Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
[email protected]

Por que a mídia está tão obcecada pelos tomates?

Dentre os vários itens que supostamente teriam elevado os índices inflacionários, por que a mídia escolheu como vilão o tomate? Quando tudo perecia ter sido esquecido, eis que portais da Internet no final do ano passado localizaram supostos ataques pontuais em regiões isoladas e, no início desse ano, telejornais reavivam a memória e até, timidamente, tentam um revival dos tomates inflacionários . Por que essa obsessão pelos tomates? Por que não o pão, o leite ou os vestuários? Por trás dessa escolha aparentemente arbitrária e sua recorrência midiática, o tomate revela um antigo simbolismo cultural. Uma área vasta, riquíssima e interdisciplinar, envolvendo antropologia, semiótica da cultura e sincromisticismo. Ou seja, o tomate oferece um material imaginário altamente inflamável. Mais uma bomba semiótica.

Os tomates atacam mais uma vez. Depois do primeiro semestre do ano passado onde o vegetal (ou seria fruto?) ter sido considerado o vilão por puxar os números da inflação para o alto, eis que a grande mídia vem tentando ressuscitá-lo. Em dezembro, portais da Internet como o G1 começaram a noticiar altas de preços localizadas, como em São José do Rio Preto (SP) onde o tomate, acompanhado do pão francês e vestuário, teriam elevado os preços, segundo pesquisas de faculdades locais.

No início desse ano, o Jornal Nacional fez uma breve retrospectiva do “descontrole da inflação” do ano passado, dando um especial destaque ao tomate. Pouco dias depois, no telejornal SPTV, a jornalista Ananda Apple, no quadro Cozinha Popular onde exibe receitas cujos ingredientes são pesquisados em feiras livres procurando os produtos mais em conta, novamente fala do aumento do tomate. Claro, sem a mesma veemência do ano passado, onde até um apresentadora de programa feminino matinal apareceu com um colar de tomates ao lado de um papagaio que lamentava os destinos do bolso dos seres humanos desse País.

Por que essa obsessão da grande mídia pelo tomate? Claro que politicamente sabemos o porquê – criar um clima de beira de abismo econômico na opinião pública. Mas por que o item tomate? Outros itens como leite, pão, vestuário etc. também participavam de um conjunto de produtos que supostamente estariam elevando a inflação para números que estariam extrapolando o teto estipulado pelo ministro da Economia Guido Mantega.

Arbitrariedade e Recorrência no tomate

Há nesse caso dois elementos que caracterizam uma bomba semiótica: significação arbitrária e recorrência. Primeiro, o tomate foi escolhido aparentemente de forma arbitrária como o vilão dentre um conjunto de itens; e segundo, a recorrência, isto é, a insistência como a grande mídia insiste em elevar esse vegetal (ou será fruto?) à condição de símbolo – por exemplo, aquela apresentadora de programa feminino matinal ainda apareceu em agosto com outro colar de tomates, dessa vez para comemorar a baixa do preço do produto…

Desde a teoria da Gestalt (a chamada psicologia da forma), passando pela Teoria da Informação até chegar à Semiótica, a percepção de recorrências (padrões, intervalos, repetições etc.) torna explícito aquilo que está implícito: seja pela percepção de unidades, semelhanças ou proximidades em que aos poucos conseguimos perceber as formas de um objeto (Gestalt); seja pela descoberta de padrões em repetições de sinais que revelam a existência da intencionalidade do código (Teoria da Informação), ou seja, pela combinação de signos que produz uma significação que revela uma sintaxe (Semiótica).

Por trás da aparente escolha arbitrária que a grande mídia fez pelo tomate, sua recorrência é significativa e pode revelar um simbolismo cultural que é igualmente recorrente em diversas culturas, quase como um arquétipo: o objeto, sua forma e cor se revestem de profundos significados que envolvem o próprio simbolismo dos alimentos – sua natureza (animal ou vegetal), sua preparação (grelhado, frito, cozido etc.) ou sua procedência (terra, ar ou água). Uma área vasta, riquíssima e interdisciplinar, envolvendo antropologia, semiótica da cultura e sincromisticismo.

