das consequências do seus atos. Se fez que pague por lá mesmo. Sem pena.

  3. Concordo que neonazismo não
    Concordo que neonazismo não seja mito, afinal acabamos de ver o estado neonazista de Israel massacrando palestinos, mas está virando o bicho papão moderno. Não sabe que rótulo dar? Fácil: neonazista!

  4. Curiosa por saber a origem do
    Curiosa por saber a origem do sr. Janer Cristaldo, e tendo tempo esta tarde, pesquisei e cheguei a um artigo do Olavo Carvalho- pensador reconhecidadmente de direita, e que já foi citado aqui pelo Nassif como um intelectual honesto.

    E ele diz assim, certamente a respeito de algum artigo do Cristaldo sobre religião:

    “Revoltado contra Deus, Janer Cristaldo sente a compulsão irreprimível de bater nos que O amam. Primeiro pegou os cristãos, agora os judeus. Numa época marcada pela perseguição anti-cristã generalizada e pelo inquietante ressurgimento do anti-semitismo, não se pode dizer que ele esteja em descompasso com a moda.” (Mídia sem Mascara, 16.12.2005)

    Creio, portanto, que não devemos perder tempo lendo um catatau desses de um senhor que é qualificado dessa forma até por um pensador de direita.

    Sim, o neonazismo não é um mito, Waléria.

    E senhores, o enredo que estão fazendo a respeito do caso da moça está bem pior que os novelões aqui criticadas pelo Nassif.

  5. Nassif e
    Nassif e comentaristas

    Apenas uma pergunta, antes de lerem toda a matéria :

    Vocês sabem quem entrou com está ação no STF?
    Foi o Nery Kluwe.

    ________
    13/02/2009 – 16p6
    Ministro do STF manda arquivar ação contra a Abin na Operação Satiagraha

    da Folha Online

    O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou arquivar a ação que pedia para a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) devolver aos cofres públicos o dinheiro que gastou na Operação Satiagraha, da Polícia Federal.

    (continua)
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u503585.shtml

  6. eu fico lendo sem entender
    eu fico lendo sem entender nada.

    Maldita ignnorãncia que me persegue.

    ”neonazista”

    Neo…

    Neo é novo? ou seguidor dos antigos?

    enquanto não souber disso não posso comentar.

    Alguma alma bondosa pra elucidar este pobre intelectual anarquista?

  7. Deveria ler,
    Deveria ler, Elisabeth.
    Primeiro porque mostra que devemos primeiro conhecer melhor os fatos, antes de julgar e, segundo, porque se Olavo de Carvalho está contra o Sr. Cristaldo, já é um motivo para se estar a favor.

  8. Devagar aí…

    é muito
    Devagar aí…

    é muito possível que estejamos diante de um pânico generalizado por uma imprensa que não filtra as informações que lhe chegam. É possível que acusações falsas sobre ataques neonazistas sejam indevidamente noticiados.

    Mas não vamos nos iludir. Informações falsas não nos pode levar a negar que haja um movimento de emergência de idéias neo-fascistas.

    Fascismo não é rótulo ou algum tipo de clube apenas para iniciados. Fascismo é uma mistura de nacionalismo exagerado, intolerância e gosto pela agressão.

    É inegável que idéias e práticas de intolerância estejam em evidência. Assim como idéias e práticas que as condenam, como imagino que ocorra entre a maioria dos que aqui participam.

    Sou professor de uma grande rede de ensino privado em SP. Lido com alunos de classes sociais muito privilegiadas. Com frequência tenho que alertar os alunos sobre suas manifestações de ódio racial, regional e social. Ou seja, palavras explícitas de ódio contra negros, nordestinos e pobres.

    Ano retrasado um aluno de nossa escola se manifestou com idéias neo-nazistas numa aula de história. O professor o alertou diversas vezes. O garoto continuou. O professor pediu que se retirasse da sala de aula e relatou o caso à diretoria. Deixou claro que não se tratava d euma divergência de idéias, mas de um ato imoral e inclusive ilegal, contra judeus.

    A escola não levou o caso adiante. Minimizou o fato.

    Duas semanas depois o aluno foi agredido por um grupo de punks que já o conheciam. Esses punks já tinham apanhado de uma turma de neonazistas que acompanhava esse garoto em outra ocasião. Espancaram o aluno e quebraram seu maxilar na porrada.

    A escola fingiu que não tinha nada haver com isso. O referido professor lamentou profundamente o caso.

    Onde ocorreu a agressão? Próximo a Av. Tiradentes, em SP.

    A imprensa noticia esses fatos de forma isolada e raramente identifica o fenômeno como algum sintoma de problema social, latente.

    Seria errado imaginar que isso ocorre em maior escala na Europa?

    O maior problema frente ao fascismo é o menosprezo daqueles que podem combatê-lo e não o fazem.

  9. Mais um daqueles textos em
    Mais um daqueles textos em que o autor não consegue ficar sem meter a esquerda no meio. É um viés interessante. Talvez sabendo que haverá muita gente dizendo sim porque concorda com a última frase.

    Outro mantra que o texto entoa é o do fim da esquerda. Não existe mais diferença de classes, então os esquerdistas, estas pragas malditas, querem acabar com a Europa e inventam um novo jeito.

    O texto vai bem. Pode-se discordar, mas não há nada gritante, de repente:

    “Como o fantasma do comunismo não conseguiu dobrá-la, como previa Marx já no Manifesto, suas viúvas brandem um outro, o da luta racial.”

  10. Caro Mauri

    Eu concordaria
    Caro Mauri

    Eu concordaria imediatamente com você se o mundo fosse em preto e branco apenas. Acontece que há matizes de cinza.

    O sr Cristaldo é conhecido por atirar para todos os lados, e mais a partir da direita. E mesmo a direita se desentende, o que dá para ver na critica do Olavo.

    Cristaldo é daqueles para quem os brancos e heterossexuais estão hoje em minoria.

    E leia bem o que ele diz, nas linhas e nas entrelinahs.

    Como a Waleria e eu concordo, neonazismo nao é mito.

    Precisamos semrpe saber a quem servem as idéias que expomos.

  11. “o MITO neonazista é
    “o MITO neonazista é neonazista.

    Neonazismo não é mito.”

    Só não falamos dos atuais construtores do “NOVO MURO DA VERGONHA DESUMANA” dilacerando o povo que vive em Gaza.

    Não comentamos o uso abusivo de força e de armas (como bombas de fósforo) e os NOVOS GENOCIDAS, que não usam suástica (roda da vida) e sim uma estrela de seis pontas e duas linhas azuis (que dizem ser: do Nilo ao Eufrates) em sua bandeira, fabricada após a II Grande Guerra pelos produtores de petróleo da Europa e América.

    Enfim, não comentamos o que não é pró CIVILIZAÇÃO DO PETRÓLEO judaico-cristã OCIDENDENTAL.

  12. O neo nazismo não é um mito,
    O neo nazismo não é um mito, é um tabu na política européia. E brasileira, de certo.
    Não é enfrentado.
    E vem crescendo com o advento da internet.

    “Embora o extremismo de direita seja cada vez mais percebido e combatido na sociedade, ele está longe de ser eliminado. É o que pensa Wolfgang Thierse, presidente do Parlamento alemão. Para ele, o neonazismo está cada mais agressivo e perigoso.

    Segundo Thierse, uma das provas de que o perigo do neonazismo está presente é a existência de mais de mil sites na internet de enaltecimento da xenofobia, do ódio, do racismo e da violência.

    Thierse aponta o problema da migração como um dos principais desafios da sociedade européia. “Precisamos criar uma política européia de migração”, disse ele.” ( Folha on line 08/09/2001)

  13. Prezada
    Prezada Elizabeth,

    Justamente por causa dos matizes de cinza é que evito ter “lado” precipitadamente. A notícia é chocante e causa indignação, mas também está cheia de “pontas soltas”, o que pode ser indício de que há mais nessa história do que imaginamos.

    No mais, assino embaixo da sua última frase:

    “Precisamos sempre saber a quem servem as idéias que expomos.”

    Nada mais atual. Um abraço,

    Mauri.

  14. Apenas digo que isto é um
    Apenas digo que isto é um Não-Assunto * ou como perder tempo com assuntos não relevantes.

    Pergunto para os leitores do Blog o seguinte. O que é que vocês tem a ver com isto?

    E também pergunto a você, Luis Nassif, como foi perder seu tempo com isto?

    * O Luis Carlos Azenha tempos atrás no “Vi o Mundo’ chegou a escrever um artigo falando sobre a existência dos não-assuntos na imprensa.

    Eu queria colocar apenas textos de Balzac, mas achei que pecaria por excesso de exigência.

  15. Os tais grupos neo-nazistas ,
    Os tais grupos neo-nazistas , difundidos pela imprensa quase que totalmente dominada pelo sionismo , na realidade busca propagar algo que realmente não existe.

    É a maneira mentirosa e ardilosa de diminuir os efeitos da política criminosa do estado de ISRAEL , que tem uma política de extermínio dos palestinos , sempre dissimulada pelos supostos crimes neo-nazistas atuais.

    Assim como o mundo celebra o dia do horrível holocausto judeu , espero que a ONU também crie o dia do não menos terrível e vergonhoso genocídio dos palestinos.

    RICHARD PEREIRA

  16. Difícil, Nassif! Este Blog
    Difícil, Nassif! Este Blog ficou tão “polititztado” que os nazistas passaram a ser os judeus! Até onde a ignorância pode ser uma virtude?

