Wilson Ferreira
Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
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Tem alemão no Campus? Repórter sofre acidente com bomba semiótica na USP

 

A ansiedade em corresponder a uma pauta pré-estabelecida fez uma repórter da rádio CBN detonar precipitadamente uma bomba semiótica que estava sendo montada na cobertura de uma greve dos estudantes no Departamento de Letras da USP. Graças a uma “barrigada jornalística” (a repórter confundiu a mensagem “Alemão no Campus” de uma professora do Departamento com uma mensagem cifrada da malandragem ao enfrentar inimigos), a repórter expôs sem querer o mecanismo de funcionamento e a técnica de montagem de mais uma das bombas semióticas usadas na guerrilha semiológica midiática atual onde se pretende criar uma atmosfera de caos e pré-insurgência que supostamente estaria dominando o País. Além disso, foi criado um surpreendente evento sincrônico: um acidente com uma bomba linguística em um espaço justamente dedicado ao estudo, ensino e pesquisa da linguagem.

Uma repórter da rádio CBN foi vítima de um acidente durante a montagem de uma bomba semiótica na gravação de uma matéria, na USP, sobre a greve dos estudantes na manhã do dia 11 de outubro. Ansiosa por corresponder à pauta já pré-estabelecida pelos seus editores-chefes (criminalizar e desmoralizar as ações e discursos dos grevistas para transformá-los em exemplares do caos e desordem que estaria dominando o País), a repórter acabou dando uma “barrigada” (no jargão do Jornalismo, uma matéria falsa ou errada publicada com o estardalhaço de uma grande novidade). O arquivo foi prontamente retirado do ar pela emissora, reeditado e agora disponível sem a “barrigada” que detonou precipitadamente a bomba semiótica. Esse é a íntegra do áudio da matéria:

“Na Faculdade de Letras, grevistas montaram piquetes com cadeiras empilhadas para impedir o acesso às salas de aula. No interior do prédio, onde a gente conseguiu entrar, havia também um recado de uma das professoras, que dizia “Alemão no Campus”, uma referência ao termo dado nas favelas ao falar dos inimigos. Ela dizia também que os alunos deviam ficar atentos aos e-mails, para saber das próximas atividades.(…)”

Não é necessário muito esforço dedutivo para interpretar que “Alemão no Campus” dentro do departamento de Letras da FFLCH refere-se aos cursos extra-curriculares de língua alemã oferecidos a públicos internos e externos, assim como outros cursos oferecidos à comunidade acadêmica – “Italiano no Campus” ou “Francês no Campus”. E que os e-mails aos quais a professora se referia nada tinham a ver com informações de táticas de combate contra os “inimigos” ou “alemães”, mas sobre próximas datas do curso.

Mas a ansiosa repórter a CBN nessa simples barrigada colocou a nu todos os mecanismos de construção de uma bomba semiótica (manipulação midiática onde se utilizam as mais sofisticadas ferramentas semiológicas e retóricas) que nos últimos tempos a grande mídia vem detonando, travestida em informação, com o objetivo político de construir junto à opinião pública a percepção de que a Nação estaria em um momento de pré-insurgência civil, caos e baderna.

A pauta: edição e mentira

Na verdade, a guerrilha semiótica empreendida pela grande mídia tem como objetivo principal manter a opinião pública em permanente estado de tensão desde irrupção das grandes manifestações de rua de junho. Como se as manifestações não apenas tivessem continuado, mas tivessem se transformado em manifestações genéricas (não importa se contra o poder municipal, estadual, federal, contra uma entidade privada ou autarquia), apenas “manifestações”, índices de um país que estaria à beira do abismo.

A ansiedade da repórter em corresponder à pauta determinada pelos seus superiores acabou revelando como se articulam o nível retórico e semiológico na montagem das bombas semióticas em geral.

Nível retórico

           Em jornalismo, a pauta é o que rege o trabalho do repórter orientando-o na edição: quais fontes devem ser buscadas, perguntas a serem feitas, “hipóteses” que devem ser necessariamente comprovadas etc. No momento atual de pesada atmosfera política onde a própria mídia admite explicitamente ser a única oposição política consistente ao atual governo, as pautas se revestem de importância fundamental para os repórteres conseguirem colher signos (frases, declarações, eventos etc) que possam ser reduzidos a índices que comprovem as “hipóteses” elaboradas nas reuniões de pauta.

       A função do nível retórico da bomba semiótica e saturar semiologicamente esses índices para que se tornem “motivados” – na conceituação da linguística, um signo motivado é aquele que guarda uma relação de pregnância com o objeto representado, isto é, uma relação natural e inconfundível, tal como a fumaça em relação ao fogo ou a fotografia em relação ao objeto fotografado.