Ou seja, a escolha da grande mídia pelo tomate com objetivos políticos de oposição à política econômica não é por acaso: há uma coincidência sincromística entre o significado midiático atribuído ao tomate e o significado desse vegetal (ou será fruto?) no âmbito do inconsciente coletivo da cultura. Dessa forma, o tomate como símbolo do descontrole inflacionário torna-se um protótipo de um tipo especial de bomba semiótica cujo poder explosivo viria de elementos sincromísticos.

A construção simbólica do tomate

 A primeira característica simbólica do tomate é a ambiguidade. É fruto ou vegetal? Parece uma discussão bizantina, mas é decisiva no plano do imaginário: o vegetal remete a terra e os frutos estão associados aos significados superiores, celestes.

Festa “La Tomatina” na Espanha: o simbolismo
ambíguo do tomate

Em postagem anterior discutíamos que o fator ambiguidade em uma mensagem é o fator multiplicador na sua disseminação (clique aqui para ler). Enquanto o pão e o leite se revestem de significados unívocos e consagrados (o simbolismo do pão e do vinho na Eucaristia assim e o leite com toda a carga simbólica da mãe nutriz, da saúde e proteção), ao contrário, o tomate tem significados simultaneamente malignos e virtuosos.

Originário do Peru (chamado de “maçã peruana”), o tomate foi introduzido no México e renomeada como “tomalt”. A bordo dos navios dos conquistadores espanhóis do século XVI foi levada para a Europa onde ganhou a denominação atual – “tomate”. Como os europeus ricos nesse tempo usavam talheres de estanho, a combinação desse material com a acidez do tomate resultava em envenenamento por chumbo e a morte. Pelo fato de comerem o tomate com as folhas, passaram a encarar com desconfiança como um vegetal – veja abaixo o simbolismo associado à cor verde.

Ao contrário, populações mais pobres comiam com talheres de madeira o que não produzia a tóxica combinação com o estanho, razão pela qual os tomates passaram a ser consumidos pelas classes populares até 1800, principalmente pelos italianos. As classes dominantes passaram a atribuir significados malignos aos tomates por causa dessa fatal combinação: envenenamento e populacho.

Tomates em um famoso filme
trash: entre o vegetal e o fruto,
inferno e céu

Esse imaginário maligno do tomate talvez esteja por trás da franquia de filmes O Ataque dos Tomates Assassinos iniciada em 1978 ou tradições populares como a La Tomatina na Espanha, onde o fruto (ou será vegetal?) é usado como arma e atirado uns contra os outros pela multidão. Ou expressões agressivas ou pejorativas como “pisar no tomate” ou atirar tomates podres no seu pior inimigo.

Muito diferente disso, os italianos imediatamente abraçaram o tomate como símbolo da família, da casa e da felicidade doméstica. Envolver tomates em um pano antes de entrar pela primeira vez em uma casa atrairia prosperidade e afastaria maus espíritos.

Entre os bambaras, etnia do oeste da África (Senegal, Guiné e Mali) o tomate se inscreveu no sistema religioso com significados mais carnais: seu suco representava o sangue e foi associado ao imaginário da fecundação, tanto de chuvas como de mulheres. Andorinhas levariam suas sementes para os céus cujo suco fecundante desceria a terra sob forma de chuva; e em muitos rituais cotidianos, casais teriam que comer um tomate antes de unirem-se (veja CHEVALIER, J. e GHEERBRANT, A. Dicionário dos Símbolos, R. de Janeiro, José Olympio, 2009).