  17. “”Eu queria colocar apenas
    “”Eu queria colocar apenas textos de Balzac, mas achei que pecaria por excesso de exigência””

    PQP.

    Genial resposta.

    Campeã da semana.

    ps: O Nassa é enigmático.Leva uma vida quadrada e tem respostas redondas. Quem é o verdadeiro Nassa/?

  18. Pois é Mauri, há sempre mais
    Pois é Mauri, há sempre mais do que imaginamos nas historias.
    A geléia geral fica cada vez maior, e até há quem misture tantos ingredientes que chegue à conclusão de que os neonazis naõ existem.
    Quando é o que mais se vê por aí.

    Só hoje vi quatro passeando na Paulista.

  19. Nassif e pessoal, vejam a
    Nassif e pessoal, vejam a ação de veto de um governo que se não é neonazista no todo, se aproxima muito de governos neonazistas por ser covarde, mentiroso e manipulador:

    “Kassab veta projeto que prevê acompanhamento on-line da execução orçamentária”

    Leiam os argumentos de veto.
    Lá embaixo, confiram os documentos oficiais.

    Incrível.
    Abraços, Gustavo Cherubine.

    http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/node/2493

    Kassab veta projeto que prevê acompanhamento on-line da execução orçamentária
    Publicado em: 12/02/2009 – 17:16

    O Diário Oficial da Cidade de São Paulo publicou nesta quinta (12/2) o veto do prefeito Gilberto Kassab (DEM) ao projeto de lei que permite livre acesso pela internet ao Novoseo – sistema informatizado de execução orçamentária da administração municipal. Atualmente o Novoseo está disponível apenas para os servidores da Prefeitura e da Câmara Municipal.

    O PL 156/08, de autoria da então vereadora pelo PPS e atual subprefeita da Lapa, Soninha Francine, foi aprovado em 18 de dezembro pela Câmara Municipal, no chamado pacote de final de ano. O texto prevê que o site da Prefeitura deve dar acesso irrestrito ao Sistema Novoseo, sob a justificativa de que se trata de um “meio adequado ao controle social das ações de governo”, com baixo custo de implantação, e que permite o “acompanhamento, praticamente em tempo real, dos gastos efetuados por cada órgão da Administração Pública Direta e Indireta”.

    No veto publicado no Diário Oficial, o prefeito justifica que a página na internet da Secretaria Municipal de Finanças publica o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e “também todos os demais documentos a que se refere o artigo 48 da Lei de Responsabilidade Fiscal, assim como inúmeras outras informações relativas à execução orçamentária, facultando seu acesso a qualquer interessado”.

    Além disso, o texto do veto argumenta que a disponibilidade irrestrita ao sistema é “desaconselhada” porque a ferramenta não conta com ambiente seguro para preservar os dados, o que fere o interesse público, “em virtude do risco de comprometimento à segurança, agilidade e eficiência do sobredito sistema, decorrentes de sua eventual aplicação.” Mesmo que fosse viável, argumenta o prefeito no veto, a medida traria gastos elevados ao orçamento municipal, sendo que o projeto não indica a fonte dos recursos para esse investimento.

    Por fim, o texto do veto justifica que o PL é inconstitucional por interferir na estrutura e no funcionamento da Administração Municipal, assunto de competência do Executivo.

    Veja a íntegra do projeto de lei 156/08

    Veja a íntegra do veto publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo do dia 4/2/09, página 4

    Leia também: “Kassab veta projeto que fiscalizaria o orçamento via web” – Jornal o Estado de S. Paulo

  20. Sr. Nassif, Só a
    Sr. Nassif, Só a possibilidade de qualquer tipo de movimento nazista, me faz entender que não há exagero em se pôr a boca no trombone, pois é melhor gritar, serpente! e ao nos aproximarmos para verificar melhor, nos apercebamos que se trata apenas de uma reles minhoca, do que ficarmos silente e ela se transforme numa gigantesca e mitológica anaconda e nós tenhamos um imenso trabalho para destruí-la. A experiência demonstrou que não podemos vacilar com esse tipo de filosofia, pois o seu fundamento é a destruição do diferente.

  21. Nassif

    Você leu o post do
    Nassif

    Você leu o post do professor Sergio de Moraes Paulo
    aí em cima?

    Recomendo.

    Parece que na avenida Tiradentes também tem, e nas escolas, e por aí vai.
    Não é caso de se tratar com piadinha.Como diz o Euclides aí em cima, o melhor é por a boca no trombone.

    E tem tambem aquela poesia erroneamente atribiuida a Becht, mas que é de umrrbasileiro e diz que ele nao se importou com o que estava acontecendo com o vizinho, até que um dia chegou até ele …

  22. Este texto é simplesmente
    Este texto é simplesmente horrososo! A existência de algumas farsas não quer dizer que o neonazismo não existe. De vez em quando, o NPD na Alemanha conquista 5% dos votos em alguns estados. Torcedores da Lazio na Itália usam suástica.
    Nada surpreendente que um texto desses parta de Janer Cristaldo, que vive defendendo o general Franco.
    Uma vez saiu uma noticia de que uma mulher foi estuprada na Suécia e antes de ter maiores informaçoes, ele já foi dizendo que os criminosos eram arabes porque “suecos não estupram”.
    Segundo o raciocinio de Cristaldo, quando imigrante comete crime contra local a culpa é coletiva. O mesmo não vale quando o local comete crime contra o imigrante.

  23. Não assunto porque??? Uma
    Não assunto porque??? Uma possível desiquilibrada mete a diplomacia brasileira numa arapuca dessas e não é assunto???
    É assunto sim e muito sério como são os trotes para o corpo de bombeiros. Se e somente se for confirmada a farsa, essa brasileira deve ser punida tanto lá quanto cá, levando-se em conta seu estado mental.
    Quando abismados exigiram mundos e fundos do governo. Agora não vai ser mais notícia? Vamos lembrar que quem paga essa diplomacia somos nós.

  24. Para o Edi Silva

    Você está
    Para o Edi Silva

    Você está “lendo ao contrário” o que a última frase do texto diz. Ela trata do “fantasma do comunismo”, e nao do próprio comunismo. Portanto, o que ela está dizendo é que as mesmas pessoas que brandiam o fantasma do comunismo (as suas viúvas), estão agora brandindo o fantasma da luta racial. Pode até estar tomando uma posição suspeita de simpatias pela Direita (tentando dizer que neonazismo é mito), mas nao está falando que quem faz isso é a esquerda.

  25. Oi Nassif,

    depois de dar uma
    Oi Nassif,

    depois de dar uma revisada em meus livros de geografia e de aprender detalhes sobre mim mesmo, como meus traços físicos, ideologia política, traumas, preconceitos e falhas de caráter, gostaria de voltar ao tema da brasileira na Suécia. Perdão! Suiça. Rapidinho, se é que ainda posso escrever algo aqui.

    Prometo me abster de comentar durante muito tempo. Mas, no momento, não resisto a tocar num ponto: a tal síndrome do vira-lata, um de meus vários problemas psíquicos que se desprendem inequivocamente do podre e pobre texto que escrevi ontem aqui.

    Confesso nunca ter lido a definição do tal fenômeno, mas suponho que se trate da baixa auto-estima atribuída àquele que chamamos brasileiro. Isso. To falando daquele personagem que encarnamos durante um mês a cada quatro anos e criticamos no resto do tempo.

    Reli meu texto. De fato, muito ruim do ponto de vista da língua. Nele, não encontrei indícios sobre meus posicionamentos nos casos Batisti, Jean Charles, Espanha, Bolívia, Equador,…

    Não falarei sobre qualquer destes casos. Mas suponha que você julga o Brasil “vítima” nestes e em quantos casos sua memória pode listar. Isto lhe dá o direito de fechar questão no mesmo sentido quando não há dados, se um novo incidente surge? Se deixar influenciar por casos anteriores não seria, isto sim, uma demonstração de insegurança?

    Minha opinião é de que alguns comentaristas exageraram nas críticas ao meu texto e à opinião que eu não dei. E não o fizeram por serem brasileiros e se identificarem com o Brasil.

    Neste momento, quando as coisas parecem diferentes e mais informações aparecem, a hipótese, inicialmente, absurda, imprudente, irresponsável, ganha força. Mas a última palavra não foi dada e esta hipótese premanece como tal: uma hipótese. Se chegar a ser provada, isto não faz dos neo-nazistas um mito! Nem na Suiça, nem em lugar algum. Pode haver exageros da imprensa. Pode haver contra-exemplos à histeria. Mas, mito, eles não são. Nao dá mesmo pra ter um pouco mais de bom-senso?

    Bem… Mes esforcei por fazer deste um comentário menos desagradável de se ler. Mas sei que uma vírgula que esqueci, ou os possíveis dois t’s de Battisti, invalidam, no entender de alguns, todos os meus outros argumentos. Felizmente, em lugar nenhum que eu já tenha pisado, estes passam dos 5 a 8%.

    Abraços,

  26. P.S.: Só pra deixar claro: me
    P.S.: Só pra deixar claro: me referia aos 5 a 8% de cabeças-ocas. Não à parcela destes que ainda por cima tem idéias de extrema direita.

  27. Tá bom, se não existe
    Tá bom, se não existe neonazista então quem era o babaca que, 5 anos atrás, em um bar na augusta, ficou fazendo “heil hitler” pra mim e tentou me bater depois?

