Sobre o conservadorismo do O Globo

Do Vermelhos Não

O Globo é conservador? Não!

O portal do jornal da famiglia Marinho traduziu uma notícia do The GuardianVaticano construiu império com dinheiro de Mussolini e publicou com mais destaque que o próprio jornal esquerdista inglês. Ao ler a manchete e o artigo tem-se a impressão de algo sujo, vergonhoso e ilícito. Embora cite o Tratado de Latrão, que o autor original da matéria e o tradutor fingem desconhecer, afirma uma mentira para dar substância ao texto. Que o tratado abrangia o reconhecimento do regime fascista.

Em 1929, goste-se ou não, o ditador Benito Mussolini era o governante de fato e de direito da Itália. Apesar da ditadura não era um regime marginalizado pelos demais países. Semelhante aos tiranos árabes  Mubarak e Assad antes do início dos levantes comandados pelos radicais da fraternidade muçulmana e pela Al-Qaeda. O tratado divide-se em três partes. Nenhuma delas reconhece o que não precisava ser reconhecido: a chefia do governo italiano pelo Duce. São elas:

1. Um tratado político reconhecendo a total soberania da Santa Sé no estado da Cidade do Vaticano, doravante estabelecida. 2. Uma concordata regulando a posição da Igreja Católica e a religião católico no Estado italiano. 3. Uma convenção financeira acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas territoriais e de propriedade. Fonte: marxists.org

Quando ocorreu a unificação italiana os Estados Pontifícios foram incorporados ao Reino da Itália. A última região a cair foi Roma, invadida pelo exército italiano em 1870. O tratado assinado entre a Santa Sé e o Reino da Itália foi basicamente um acordo de delimitação de fronteiras e do papel do catolicismo na península. O papado que possuía há séculos sua soberania aceita pela comunidade internacional recebeu um território de menos de 0,5 Km2 para exercê-la e compensações financeiras pelas suas possessões e propriedades perdidas. Em contrapartida reconheceu as novas fronteiras e a Casa de Savóia como a família reinante.

O benefício de Mussolini foi político. Num país então extremamente católico foi o responsável pelo fim da animosidade que existia entre a Igreja e o Estado italiano. Durante quase sessenta anos os Papas se declaravam prisioneiros em seu próprio palácio. Foi um acordo que nada esconde de vergonhoso. Tanto que todos os seus termos, inclusive o valor pecuniário (1,75 bilhão de Liras no total), foram ampla e publicamente divulgados. Qual seria o motivo para ocultar o que era notoriamente conhecido? 

Antigamente as leis e as salsichas eram suspeitas na sua elaboração. Atualmente as informações provenientes das grandes corporações jornalísticas ocuparam os lugares. O que é noticiado não guarda nenhuma relação com a realidade. Atende aos interesses dos controladores das empresas. Neste caso específico, fragilizar a religião, principalmente o cristianismo, é importante para promover as prioridades globalistas (ONU e suas agências), tais como a destruição da família tradicional, a legalização do aborto, etc. A Globo é um instrumento para a popularização e implantação destas políticas.

Luis Nassif

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