Dentro do sistema imaginário que envolve os alimentos, talvez o tomate seja um daqueles que detenha significados mais ambíguos ou contraditórios. Associada à cor que pode representar um complexo de significados igualmente contraditórios como suculência, sensualidade e advertência e perigo, podemos ter aqui a primeira evidência do por que esse fruto/vegetal foi tão privilegiado pela grande mídia como elemento sinalizador do suposto descontrole inflacionário: a propaganda adora mensagens ambíguas, duplos sentidos.

Perceba o leitor a recorrência da utilização de figuras retóricas pela publicidade e propaganda baseadas em operações semióticas por contradição: oximoros, paradoxos, antífrases, antíteses e sinecioses – figuras de linguagem que põem em cena dois contrários, mas une-os numa mesma ação ou situação. Quanto mais ambígua uma mensagem, maior o seu poder de disseminação, como é observado no exemplo dos memes nas redes sociais.

 

Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

35 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. O PiG é estóico.

       

      Pois é. 

      Ontem fui a uma unidade de uma das maiores redes de supermercado do estado e o que encontrei?

      Tomate: R$1,89/kg

      Leite longa vida: R$1,38/l

      Batata: R$0,99/kg

      Ovo: R$1,87/dz

      Banana: R$0,99/kg.

      A carne tá cara. Contra-filé a R$24,00. Nesta rede quase sempre é. Mas tem coxão-mole a R$14,00, e o contra-filé no açougue sai a R$13,80.

      Alguns desses preços estão se mantendo assim já há mais de duas semanas.

      Claro que se você procurar vai achar preços abusivos. Sempre tem. Este mercado não é bonzinho e ali são praticadas várias barbaridades nos preços (veja-se o caso do contra-filé), mas pescar exemplos isolados pra poder distorcer é especialidade do PiG e dos troll.

  1. Porque a midia é tao obcecada pelo tomate.

    O cartel midiatico nao conhece o Brasil e  o Brasileiro,mas conhece o universo da sacanagem,do crime ,da manipulaçao,da desonestidade intelectual,em se tratando de horta eles nao sabem que chuva demais mela o quiabo,todo excesso provoca o seu contrario

  2. A gota que faltava

    A gota que faltava por 

    Imagine que você é o presidente de um um país fictício. Aí você acorda um dia e resolve construir um estádio. Uma “arena”.

    O dinheiro que o seu país fictício tem na mão não dá conta da obra. Mas tudo bem. Você é o rei aqui. É só mandar imprimir uns 600 milhões de dinheiros que a arena sai.

    Esses dinheiros vão para bancar os blocos de concreto e o salário dos pedreiros. Eles recebem o dinheiro novo e começam a construção. Mas também começam a gastar a grana que estão recebendo. E isso é bom: se os caras vão comprar vinho, a demanda pela bebida aumenta e os vinicultores do seu país ganham uma motivação para produzir mais bebida. Com eles plantando mais e fazendo mais vinho o PIB da sua nação fictícia cresce. Imprimir dinheiro para construir estádio às vezes pode ser uma boa mesmo.

    Mas e se houver mais dinheiro no mercado do que a capacidade de os vinicultores produzirem mais vinho? Eles vão leiloar as garrafas. Não num leilão propriamente dito, mas aumentando o preço. O valor de uma garrafa de vinho não é o que ela custou para ser produzida, mas o máximo que as pessoas estão dispostas a pagar por ela. E se muita gente estiver com muito dinheiro na mão, essa disposição para gastar mais vai existir.

    Agora que o preço do vinho aumentou e os vinicultores estão ganhando o dobro, o que acontece? Vamos dizer que um desses vinicultores resolve aproveitar o momento bom nos negócios e vai construir uma casa nova, lindona. E sai para comprar o material de construção.

    Só tem uma coisa. Não foi só o vinicultor que ganhou mais dinheiro no seu país fictício. Foi todo mundo envolvido na construção do estádio e todo mundo que vendeu coisas para eles. Tem bastante gente na jogada com os bolsos mais cheios. E algumas dessas pessoas podem ter a idéia de ampliar as casas delas também. Natural.