    Ou então os meus amigos que apanharam ou correram várias vezes desses imbecis em várias cidades do mundo deram uma de Tyler Durden?

    Pra quem não acredita, é só ir em alguns bares da Augusta/Paulista e procurar indivíduos de cabeça raspada, vestidos de preto, coturnos com cadarços brancos e suspensórios igualmente brancos – esse é o visual dos neonazi, mais conhecidos como boneheads.

    Só não os confundam com skinheads.Afinal, skinhead de verdade é antinazi!

    http://portal-universitario.com/smf/index.php?action=printpage;topic=1359.0

    Era um hell angels.

  28. Flaggsmasher,

    Me dá um certo
    Flaggsmasher,

    Me dá um certo arrepio quando eu leio textos como o enviado por você.

    A banalização do mal, disse Hannah Arendt. Só me lembrei…
    Como já foi dito aqui, o neonazismo não é mito.

    O q

  29. Well…well… tõ saindo na
    Well…well… tõ saindo na fina.

    Tô embaralhado.

    A minha xará lúcida escreveu:

    “‘Você está “lendo ao contrário”‘( se referindo a alguém)

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Eu cofesso que é verdade:

    Eu li muitos livros de trás pra frente.Dou minha palavra de honra que é verdade.

    Mas nenhum de Agatha Christie …

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    E a propósito:

    o caso dos 10 negriinhos( onde todos morrem na ilha) até hoje não entendo muito bem.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    E agora me retiro.

    E nem vou cobrar nada de vcs pela minha presença.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    ULALÁ!!!!!!!!!

  30. Flaggsmasher,

    Me dá um certo
    Flaggsmasher,

    Me dá um certo arrepio quando eu leio textos como o enviado por você.

    A banalização do mal, disse Hannah Arendt. Só me lembrei…

    Como já foi dito aqui, o neonazismo não é mito.

    O que o Nazismo fez com o Holocausto é uma verdade factual histórica monstruosa. Não foi lenda urbana…

    No texto enviado diz:

    O fantasma do neonazi — O jornalismo contemporâneo, para atingir o maior número de leitores, baliza o texto com fotos ou grafismos de modo a tornar o mais esquemática possível a mais complexa das realidades. Como a mente do leitor já vem alimentada por um imaginário do cinema e da TV, os ícones do século são preciosos sinais de tráfego para orientação da leitura. As reportagens assumem a estrutura romanesca e os personagens são apresentados de forma que o leitor perceba onde está o bem e o mal, quem é herói e quem é vilão, vítima ou algoz.

    De uns tempos para cá, a mídia foi invadida pela figura do neonazi. Se um grupo de jovens, brancos e preferentemente europeus ou de origem européia, sai a fazer balbúrdias e agride imigrantes, negros ou árabes, está configurado o neonazismo. Podem até mesmo jamais ter ouvido falar de nazismo, Hitler ou Segunda Guerra. Mas são evidentes neonazis.
    Se não há agressão alguma, cria-se pelo menos atos criminosos por omissão.

    Imaginário de cinema e TV?

    Vou convidar você e os amigos comentaristas que acham que esses movimentos neonazistas espalhados pela Europa (origem), são frutos de inaginários coletivos de cinema ou TV, para virem “passear” comigo aos sites abaixo com esse “imaginário de cinema e TV” e é claro, para sentirem ou imagiram na PELE como seriam essas megas produções nesses mega estúdios também.

    A entrada é gratuíta. Só não dá direito a pipoca tá?

    http://en.auschwitz.org.pl/m/
    http://www.bergenbelsen.de/
    http://www.belzec.org.pl/
    http://www.breendonk.be/
    http://www.kz-gedenkstaette-dachau.de/
    http://falstadsenteret.no/
    http://www.gedenkstaette-flossenbuerg.de/
    http://www.gross-rosen.pl/pol/showpage.php
    http://www.nmkampvught.nl/index.php?id=8
    http://www.buergervereinigung-landsberg.de/
    http://www.ushmm.org/
    http://www.majdanek.pl/
    http://www.mauthausen-memorial.at/
    http://crdp.ac-reims.fr/memoire/enseigner/Natzweiler_Struthof/menu.htm
    http://www.stiftung-bg.de/index.htmlhttp://www.scrapbookpages.com/Poland/Plaszow/Plaszow01.html
    http://motlc.wiesenthal.com/site/pp.asp?c=gvKVLcMVIuG&b=358201
    http://www.stutthof.pl/
    http://www.subbrit.org.uk/sb-sites/sites/a/alderney/lager_sylt/index.shtml
    http://www.pamatnik-terezin.cz/showdoc.do?docid=4
    http://www.westerbork.nl/

    Esse assunto é único e seríssimo.

    Soledad Larraz

  31. Xenofobias, racismos,
    Xenofobias, racismos, preconceitos…

    Em Dubai, enquanto eu esperava o vôo para São Paulo em uma sala repleta de trabalhadores asiáticos, escutei a seguinte conversa entre uma senhora elegante que se regozijava com a filha a alegria que a neta (de uns 20 e tantos anos) demonstrava por conta de sua bolsa Viton recém comprada no Duty Free:
    – Nossa, veja a fulana (a neta)… Ela fica assim… como se fosse uma menininha, toda vez que compra uma bolsa nova…
    – Ahh, ela está radiante..(disse a filha)
    Minutos depois, ao olhar ao redor, um pouco impaciente pelo tempo decorrido para o embarque:
    – Nossa, isso não está certo… não deveríamos estar aqui com esta gente… nós somos da primeira classe… isso não está certo…

  32. Xenofobias, racismos,
    Xenofobias, racismos, preconceitos…

    Em São Paulo, próximo a USP, Rua Afrânio Peixoto, várias ruas foram simplesmente “fechadas” com grades de ferro, impedindo que os pedrestes que lá não residam, por lá não possam andar.
    Me lembro que na Vila Madalena e outros bairros também ocorre o mesmo, com toda a conivência do poder público municipal.

  33. Venofobias, racismos e
    Venofobias, racismos e preconceitos…

    O Prefeito José Serra, e depois o Prefeito Kassab, ofereceram “ajuda de custo” a vários migrantes que chegavam em São Paulo, e mesmo para alguns que lá já estavam morando há algum tempo, para que os mesmos retornassem às suas cidades de origem ou para que fossem para qualquer outro lugar do País.

  34. Caro Nassif , acompanhando o
    Caro Nassif , acompanhando o caso da brasileira na Suiça e acrescentando o fato que estou escrevendo um livro sobre a 2a guerra mundial, tendo portanto que reler várias obras sobre o assunto, vem me passando pela cabeça que o Feudalismo, Absolutismo, Comunismo etc… morreram, como se diz, de morte morrida, já o Nazi/Fascismo morreu de morte matada. Tenho lido vários comentaristas aqui e no exterior, que mesmo se declarando anti Nazi/Fascista tem um certo fascínio em querer estudar o fenômeno desses regimes em plena atividade: Explico a questão não está resolvida pois ambos regimes tiveram “morte prematura” e os estudiosos tiveram pouco tempo para estuda-los em época de paz, pois logo a 2a guerra estourou e aí perdeu-se o referencial.
    Nos últimos 10 anos vem crescendo esses movimentos e paradoxalmente mais em paises que jamais(muito pelo contrário)tiveram esses regimes, caso da Rússia, USA, Inglaterra, etc…as condicões sociais estão cada vez mais parecidas com os anos 20 e 30, crise econômica, desemprego e xenofobia exacerbada. A pergunta que fica é: Será que o Nazi/Fascismo renascerão de fato e caso sim será a próxima (provável) guerra Nazi/Fascismo X Capitalismo
    Abraço
    Ivo Tadeu Veiga

  35. E digo mais, Nassif.

    Tenho
    E digo mais, Nassif.

    Tenho uma amiga que, infelizmente, gosta de andar com esse tipo de gente. Uma vez fui encontrá-la em um bar na Paulista e ela estava com o namorado e alguns amigos.

    Todos eles neonazi. Um deles, inclusive, era foragido da polícia do DF porque mantinha um site nazista em um provedor local.

    Eu não sabia da situação na hora que sentei na mesa, mas na hora que descobri me deu vontade de vomitar.

  36. Xenofobias, racismos e
    Xenofobias, racismos e preconceitos…

    Em Timbó, Santa Catarina, a polícia local está cadastrando todo mundo que alugue ou compre um imóvel na cidade. O argumento é que, segundo “pesquisas”, a maior parte dos incidentes e crimes que ocorrem na cidade são praticados por pessoas “de fora”.

