ONG de Luciano Huck é condenada por não pagar prêmio

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Candidato a candidato, apresentador coleciona polêmicas, como ter reduzido o papel de professores e ter “tomado posse” de uma praia pública

TJ-SP acusou Luciano Huck e o Instituto Criar de conduta ilícita ao não pagar a viagem do vencedor do concurso

Por Helena Sthephanowitz 

ONG de Luciano Huck é condenada por não pagar prêmio a vencedor de concurso

Da RBA

Cotado em alguns círculos até para ser candidato à presidência em 2018, o apresentador da Globo Luciano Huck volta a se ver envolvido em um polêmica, agora relacionada à sua ONG, a Criar que,  em parceria com a Brax Brazilian Experience, foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) a pagar indenização por danos morais e materiais por não pagarem o prêmio, uma bolsa de estudos nos Estados Unidos, ao vencedor de um concurso promovida por ambas, em 2013.

A justificativa para a ONG de Luciano Huck não dar a viagem, foi que o autor da ação não tinha os documentos exigidos para entrar nos Estados Unidos quando foi declarado vencedor do concurso e apenas os conseguiu faltando poucos dias para a viagem.

A recusa continuou. No ano seguinte, o argumento do apresentador para negar o prêmio prometido ao vencedor foi que não haveria edição do concurso naquele ano, por conta da Copa do Mundo no Brasil. Já a Brax Brazilian Experience alegou que não comprou as passagens por receio de que o autor da ação não fosse admitido pelas autoridades dos EUA.

Ao vencedor só restou o processo. Para condenar Huck, o relator do caso, desembargador Roberto Mac Cracken disse que o autor do processo apresentou o visto para os EUA, e que a ONG Criar e a Brax Brazilian Experience não haviam dado prazo para o reclamante apresentar documentos – o que não deixava dúvida sobre a conduta ilícita dos réus.

Pouco antes dessa condenação, Huck apareceu na TV numa campanha de marketing para uma faculdade mostrando um cartaz com a frase: “Torne-se professor e aumente a sua renda”. A repercussão foi bastante negativa: o apresentador foi acusado de menosprezar os professores, como se a profissão fosse apenas um “bico” e tanto a faculdade, quanto o próprio Huck foram alvos de críticas. O anúncio foi retirado do ar e a instituição de ensino publicou um pedido público de desculpas pela mensagem equivocada sobre a função e a importância dos professores.

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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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