    Então as empresas de material de construção vão receber mais pedidos do que podem dar conta. Com vários clientes novos e sem ter como aumentar a produção do dia para a noite, o cara do material de construção vai fazer o que? Vai botar o preço lá em cima, porque não é besta.

    Mas espera um pouco. Você não tinha mandado imprimir 600 milhões de dinheiros para fazer um estádio? Mas e agora, que ainda não fizeram nem metade das arquibancadas e o material de construção já ficou mais caro? Lembre-se que o concreto subiu justamente por causa do dinheiro novo que você mandou fazer.

    Mas, caramba, você tem que terminar a arena. A Copa das Confederações Fictícias está logo ali… Então você dá a ordem: “Manda imprimir mais 1 bilhão e termina logo essa joça”. Nisso, os fabricantes de material e os funcionários deles saem para comprar vinho… E a remarcação de preços começa de novo. Para quem vende o material de construção, tudo continua basicamente na mesma. O vinho ficou mais caro, mas eles estão recebendo mais dinheiro direto da sua mão.

    Mas para outros habitantes do seu país fictício a situação complicou. É o caso dos operários que estão levantado o estádio. O salário deles continua na mesma, mas agora eles têm de trabalhar mais horas para comprar a mesma quantidade de vinho.

    O que você fez, na prática, foi roubar os peões. Ao imprimir mais moeda, você diminuiu o poder de compra dos caras. Inflação é um jeito de o governo bater as carteiras dos governados.

    Foi mais ou menos o que aconteceu no mundo real. Primeiro, deixaram as impressoras de dinheiro ligadas no máximo. Só para dar uma ideia: em junho de 2010, havia R$ 124 bilhões em cédulas girando no país. Agora, são R$ 171 bilhões. Quase 40% a mais. Essa torrente de dinheiro teve vários destinatários. Um deles foram os deputados, que aumentaram o próprio salário de R$ 16.500 para de R$ 26.700 em 2010, criando um efeito cascata que estufou os contracheques de TODOS os políticos do país, já que o salário dos deputados federais baliza os dos estaduais e dos vereadores. Parece banal. E até é. Menos irrelevante, porém, foi outro recebedor dos reais novos que não paravam de sair das impressoras: o BNDES, que irrigou nossa economia com R$ 600 bilhões nos últimos 4 anos. Parte desse dinheiro se transformou em bônus de executivo. Os executivos saíram para comprar vinho… Inflação. Em palavras mais precisas, o poder de compra da maioria começou a diminuir. Foi como se algumas notas tivessem se desmaterializado das carteiras deles.

    Algumas dessas carteiras, na verdade, sempre acabam mais ou menos protegidas. Quem pode mais tem mais acesso a aplicações que seguram melhor a bronca da inflação (fundos com taxas de administração baixas, CDBs que dão 100% do CDI…, depois falamos mais sobre isso). O ponto é que o pessoal dos andares de baixo é quem perde mais.

    Isso deixa claro qual é o grande mal da inflação: ela aumenta a desigualdade. Não tem jeito. E esse tipo de cenário sempre foi o mais propício para revoltas. Revoltas que começam com aquela gota a mais que faz o barril transbordar. Os centavos a mais no ônibus foram essa gota.

    1. Tese antiga

      Este seu modelo inflacionário serve para explicar de uma forma muito simplista como funciona o processo, lembre-se que uma das soluções adotadas pelos EUA depois da crise de 2008 foi a emissão de papel moeda e, ao que me consta, não ocorreu um processo inflacionário significativo.

      1. “modelo inflacionário”,

        “modelo inflacionário”, inflação é inflação em qualquer tempo, em qualquer regime que se tenha moeda.

        Não é o “meu” modelo.

        Em economia não existe muita “novidade” as leis economicas são meio que universais e atemporais.