  37. PS: o maior financiador de
    PS: o maior financiador de Adolph Hitler foi Henry Ford, seguido pelas familias Krupp e Von Tyssen, esse fato isolado seria a negação de uma guerra Nazi X Capitalismo, mas na realidade o Nazismo lutou contra o Comunismo e o Capitalismo simultaneamente.
    Abraço
    Ivo Tadeu Veiga

  38. Caro Nassif, faço parte de
    Caro Nassif, faço parte de seu blog, escrevi algum tempo atrás sobre a volta do Charles(que você tanto ajudou) que está saindo das drogas e voltando a tocar(maravilhosamente ) a flauta. Sou um estudioso da 2a guerra mundial e acho que o renascimento do Nazi/Fascismo um assunto que deve ser estudado mais profundamente.
    Abraço
    Ivo Tadeu Veiga

  39. Xenofobias, racismos e
    Xenofobias, racismos e preconceitos…

    O jornalista Paulo Henrique Amorim, carioca, cunhou o termo “Chuíça” para se referir a cidade de São Paulo, para a qual dirige todo o seu rancor e frustrações…

  40. O neonazismo não é um mito.
    O neonazismo não é um mito. Serve para muitos fins: serve pra achar os culpados pelas vidas vazias de muitos adolescentes, vazias de valores éticos maiores, vazios de valores familiares, religiosos, vazios de educação, enfim, qq ataque que ocorre envolvendo adolescentes contra minorias é automaticamente taxado de neonazista. Riquinhos de classe média praticando violência, vandalismo são logo neonazistas.

    O neonazismo como idéias políticas é na verdade uma adaptação do antigo nacionalsocialismo, não há nada de novo em suas plataformas, aliás nem precisa chamar neo, pode-se chamar simplesmente nazismo. É a mesma coisa.

    Eu não sou a favor da livre expressão da violência, seja ela praticada por branquelos carecas, pitboys, bêbados de bar das periferias, PMs fardados, ou qq coisa que se assemelhe a uma gangue, uma tribo. Não me importa se praticada por branco ou negro, ou judeu, violência é violência e é degradante do ser humano civilizado.

    Já as expressões políticas não sou contra nenhuma delas, nem mesmo facistas, todos que tem idéias devem ter o direito de expressá-las, refutando-as ou não no campo do diálogo. Desde que legais é claro.

    Abraços aos colegas.

  41. Já sobre o caso da brasileira
    Já sobre o caso da brasileira na Suíça, tudo não passa mais uma vez de precipitação da imprensa em transformar versões em fatos. Estamos enjoados de ver isso na nossa ‘bela’ imprensa, mas pelo q vemos é generalizado na imprensa em geral. Porém, pelo fato conter a mitologia neonazista piorou as coisas…

  42. Nassif, vários ataques que
    Nassif, vários ataques que causam muita comoção inicialmente alardeados como sendo de origem antisemita, neonazista, racista e de extremistas muçulmanos são desmascarados por investigações policiais sérias que revelam ser ataques forjados.

    Os ataques podem causar o seguinte:

    1) a exploração do sentimento de culpa ocidental pelo holocausto;
    2) o aumento da imigração para o Estado de Israel;
    3) a diminuição das críticas aos crimes contra a Humanidade praticados pelo Estado de Israel.
    4) a manutenção do status de “eterna vítima inocente” do “nazismo” ou do “extremismo muçulmano”;

    A quem interessa as consequencias acima? Ao sionismo.

    Penso que todo ataque “neonazista” ou “antisemita” deve ser investigado pela polícia com seriedade, sem descartar a hipótese de ataque forjado. É claro que devem sem punidos tanto quem os comete por racismo quanto os que o praticam enquanto artificio para obtenção de simpatia e benefícios à sua causa política.

    Veja estes exemplos de grandes fraudes:

    ——————————————————————————————-
    O ESFAQUEAMENTO DO RABINO FRANCÊS GABRIEL FARHI: Em 2003, o rabino afirmou ter sido esfaqueado no abdomen ao abrir a porta de casa para uma pessoa que teria gritado “Allah hu akbar” e que depois incendiou seu carro. Esse ataque provocou grande comoção na França. Porém, a investigação policial revelou que o rabino havia se auto-mutilado e incendiado o próprio carro.

    Fontes:
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/2633061.stm
    http://www.haaretz.com/hasen/pages/ShArt.jhtml?itemNo=255529&contrassID=2&subContrassID=15&sbSubContrassID=0&listSrc=Y
    http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=286MON001
    http://fr.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Farhi
    ——————————————————————————————-
    O INCÊNDIO DO CENTRO COMUNITÁRIO DA RUA POPINCOURT EM PARIS: Em 2004, um centro comunitário judeu foi criminosamente incendiado e teve as paredes pichadas com as frases: “Sem judeus seríamos felizes” e “O mundo seria puro se não houvessem mais judeus”. O então presidente da França, Jacques Chirac, fez um pronunciamento na televisão para condenar severamente o ato. A investigação policial revelou que um funcionário judeu da segurança do centro foi o autor do ataque, e ele foi preso.

    Fontes:
    http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1304272,00.html
    http://www.elysee.fr/elysee/elysee.fr/francais_archives/salle_de_presse/communiques_de_la_presidence/2004/aout/incendie_criminel_dans_un_centre_social_juif_a_paris.22240.html
    http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/3611764.stm
    ——————————————————————————————-
    A INVASÃO DA SINAGOGA DE CARACAS NA VENEZUELA: Agora em 2009, uma sinagoga na cidade de Caracas foi depredada e teve as paredes pichadas com as frases: “Israel, malditos”, “Fora, judeus”, “Não os queremos”, “Assassinos”. O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, fez um pronunciamento na televisão para condenar severamente o ato. A investigação policial revelou que um funcionário da segurança da sinagoga e da escolta pessoal do rabino teria liderado o ataque praticado por um grupo de pessoas.

    Fontes:
    http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL981285-5602,00.html
    http://www.aztlan.net/caracas_synagogue_hoax.htm
    http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=169021&lee=1
    http://www.rebelion.org/noticia.php?id=80550
    http://www.vtv.gov.ve/?q=noticias-nacionales/14299
    ——————————————————————————————-
    PIXAÇÃO NAZISTA NO QUARTO DE ESTUDANTE JUDIA DO GEORGE WASHINGTON UNIVERSITY: Em 2007, uma estudante judia pinta suásticas na porta do próprio quarto na faculdade, mas a câmera escondida a filma:

    Fontes:
    http://www.youtube.com/watch?v=nQwFIt1RZF4
    http://www.shortnews.com/start.cfm?id=66249
    http://media.www.gwhatchet.com/media/storage/paper332/news/2007/11/05/News/Freshman.Who.Reported.Swastikas.Drew.Them.As.Well-3079332.shtml
    ——————————————————————————————-

  43. Bom, se o neonazismo é mito,
    Bom, se o neonazismo é mito, então estou tendo alucinações. O SVP, Partido do Povo, a agremiação que obteve a maior votação nas últimas eleições, tem um cartaz contra imigrantes que ficou famoso. Quem não for suiço puro é “convidado” a sair do país.

    Está nessa matéria do Estadão:
    http://www.estadao.com.br/internacional/not_int322757,0.htm

    A reportagem mostra um aumento de violência contra estrangeiros ano após ano.
    Mito é achar que certas coisas são mito.

  44. Vi uma penca de comentários
    Vi uma penca de comentários batendo no artigo e reafirmando que o neonazismo existe, como se o artigo o tivesse negado.

    Não entendi assim. Ao que parece, o autor fala sobre a banalização do termo, a generalização do estereótipo, a espetacularização da mídia e tal… não afirma a não existência dos neonazi. Talvez até acredite nisto, mas não afirma nem nega, não parece ser este o foco do texto (não li o livro, só o trecho postado).

    Enquanto lia, comparava com as generalizações também ligadas a preconceitos que conhecemos, mesmo não relacionadas à violência. Este paulista aqui, pelo menos, já viu muitas vezes coisas como chamar de ‘nordestino’ até quem é do norte, de caipira qualquer mineiro ou goiano ou paulista a mais de 200 km da capital, achar que todo sulista (RS, SC, PR) fala ‘bah tchê’ e ‘leite quente’. Sem falar dos preconceitos sobre Pelotas e Campinas. Uma super mistura de preconceito, generalização e desconhecimento do próprio país.

    Dois exemplos:
    1. Muitos paulistas e cariocas ficamos (isso mesmo, ficamos, eu inclusive) indignados quando um estrangeiro manifesta que esperava ver macacos e floresta ao desembarcar em Cumbica ou no Galeão, mas para imaginar qualquer coisa grandiosa fora do eixo Rio-SP já precisam fazer exercício mental.

    2. Todos nos divertimos quando vemos um gringo falar que a capital do Brasil é Buenos Aires. Mas façam uma pesquisa aqui em São Paulo perguntando em que estado fica Blumenau. Aposto que o Paraná ganha com larga margem.

    Mas… voltando a falar sobre os neonazistas, concordo que existam e estejam por todos os cantos do mundo (que por ser esférico não deveria tem cantos nem fronteiras). Quanto mais olho para trás, mais penso que o mundo evolui em direção ao caos, e boa parte deste caos deve ocorrer em função do preconceito e do egoísmo, e por tudo que surge quando estes dois ingredientes se misturam.

    Tudo que cresce se ramifica pela própria variedade interna: religiões, partidos políticos, torcidas uniformizadas, organizações criminosas. Grupos racistas não fogem à regra. Se os neonazi de lá são diferentes dos carecas de cá, acho que depende de “o que é ser neonazista”. E como deste assunto eu conheço pouquíssimo, me calo por aqui e passo a bola aos amigos da comunidade que saibam detalhar o conceito ideológico da coisa.

    Abraços!