                A retórica vai saturar ou forçar essa motivação, dando o caráter ideológico ou propagandístico ao discurso. Para a ansiosa repórter, o aviso “Alemão no Campus” só poderia ter uma relação com a linguagem da malandragem do morro, favelas e periferias urbanas. Em uma linguagem radiofônica, o signo ideal para a criação de uma imagem mental perfeita nos ouvintes da rádio CBN: a bandidagem descendo o morro e invadindo o asfalto da classe média.

Feios, sujos e malvados na USP?

                O termo “favela”, usado na locução, cria um signo genérico e sem mais qualquer significado sociológico ou geográfico (morro, periferia urbana etc.): é a “favela” onde estão os inimigos internos imaginários dos ouvintes da CBN, de onde surgem as hordas bárbaras que querem destruir a ordem dos cidadãos de bem – no caso, os estudantes da USP.

      Mas essa estratégia retórica guarda ainda outro personagem: o professor. Como símbolo de sacerdócio, pureza e elevação no imaginário social, como aquele que lida com uma atividade intelectual e “superiora”, ele pode ser facilmente convertido em escândalo ao mostrá-lo envolvido em práticas corruptas ou “baixas”: quem proferiu a suposta mensagem de aviso sobre os inimigos no campus, segundo a ansiosa repórter, teria sido uma professora do Departamento de Letras.

  Com isso, a imagem mental do ouvinte da CBN está completa: professores corruptos da USP envolvidos em táticas de guerrilha ajudando bárbaros favelados infiltrados em uma instituição pública. Uau! Perfeito! A construção de uma “paisagem sonora” ideal, ainda reforçada pelo tom de voz agudo e ansioso da repórter – confira o áudio abaixo. Seu tom de voz exasperado teria sido proposital para criar uma atmosfera de tensão ou apenas índice da ansiedade incontida da repórter em corresponder aos seus superiores da CBN e que fez a bomba semiótica disparar antes do tempo?

Nível semiológico

 

Wilson Ferreira

Wilson Roberto Vieira Ferreira - Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.

18 Comentários

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  1. lição de casa

    quem há anos reclama da mídia…

    devia tentar aprender a passar suas ideias em mensagens mais simples, curtas, objetivas. devia entender que não está ‘pregando para convertidos’, que quem precisa ouvir está do lado de fora da cerca do feudo.

    sim, isso poderia dificultar o trabalho de quem só quer distorcer!

    1. Justamente por não ser uma

      Justamente por não ser uma “reclamação”, mas uma análise da mídia que as ferramentas devem ser um pouco mais sofisticadas e o texto menos panfletário.

      “Mensagens mais simples, curtas, objetivas” estão no campo da propaganda e do panfleto político para finalidades de inculcação ideológica, semelhante ao que a mídia faz.

      Infelizmente, se queremos fazer uma crítica da mída para quem está “do lado de fora da cerca do feudo”, é necessário fazermos uma “metalinguagem”, quer dizer, usar uma linguagem para falar de outra linguagem. E isso requer um mínimo de abstração.

      E essa metalinguagem pode ser perigosa. Não é à toa que a TV Globo tem um departamento especial para relacionamento com o meio acadêmico e universitário: ela quer estar atualizada e, se possível, influenciar as produções críticas feitas contra ela mesma.

      1. O Meio é a Mensagem

        Não querendo polemizar em demasia, entendo e concordo, em parte, com a postagem de “del40”, caro Wilson.  Embora você tenha razão em expor a necessidade de parâmetros mínimos de sofisticação discursiva para se fazer uma análise aprofundada do tema e não apenas panfletagem ideológica, não devemos esquecer a máxima McLuhaniana, ainda válida nos dias de hoje: Tua análise (mensagem) está sendo postada em um meio( um blog) cujas características marcantes são a concisão e a rapidez na troca de idéias( o que não necessariamente significa superficialidade, embora ela exista, às vezes). Confesso que também  tive muita dificuldade de adaptar meu discurso a esta nova e maravilhosa ferramenta e que passei bastante tempo recusando-me a aceitar que o meio virtual impõe mudanças na estrutura da minha escrita e na forma do meu pensar. Mas não há escapatória! Por isso mesmo paro agora, evitando a tentação da prolixidade que tanto me cativa.

        1. Caro João Carlos 
          Quando

          Caro João Carlos 

          Quando acesso um texto na Internet,a primeira coisa que olho é para a barra de rolamento. Se o botão de rolamento começa a subir, indica que o texto é enorme e aí me desestimula a ler… assim como e-book não é texto em pdf, mas hiperlinks para navegar no interior do livro eletrônico.