        Os EUA tem a sua inflação monetária diluida pelo mundo que ainda aceita fotos de homems mortos como mercadoria de troca.

        1. Inflação é inflação em

          Inflação é inflação em qualquer tempo, a economia no Império Romano funcionava do memso jeito que o capitalismo contemporâneo, porque as lei econômicas são universais!

          Mais um comentário maravilhoso do Aliança, admirador dos racistões do Inst. Mises.

          A única coisa atemporal e universal parece ser a monstruosa ignorância dos seguidores da seita racista do Inst. Mises.

          Aliança, comenta as ideias dos seus guruzões racistas, aquelas ideias maravilhosas sobre “negros geneticamente menos inteligentes que os brancos” e “raças inferiores” que você tanto admira.

        2. Em economia não existe muita

          Em economia não existe muita novidade hahahahaha

          Claro que existe, apenas o senhor Aliança, notório papagaio amestrado dos racistões do Inst. Mises, não conhece as muitas “novidades” surgidas na teoria econômica desde o século XIX. Na verdade, nem as ultrapassadas teorias do século XIX o Aliança conhece, ele apenas papagaia meia dúzia de dogmas que ele leu em algum artiguinho do Inst. Mises, artigos sobre “negros geneticamente inferiores aos brancos”, sobre “remover fisicamente ambientalistas, democratas e homosexuais da sociedade” e outras excrescências preconceituosas frequentemente repetidas nesse antro do racismo contemporâneo.

    2. Para o trabalhador a maior

      Para o trabalhador a maior inflação e o desemprego.

      Para o desempregado a perda é total, para o que está empregado vem arrocho salarial, abusos como horas extras sem pagamentos e o constante medo do desemprego que motiva os efeitos anteriores.

      Ano passado importantes economistas ligados à oposição sugeriram o aumento do desemprego para frear um estouro inflacionário que não veio. Se o governo fosse dos polítcos ligados a esses economistas, a população seria jogada ao desemprego a troco de nada, já que a explosão inflacionária não veio nem com os seguidos recordes de baixa do desemprego.

      Este ano o João Roberto Marinho publicou um editorial no jornal O Globo pedindo o fim dos aumentos do salário mínimo (mas jamais o fim dos aumentos dos lucros de suas empresas), para evitar uma explosão inflacionária que seus colunistas garantiam que viria em 2013 e não veio, masque agora eles garantem que virá em 2014, pois querem manter o terrorismo econômico-midiático.

      A inflação está controlada. A inflação média do governo Dilma é menor que a inflação média do governo Lula e muitíssimo menos que a do governo FHC.

      Acho que essa insistência no tomate é falta de ter o que reclamar no governo Dilma.

      1. Aumentos saláriais não

        Aumentos saláriais não provocam inflação isso é um mito a ser combatido, normalmente quando a reposição da inflação chega ao salário os preços já estão inflados.

        A inflação é expansão monetária, ,aumento de preços é a consequência.  Quem tem o monopólio da moeda e da força e o governo ele que controla a  quantidade de moeda, junto com o sistema de reservas fracionárias que também é controlada pelo governo por meio do BC.

        Os comunistas afirmam que o governo é o comitê executivo da classe dominante.

        Ai é que esta o problema a quem este governo serve? 

        1. Este governo serve ao Brasil

          Este governo serve ao Brasil e aos brasileiros.

          Mas não a uma parte do Brasil nem a uma minoria de brasileiros.

          A preocupação com a classe trabalhadora e a população mais pobre é para corrigir a grotesca injustiça social que foi construída ao longo de séculos pela exploração das elites.

          A direita serve às elites.

          1. Este governo serve a Andrade

            Este governo serve a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão entre outros só verificar as “contribuições” para o PT.

            Quanto tempo vc vai demorar para acordar.

            “A direita serve às elites.”o uso de rotulagem negativa não da mais resultados, o truque é manjado demais.