  45. Sr. Nassif, Uma questão que
    Sr. Nassif, Uma questão que me espanta é brasileiro se considerar nazista, no meu entender é não ter a mínima noção do que significa essa filosofia, como pode, nós, que somos um povo mestiço estarmos inseridos no conceito de pureza da raça ariana. Tudo bem se considerarmos alguns recantos do Sul, fora disso, ariano só se for de acordo com a expressão que utilizamos aqui no interior do meu Nordeste: “esfregar com areia ou sapólio e lã de aço, panelas e utensílios de alumínio ou outro tipo de metal, deixando de lado outras formas mais rústicas” isso é que é “ariano” o outro é o fruto da ignorância e estupidez humana, que quer se tornar dragão sem chegar ao menos a lagartixa.

  46. Cara Elisabeth,

    É preciso
    Cara Elisabeth,

    É preciso lembrar uma coisa, Hitler subiu ao poder porque alguém lhe deu importância e achou que o Mein Kampf era um exercício intelectual honesto.

    Até nosso velho conhecido Reinaldo Azevedo é descrito como um “intelectual honesto” (http://www.ocapitalista.com/2008/11/reinaldo-azevedo-o-pas-dos-petralhas.html)

    Sei quem é Janer Cristaldo e sei que muitos de seus textos são espúrios. Mas também sei quem é Olavo de Carvalho. Caso não saibas, eis uma descrição dele feita por um membro do CMI de Campinas:

    “Sou professor de história e fica difícil acreditar que este cidadão ainda tenha crédito perante a opinião de pessoas supostamente esclarecidas. O senhor Olavo de Carvalho é primeiramente um homem insensível e de uma crueldade espiritual assustadora. É triste ver que um dos fãs mais ferrenhos do nazismo, que nunca teve a coragem e a honestidade de confessar que é um nazista, possua fãs clubes espalhados pelo Brasil. Um homem acima de tudo insensível. Claramente mentiroso e racista. E não pensem que morro de amores pelo marxismo ou qualquer outra doutrina dita de esquerda. Mas não admirar este cidadão, é uma questão de honra para qualquer professor que deseja transformar seus alunos em verdadeiros cidadãos do mundo, com mente oxigenada, criando seus próprios ideais e buscando a liberdade sem discriminar pessoas ou cultivar o arrivismo. Absolutamente não sinto raiva ou ódio pelo senhor Olavo de Carvalho, sinto sim, muito desprezo. É patético. E se ele não fosse o homem mau que é, também seria bastante ridículo.”

    E se você ainda acha que Olavo de Carvalho tem razão, que tal um trecho dele para você ver o que ele pensa de grande parte dos leitores do blog, que são de esquerda – e, de acordo com seu racioncínio, apoiadores morais e incondicionais do nazismo (seria o blog do Nassif um blog neonazista)?

    Vamos lá!
    (O texto completo foi publicado no Diário do Comércio, em 11 de dezembro de 2008, e pode ser lido na íntegra aqui: http://www.olavodecarvalho.org/semana/081211dc.html).

    “Toda a tecnologia genocida dos campos de concentração foi inventada pelos soviéticos. Os nazistas enviaram comissões a Moscou para estudá-la e copiar o modelo.

    […]

    O nazismo jamais teria crescido às proporções de uma ameaça internacional sem as armas, a assistência técnica, os alimentos e o dinheiro que a URSS enviou a Hitler.

    […]

    Todo militante ou simpatizante comunista é cúmplice moral de genocídio, tem as mãos tão sujas quanto as de qualquer nazista, deve ser denunciado em público e excluído da convivência com pessoas decentes. A alegação de ignorância, com que ainda podem tentar se eximir de culpas, é tão aceitável da parte deles quanto o foi da parte dos réus de Nuremberg. É uma vergonha para a humanidade inteira que crimes desse porte não tenham jamais sido julgados, que seus perpetradores continuem posando no cenário internacional como honrados defensores dos direitos humanos, que partidos comunistas continuem atuando livremente, que as idéias marxistas continuem sendo ensinadas como tesouros do pensamento mundial e não como as aberrações psicóticas que indiscutivelmente são. É uma vergonha que intelectuais, empresários e políticos liberais, conservadores, protestantes, católicos e judeus vivam aos afagos com essa gente, às vezes até rebaixando-se ao ponto de fazer contribuições em dinheiro para suas organizações.”

  47. Cara Soledad Larraz,

    Esses
    Cara Soledad Larraz,

    Esses sites tratam do Nazismo, não do neonazismo.

    E a verdadeira banalização do mal são as xenofobias, racismos e preconceitos que Ettore Majorana postou, para mim mais terríveis que qualquer ataque organizado por vagabundos que se denominam “neonazis”, porque são obra do “cidadão comum” e apoiadas pelos seus “representantes eleitos” – representantes que inclusive não querem divulgar com facilidade os seus gastos, como trouxe o post do Gustavo Cherubine.

  48. a tese é furada. por serem um
    a tese é furada. por serem um tipo social bastante comum é que denuncias contra o grupo, mesmo que falsas, se tornam verossímeis. eu não acreditaria que a moça foi atacada por ets, por exemplo. muitas vezes o blog avisa que os comentários estáo rápidos demais mesmo sendo apenas um único no dia. e some tudo o que escrevemos. o blog antigo funcionava melhor.

  49. Testemunho uma propaganda
    Testemunho uma propaganda nazista toda vez que entro numa banca de jornal. Sempre tem um dvd ou um revista com a suatisca ou seu lider mistico alemão. Claro que há interesses economicos envolvidos, alguem esta ganhando alguma coisa com isso.

    Outra vez, saindo de um show na praça da apoteose testemunhei um grupo de pre-adolescentes (ironia fiina) de mais ou menos, 22, 23 anos, por ai, que pareciam liderados por um ser abjeto, (por causa de sua atitude), todo tatuado, branco como cera, olhar de peixe morto, e de uma freiza no olhar, andava feito um gorila devido a hiperplasia de seus musculos em mais de 1,80m de altura. Pois bem, à sua frente ia um vendedor de picolé, de baixa estatura, com seu isopor a tiracolo e caiu na infelicidade de passar na frente do grupo, quando levou um “cascudo” bem doido por sinal, deste pseudo “lider” (tinha entre suas tatuagens a suástica), ao mesmo tempo que dizia “nordestino nojento” para o pobre vendedor enquanto seus companheiros riam à vontade.
    Ao virar para tras com mão na cabeça e sem entender nada, levou um tapa nas orelhas e caiu no chão… imeditamente o tal agressor catou um PM ali perto e disse havia sofrido uma tentativa de roubo pelo vendedor de picole… e o policial sem dó nem piedade começou a dar cassetadas com seu cassetete no coitado… não gritaram, hel’ hitler nem nada… mas precisava?

    Todo o cuidado é pouco com esse pessoal!

  50. A BARRIGA DA GLOBO QUASE
    A BARRIGA DA GLOBO QUASE COMPROMETE O BRASIL

    Berna (Suiça) – A moça brasileira tinha seus problemas e provavelmente se autoflagelou. É triste.

    Mais triste é o quadro da nossa imprensa irresponsável que mobilizou o país, levou o ministro das relações exteriores Celso Amorim a criticar um país amigo e Lula a quase criar um caso diplomático. É hora de denunciar a nossa grande imprensa sem deontologia, sem investigação, que afirma e desafirma sem qualquer cuidado e sem checar as notícias.

    Íntegra: http://www.diretodaredacao.com/

  51. Quando a polícia inglesa
    Quando a polícia inglesa matou Jean Charles por engano, os “peritos” vieram à imprensa sustentar que ele estava fortemente armado e que estava sendo seguido por semanas. No final das contas ele nem armado estava, nem estava sendo seguido.

  52. “PS: o maior financiador de
    “PS: o maior financiador de Adolph Hitler foi Henry Ford, seguido pelas familias Krupp e Von Tyssen, esse fato isolado seria a negação de uma guerra Nazi X Capitalismo, mas na realidade o Nazismo lutou contra o Comunismo e o Capitalismo simultaneamente.
    Ivo Tadeu Veiga”

    Caro Tadeu,
    Parece que o principal financiador de Hitler foi Stalin. O mais adequado seria dizer que o “comunismo se valer do nazismo para derrotar as sociedades capitalistas democráticas da europa (sobretudo Inglaterra). Sugiro alguns livros para ampliar sua pesquisa sobre a II Guerra. Boa sorte.

    1. Viktor Suvorov. Chief Culprit: Stalin’s Grand Design to Start World War II – ou Icebreaker: Who Started the Second World War? (esse ultimo é dificil de achar e carissimo)

    2. John Hackett. The Third World War: The Untold Story

    3. R. C. Raak. Stalin’s Drive to the West, 1938-1945: The Origins of the Cold War.

    4. William L. Shirer . The Rise and Fall of the Third Reich: A History of Nazi Germany

    5. James Edwards. Hitler: Stalin’s Stooge

    6. Richard Pipes. Communism: A History (2001)

  53. A polícia científica da
    A polícia científica da cidade suiça na qual aconteceu(aconteceu?)esta barbárie com a brasileira,acaba de comprovar que seria impossível alguem(mesmo sendo várias pessoas)fazer aqueles desenhos com qualquer tipo de estilete ou similar disto,pela dificuldade que o criminoso teria de fazer os ditos símbolos de “ponta cabeça” e coloca no ar,a suspeita de que tal ato teria sido praticado pela própria moça,numa auto-flagelação que a princípio agride a inteligencia da gente que não conhece o que se passa na cabeça das pessoas distante de nos.
    Estamos todos conjecturando sobre as mais diversas possibilidades,porem ainda não pnsamos nesta hipótese,dela ter feito aquilo,para criar exatamente esta celeuma,e talves por tras de tudo isto,haja uma relação mal resolvida entre ela e seu namorado ou familiares.
    É bom esperarmos um pouco mais,antes de exigir desculpas diplomáticas de um país aonde ao contrário do que estamos blablabando,existe uma justiça que não diferencia o pobre do rico,nem o extrangeiro do seu povo ariano.
    Acusa-los de xenófobos é partir para a radicalização,e isso não é civilizado.

