
Site ‘Viomundo’ pede doações para bancar condenação em ação movida por médica
Por Redação RBA
São Paulo – Nos idos de 2015 o Brasil já vivia um tanto do ódio destilado pela elite contra a esquerda e os programas sociais dos governos dos ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. E o site Viomundo está sofrendo, ainda hoje, as consequências dessa raiva que ainda corrói a sociedade brasileira. Uma condenação judicial de R$ 20 mil está colocando em risco o site e todo o importante trabalho jornalístico que realiza. Por isso, o Viomundo lançou uma campanha de doações, para angariar o valor relativo às custas de um processo movido, àquela época, por uma médica.
“À época, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB) — as duas principais entidades médicas do País – estavam em campanha feroz contra o governo Dilma Rousseff. O corporativismo e questões ideológicas gritavam altíssimo”, lembra o site no texto da campanha de doações. “Rejeitavam o extinto Programa Mais Médicos, notadamente os profissionais cubanos, e a abertura de novas faculdades de medicina. A campanha do CFM e da AMB obteve apoio maciço da categoria pelo Brasil afora.”
O Viomundo menciona também algo que quase todos vivemos à época: a maneira como a campanha extrapolou até atingir a relação médico-paciente. E foi isso que acabou levando à ação judicial que condenou o site e a jornalista Conceição Lemes, autora da reportagem que levou à condenação.
A história
“Uma doutora aproximou-se da beira do leito de um paciente internado. Ele havia infartado, era dependente de álcool e pobre. Aguardava transferência para outro hospital, onde faria exames”, relata o Viomundo. “A mesma doutora afirmou que ele estava ali, porque Dilma havia cortado leitos hospitalares. No mesmo momento, sua filha que o acompanhava indignou-se: achava que hospital não era lugar para se fazer política. Então, resolveu denunciar. Justamente por intermédio dela que soubemos do caso.”
O site entrevistou a filha, a médica, consultou o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).Enfim, chegou todos os fatos antes de publicar a reportagem. Mas a médica, alegando exposição da imagem entrou com a ação que incluía também a filha do paciente. Ela, no entanto, não foi mais encontrada.
“Isso é frequente com pessoas de baixa renda, já que se mudam muito dos seus locais de moradia”, avalia o Viomundo. “A filha acabou sendo citada por edital e nós ficamos nas mãos da Justiça, que deu ganho de causa à doutora, uma vez que nos faltou a filha, nossa testemunha-chave e única”, explica.
“Precisamos angariar R$ 20 mil o mais rápido possível para que não calem as nossas vozes. E para que verdade continue sendo dita através do nosso site. Para isso, contamos antecipadamente com todas e todos vocês. Nossos profundos agradecimentos, desde já. Cada centavo seu vale, não se esqueça jamais.”
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Da mensagem de erro ao tentar cadastro para doaçao.
Mais uma safadeza do judiciário.
Maus médicos e médicos canalhas devem ser expostos sim.
E olha que tem muitos.
Gentileza informar a chave pix.
Grato
Não podemos deixar que destruam os direitos básicos dos mais necessitados. Saúde é obrigação do Estado.
Infelizmente só vou poder contribuir compartilhando.
Também não consigo fazer o cadastro no site apoie e preferia a chave PIX para fazer uma doação
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Obrigado, tinha entrado la no site deles e visto.
Não cabe recurso com efeito suspensivo a instâncias superiores? Isso é criminalização do jornalismo em nome de um odioso corporativismo cruzado. Pelo visto os semideuses não podem ser expostos.