             

          2. Inflação é expansão monetária

            Inflação é expansão monetária que provoca aumento de preços. Para mim, tudo bem, também entendo assim.

            Agora dizer que a esquerda, ou seja,  o comunismo “Historicamente achata a população economicamente e produz miséria indescritível (vide ex-União Soviética), é pisar nos tomates. Ou será que a vida da população da Rússia czarista era melhor?

            A situação economica da Russia seria melhor quanto ela entrou no comunismo em 1917, do que quando ela saiu em 1991?

            Porque que revoluções comunista só ocorreram em países com grandes desigualdades sociais, como Rússia, China e Vietnã?

            Acho que você tem a resposta não? Quais são mesmo as condições que causam revoltas?

            O que a inflação causa? O que causa revolta? o que causa revoluções? o que causa o comunismo?

            Quer combater o comunismo, combata a pobreza.

            Você só tem que deixar o povo em um nível de exploração que não seja extremo demais para causar revolta, mas que permita que continuem a serem explorados indefinidamente, ou eternamente. (O que cair melhor, maldita indecisão na hora de escolher a palavra).

            Ah! Já estava esquecendo. Alimente neles a ilusão de que se eles estudarem bastante, (Não muito, só um pouco. E também crie dificuldades para que eles estudem. Enfim, não permita jamais, pelo menos que a maioria estude, e faça com que eles cream (cream? isso tá certo? bom você que estuda deve saber? Eu não.) Bem faça com que eles acreditem que se não estudaram foi porque não se esforçaram o bastante, ou porque eram incapazes mesmo. Retornando, alimente neles (o povo), a ilusão de que se eles estudarem bastante, trabalharem bastante, sacrificarem-se bastante, e forem competentes o suficiente (Bendita meritocracia!), eles teram o privilégio de deixarem a condição de explorados e assumirem a condição de exploradores, afinal eles merecem, batalharam para isso. Se os outros são explorados, é porque merecem, não esforçaram-se (Aqui usa-se próclise ou ênclise?) o suficiente.

          3. “A situação economica da

            “A situação economica da Russia seria melhor quanto ela entrou no comunismo em 1917, do que quando ela saiu em 1991?”

            A Russia não tem como se saber, mas podemos usar as duas Alemanhas da pra fazer um comparativo entre comunismo e capitalismo, já que era o mesmo povo, a mesma cultura etc.

            Da nesma forema podemos usar a China continental e Taiwan, usar a Coréia do sul e do norte.

            Vc parte do presuposto que João é pobre pq Pedro é rico, entende a economia como uma conta de soma zero, não há ganhos economicos quando se deixa o livre comécio atuar. 

             

          4. Vide EUA e seu “Ciclo de Ouro

            Vide EUA e seu “Ciclo de Ouro do Capitalismo” no período pós-guerra, via políticas keynesianas.

          5. Agora o ARENA se

            Agora o ARENA se superou.

            Esse quadrinho é a maior concentração de MENTIRAS por centímetro quadrado que este blog já viu (e o recorde anterior era do mesmo trollzão safado).

            Mas a maior ASNEIRA de todas (e todas são boçalidades de primeira grandeza), é escrever esta frase:

            “o uso de rotulagem negativa não da mais resultados, o truque é manjado demais.”

            E depois passar uma LISTA DE MENTIRAS que apresenta a tal “rotulagem negativa” repetida várias vezes para tentar criticar a esquerda (e tem que forçar muito a barra para isso) ao lado de outras MENTIRAS para tentar defender a direita.

            Não nem responder uma a uma porque seria um comentário enorme apenas para desmentir uma pilha de mentiras em que ninguém acredita e que foram copiadas do manual de trollagem do call-center e coladas aqui. E não tem necessidade de responder, porque a forçada de barra é tanta que não há uma única afirmação na tabelinha copiada que convença alguém (nem os próprios trolls do call-center.