  54. “PS: o maior financiador de
    “PS: o maior financiador de Adolph Hitler foi Henry Ford, seguido pelas familias Krupp e Von Tyssen, esse fato isolado seria a negação de uma guerra Nazi X Capitalismo, mas na realidade o Nazismo lutou contra o Comunismo e o Capitalismo simultaneamente.
    Ivo Tadeu Veiga”

    Caro Tadeu,
    Parece que o principal financiador de Hitler foi mesmo Stalin. O mais adequado seria dizer que o comunismo tentou se valer do nazismo para derrotar as sociedades capitalistas democráticas da europa (sobretudo Inglaterra). Sugiro alguns livros para ampliar sua pesquisa sobre a II Guerra. Boa sorte.
    PS. O regime comunista russo morreu, mas os ideais de destruir o capitalismo e a ordem liberal democrática permanecem mais vivos do que nunca, e aparecem sob as mais variadas formas hoje em dia.
    A simpatia mútua da esquerda internacional com o radicalismo islâmico é um belo exemplo atual.

    1. Viktor Suvorov. Chief Culprit: Stalin’s Grand Design to Start World War II – ou Icebreaker: Who Started the Second World War? (esse ultimo é dificil de achar e carissimo)

    2. John Hackett. The Third World War: The Untold Story

    3. R. C. Raak. Stalin’s Drive to the West, 1938-1945: The Origins of the Cold War.

    4. William L. Shirer . The Rise and Fall of the Third Reich: A History of Nazi Germany

    5. James Edwards. Hitler: Stalin’s Stooge

    6. Richard Pipes. Communism: A History (2001)

  55. Mas que desgovernada,
    Mas que desgovernada, destrambelhada feia essa no final de vincular Marx com racismo moderno e neonazismo. Se perdeu no fundo do campo e seguiu chutando as macegas !!

  56. Sobre Marx e os judeus, ver
    Sobre Marx e os judeus, ver abaixo (link):

    http://www.marxists.org/archive/marx/works/1844/jewish-question/index.htm

    Sobre Marx (e Engels) e Racismo, ver abaixo:

    Marx’s racism
    By Walter Williams
    © 2009 WorldNetDaily.com

    Karl Marx is the hero of some labor union leaders and civil-rights organizations, including those who organized the recent protest against proposed immigration legislation. It’s easy to be a Marxist if you haven’t read his writings. Most people agree that Marx’s predictions about capitalism turned out to be dead wrong.

    What most people don’t know is that Marx was an out and out racist and anti-Semite. He didn’t think much of Mexicans. Concerning the annexation of California after the Mexican-American War, Marx wrote: “Without violence, nothing is ever accomplished in history.” Then he asks, “Is it a misfortune that magnificent California was seized from the lazy Mexicans who did not know what to do with it?” Friedrich Engels, Marx’s co-author of the “Manifesto of the Communist Party,” added, “In America, we have witnessed the conquest of Mexico and have rejoiced at it. It is to the interest of its own development that Mexico will be placed under the tutelage of the United States.” Much of Marx’s ideas can be found in a book written by former communist Nathaniel Weyl, titled “Karl Marx, Racist” (1979).

    In a July 1862 letter to Engels, in reference to his socialist political competitor, Ferdinand Lassalle, Marx wrote, “… it is now completely clear to me that he, as is proved by his cranial formation and his hair, descends from the Negroes from Egypt, assuming that his mother or grandmother had not interbred with a nigger. Now this union of Judaism and Germanism with a basic Negro substance must produce a peculiar product. The obtrusiveness of the fellow is also nigger-like.”

    Engels shared much of Marx’s racial philosophy. In 1887, Paul Lafargue, who was Marx’s son-in-law, was a candidate for a council seat in a Paris district that contained a zoo. Engels claimed that Paul had “one-eighth or one-twelfth nigger blood.” In an April 1887 letter to Paul’s wife, Engels wrote, “Being in his quality as a nigger, a degree nearer to the rest of the animal kingdom than the rest of us, he is undoubtedly the most appropriate representative of that district.”

    (…)

  57. Um outro olhar sobre a
    Um outro olhar sobre a Suíça

    http://www.sgi.org/switzerland.html

    The Heart of Peace: SGI-Switzerland

    By Massimo Marazzi

    “Switzerland is Europe’s snow-laden feather boa,” as native writer Robert Walser once put it. The beauty of Swiss landscape with its shimmering lakes and silvery Alps never ceases to fascinate visitors. Switzerland unites a rich variety of nature and an impressive diversity of cultures. As a confederation of 26 “cantons,” Switzerland has succeeded in keeping four linguistic regions and many cultural peculiarities under one roof. About 65 percent of some 7.3 million Swiss speak German, 18 percent French, 10 percent Italian and almost one percent Romansh, which is a kind of colloquial Latin still spoken in some valleys.

    Switzerland’s neutrality originally derived from this cultural and religious diversity, preventing the confederation from falling apart when European powers fought wars against each other.

    (…) Switzerland is well known as a center for peace in the international community, and Geneva in particular is home to a large number of UN institutions, permanent missions of UN member states, NGOs and international academic institutions. (…)

  58. Depois que peritos revelaram
    Depois que peritos revelaram que Paula Oliveira não estava grávida e que pode ter feito os cortes em si mesma, imprensa helvética coloca a advogada brasileira no banco dos réus e critica comportamento da mídia brasileira.
    Especialistas falam de “impostura”. Partido da direita nacionalista exige consequências caso seja provado falso testemunho, o que poderia custar o visto de permanência de Paula na Suíça.

    Em alemão “Schadenfreude” é um termo que dificilmente se traduz diretamente para o português. Ele significa satisfação pelo sofrimento alheio. Ao ler as manchetes dos principais títulos da imprensa helvética no sábado essa é a primeira sensação. Elas refletem o que pessoas ouvidas nas ruas pela swissinfo também exprimem: indignação e surpresa pela forma como o caso de Paula Oliveira foi tratado no Brasil.

    “Crise internacional devido às mentiras de Paula”, titula o “Blick”. Sem esperar o relatório final da polícia de Zurique, o jornal populista, que tem uma das maiores tiragens do país, ressalta que a gravidez, o ataque e até o aborto não passaram de “fantasia” da brasileira. “Porém os brasileiros continuam enfurecidos”, indignam-se os autores da matéria.

    Eles chegam até a citar um psiquiatra forense para interpretar a possíveis ações da brasileira. “Que uma jovem mulher se autoflagele é mais comum do que imaginamos. Essas pessoas só podem sentir-se causando dor a si mesmas”, avalia Josef Sachs em entrevista ao jornal.

    Ele ainda vê problemas no relato feito por ela em que conta ter sido atacada por skinheads. “Isso se vê bastante em pessoas que sofrem de problemas psicológicos.” E ainda encontra motivos. “Essas deformações do caráter surgem bastante através de eventos traumáticos vividos na infância.”

    Direita pede expulsão da Suíça
    O “Tagesanzeiger”, jornal influente da Suíça alemã, leciona que o caso de Paula pode ser visto como uma lição sobre a manipulação da mídia e que mostraria o grande interesse da sociedade em pessoas que sofrem de “borderline”, ou seja, um transtorno de personalidade. “O caso da brasileira mostra não apenas o desnível entre poder e impotência de uma cobertura midiática extensa, mas também que estamos tratando de um corpo feminino e, além de tudo, em gravidez e que teria sido abusado”, analisa o redator. Ele ainda prediz conseqüências graves para Paula Oliveira: “a mesma indignação popular pelo suposto ato de violência irá se voltar contra ela mesma”.

    Como primeira reação, a União Democrática do Centro (UDC ou SVP, na sigla em alemão), partido da direita nacionalista da qual as iniciais estavam entalhadas no corpo da brasileira, já está exigindo conseqüências para Paula e outras pessoas próximas, caso seja provado que ela deu falso testemunho. O partido ainda exige que ela mesma arque com as despesas das investigações e que as autoridades de imigrações retirem o seu visto de residência no país. “Os danos causados à Suíça pelas acusações infundadas justificam essas ações”, escreve o diretório estadual do partido de Zurique.

    Para o “Tagesanzeiger” também as críticas feitas às autoridades e aos partidos suíços de serem xenófobas podem também levar os próprios suíços a se interessarem pelo grau de preconceito contra estrangeiros, neonazismo e anti-semitismo no Brasil. “Segundo estudos comparativos internacionais, o país tropical é considerado um dos Estados mais xenófobos do mundo – 72% dos seus habitantes são contra a afluência de estrangeiros”.

    swissinfo, Alexander Thoele
    http://www.swissinfo.ch/por/capa/Caso_Paula_reacoes_na_Suica.html?siteSect=106&sid=10330170&cKey=1234614708000&ty=st

  59. Alguns pontos:

    01 – O caso
    Alguns pontos:

    01 – O caso da moça brasileira virou uma questão diplomática, e muitos legistas irão dizer o que as autoridades suiça

    02 – Negar a existência de grupos de intolerância, seja qual nome tenha, é simplesmente,cínismo e covardia, é agridir a inteligência das pessoas

    03 – É tipico da antropofagia cultural dos newlefts, Hitler, Mussoline, Mao, Stalin, Fidel e outros desta lista, não foram e nem são de direita.

