Revista Fórum: Haddad é interrompido 62 vezes no ‘Jornal Nacional’, Alckmin, 17

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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da Revista Fórum

Haddad é interrompido 62 vezes no ‘Jornal Nacional’, Alckmin, 17

Dentre todos os candidatos entrevistados na bancada do Jornal Nacional, Fernando Haddad foi o que mais sofreu interrupções: foram 62 vezes, mais que o triplo das interrupções de Geraldo Alckmin (PSDB) e o dobro dos demais entrevistados

Por Redação

O ex-prefeito Fernando Haddad, candidato do PT à presidência, foi entrevistado nesta sexta-feira (14) pelos jornalistas do ‘Jornal Nacional’, da Globo. Apesar de suas respostas incisivas, o petista foi o candidato que mais sofreu interrupções entre todos os candidatos entrevistados por William Bonner e Renata Vasconcellos.

Ao todo, Haddad sofreu 62 interrupções dos jornalistas. Mais que o triplo de interrupções sofridas por Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano teve sua resposta cortada pelos apresentadores 17 vezes.

O segundo mais interrompido depois de Haddad foi Jair Bolsonaro (PSL): foram 36 vezes.

Confira, abaixo, os tempos de fala de cada candidato e o número de interrupções em suas entrevistas no ‘Jornal Nacional’, de acordo com o levantamento feito pela Fórum.

Jair Bolsonaro (PSL) – 36 interrupções e 16 m 47s. de fala

Ciro Gomes (PDT) – 34 interrupções e 15m 20s de fala

Geraldo Alckmin (PSDB) – 17 interrupções e 16m 17s de fala

Marina Silva (Rede) – 20 interrupções e 19m 30s de fala

Fernando Haddad (PT) – 62 interrupções e 16m 05s de fala

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

9 Comentários

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  1. Imputação casuística.
    Exercício de lógica: A que partido será IMPUTADA a culpa pelo atentado a faca ao Bolsonaro um pouco antes e muito provavelmente pela PF e/ou MP? Resp: Como o exercício é de lógica e a lógica no Brasil de hoje é que todos os diabinhos estão no PT e nos demais partidos os componentes só nao voam por uma questão de opção (são todos, sem exceção, anjos), a resposta mais logica é……………..Dificil esta heim?

  2. EU DEI A DICA MAS…

    Eu dei a dica: Haddad devia ter levantado, chamado para si os telespectadores e denunciado, a eles, espectadores, a falta de educação dos vermes entrevistadores, não o deixando sequer responder às perguntas que os próprios asnos haviam feito. Devia ter dado dois minutos de espera para os asnos pedirem desculpas pelo mau comportamento (dizendo isso na cara deles bem alto e em bom tom) e simplesmente virado as costas e saído, não sem antes dizer que estava deixando a entrevistas porque “os paus-mandados da tv golpista não mereciam sequer resposta, já que gostam de não deixar que lhes respondam às perguntas”.      Mas nenhum blog, onde leram essa dica, sequer se preocupam em repassá-la ao Haddad, já que eu não sou ninguém com capacidade de chegar até o presidenciável.

    1. Falta de noçao pouca é bobagem mesmo…

      Vc acha que o Haddad nao tem nada mais para fazer do que ficar “pendurado” nos seus comentários? Ora, ora.

      1. Por mais insignificante que penses da opinião do ……..

        Por mais insignificante que penses da opinião do comentarista, o comentário está correto e a posição de Haddad foi extremamente passiva contra o processo empregado pelos inquisidores.

        Se alguém se desse o trabalho de analisar como Jean Luc Mélenchon neutraliza seus adversários da imprensa, teria entendido o que deve ser feito, as questões e a forma de questionar tem que ser feita pelo entrevistado, com frases simples, porém fortes. O partido da imprensa existe em todo o mundo, no caso Francês por exemplo Mélenchon conseguiu simplesmente neutralizá-lo, e no caso de Haddad ele caiu na armadilha.

          1. Não entendi a crítica implícita na tua resposta, poderia…..

            Não entendi a crítica implícita na tua resposta, poderias fazer o favor de explicar para mentes menos brilhantes como a minha?

          2. Vc tb nao é uma das mil pessoas c/ mais simancol q eu conheça…

            E vc já tinha entendido perfeitamente que era isso que estava “implícito” (nao tanto, rs) no meu comentário anterior.

  3. O problema não está na forma inquisitorial que foi empregado….

    O problema não está na forma inquisitorial que foi empregado pelos pretensos entrevistadores, o problema foi a passividade do Haddad perante aos mesmos. Num processo inquisitorial jamais deve-se procurar retrucar o inquisidor com lógica e fatos, pois como eles pela própria estrutura do processo dominam o tempo e interpõe suas perguntas como verdades.

    A única forma de vencer esta barreira é questionando os próprios inquisidores nas suas verdades, pois um processo inquisidor maneja com a verdade aceita daqueles que perguntam.

    Há uma forma de neutralizar todo este tipo de “entrevista” quem conseguiu isto foi Jean Luc Mélenchon na política francesa, onde ele questiona não só as questões dos entrevistadores como também o assunto a ser questionado.

    Se alguém se desse o trabalho de analisar como neutraliza seus adversários da imprensa hegemônica, deveria observar as entrevistas de Mélenchon na pré campanha eleitoral francesa e teria entendido o que deve ser feito, é o questionamento das questões e a forma de questionar com frases simples, porém fortes.

    O partido da imprensa existe em todo o mundo, no caso Francês, por exemplo, Mélenchon conseguiu simplesmente neutralizá-lo, mas no caso de Haddad ele caiu na armadilha.

    Para quem quer ver a forma de reagir perante a uma questão imprópria, vide este detalhe.

    [video:https://youtu.be/w77diKEEPcQ%5D

    Quem quiser entender até mais ou menos 3:13 minutos ele questiona a forma da questão da “jornalista”, e exatamente no momento que ele simplesmente desmonta a trapaça ele passa a responder conforme o seu julgamento.

    É importante neste período, em que a jornalista insiste sobre o valor da dívida francesa em 1:31 quando na insistência de falar do preço da dívida ele pergunta a jornalista: Quando ela dá o preço da infelicidade, quanto que custa as pessoas que não vão se tratar por não ter dinheiro, ou seja, ele dá uma verdadeira volta mostrando outro ponto de vista que os liberais simplesmente ignoram, o preço da infelicidade humana.

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