            Tanta patacoada só para tentar esconder o FATO que TODOS CONHECEM:

            “A DIREITA DEFENDE AS ELITES”

            O trollzão safado se descabela para esconder esse FATO NOTÓRIO, mas ele mesmo só escreve no blog para defender as elites e seus privilégios injustificados obtidos À custa da exploração dos trabalhadores.

            É hilário, fatos óbvios ele quer esconder com essa conversinha mole de “rotulagem” e com um punhado de mentiras toscas.

          6. Ruy vc criou eou te colocaram

            Ruy vc criou eou te colocaram na cabeça que quem é de direita é rico  e branco quando vc sabe muito bem que não é isso, e sim vc sabe, não tenta mentir para vc mesmo.

            Ser de direita não significa apoiar gente rica a “elite” pelo contrário, ser de direita não significa ser “branco”,

            Ser de direita significa defender os principios éticos, morais, ideológicos da tabela que coloquei acima, que vc acusa injustamente de mentirosa.

            Uma pessoa negra e pobre que defenda a familia, que deseja mais segurança para ela e sua familia, que apoie o direito a vida , e não a relativize, ou seja pratique os principios de direita é de direita lógico.

            Um pessoa branca de classe média que deseja ter o seu o direito a autodefesa de fato respeitado, que seus impostos sejam usados para a melhoria da educação, saúde, e segurança etc.. ela é de direita.

            A direita propôe uma forma diversa da esquerda para melhorar o mundo onde vivemos o resto é discurso de ódio da esquerda.  

        2. “currupaco, inflação é um

          “currupaco, inflação é um fenômeno monetário, “currupaco, inflação é um fenômeno monetário, “currupaco, inflação é um fenômeno monetário”

          Falou o papagaio amestrado do Inst. Mises, agora papagaiando teses monetaristas(ele nem sabe o que significa).

          Papagaio amestrado, e as posições do Friedman acerca das teorias austríacas sobre crises econômicas(que Friedman, com base no mesmo monetarismo que Aliança papagaia, afirmava ser um verdadeiro lixo).

          Nem adianta aprofundar essa discussão sobre teoria monetária, pois, como todos já sabem, Aliança é analfabeto em economia, e apenas sabe repetir sem pensar as asneiras do Inst. Mises, antro notório de racistas e fascistões.

    3. Centenas de países fictícios = Mundo Real

      Agora vamos imaginar centenas de países fictícios, como a historinha do AL. Dentro de todos eles existe um mais esperto, que emite Dólar sem lastre, coloca a sua moeda como elemento de troca, e fode com todos os outros países fictícios. O pior é que aí deixa de ser fictícia a história e entramos no mundo real!

  3. O PÓ RELA NO PÉ.. O PÉ RELA NO PÓ…

    O BAILE DO PÓ EM BH———————————————ESTA É UMA ESTÓRIA FICTÍCIA, QUALQUER SEMELHANÇA COM PESSOAS E FATOS REAIS É MERA COINCIDENCIA—————————————————–DEIXARAM O PÓ ROYAL CAIR NO CHÃO!!!—————————— EM PLENO BAILE DE CARNAVAL——————–ACHEI QUE IA ROLAR CONFUSÃO—————— MAS TCHURMA ACHOU LEGAL————————O PÓ CHEGOU VOANDO PELO SALÃO——————– QUE FARRA SENCACIONAL—————- DEU ATÉ NOTÍCIA NA TELEVISÃO—————VIROU O BAILE DO PÓ REAL—————————–O PÓ RELA NO PÉ !!! O PÉ RELA NO PÓ!! ESTE PÓ É DE QUEM TÔ PENSANDO?——-AH É SIM ! AÉ SIM!——————-VOCÊ SABE EU TAMBÉM SEI DE COR—————AH É SIM!! AÉ SIM!!! AH É SIM !!!——————–NÃO ESPALHA QUE VAI SER MELHOR!!!! KIÁ….KIÁ…KIÁ—————–

    http://www.youtube.com/watch?v=e02a7rhga1U

    http://www.youtube.com/watch?v=e02a7rhga1U

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=e02a7rhga1U%5D

  4. Poxa, escrevi sobre a

    Poxa, escrevi sobre a semiótica do “tomate, mas… a sacada do “pig” 

    foi boa só esqueceram que tomate é uma ótima “arma de arremesso”,

    danifica a imagem.