    04 – A quem serve as informações que disseminamos? A poucos, o perigo é como são entendidas e postas em prática.

    05 – Nota-se que existem comentários descaradamente xenófobos e sultilmente defendendo a nova forma newleft.

    Falou

  60. Flaggsmasher,

    Infelizmente
    Flaggsmasher,

    Infelizmente eu sei do que tratam os sites acima.

    Você acha que o Neonazismo é oriundo do quê?

    Você acha que o aumento desses movimentos de ultra-direita, nacionalistas ao cubo, principalmente na Europa,
    visam o quê? O renascimento do quê?

    Se renascido, não creio que a idéia seja exatamente a construção de centros recreativos ou colônias de férias para os integrantes do que eles consideram “a minoria”.

    Racismo porque são brancos e carecas? Que eu saiba não existem skinheads etíopes ou senegaleses.

    Por favor, peço que alguma boa alma me avise se já existem grupos neonazistas afro.

    Terei que mudar conceitos e literatura.

    Pelo amor de Deus!

    A ideologia nazista é um mal político e não um distúrbio psiquiátrico. É um totalitarismo aliado à lavagem cerebral e elevado ao nível de fanatismo religioso, no momento em que utopias estão em crise e há um vácuo para figuras messiânicas.

    Idéias como o nazismo não morrem na sociedade e no mundo. Elas aumentam e diminuem, mas nunca somem. Infelizmente.

  61. Neonazismo ronda a União
    Neonazismo ronda a União Europeia
    Atualidades
    Qua, 11 de Fevereiro de 2009 08:55
    Antônio Inácio Andrioli

    PROFESSOR DO INSTITUTO DE SOCIOLOGIA DA UNIVERSIDADE JOHANNES KEPLER, DE LINZ, NA ÁUSTRIA

    Com o aprofundamento da crise econômica mundial, ganham força os movimentos de extrema-direita na Europa. Na maioria dos países europeus, grupos políticos fascistas e neonazistas ganham simpatias e adesões, especialmente entre os jovens. Em alguns países, como a Itália e a Áustria, partidos de extrema direita tiveram um grande sucesso eleitoral, passando a constituir bancadas parlamentares e ocupando parte de governos. Haveria paralelos com a crise de 1929 e a ascensão do nazismo na Europa? Como podemos explicar o crescimento da extrema direita?

    O aumento da desigualdade social e do desemprego, as principais consequências visíveis do desmonte das políticas de privatização das últimas décadas, contribuiu para produzir um antigo fenômeno social: a xenofobia. Em períodos marcados pela recessão e pela ausência de movimentos e utopias revolucionários, abre-se o espaço para a interpretação simplista e populista da realidade, que culpa os estrangeiros pelos problemas sociais. A ausência de alternativas políticas e o consequente sentimento de impotência e desesperança social são um terreno fértil para o aumento da xenofobia. No atual cenário, o processo de mundialização do capital contribuiu para a reafirmação de estratégias de organização política com caráter nacionalista. A perda de identidade cultural, decorrente de uma crescente homogeneização da oferta de mercadorias, línguas e moedas, reforça o sentimento de nostalgia da população em relação ao período da Guerra Fria, que permitiu a construção do Estado de bem-estar social no ocidente europeu. Nesse contexto, em vez de buscar compreender os problemas sociais de forma histórica e estrutural, a tendência é identificar um “bode expiatório”, um culpado pela situação.

    O contexto atual é outro, mas há semelhanças com outros períodos propícios à emergência de propostas políticas totalitárias. O período em que Hitler e Mussolini chegaram ao poder foi influenciado pela ascensão do nacionalismo, corrente política que se fortaleceu no contexto de derrotas de grandes impérios monárquicos na 1ª Guerra. Os conflitos entre povos e o racismo, entretanto, são muito mais antigos na Europa. A disputa por territórios e recursos naturais constitui a base do colonialismo europeu e o nacionalismo historicamente serviu para criar uma coesão interna nos países, eliminando as contradições de classe e legitimando o investimento bélico.

    Em países que não se empenharam em refletir criticamente seu passado com as atuais gerações, como é o caso da Áustria, essa tendência tende a ser mais forte, como pudemos ver nas eleições de 2008, quando a extrema-direita obteve recorde de votos, especialmente entre os jovens. Em outros países, como a Alemanha, se intensifica a ofensiva de repressão aos movimentos sociais por parte de governos de direita, legitimado pelo discurso de “combate ao terrorismo”. Enquanto a ideologia do totalitarismo mobiliza a sociedade a seu favor, ditaduras reprimem movimentos sociais. Essa parece ser a diferença fundamental entre a direita e a extrema-direita, que dominam o atual cenário político europeu.

    Fonte da notícia: http://jbonline.terra.com.br/leiajb/noticias/2009/02/08/internacional/neonazismo_ronda_a_uniao_europeia.asp

    Soledad

  62. Flaggsmasher

    Não estou aqui
    Flaggsmasher

    Não estou aqui para defender Olavo de carvalho, Deus me livre. O que dissse foi que Nassif o citou já aqui como um intelectual honesto, ao contrário daqueles tipos da Veja.

    Já eu desconfio de todos.

    Meu exemplo foi para acentuar que a direita tambem se desententende; Olavo Carvalho X Janer Cristaldo, o tipo que o senhor citou no seu post.

    Fico com a Maria e a Soledad, e vejo que as mulheres aqui neste blog não fazem feio.

    Ao contrario de um Hiroito, e alguns outros poucos, que aproveitam para escancarar suas fobiascontra as mulehres. Esta também é uma forma de preconceito que vai junto com aqueles de raça, de classe,

    Todo cuidado é pouco, diz outro internauta. A coisa está muito feia e, pelos varios depoimentos aqui, desde a escola até os jogos de futebol, não estamos fora disso, infelizmente.

    Por outro lado, em outras postagens, psicologizar o caso da moça brasileira na Suiça desvia o assunto para manuais baratos de auto-ajuda.

    Não é o caso!

    Recomendo o filme O ovo da Serpente, classico de Ingmar Bergman. A arte sempre pode nos ajudar a ver o que não queremos e está escancarado na nossa face.

  63. Caro Sr. Cesar, seu
    Caro Sr. Cesar, seu comentário das 09,58 eu li Willian Shirer, Lidell Hart e outros que escreveram sobre o nazismo e a 2a guerra, quanto a informação dos maiores doadores do partido nazista está em 2 biografias de Hitler uma do casal Pierre e Renee Gosset, outro de Joachin Fest neles é claramente citado que Henry Ford remetia semanalmente US$ 200.000,00
    o que para época era uma fortuna, o objetivo era eliminar a URSS, assim também foram as colaborações das familias Krupp e Von Tyssen, além de outros magnatas alemães, hungaros, romenos etc…que foram aliados de primeira hora de Hitler, claro que como já foi dito na guerra a primeira vitima é a verdade. Por outro lado existem livros, por exemplo o do embaixador da URSS em Londres(Ivan Maisky)durante a guerra que acusa os USA , Inglaterra e França na ajuda e fechamento de olhos quanto a atitude de Hitler, fato que me parece bem provável, haja visto a facilidade com que Neville Chamberlain e Deladier entregaram a Tchecoslovaquia a Alemanha em 1938. O próprio Sir Winston Churchill em sua monumental obra “A Segunda Guerra Mundial” em 8 volumes deixa em dúvida a posição britanica durante o governo Chamberlain. Agradeço as indicações dos livros(alguns já lidos) e procurarei ler outros de várias posições diferentes para ter uma melhor opinião sobre os fatos.
    Abraço
    Ivo Tadeu Veiga

  64. De momento é só, estou saindo
    De momento é só, estou saindo para viagem mas segunda espero estar aqui novamente.
    Agradeço a todos.
    Abraços
    Ivo Veiga

  65. Nassif,
    Depois de
    Nassif,
    Depois de ler o comentário da Maria e independente do desfecho do caso (parece que vai na direção do auto-flagelo e ponto final), eu, que já não tinha lá muito interesse em visitar as terras européias, agora quero mais é distância. E a propósito do “Tagesanzeiger”, que diabo de “estudo comparativo internacional” é esse que aponta que 72% dos habitantes do Brasil são contra a afluência de estrangeiros?
    Lamento ainda mais o caso da Paula. Uma situação dramática, vivida em um pais estrangeiro com um número nada despresível de xenófobos, agora enfurecidos por serem assim considerados e expostos. Enroscada numa investigação policial que nem ela, nem seus familiares e nem mesmo as autoridades brasileiras acompanham de perto.

  66. Nassif, apesar que eu tinha
    Nassif, apesar que eu tinha te criticado, estava eu de bobeira, passei no G1.com. Acabei lendo isto aqui especialmente esta parte.

    http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1002082-5602,00-JORNAIS+SUICOS+CRITICAM+GOVERNO+BRASILEIRO+NO+CASO+PAULA.html

    “O “Neue Zürcher Zeitung” afirma que a imprensa brasileira teria criticado publicações suíças, inclusive o próprio jornal. O artigo comenta ainda que a mídia no Brasil traz regularmente “notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas”, além de afirmar que “a gravidez inventada, segundo se conta” seria artifício comum entre as brasileiras “para pressionar maridos e companheiros”.”

    Leia de novo.

    “notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas”

    Realmente, a Imprensa Internacional conheçe o nosso PIG.

    Abraços []’s

  67. “o MITO neonazista é
    “o MITO neonazista é neonazista.

    Neonazismo não é mito.”

    Só não falamos dos atuais construtores do “NOVO MURO DA VERGONHA DESUMANA” dilacerando o povo que vive em Gaza.

    Não comentamos o uso abusivo de força e de armas (como bombas de fósforo) e os NOVOS GENOCIDAS, que não usam suástica (roda da vida) e sim uma estrela de seis pontas e duas linhas azuis (que dizem ser: do Nilo ao Eufrates) em sua bandeira, fabricada após a II Grande Guerra pelos produtores de petróleo da Europa e América.

    Enfim, não comentamos o que não é pró CIVILIZAÇÃO DO PETRÓLEO judaico-cristã OCIDENDENTAL.

    ==================================
    # 13/02/2009 – 17:57 Enviado por: anarquista

    “Waldyr Inglez Filho:

    traduza pra mim.

    Como se eu tivesse 6 anos de idade.

    Não entendi nada.”
    =========================

    Caro Anarquista,
    Perceba que inicio com uma citação anterior (como copio a sua “pergunta”).
    Daí, estou, como muitos aqui, preocupado em divulgar/comentar mais que as notícias apresentadas.
    Seria bom tentarmos expor os Govervos Genocidas do MEDINAT YEL ISRAEL, que usam até artefatos banidos pela convenção de genebra [creio que isso GENEBRA, seja bebida, já que vemos tontos a desrespeitá-la (sou portador de necessidades especiais e não bebo, mas observo comportamentos)].
    Apesar de ser a favor do povo judeu ter um território seu, sou totalmente contra o genocídio em nome da segurança (seria que aprenderam com AI’s que tivemos?).
    Que novos NAZISTAS existem todos vemos, porém existem também os Nacionais Socialistas, que dizem querer para o seu povo o melhor e depois pretendem exportar seu sucesso (permitir-lhes a existência é um ato democrático, e também DIZER não aos excessos em todas as esferas é essencial à existência/sobrevivência = não ao NOVO MURO DA VERGONHA DESUMANA e bombas de fósforo desses Atuais GENOCIDAS).
    Que preocupemo-nos em evitar todas as formas de intolerância/covardia em qualquer parte do universo conhecido.
    Sds.

  68. Existe uma longa distância
    Existe uma longa distância entre reconhecer que existe muita manipulação em torno de temas como anti-semitismo, neo-nazismo etc e dizer que isso não existe. Existe sim. O neo nazismo é fato na Europa assim como o anti-semitismo. E ambos tem ganho força ultimamente. Já faz algum tempo que a comunidade judaica alemã tem tido problemas com agressões nas escolas o que tem levado muitas famílias a colocar deus filhos em instituições de ensino judaicas.
    Não entendi como Marx foi parar nesse rolo. Também a questão do anti-semitismo de Marx é pelo menos polêmica já que ele era judeu.

  69. Flaggsmasher, eu não sei
    Flaggsmasher, eu não sei quantos anos você tem e que tipo de música que você escuta. O fato é que quem escuta rock – especialmente punk e metal – convive com essa corja há pelo menos 30 anos.

    Caso você não tenha lido meu post inteiro, eu colei um link com a história do movimento skinhead, explicando exatamente o porque os neonazistas não podem ser considerados como tais. Os gay skins que você colou o link são apenas mais uma das muitas facções de skinheads que existem no mundo, como os redskins, SHARP, anarco, etc.

    Eles simplesmente copiaram o visual do movimento skinhead tradicional, mas dá pra distingui-los de outras facções, inclusive dos GAY SKINS, porque eles usam suspensórios e cadarços brancos.

  70. Só corrigindo minha ultima
    Só corrigindo minha ultima frase:

    Os neonazi simplesmente copiaram o visual do movimento skinhead tradicional, mas dá pra distingui-los de outras facções, inclusive dos GAY SKINS, porque eles usam suspensórios e cadarços brancos e o resto da roupa é toda preta.

  71. Sr. Nassif e comentaristas,
    Sr. Nassif e comentaristas, Enquanto jogamos pedras nas vidraças alheias, observem o que é publicado em nossa imprensa em especial num dos “maiores e melhores” órgãos da (i)mprensa brasileira, o Estadão. Como classificar um artigo dessa espécie senão como de fundamentação totalmente nazi/fascista, aí está derramado todo o ódio e discriminação da casta superior contra os intocáveis – já que estamos em tempo de novela sobre a Índia, que os indianos me perdoem -, me espanta mais ainda que isso seja publicado e não ocorra nenhuma reação em sentido contrário. A seguir o endereço para quem desejar acessar e tem estômago de avestruz para suportar ler um absurdo desses.
    http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090214/not_imp323760,0.php

  72. Não Edison Moraes, os judeus
    Não Edison Moraes, os judeus que estão no comando de Israel e o transformaram em estado terrorista, é que passaram a ser nazistas.

    Orlando

  73. Cesar,

    Não entendi onde você
    Cesar,

    Não entendi onde você quer chegar. Não sei se você sabe, mas se formos analisar algumas posições pessoais da maioria dos pensadores não escapa um sequer. Vou apenas lhe falar de alguns.

    Na antiguidade, Platão e Aristóteles, defensores ferrenhos da escravidão e da subjugação dos outros povos, ditos bárbaros, à “superioridade” helênica. Mais recentemente, Nietzsche, radicalmente contrário a todo e qualquer movimento de caráter social e defensor da submissão de uns pelos supostos mais “fortes”, intelectual e fisicamente. Não é à toa que, em Nietzsche, diz-se haver um proto-nazismo. Para Hegel, por exemplo, a Alemanha era o Estado no qual a realidade da liberdade concreta atingia seu ponto máximo e, por isso, era dever da Alemanha dominar o mundo e subjugar os povos inferiores. E o que não dizer de Heidegger, membro e ideólogo do nacional-socialismo alemão?

    O que você propõe então? Jogar todas as suas obras na fogueira por certas posições que, muitas vezes, decorrem do momento cultural vigente? Não seria melhor extrair o que é positivo dos mesmos? Sinceramente, quando estudo uma obra filosófica, eu dificilmente leio algo nas cartas que um envia para o outro; ou quando leio é apenas à título de curiosidade. Eu não vou deixar de apreciar a obra de Richard Wagner só porque um maluco como Hitler era tarado pela sua música e via nela as sementes da nacional-socialismo anti-semita.

    O que importa é que não há lógica ou qualquer objetividade por trás de qualquer posição de caráter racista. Ninguém é mais ou menos humano por ter nascido em tal ou tal lugar ou por ser de tal ou tal cor. Esse tipo de resposta não subsiste em um nenhum sistema lógico.

    Agora, a historiografia vigente não confirma essas teses de que Stalin financiou o Nazismo. Até onde se saiba houve um acordo inicial que, logo em seguida, foi quebrado por Hitler.

    Ora, há revisionismo de tudo hoje em dia. Uns dizem que foram os judeus que financiaram o próprio Nazismo. Outros, até negam a ocorrência do Holocausto. Já se supôs até que Hitler era homossexual sendo que ele os perseguia. De que lado está a verdade, afinal?

  74. André Oliveira,

    Marx não era
    André Oliveira,

    Marx não era judeu, mas tinha ascendência judaica direta. Os pais dele se converteram ao protestantismo, justamente para fugir da perseguição anti-semita já em voga na Alemanha no século XIX; na verdade, os judeus sempre foram perseguidos onde estivessem. O fato é que muitos intelectuais alemães não vinham com bons olhos o sionismo, o tal movimento judaico em prol de um estado judeu independente. Parece-me que era sobre esse tema que Marx refere-se em seu livro “A questão judaica”. Seria apenas mais um estado opressor, tal como hoje é o Estado de Israel.

  75. Cesar,

    E outra. Há
    Cesar,

    E outra. Há interpretações e interpretações. É fácil pegar uma frase isolada, fora de um contexto qualquer e dar um novo sentido a ela. Por exemplo, é famosa a frase de Marx: “a religião é o ópio do povo”. À primeira vista, parece que Marx tem total desprezo pela religião, que a considera um elemento totalmente negativo na formação do homem. Mas dentro do contexto real, qual seja, “o sofrimento religioso é, a um único e mesmo tempo, a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condi;cões desalmadas. É o ópio do povo.”

    De acordo com “http://www.geocities.com/Athens/4539/opiodopovo.htm”, “Marx na verdade estava criticando a condição de uma sociedade que levaria as pessoas a um entorpecimento.” Ou ainda “o que Marx queria dizer é que a religião funciona no sentido de pacificar os oprimidos; e a opressão é definitivamente um erro moral. A religião — dizia ele — reflete o que falta na sociedade; é uma idealização das aspirações do povo que não podem ser satisfeitas de imediato.”

    Então, cuidado com o que você lê sem antes conhecer a obra do filósofo. Faço vistas grossas, principalmente com as publicações norte-americanas. Não é à toa que a produção filosófica americana não é bem vista mundo afora. Um país onde o criacionismo é aceito e o evolucionismo é posto de lado é, no mínimo, enigmático.

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