          Textos na internet (blogs sites etc.) não se leem linearmente como um livro. O meio digital oferece a possibilidade de navegar em um texto, seja nos hiperlinks internos, arquivos de audio/vídeo anexos ou fazendo “dupla tela” durante a leitura (procurar mais informações sobre o texto que lê em outros fontes digitais).

          McLuhan dizia que a eletricidade e a eletrônica traziam uma sensibilidade “tátil-acústica-ressonante” para as novas mídias. Em simples palavras, isso quer dizer que um texto ou imagem nessas mídias não são para serem lidas linearmente (como se a mensagem fosse passada de “bate pronto” em uma única leitura). Ao contrário, elas possibilitam ao usuário leituras em múltiplas telas – ler um texto criando hiperlinks com outros textos para buscar uma leitura.

          O que McLuhan falava nos anos 60-70 como “tátil-acústico-ressonante” quer dizer atualmente surfar em multimídias e múltiplas telas… se saímos do DOS e estamos em uma interface gráfica que permite multiplas telas simultâneas, isso quer dizer que a mínima abstração do usuário é criar hiperlinks da sua leitura com outras fontes para a compreensão de um texto.

          Meios digitais não exigem necessariamente mensagens diretas e concisas (repito, isso é propaganda). Pelo contrário, como o próprio McLuhan sugeriu, a sensibilidade eletrônica “tátil-ressonante” permite complexidade através de uma leitura assistida pelo background de uma rede de informações disponível on-line.

          Em “Os Meios de Comunicações como Extensões do Homem” de McLuhan, as mídias não descritas como limitadoras, mas, ao contrário, como “ressonantes”, amplificadoras, libertadoras.

          Abs.

          1. A Profecia

            Quanto à barra de rolamento faço o mesmo que você. Já me surpreendi e me incomodei com a minha cada vez mais crescente impaciência de ler textos longos. Mas isso ocorre sobretudo aqui, na web. O texto impresso, longo, continua delicioso. E olha só, percebo o mesmo em meus filhos de 15 e 12 anos que tb(também, na linguagem deles) não se incomodam de ler livros de 500 páginas, ou mais. Isto pode indicar que não se trata, necessariamente, de característica geracional, mas do formato mesmo da mídia afetando nossa percepção.

            Em meu comentário quis tão somente alertar para o quanto isso é importante, sem necessariamente discordar da pertinência de longas análises. De fato, eu posso ter me deixado influenciar por um certo pessimismo que me assalta quanto ao futuro da teorização. Vejo-o com olhos cada vez mais turvados. Os intelectuais (me incluo entre eles sem nenhum demérito) têm se tornado, a cada dia que passa, menos importantes, visíveis e úteis. São, agora, os jornalistas e marqueteiros os interpretes do mundo.

             

            Em relação a especificidade do texto digital como não linear você tem razão e de certa maneira sua afirmação corrobora com minha argumentação anterior. Ele deixou de ser linear, diretivo, autoral, para ser compartilhado e construído, geralmente de forma caótica, por muitas vozes ( na verdade muitos dedos).Acompanhando as múltiplas telas e links tem-se a multiplicidade de contribuições, aí sim rápidas, concisas e diretas( não necessariamente propagandísticas).Se estas vozes, ou dedos, ou mentes serão libertadoras, eu realmente não sei. Ressonantes e amplificadoras/amplificadas realmente o são e, neste caso McLuhan foi/é premonitório.

        2. Também sem polemizar!

          Concordo que a concisão seja uma necessidade num meio com este, mas, por vezes a concisão demasiada pode levar a uma limitação na expressão de uma idéia.

          Alguém disse que “escrever é cortar palavras” (procurei saber quem, mas não consegui concluir com as informações que obtive, inclusive na web), mas tem uma história que mostra que há limites…

          Havia um escritor que morava numa aldéia do interior do Reino Unido, tinha como amigo o mercador de peixes da feira que acontecia semanalmente. Um dia, passando pela banca do amigo o escritor viu o seguinte anúncio: HOJE, PEIXE FRESCO!

          O “peixeiro”, notando o intertesse do amigo, perguntou o que ele achava do anúncio… Como eram muito amigos, comentou o professor: tiraria esse HOJE! Claro que é HOJE, nunca seria ONTEM e n em AMANHÃ!

          O peixeiro apagou o HOJE, deixando assim: PEIXE FRESCO! Perguntou ao amigo, e então?! O amigo escritor olhou e disse: – veja só, teu peixe poderia não ser fresco?!

          O peixeiro olhou para o cartaz e apagou o FRESCO! Está bom agora: PEIXE! ?

          O escritor olhou, pensou e respondeu: – achas que, com todos esses peixes sbre o balcão e esse odor, alguém tem dúvida que vendas PEIXE?!

          O peixeiro, com certa irritação, apagou a palavra PEIXE! e guardou o cartaz…

          Moral da história, escrever é cortar palavras?

           

          1. Cortar palavras

            Atribui-se a (argh!) Lacerda uma passagem que não sei se tem a ver com o que você disse.

            Dono de jornal, escrevia artigos enormes, de página inteira. Alguém indagou: “por que você não escreve artigos mais curtos?” Ele respondeu: “porque eu não tenho tempo!”

          2. colega minha- Ana Horta,

            colega minha- Ana Horta, pintora morta em acidente estúpido- dizia algo semelhante sobre quadros: Pintar é descascar o branco da tela.

  2. Este é o desafio…

    Como não permitir que nossas ações e discursos sejam sequestrados pela mídia e pelo estamento?

    Há vários posts por aqui hoje onde para atacar a semiologia da mídia, os articulistas afundam em mais semiologia!

    No afã de escapar da armadilha na qual se meteram (legitimando a violência gartuita dos bat-coxinhas) eles respondem dizendo que os que desejam separar as coisas estão em rendição ao campo conservador.

    E segue a mídia avançando enquanto não encontramos um jeito de dizer que esta “violência não nos representa”! (para parodiar a ” novilingua das ruas”).

  3. Feios, sujos e malvados na

    Feios, sujos e malvados na USP, como de resto no espectro da esquerda em geral. Esse deve ser o imaginario da ansiosa (essa de fato se encaixa no termo cunhado por Paulo Henqiue Amorim) reporter e suposto (pelos diretores da CBN) ser essa a imagem que  os ouvintes da emissora radiofônica têm de uma universidade conivente com os “vândalos” manifestantes. 

    Outrora eram guerrilheiros agora vândalos.

     

  4. Não sei se estou enganado mas

    Não sei se estou enganado mas fiz uma pesquisa na internet e não há nada sobre a expressão “alemão no campus” significar algo sobre inimigos nas favelas. Parece que a repórter Joyce Ribeiro da CBN inventou o significado deliberadamente. Que feio! 

  5. “[…] um acidente com uma bomba linguística em um espaço justamente dedicado ao estudo, ensino e pesquisa da linguagem.”

    Canalhice define.

  6. Textos longos podem não ser prolixos

    Caro Wilson, 

    Sempre leio suas postagens com interesse, independente do tamanho que tenham. Extensão do texto não significa necessariamente prolixidade. Há assuntos que não podem ser condensados em 140 toques, se assim fosse o Twitter teria acabado com todas as outras mídias. As novas mídias não devem ser uma limitação ao conteúdo que pretendemos analisar. O tom e o tamanho, seja qual for, nunca agradará a todos. 

    Sobre a barriga da repórter, não há nada a acrescentar. A análise é perfeita. Sinto apenas que o seu texto não levou em consideração alguns pontos da mesma.  A repórter entrevistou duas alunas, uma contra e uma favorável ao movimento. Seria fundamental analisar este trecho pois é ele que dá um tom “neutro” à reportagem (ouvir os dois lados) e a torna verossímil. 

    Qualquer um que acompanhe o dia a dia da universidade sabe que existem pontos defendidos pelos grevistas, que não são consensuais. Há tendências diversas no movimento estudantil e não podemos fazer a simplificação de coloca-las em outro rótulo comum. Não dá para reclamar que uns foram classificados de “feios, sujos e malvados” e colocar no mesmo saco todos os que se oponham à forma de atuação dos primeiros. Aqui tem prevalecido esta tese, o apoio sem restrições ou a recusa a analisar qualquer crítica desqualificando-a sem a profundidade necessária de análise e crítica fundamentada. Ressalto que não considero ser este o seu caso. 

    Há um fator importante para analisarmos a crise. Estamos às vésperas não só da eleição de reitor. A eleição para o DCE Livre da USP ocorrerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro de 2013. O ambiente de tensão na universidade precisa ser analisado considerando todos os aspectos envolvidos. Se não fizermos isto estaremos lançando bombas semióticas de igual potência à que foi lançada pela repórter (ou explodiu no seu colo). Com uma simples pesquisa na web, veremos um diapasão vibrando em frequências diferentes. Sugiro, p.e.,  acompanhar as postagens e comentários feitos na página do DCE, da Adusp e do Sintusp sobre o atual momento.  

  7. Estamos em Guerra

    Guerra suja, diga-se de passagem, destas da ONU intervir para manter um mínimo de cordialidade entre as partes.

    Agora, o Brasil é grande, quantos que nunca ouviram falar da USP?

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