  5. Já aconteceu com o Ovo

    Quando caiu o preço da dúzia o PIG destacou entrevistas sofridas com os pequenos produtores, que não dava para manter as galinhas, etc. Mas, quando o ovo aumentou o preço, ficaram na porta do supermercado ouvindo queixas de donas de casa.

  6. tomate

    o tomate este vilão……………afinal é vermelho…………………….comunista!!!!

    a cor do PT……………rsrsrsrs

  7. Talvez tenha descoberto, ou

    Talvez tenha descoberto, ou imaginam que descobriram, um poderoso mantra capaz de controlar a mente dos brasileiros. “Mensalão, tomate, mensalão, tomate, mensalão, tomate….”

  8. Pizza

    A culpa não é propriamente do tomate, mas da pizza. . A imprensa em sua grande maioria tem séde em SumPaulo, um estado dominado pela pizza. Todas as CPIs acabam em pizza e as vezes em macarronada mesmo, que infelizmente tb leva o grande vilão em seu preparo. Quase todos os últimos governos pizzaram no tomate, não viajaram na maionese, mas no molho de tomate. E por aí vai…… Então o vencedor só podia ser o tomate, pq o chuchu, mesmo em picolés, não anda fazendo mt sucesso.

  9. Não é por nada não, mas

    Não é por nada não, mas tomate é fundamental. Para alguém que adora salada crua como eu, faz muita falta, nada substitui. É tenso ficar sem tomate, dá até vontade de fazer uma hortinha pra consumo próprio. Se existirem muitas pessoas como eu, a mídia captou bem um ponto fraco para explorar.

  10. fogueira das vaidades warhollywoodianas

    Por que a mídia está tão obcecada pelos tomates?

    não é somente a mídia que está tão obcecada…

    na feira livre aqui do bairro, eu sinto e pressinto que o caqui bem parecido está sempre vermelho de raiva com o tomate se sentindo se achando e mais o chuchu, a alface, o rabanete, a cebola, o pepino italiano e o japonês, todos, tão obcecados morrendo de inveja! pelos 15 minutos de  fama warhollywoodianos do tomate inflado antes de virar holocausto catchup estomacal e o molho vermelho do comunista dominical.

  11. Urnanos discutindo preços de tomates

    Mais de uma vez plantei tomates, como negócio, no sitio onde moro. Mais de uma tragédia o resultado. Era um urbano plantando tomates! O tomateiro é uma planta que nasce doente  e o modo atual de produçao é conservá-lo vivo durante cerca de 6/7 meses, quando ciclo produtivo termina. É um sem fim de anti fungicidas, inseticidas, e até um tipo de antibiótico para certas doenças. E quando isto acontece mais fortemente – NO VERÃO!  Plantar tomates no verão com seguranças deveria ser em estufas, com controle do ambiente, utilizando de técnicas modernissimas de fungos que atacam fungos, adubação corretissima, local isento de contaminações anteriores, etc. etc. Este investimento para tomate não existem no Brasil, de modo geral. Então QUANDO CHEGA O VERÃO, COM AS PRAGAS DE DEUS, OS TOMATEIROS FICAM DOENTES, FRUTOS COM DANOS, MAIORES GASTOS COM A PRODUÇÃO, E MENOR PRODUÇÃO.

    Todo verão tem um gênio da TV, dizendo que o tomate vai subir e ele acerta, pois é assim mesmo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador